IMORTAL: GILBERTO GIL É ELEITO PARA A ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS

A Academia Brasileira de Letras agora está um pouco mais musical. O cantor, compositor, ex-ministro e revolucionário Gilberto Gil foi eleito para ocupar a cadeira 20 da ABL nesta quinta (11). Gil entra para ser o único músico profissional no corpo da Academia atualmente.

Gilberto Gil ocupa o lugar de Murilo Melo Filho, morto em maio de 2020. Ele disputava o posto com o poeta Salgado Maranhão e o escritor Ricardo Daunt, e saiu vencedor com um total de 21 votos. A cadeira 20 já foi de nomes como Joaquim Manuel de Macedo, Emílio de Meneses e de Salvador de Mendonça, um dos fundadores da ABL.

Essa é a segunda eleição da Academia em duas semanas. Na quinta-feira (4), a atriz Fernanda Montenegro foi eleita para a cadeira 17 com um total de 32 votos dos 34 possíveis.

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CANTORIA DE VIOLA É RECONHECIDA COMO PATRIMÔNIO CULTURAL DO BRASIL

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O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) reconheceu hoje (11), por unanimidade, o repente como patrimônio cultural do Brasil. Referência para a identidade da região Nordeste, o repente é conhecido também como cantoria e tem como fundamentos verso, rima e oração. 

Os repentistas ou cantadores se espalham pelas capitais e interior dos estados do Nordeste brasileiro e também nas regiões para onde ocorreram migrações de nordestinos. A votação foi feita pelos 22 membros do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, órgão vinculado ao Iphan.

Em entrevista à Agência Brasil, o diretor do Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI) do Iphan, Tassos Lycurgo, declarou QUE o reconhecimento pelo Iphan vai beneficiar todo o Nordeste, bem como estados do Brasil, como o Rio de Janeiro. 

“O Nordeste está em todo o Brasil. Existe influência nordestina em todos os lugares. É um bem cultural do qual já se tem notícia no século 19. Isso é muito caracterizador da cultura nordestina. É um negócio muito bonito mesmo”.

O dossiê de registro elaborado documenta mais de 50 modalidades de repente, nas quais estão incluídos os versos heptassílabos, cuja acentuação tônica obrigatória está na sétima sílaba; e versos decassílabos, em que o acento obrigatório está na terceira, sexta e décima sílabas de cada verso.

Com o reconhecimento pelo conselho consultivo, o repente foi inscrito no Livro de Registro das Formas de Expressão, onde também estão catalogados bens como a roda de capoeira, o maracatu nação (PE), o carimbó (PA) e a literatura de cordel. A partir de então, o repente passa a ser alvo de políticas públicas para a salvaguarda da manifestação, que devem incidir ainda sobre um universo de bens associados que inclui a embolada, o aboio, a glosa e a poesia de bancada e declamação.

O pedido de registro do repente como patrimônio cultural foi formalizado em 2013 durante a gestão do repentista Chico de Assis à frente da Associação dos Cantadores Repentistas e Escritores Populares do DF e Entorno (Acrepo). “A gente vem nessa luta há muito tempo”, relembrou Assis que recebeu a notícia do reconhecimento com satisfação.

Outro repentista satisfeito é João Santana. “É uma alegria pela conquista, apesar de saber que esse é o primeiro passo de uma nova fase”. Ele acredita que a decisão vai abrir portas para os repentistas brasileiros. “Acreditamos que, com isso, nós possamos ter um olhar dos entes fomentadores da cultura, dos meios de comunicação, um olhar mais atencioso para com o repente”.

FORRÓ: O próximo bem que será analisado pelo conselho consultivo vinculado ao Iphan é o forró. Tassos Lycurgo disse que a reunião ainda não tem data definida, mas adiantou que a análise do pedido será feita em dezembro.

“É um mês muito importante porque o dia 13 é aniversário de Luiz Gonzaga e é também o Dia do Forró. Tem a ver também com o Nordeste que é muito representativo dessa nossa característica brasileira da miscigenação, da união de vários vetores, dando essa identidade brasileira. Então, o forró é muito importante”.

