AGROECOLOGIA: ALUNOS DO CETEP VIVENCIAM PRIMEIRO DIA DE AULA 100% REMOTA


"Unidos, firmes e fortes num só propósito". Este foi um dos lemas do início do ano letivo 2020/2021 na rede estadual de ensino da Bahia de forma 100% remota. 

A matrícula dos estudantes que já fazem parte da rede estadual de ensino foi automática, ou seja, não foi preciso se dirigir às unidades escolares ou fazer qualquer tipo de atualização cadastral via internet.

Atualmente o CETEP atende 1290 alunos devidamente matriculados, incluindo o Distrito de Massaroca e o município de Sobradinho.

O Centro Territorial de Educação Profissional do Sertão do São Francisco (Cetep), em Juazeiro (BA), fez o acolhimento dos alunos nos cursos oferecidos. Uma grande mobilização da diretoria, professores, alunos criou salas virtuais. Um dos exemplos foi a dedicação dos alunos do curso do Técnico em Agroecologia que vivenciaram uma nova realidade no ensino com aula realizada de forma remota. A professora Janine Cruz foi a madrinha da turma e deu a primeira aula que agora faz parte do "novo normal". 

A volta do ensino no modo presencial não tem data prevista e está condicionada aos parâmetros sanitários relacionados à Covid 19 no estado.

O governador Rui Costa, participou da aula inaugural e destacou que o início das aulas com atividades remotas irá contemplar todos os alunos da rede estadual. 

“Quero pedir a todos, alunos, professores e gestores, que busquem fé em Deus, que busquem energia e dedicação, assim como demonstraram os profissionais da saúde e de segurança ao longo do último ano, neste retorno das atividades letivas. Educação é o que transforma a vida das pessoas”, disse o governador.

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ANO LETIVO DA REDE ESTADUAL DE ENSINO É INICIADO NA BAHIA. CETEP JUAZEIRO É EXEMPLO DE DEDICAÇÃO PARA ATENDER ALUNOS

O ano letivo pedagógico 2020/2021 da rede estadual de ensino foi iniciado pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC), na manhã desta segunda-feira (15). Com a participação do governador Rui Costa e de alunos, professores e gestores da comunidade escolar baiana, uma aula inaugural transmitida pelo canal Educa Bahia (TV e internet), marcou a retomada das atividades, que, inicialmente, se dará apenas de modo remoto, em função do agravamento da pandemia da Covid-19.

“Quero pedir a todos, alunos, professores e gestores, que busquem fé em Deus, que busquem energia e dedicação, assim como demonstraram os profissionais da saúde e de segurança ao longo do último ano, neste retorno das atividades letivas. Além do início das aulas, temos a retomada do Mais Estudo, o programa de monitoria que vai beneficiar 52 mil alunos com bolsa, para impulsionar o processo de aprendizagem nesse momento que estamos vivendo. Educação é o que transforma a vida das pessoas”, disse o governador.

Mediada pelo jornalista e apresentador da TVE Raoni Oliveira, a aula inaugural funcionou como um momento de acolhimento e também uma oportunidade de os estudantes terem acesso a informações adicionais sobre as atividades pedagógicas que serão desenvolvidas no ano letivo 2020/2021, bem como os recursos tecnológicos que serão adotados, o que assegurou que o direito à educação fosse exercido por todos os cerca de 800 mil alunos da rede.

“Hoje, dia 15 de março, é o nosso retorno. Toda a rede está alegre, embalada e preparada. Quem tem acesso a internert, vai contar com salas virtuais com aulas, vídeos, cadernos orientadores e livros didáticos virtuais. Quem não tem acesso poderá ir à escola, de forma programada, para evitar aglomerações, pegar um kit com amplo material didático, retornar com as atividades respondidas e pegar um novo kit. Essa é a forma remota. Tão logo as condições permitirem, iniciaremos a fase híbrida, com tempo em casa e tempo na escola”, detalhou o titular da SEC, Jerônimo Rodrigues.

Os alunos estavam ansiosos pelo retorno das atividades. Um deles é Melquisedeque da Silva, aluno do Colégio Estadual Baden Powell, em Eunápolis. “As minhas expectativas são as melhores para esse retorno às aulas, ainda que de forma remota, já que o momento pede, para que a gente não crie aglomerações”.

