MOSTRA SESC DE CULTURAS ACONTECE ENTRE OS DIAS 01 A 08 DE NOVEMBRO

Há mais de duas décadas, a Mostra Sesc de Culturas vem se consolidando como um dos maiores projetos de difusão das artes do Brasil. Em todas as edições, público e artistas vivenciaram múltiplas experiências estéticas e de imersão cultural, a partir do diálogo entre tradição e contemporaneidade. Nesse processo de evolução e de transformações, a Mostra já incorporou novas linguagens, novos territórios e novas ações, como forma de se aproximar dos novos hábitos e comportamentos da sociedade.

Em 2020 não poderia ser diferente. Diante do atual cenário, a edição da Mostra Sesc de Culturas, que este ano acontece de 01 a 08 de novembro, tem o desafio de ser realizada totalmente online, mas sem perder a essência de promover diálogos e propagar o que a nossa cultura tem de melhor, em suas mais variadas formas e vertentes. De suas casas, os espectadores terão a oportunidade de sentir todo aquele clima de emoção, diversão, orgulho e realização, que sempre se fez presente nos shows, espetáculos, encontros, exposições, bate-papos, apresentações de grupos de tradição e visitas aos museus orgânicos, dentre outras ações.

A Mostra Sesc de Culturas será 100% made in Ceará, como culminância do Tudo em Casa Fecomércio, criado ainda no início do isolamento social como forma de levar cultura e lazer para adultos e crianças. Além disso, a iniciativa tem por objetivo fomentar os artistas e toda a cadeia produtiva que envolve a cultura no Ceará. De março até setembro, foram realizadas mais de 930 ações online, reunindo um público de mais de 488 mil pessoas.

“Com o Tudo em Casa Fecomércio e, agora, com a Mostra Sesc de Culturas, queremos contribuir para construção e a difusão da nossa identidade cultural. Dessa forma, vamos incentivar a valorização de nossas manifestações artísticas, além de promover a cultura popular cearense em um espaço digital, sem barreiras que servirá de vitrine para o mundo”, explica Maurício Fililoza, presidente do Sistema Fecomércio-Ce.

As ações serão transmitidas tanto no Youtube quanto no Instagram da Mostra. E o público de qualquer lugar do mundo poderá conferir a programação completa no aplicativo “Mostra Sesc de Culturas”, disponível para Android e iOS. Dia 01/11 acontece o show de abertura, às 17h, com Fábio Carneirinho, Luiz Fidelis, Nonato Lima e Waldonys mostrando o que a nossa arte tem de melhor. Já o encerramento, dia 08/11, a partir das 20h30, apresenta shows dos cearenses Edmar Gonçalves e Bruna Ene, além da cantora Solange Almeida.

Assim como acontece desde a primeira edição, a Mostra Sesc de Culturas dará destaque aos grupos de tradição. Ao invés do cortejo, serão transmitidos pelo Instagram @mostrasescdeculturas, vídeos gravados especialmente para a Mostra, que exibirão a trajetória, as particularidades e a memória dos Mestres da Cultura.

Por falar em mestres, um dos destaques da programação será a visita virtual em 360º graus aos Museus Orgânicos, iniciativa do Sesc que têm como principal premissa estabelecer um vínculo entre o legado histórico do saber dos mestres da cultura e onde inicia e reside a tradição: suas moradas. Na ocasião, o público poderá conferir cada detalhe, além de boas histórias, do Museu Casa do Mestre Antônio Luiz, Museu Oficina do Mestre Françuili, Casa Museu do Mestre Nena, Museu Casa do Mestre Raimundo Aniceto, Museu Casa Oficina Mestra Dinha, Museu Casa da Mestre Zulene Galdino e Museu Casa dos Pássaros do Sertão.

Serviço: Mostra Sesc de Culturas. Período: 01 a 08 de novembro. Transmissão pelo Instagram @mostrasescdeculturas e Youtube do Sesc Ceará. Programação: Site www.mostrasescdeculturas.com.br e no aplicativo de celular “Mostra Sesc de Culturas”, disponível para Android e iOS

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LIVE ABORDA CONFLITOS NO CAMPO NA REGIÃO CENTRO-NOTE DA BAHIA

Na próxima terça-feira (27), a Comissão Pastoral da Terra (CPT) Centro-Norte/BA realizará uma Live sobre Conflitos no Campo na região. A roda de conversa, que será transmitida ao vivo através do Youtube e Facebook da CPT Bahia, terá início às 19h. Pesquisadores sobre a questão agrária e trabalhadoras e trabalhadores rurais participarão do momento.

A Live tem como objetivo apresentar os dados do Caderno de Conflitos no Campo Brasil 2019, com foco na região centro-norte baiana. O Caderno é uma publicação anual da CPT Nacional, que há mais de trinta anos reúne registros de conflitos no campo do país. No ano passado, a CPT registrou 1.833 conflitos no campo no Brasil, número 23% maior que em 2018 e o maior registrado pela Pastoral nos últimos 14 anos. Esse número equivale a uma média de 5 conflitos a cada dia.