Também conhecido como o Rei do Baião, Luiz Gonzaga foi considerado uma das mais completas, importantes e criativas figuras da música popular brasileira. Levou para todo o país a cultura musical do Nordeste, como o baião, o xaxado, o xote e o forró pé de serra. Suas composições descreviam a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino.

Lycurgo lembrou ainda que, juntos, o cordel, já registrado; o repente, reconhecido hoje; e o forró, que deverá ser apreciado em dezembro, formam um trio muito importante, “caracterizador da identidade nordestina e, portanto, da brasileira também”,

REVALIDAÇÕES: Durante a reunião, foram apreciadas também as revalidações do título de Patrimônio Cultural do Círio de Nossa Senhora de Nazaré (PA), do modo artesanal de fazer queijo de Minas (MG) e do modo de fazer renda irlandesa, tendo como referência este ofício em Divina Pastora (SE). De acordo com o Decreto 3.551/2000, os bens culturais registrados devem passar, pelo menos a cada dez anos, por processos de revalidação dos títulos. (Fonte Iphan. Foto ilustrativa J.Borges)

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IPHAN OFICIALIZA PROCESSO PARA REGISTRAR O FORRÓ COMO PATRIMÔNIO CULTURAL DO BRASIL

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) anunciou a abertura do processo administrativo para registrar as "Matrizes Tradicionais do Forró" como Patrimônio Cultural do Brasil. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União.

A proposta, apresentada pela Associação Balaio do Nordeste e pelo Fórum Forró de Raiz da Paraíba, recebeu endosso da Superintendência do Iphan no estado, além de um abaixo-assinado com participação de 423 forrozeiros de todo o país.

De acordo com o documento, a justificativa para a abertura do processo é o reconhecimento do Forró como "forma de expressão multimodal, cujo núcleo é a performance social de um leque de tipos de música e dança" no âmbito da cultura popular.


"O forró, assim como o choro, o frevo e o samba, definiu-se nos bailes e festividades populares, num ambiente de ampla participação e de contatos físicos e culturais", ressalta a proposta.

Com a publicação no Diário Oficial da União , foi aberto o prazo de 30 dias para manifestações de interessados. Após esse período, haverá votação no Conselho Consultivo do Patrimônio no dia 09 de dezembro.

FÓRUM DO FORRÓ: A Paraíba será palco mais uma vez de um dos maiores eventos de forró de raiz do país. A capital João Pessoa recebe, de 13 a 15 dezembro, o IV Encontro Nacional de Forrozeiros  e 3º Edição do Fórum Nacional de Forró de Raiz. Na oportunidade acontece a entrega do  título Forró Patrimônio Imaterial Brasileiro.

A programação acontece no Espaço Cultural José Lins do Rego, João Pessoa, Paraíba e será realizado em homenagem a Genival Lacerda. Participam do evento cerca de 14 estados brasileiros. 

O IV Encontro Nacional de Forrozeiros reúne artistas, detentores dos conhecimentos das matrizes do forró, e membros das comunidades forrozeiras de todo o país, além de produtores culturais, comunicadores, pesquisadores, gestores de instituições culturais públicas e privadas. 

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AUMENTO DEU USO DE PLÁSTICOS E DESCARTÁVEIS, COMO MÁSCARAS, DURANTE A PANDEMIA AMEAÇA RIOS E OCEANOS

O aumento do uso de plásticos e descartáveis, como máscaras e luvas, durante a pandemia é uma ameaça a rios e oceanos. Pela primeira vez, um estudo projeta a magnitude e os possíveis impactos desse problema ambiental.

A estimativa de cientistas da Universidade da Califórnia em San Diego, nos Estados Unidos, e da Universidade de Nanjing, na China, é de que, em decorrência da crise sanitária, mais de 8 milhões de toneladas de resíduos plásticos foram gerados globalmente, com mais de 25 mil toneladas entrando no oceano global.