Quem também está animado é Ronildo Borges, morador da comunidade quilombola Agreste, em Tremedal. “Estamos há praticamente um ano parados, por isso estava muito ansioso por este retorno. Vamos ter algumas dificuldades, principalmente em comunidades remanescentes de quilombo, que geralmente são distantes da sede, mas sabemos que este é um grande avanço, pois não poderíamos perder mais tempo e também teremos acesso a material impresso, além do virtual”, celebrou.

Antes deste início, os professores e gestores participaram da Jornada Pedagógica Paulo Freire, que foi realizada virtualmente entre 8 e 12 de março, com o objetivo de concluir o planejamento pedagógico do ano letivo continuum 2020/21 que havia sido iniciado na pré-jornada pedagógica, ocorrida na semana anterior. O ano letivo 2020/2021 está previsto para ser finalizado ainda este ano, mais precisamente em 29 de dezembro.

O canal Educa Bahia está com o sinal aberto e disponível em diversos municípios de todos os 27 Territórios de Identidade. O canal ficará 24 horas no ar, todos os dias, para que os estudantes possam contar com uma programação qualificada, que contempla os componentes curriculares do Ensino Médio referenciados na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Em Juazeiro durante toda manhã alunos matriculados nos cursos oferecidos pelo CETEP-Centro Territorial de Educação Profissional do Sertão do São Francisco, Juazeiro participaram de diversos encontros vias redes sociais, para seguir as orientações dos professores com o objetivo de conseguir o melhor desempenho que serão apresentadas nas aulas.

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ANTONIO CONSELHEIRO, 191 ANOS DE NASCIMENTO

 

Neste dia 13 de março, a Secretaria da Cultura do Ceará celebra os 191 anos de nascimento de Antônio Vicente Mendes Maciel, o Conselheiro, peregrino e líder do arraial do Belo Monte, mais conhecido como Canudos, Bahia. 

Nascido em Quixeramobim, em 1830, Conselheiro percorreu pelo sertão do Nordeste - marcado pela seca, fome e miséria - levando mensagens religiosas e conselhos sociais para as populações carentes, até fundar, nas margens do rio Vaza Barris, no município de Canudos, na Bahia, uma comunidade, que garantia trabalho e acesso à terra.

Considerado inimigo da República pelas autoridades políticas da época, Antônio Conselheiro causou preocupação também aos fazendeiros da região. Assim, após conflito armado, a guerra contra Canudos (1896-1897) matou o líder do Arraial em 22 de setembro de 1897, provavelmente, mas sua luta e resistência seguem vivas na História.

A casa onde nasceu Antônio Vicente Maciel, localizada em Quixeramobim, tombada pelo Estado em 2005, passou recentemente por restauro e integrará a Rede de Equipamento da Secult/CE, através de contrato de gestão com o Instituto Dragão do Mar.

CONSELHEIRO VIVO: Anualmente, o município de Quixeramobim, com apoio da Secretaria da Cultura do Ceará, por meio da Casa de Saberes Cego Aderaldo, celebra o seu filho mais ilustre, com o evento “Conselheiro Vivo”. 

Em 2021, a atividade chega a sua 17ª edição e acontece de forma totalmente virtual, com encerramento previsto para esta noite, com show cultural, transmitido pelas redes sociais da Prefeitura Municipal.

A celebração em homenagem a Conselheiro está oficialmente incluída no Calendário Oficial de Eventos do Estado, através do Projeto de Lei nº 231/19 (PL 231/19).

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FALTA DE INFORMAÇÃO SOBRE CONSTRUÇÃO DE USINA NUCLEAR EM ITACURUBA, MARGENS DO RIO SÃO FRANCISCO PREOCUPA COMUNIDADES TRADICIONAIS

O deputado federal Túlio Gadêlha (PDT) solicitou ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, informações sobre o projeto de construção de uma Central Nuclear, com seis reatores, no município sertanejo de Itacuruba, localizado a 470 quilômetros do Recife. 

Desde 2007 que o assunto foi posto em discussão, mas existe uma grande dificuldade em obter informações do Governo Federal, que mantém o estudo sob sigilo. No final de 2019, o pedetista chegou a pedir a realização de uma reunião pública, mas em razão da pandemia da Covid19 no ano seguinte, o encontro não pôde acontecer. 