Na Bahia, de acordo com o relatório, em 2019 foram 130 conflitos por terra, com 9.351 famílias envolvidas. Em relação aos conflitos por água, o estado ocupa o segundo lugar no ranking nacional, com o registro de 101 conflitos. Empresários internacionais, ligados à exploração petrolífera - conflitos decorrentes do vazamento de óleo – foram os que mais provocaram esses conflitos por água, 40,5% do total. Em seguida, aparecem as mineradoras nacionais ou internacionais, com 32,6%, e fazendeiros, com 22,7%.

Para debater sobre esses conflitos foram convidados para a Live da próxima terça (27) a assessora jurídica popular e professora de direito agrário da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Tatiana Gomes, e o professor do curso de Geografia da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) Átila de Menezes. Além dos professores, haverá a participação de trabalhadoras e trabalhadores rurais de comunidades ribeirinhas, fundo de pasto, pequenos agricultores e quilombolas que enfrentam conflitos no campo decorrentes do agronegócio, mineração, energia eólica e grilagem de terras. (Fonte: Comunicação CPT Centro-Norte/BA)

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ARTICULAÇÃO SEMIÁRIDO DA BAHIA DENUNCIA QUE PREFEITOS NÃO ESTÃO CUMPRINDO O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTOS

Apesar de não estarem nas escolas, os estudantes da rede pública devem receber a alimentação escolar por meio da distribuição de cestas de alimentos durante a pandemia, conforme prevê o uso de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Escolar (FNDE/MEC).

No entanto, levantamento feito durante os meses de agosto e setembro pela Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) e o Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (FBSSAN), aponta que, em 2020, a produção de 44% dos grupos de agricultores familiares da região Nordeste e/ou Semiárido deixou de ser comprada por meio do Programa Nacional de Alimentos (PNAE).

A região foi escolhida para a pesquisa por concentrar, historicamente, um grande número de pessoas em situação de pobreza e miséria do país. Foram consultados 168 grupos produtivos de agricultores familiares e pescadores artesanais que fornecem alimentos para as escolas públicas, presentes em 108 municípios da região.

O PNAE é uma política pública reconhecida mundialmente como estratégia de segurança alimentar e nutricional do Brasil, atendendo a mais de 40 milhões de alunos da rede pública. Para mitigar a insegurança durante a pandemia, a própria lei federal que dispões sobre alimentação escolar foi alterada. No final de março, a Lei Federal nº 11.947/2009 modificada passou a autorizar a distribuição de gêneros alimentícios, adquiridos com recursos do PNAE, diretamente aos pais ou responsáveis dos estudantes das escolas públicas de educação básica.

Mariana Santarelli, que compõe a FBSSAN e é relatora da Plataforma de Direitos Humanos Dhesca Brasil, relembra que há alguns anos a alimentação escolar se resumia a biscoitos, sucos de pacotes e sopas artificiais, mas a partir de 2009, com a determinação de que no mínimo 30% dos alimentos sejam adquiridos da agricultura familiar, houve um grande avanço não apenas para a saúde dos estudantes, mas para a renda de agricultores.

Isso tudo favorece muito a organização camponesa, em cooperativas, em associações, para muitos grupos de mulheres que fornecem para o PNAE. Isso tudo é muito relevante do ponto de vista da qualidade da alimentação e da saúde das crianças e adolescentes, como da geração de renda para esses agricultores, povos e comunidades tradicionais e comunidades quilombolas que fornecem para o programa”, diz Santarelli. 

Inclusive, a queda na renda dos agricultores também é um dos dados alarmantes do levantamento. Em 2019, aproximadamente 4,5 mil produtores de alimentos, destes 168 grupos produtivos, tiveram um rendimento de aproximadamente R$ 27 milhões. Neste ano, em plena pandemia, os mesmos grupos venderam apenas o equivalente a R$ 3,6 milhões, até setembro.

Apesar de alarmante nesse momento de pandemia, Mariana lembra que a queda já vem acontecendo há cerca de dois anos, com o desmonte de políticas públicas de combate à fome e apoio à reforma agrária. “Essa interrupção que a gente está percebendo agora durante a pandemia é bastante grave, mas já é uma tendência que a gente vinha observando nos últimos dois anos, desde que entraram esses governos que não são muito atentos à questão do combate à fome,  à segurança alimentar e com o desmonte de políticas públicas fundamentais”, afirma.

Para a ASA, a redução de 44% dos grupos de agricultores fornecedores ao PNAE e o consequente declínio na entrega dos alimentos, prejudica além de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, produtores da agricultura familiar e o país como um todo.