Dentro de três a quatro anos, uma porção significativa desses detritos plásticos oceânicos deverá chegar às praias ou ao fundo do mar, estima a equipe de investigadores. Uma porção menor irá para o oceano aberto, eventualmente para ficar presa nos centros das bacias oceânicas ou giros subtropicais, que podem se tornar manchas de lixo e uma zona de acumulação de plástico no Oceano Ártico.

Foram avaliados dados do início da pandemia até agosto de 2021, e os pesquisadores descobriram que a maior parte do lixo plástico global que entra no oceano vem da Ásia, com os resíduos hospitalares representando a maior parte do descarte terrestre.

"Quando começamos a fazer as contas, ficamos surpresos ao descobrir que a quantidade de resíduos médicos era substancialmente maior do que a quantidade de resíduos de indivíduos e muitos deles vinham de países asiáticos, embora não seja onde ocorreu a maior parte dos casos de covid", conta, em comunicado, Amina Schartup, coautora do artigo, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

Para combater o influxo de resíduos plásticos nos oceanos, os autores defendem uma melhor gestão dos resíduos médicos principalmente nos países em desenvolvimento, além de uma conscientização pública global sobre o impacto ambiental dos equipamentos de proteção individual (EPI) e de outros plásticos.

Avanços em tecnologias para coleta, classificação, tratamento e reciclagem de resíduos plásticos, e desenvolvimento de materiais mais ecológicos também são defendidos pela equipe. "Na verdade, o plástico relacionado à covid-19 é apenas uma parte de um problema maior que enfrentamos no século 21: resíduos de plástico. Resolver isso requer muita renovação técnica, transição da economia e mudança de estilo de vida", afirma Yanxu Zhang, também autor do estudo. (Fonte: Correio Braziliense)

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MINISTRO ANUNCIA CONSTRUÇÃO DE USINA NUCLEAR ATÉ 2031. USO DAS ÁGUAS DO RIO SÃO FRANCISCO CONTINUA EM FOCO

O PDE 2031 (Plano Decenal de Energia 2031) do governo federal prevê a construção de uma nova usina nuclear nos próximos 10 anos. A informação foi divulgada pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. O planejamento da próxima década deve ser publicado no começo do ano que vem.

O ministro afirmou que as obras da 4ª usina nuclear do país devem começar antes mesmo da conclusão de Angra 3, que tem previsão para entrar em operação até 2027. Angra 3 vai gerar mais de 10 milhões de MWh por ano, suficiente para atender cerca de 6 milhões de residências.

“Além da conclusão de Angra 3, em 2026 ou 2027, está prevista no plano uma nova usina nuclear no Brasil. Para isso o Ministério de Minas e Energia, a EPE [Empresa de Pesquisa Energética] e o Cepel [Centro de Pesquisas de Energia Elétrica] já deram início a estudos complementares para novos sítios nucleares no Brasil“, disse o Albuquerque.

Atualmente, usinas nucleares produzem menos de 3% de toda a energia gerada no Brasil. Apesar de Bento Albuquerque já ter dito anteriormente que essa matriz energética é uma das prioridades do governo, o anúncio pegou o setor de surpresa, pois não se esperava que uma nova usina começasse a ser construída antes da entrega de Angra 3.

Um dos pontos de atenção na expansão da energia nuclear é o combustível que move essas usinas, o urânio. A exploração do mineral é monopólio da União e só é permitida à iniciativa privada se houver outro mineral em grande volume associado. A extração terá de aumentar para atender ao crescimento da demanda.

O Jornal Estado de São Paulo destacou que para a escolha do local onde será construída a nova usina nuclear, o governo está atualizando um estudo de 2010, que indicou 40 prováveis locais, entre eles o município de Itacuruba, em Pernambuco, apontado como o melhor local em 2011 pela Eletronuclear, devido à baixa densidade populacional e a proximidade do rio São Francisco, cujas águas seriam usadas para resfriar os reatores.