“Estamos em 2021 e por mais que existam pressões de entidades ligadas a diversas áreas nada se sabe sobre o empreendimento”, afirmou o deputado. No requerimento de informação protocolado pelo parlamentar, entre os vários questionamentos, existe um que consiste em saber qual o local exato que o estudo aponta como viável para a construção da central nuclear, visto que a cidade fica às margens do rio São Francisco - afluente que banha cinco estados, beneficiando mais de 500 cidades, com 20 milhões de nordestinos dependendo das águas do Velho Chico. 

Para além da falta de informação, a população a ser atingida - composta por comunidades tradicionais, dentre elas quilombolas e indígenas - possui o direito à consulta prévia assegurada na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho, o que está sendo explicitamente desrespeitado. O Povo Pankará chegou a fazer uma denúncia ao Ministério Público Federal, mas a ação culminou em um documento preparatório. 

Em 2007, quando o projeto de construção da Usina Nuclear veio à tona, foram realizadas várias manifestações contrárias na cidade, como caravanas antinuclear, com o apoio da Diocese de Floresta e outras organizações como o Conselho Indigenista Missionário e a Comissão Pastoral da Terra. Em 2011, o assunto esfriou por causa do acidente ocorrido na cidade de Fukushima, no Japão, naquele ano. Somente no final do Governo Temer voltou a ser discutido novamente a partir da construção de Angra 3 e outras centrais nucleares. 

Segundo a assessora jurídica da Comissão Pastoral da Terra - Regional Nordeste II, Gabriella Rodrigues Santos, atualmente está sendo feito um trabalho de conscientização com os moradores porque é “vendida” a falsa informação de que o projeto da usina vai levar emprego e renda, tornar Itacuruba rica e conhecida internacionalmente. “Eles fazem propaganda enganosa se aproveitando de uma população, na sua maioria, pouco instruída”, explicou Gabriella.

Além do risco inerente ao empreendimento, a implantação da usina implica em impactos ambientais alarmantes. Segundo estudos, a utilização da água do rio para o resfriamento dos reatores pode gerar um aumento de quatro graus na temperatura do São Francisco, por exemplo.  A construção de novas centrais nucleares no Nordeste ganhou ainda mais força no governo atual e por ser considerado de interesse militar e classificado como de segurança nacional é mantido a sete chaves.


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"IMAGEM TERRÍVEL, NÃO SE EDUCA PELA VIOLÊNCIA", DIZ CRIADOR DO ZÉ GOTINHA AO VER PERSONAGEM COM ARMA NA MÃO

O artista plástico Darlan Rosa , criador do Zé Gotinha, lamentou a  divulgação que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) fez nesta sexta-feira (12) de uma versão do personagem segurando uma arma e classificou o desenho como uma "imagem terrível".

A imagem foi publicado pelo parlamentar no Twitter um dia após o ex-presidente Lula fazer duras críticas à condução da pandemia pelo governo brasileiro e dizer que Bolsonaro preferia comprar mais armas que vacinas.

Criado em 1986, o Zé Gotinha foi fruto de um trabalho do artista feito para a Unicef (braço da ONU para a infância) para criar um símbolo para a campanha de erradicação da pólio. "É tudo o que eu não penso. Ele foi concebido como personagem educativo. Não há nada de educativo numa arma", disse Rosa à coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo .

Segundo o artista, o Zé Gotinha surgiu em uma época em que o Brasil usava o terror como método de campanha, o que não vinha funcionando. "Era o vacine ou morra. E eu propus a quebra desse paradigma. Não se educa pela violência e pela imposição. A educação é pelo exemplo. E esse aí com a arma é péssimo", afirmou.

"Criei um projeto simples de propósito e compartilhado, então mesmo quando ele é mal desenhado ele tem sua força. Prefiro ver a forma dele não correspondendo ao que eu fiz do que com apologia a armas", completou.

Rosa informou que os direitos patrimoniais do Zé Gotinha são do Ministério da Saúde e os morais, dele. Apesar disso, ele não vai acioanr a Justiça contra a deturpação. "É uma briga que não tem mais fim. Do outro lado o poder é muito maior. É a mesma coisa de querer acabar com fake news. O primordial é esclarecer que o Zé Gotinha foi criado para educar. Só a informação e a ciência podem nos ajudar." 

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ICMBio ESTABELECE CENSURA PRÉVIA PARA A PRODUÇÃO ACADÊMICA DE SERVIDORES

Uma nova portaria do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) obriga a pesquisadores do órgão a submeter sua produção científica para aprovação de uma diretoria antes de ser publicada. A medida, publicada nesta semana, entra em vigor em 1º de abril.