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COMISSÃO PASTORAL DA TERRA JUAZEIRO COMPLETA 45 ANOS SEMEANDO ESPERANÇA

 Nesta sexta-feira (12) a Comissão Pastoral da Terra (CPT) da Diocese de Juazeiro (BA) celebrará 45 anos de serviço e missão. Criada em 1976 pelo então bispo Dom José Rodrigues, a CPT continua até hoje na defesa da terra e territórios, sendo presença solidária junto aos camponeses e camponesas da região. 

Para celebrar essa longa caminhada, a Pastoral irá realizar o Seminário “CPT Juazeiro: 45 anos Semeando Esperança”, que acontecerá na Casa Dom José Rodrigues, localizada no Bairro Piranga, das 9h às 18h.

O evento abordará a história e memórias da CPT, desde a sua criação aos desafios atuais. Na época em que a comissão foi criada, o Brasil vivia em plena Ditadura Militar. No Vale do São Francisco, poucas famílias dominavam os poderes políticos e econômicos. A região era marcada também por um grande número de posseiros/as e lutas pela posse da terra, que foram intensificadas com o início da construção da Barragem de Sobradinho. A obra realocou quatro municípios e expulsou 72 mil pessoas de suas casas. Sem organizações formais, as comunidades eram obrigadas a criar alternativas de resistências.

A CPT buscou ser presença junto às populações atingidas pela Barragem de Sobradinho e, posteriormente, por outras barragens, grilagens de terra e projetos de irrigação. Também apoiou as comunidades na luta pela água/convivência com o Semiárido, e a se apropriarem de suas organizações – até então dirigidas por chefes políticos locais – e na criação de organizações e movimentos para o fortalecimento das lutas na defesa dos direitos.

Nesses 45 anos, a Pastoral da Terra tem apoiado as lutas das mulheres e homens do campo, das comunidades tradicionais de fundo de pasto, quilombolas, ribeirinhos/as, atingidos/as pela mineração e empreendimentos de energia, e atuado na defesa do rio São Francisco e no cuidado da Casa Comum. A comissão tem sido também presença marcante nas lutas por direitos e vida digna, valorizando o protagonismo dos/as camponeses/as, das mulheres e juventudes.

Programação: Respeitando os protocolos de prevenção à Covid-19, o evento reunirá trabalhadores/as rurais, representantes de organizações camponesas e entidades parceiras que fizeram e fazem parte da história da CPT e das lutas pela terra e território na região. Também na sexta, às 16h, acontecerá uma live que será transmitida pelo canal do YouTube e Facebook da CPT Bahia.

 A live contará com celebração eucarística, presidida pelo bispo diocesano Dom Beto Breis, além de apresentações culturais e participações musicais de Roberto Malvezzi (Gogó) e Manassés.

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CANTOR E COMPOSITOR DIJESUS SANFONEIRO: OS SONS EM HOMENAGEM A LUIZ GONZAGA REI DO BAIÃO

O caminho que liga Exu, Terra de Luiz Gonzaga ao Crato, Ceará, lugar onde nasceu Padre Cícero é a via das escolhas, das encruzilhadas, da fé, misticismo, trabalho e dons. As paisagens agem e ardem em eco.  Quais mãos trabalharam na confecção desse origami? 

Nesta planície sem fim de cores e sons nasceu, exatamente na divisa do Exu/Crato, na Serra do Araripe,  no dia 5 de junho de de 1942, Dijesus Evaristo de Oliveira.

A história conta que para conseguir o primeiro instrumento, uma sanfona teve que trabalhar muito no roçado. A idade entre 8 e 16 anos. A inspiração veio da tradição familiar (Mauro Sanfoneiro, toca zabumba, contrabaixo, bateria, guitarra), José Evaristo-cantor, percussionista e toca violão e está aprendendo tocar sanfona; Antonio, Everaldo e as irmãs,  todos apaixonados por sanfona, roda de coco e quase vidência mística dos benzedores que vivem escutando em cada galho de flor uma música se bulindo/movimentando.

O mundo musical e o respeito pelo ritmo sertanejo que não pode negar a raiz de Luiz Gonzaga e a rebeldia revolucionária de Barbara de Alencar,  o chamam Dijesus Sanfoneiro. Filho de Evaristo Antônio de Oliveira e Maria Clara de Jesus. São 79 anos de muito trabalho e respeito pelo som, ritmo, harmonia e melodia. Compositor, cantor e poeta Dijesus Sanfoneiro já gravou 6 CdS.

A grandeza humana de Dijesus para os amigos é recíproca a sua humildade. Simplicidade que garante a admiração de amigos e pesquisadores da música brasileira. Dijesus é um dos poucos que desfrutou dos bons dias, boa tarde e boas noites do rei do baião, Luiz Gonzaga.

Apertar a mão do Rei Luiz Lua Gonzaga foi um presente para Dijesus que começou tocando forró nos terreiros de chão de barro batido e também nas poeiras sertanejas, qual diz a canção, no sol e chuva, vida de viajante sanfoneiro tocador de forró e baião.

No próximo dia 13 dezembro de 2021, Dijesus é uma das atrações nas festividades dos 109 anos de nascimento de Luiz Gonzaga. Dijesus todos os anos é presença certa nos festejos de nascimento de Luiz Gonzaga, no Parque Aza Branca, dia 13 dezembro e na festa da saudade, realizada no mês de agosto, data 2 de agosto dia da morte do Rei do Baião.

Dijesus está entre aqueles que traduzem o sentimento maior da sanfona, a capacidade de fazer amigos. Afinal, a sanfona Fascina pela sua sonoridade, pela diversidade de modelos e gêneros, mas seu encanto transcende o poder da música, porque desperta um afeto misterioso. Talvez pelo fato de ficar junto ao coração do sanfoneiro, ou, quem sabe, por ser um instrumento que é abraçado ao se tocar. Ou ainda, por ser um instrumento que respira. O fato é que a sanfona une as pessoas e é amada por todos os povos.

Na referência de Dijesus, imagina um sanfoneiro que possui no registo, o nome da mãe: Maria Clara de Jesus. O caminho do cidadão Dijesus  é iluminado qual o Sete Estrelo numa noite de lua cheia. O Sete-estrelo é um conjunto de sete estrelas que viajam no espaço numa mesma direção e numa mesma velocidade. Na bíblia consta: "procurai o que faz o Sete-estrelo e o Órion...é poderoso para fazer brotar das trevas o raiar do dia, e transformar o dia claro em noite escura; que chama as águas do mar e as espalha como deseja sobre a face da terra...Senhor é o seu nome".

Várias de suas músicas, sucessos foram gravados na voz de Flávio José, Joãozinho de Exu, Zezinho Barros, Jaiminho de Exu e Joquinha Gonzaga, neto de Januário e Sobrinho de Luiz Gonzaga. A letra e melodia de Sonho e Saudade foi elogiada pelo cantor e compositor Gilberto Gil, durante as gravações do Filme, "Eu, Tu, Eles", clássico do cinema brasileiro que completou 20 anos em 2020.

Sonho e Saudade é uma das mais tocadas nos festejos juninos. Confira letra:

Sonhei com Gonzaga tocando sanfona sentado no trono do céu

Quando seu Januário e Santana chegavam Gonzaga parava e tirava o chapéu  e  dizia meu Deus que beleza meu pai que surpresa, não vou suportar

Disse o velho:meu filho,você me ajudava

Mas hoje aqui é que eu vou lhe ajudar

Januário aquele véi macho

Pegou os 8 baixos mandou o forró

E são joão e são pedro,e São Gabriel

Disseram: o céu tá ficando melhor

Severino que nunca foi mole

Arrastou o fole banhado de ouro

Foi aí que Santana e seu Januário

Os dois se abraçaram e caíram no choro

Gonzaguinha chegava animado

Num carro importado, bonito que só

Querendo levar a família pra casa

Pensando que estava no fim do forró

Foi o sonho melhor que já tive

Na vida sofrida que sempre levei

Mas quando pensei que era pura verdade

Meu Deus que saudade, eu acordei. 

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