A portaria 151 delega ao diretor de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade (Dibio) do ICMBIO "a competência para autorizar previamente a publicação de manuscritos, textos e compilados científicos produzidos no âmbito e para este Instituto em periódicos, edições especializadas, anais de eventos e afins".

"As solicitações deverão ser dirigidas à Dibio para autorização prévia do diretor e devem ser acompanhadas de declaração de responsabilidade, conforme modelo constante no anexo da presente portaria", afirma a medida.

Assim como outras diretorias do ICMBio sob a gestão do ministro Ricardo Salles (Ambiente), a Dibio é chefiada por um oficial da PM de São Paulo, o tenente-coronel da reserva Marcos Aurélio Venancio. Em seu currículo no site do órgão, consta que ele tem "formação jurídica e na área da gestão pública", trabalhou como professor universitário e possui apenas uma especialização.

A portaria impactará dezenas de servidores que realizam pesquisas científicas em paralelo ao trabalho no ICMBio, incluindo os que cursam pós-graduação.

"É uma tentativa de controlar não só a produção acadêmica como também a opinião dos servidores", afirma Denis Rivas, presidente da Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema). A entidade está estudando medidas contra a portaria.

"Nós estranhamos que a Embrapa, um órgão de pesquisa por excelência, não tenha um filtro de produção imposto aos servidores", afirma Rivas. "Uma das missões do ICMBio é a produção científica."

"Qualquer tipo de censura deve ser combatido, principalmente a censura acadêmica e científica. A produção científica deveria ser neutra. Se os funcionários do ICMBio estão produzindo coisas que estão revelando problemas e caminhos para soluções, o órgão deveria acatar isso. Ter esse tipo de censura é muito questionável", diz a diretora de Ciência do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), Ane Alencar.

"Outro ponto importante é que, se tiver de ter algum tipo de autorização, tem de ter alguém com capacidade técnica de avaliar se esse estudo está bem feito ou não. Se passou em uma revista científica, é porque foi avaliado pelos pares. Esse tipo de censura inibe a produção científica."

Procurado, o ministro Salles não se pronunciou até conclusão deste texto.

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COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS NO COTIDIANO DO BIBLIOTÉCARIO

O Dia do Bibliotecário é comemorado no dia 12 de março, data de nascimento de Manuel Bastos Tigre, escritor e poeta, que formado em Engenharia, resolveu fazer aperfeiçoamento em eletricidade, no Estados Unidos. Uma vez lá, conheceu o bibliotecário Melvil Dewey, que instituiu o Sistema de Classificação Decimal. 

Esse encontro foi decisivo na vida de Bastos Tigre, porque, aos 33 anos de idade, largou a engenharia para trabalhar com a biblioteconomia. A data foi instituída pelo Decreto nº 84.631, de 12 de abril de 1980 com efeitos em todo o território nacional.

Na Universidade Estadual da Bahia, UNEB, todo dia é dia dos bibliotecários, pois a identidade da instituição não depende somente do acervo existente no setor, mas do trabalho dedicado e que exige, além de muita paixão, executar a aquisição de material bibliográfico, controlar o seu recebimento, manter atualizados os respectivos controles, executar análise temática, representação descritiva e classificação dos materiais do acervo, organizar e manter atualizados os catálogos e cadastros da biblioteca, catalogação e indexação de obras, manutenção de sistemas informáticos dentre outras funções.

O bibliotecário do Campus III, em Juazeiro-BA, e mestre em Ciência da Informação, pela UFBA, Regivaldo Silva (Régis), explica que o profissional formado em biblioteconomia é aquele que trabalha para o progresso social, cultural e intelectual tanto da comunidade unebiana, quanto da comunidade em geral do Vale do São Francisco.

Desde 18 de março de 2020, assim como demais servidores da UNEB, Régis vem trabalhando no sistema Home Office. No chamado “Novo normal”, o profissional vem participando ativamente das reuniões semanais, das comissões das quais faz parte; validação de fichas catalográficas de todos os cursos; alimentação do Sistema Pergamum, entre inúmeras outras demandas de professores e coordenadores de cursos.

Uma pessoa ao se tornar bibliotecário, faz um juramento onde diz as seguintes palavras: “Prometo tudo fazer para preservar o cunho liberal e humanista da profissão de Bibliotecário, fundamentado na liberdade de investigação científica e na dignidade da pessoa humana.”, finaliza Regis Silva. 


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