“A gente fica sem entender porque os prefeitos bloqueiam esse processo. A gente fica sem entender o que está por trás desse empecilho, dessa decisão política de não fazer valer o PNAE. E a gente avalia que o fundamental agora, é a sociedade se mobilizar”, explica Naidison Quintella, coordenador nacional da ASA pelo estado da Bahia.

A fim de mobilizar a sociedade e pressionar as gestões públicas em defesa da aquisição e fornecimento de alimentos saudáveis aos estudantes do país, no próximo dia 4 de novembro, a FBSSAN, a ASA e a Plataforma DHESCA realizarão uma Audiência Popular pela internet, a fim de que voltem a comprar alimentos das famílias agricultoras, mesmo durante a pandemia. (Fonte: Brasil de Fato)

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O FUTURO DO TURISMO DE PERNAMBUCO SERÁ DISCUTIDO NA QUARTA-FEIRA (21)


O futuro do setor de turismo, um dos mais atingidos pela pandemia da Covid-19, será debatido no PlanejaPE, que ocorre nesta quarta-feira (21), no Cais do Sertão. O evento irá discutir as diretrizes que vão orientar o segmento nos próximos dois anos. O PlanejaPE reunirá o trade turístico do estado e é fruto de uma parceria entre o Governo de Pernambuco, Sebrae, Porto de Galinhas Convention Bureau e o Recife Convention Bureau.

Para o secretário de Turismo de Pernambuco, Rodrigo Novaes, o evento é propício à fase de recuperação das atividades turísticas no Estado. “O PlanejaPE foi pensado para discutirmos juntos com o trade os próximos passos que precisarão ser dados para que o turismo de Pernambuco volte a operar a todo fôlego”, destacou o secretário.

O evento tem início às 9h15 e contará com três palestras pela manhã. A primeira tem como tema a “Reciclagem do Marketing em Turismo” e será ministrada pela ex-presidente da Embratur e atual diretora da Pires Inteligência em Destinos e Eventos, Jeanine Pires.  Em seguida, representantes da Aena Brasil, Gol Linhas Aéreas e Azul Linhas Aéreas irão discutir o cenário atual de recuperação da malha aérea nacional e as perspectivas para o futuro. No final da manhã, a especialista em consultoria turística e relações e negócios Vaniza Schuler tratará do “Mercado Mice nos Eventos Futuros Pós-Pandemia”.

À tarde, o PlanejaPE dá espaço para as discussões entre o trade, representantes das entidades e a equipe técnica da Empetur.

O evento é gratuito e limitado a 120 pessoas, devido aos protocolos de combate à Covid-19. As inscrições estão sendo realizadas através do site  http://www.even3.com.br/planejamentoturismope. 

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MEUS SANTOS TOCAM SANFONA: SÃO LUIZ GONZAGA DO NASCIMENTO E SÃO DOMINGUINHOS

Ai, meus amigos, a sanfona é a companheira dos meus "ais". A sanfona é mesmo meu pulmão, meu coração, meu estômago, minhas vísceras. Quando ela se abre, é minha respiração que vai junto. Quando se fecha, é meu suspiro. 

A sanfona sabe de todas as minhas saudades, revira todas as minhas lembranças, desce ao poço profundo do meu passado e traz-me milhões de presentes. É, a sanfona é a rainha do meu salão de miudezas. É a lâmpada a clarear meu terreiro, é o sol a festejar os meus dias. 

Quando chove, a sanfona é meu abrigo. À noite escura, é ela a lua escondida por trás da escuridão. Meus ouvidos são a passarela por onde ela desfila soberana. Minha pele sofre quando a escuta bem baixinho nos agudos suaves. Meus olhos se fecham, enquanto meu peito vibra nas prolongadas notas graves. Me desculpe, Deus, mas meus santos todos tocam sanfona, sem piedade. Tem dois santos no altar-mor de minha catedral: São Luiz Gonzaga do Nascimento e São Dominguinhos.

 Essa da foto pertence ao segundo, já que o primeiro é primeiro mesmo. Toca, sanfona sofrida, sanfona querida.

(Fonte: Aderaldo Luciano professor doutor em Ciência da Literatura)

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POPULAÇÃO RIBEIRINHA DO RIO SÃO FRANCISCO TEM VIVIDO UM PERÍODO DE BONANÇA, DEPOIS DE MAIS DE DEZ ANOS


A população ribeirinha do rio São Francisco tem vivido um período de bonança, depois de mais de dez anos.

As águas do Velho Chico voltaram a alegrar o sertão nordestino. Estava na hora, foram dez anos de seca. A natureza foi generosa entre o fim de 2019 e abril deste ano. As chuvas que caíram em Minas e na Bahia encheram o reservatório de Sobradinho, que em maio, estava com 93% da capacidade, a maior dos últimos 10 anos.

Há três meses a água chega com fartura também na represa de Xingó. Bem diferente de alguns anos atrás. Em 2017, Sobradinho, a principal represa do São Francisco, na Bahia, ficou só com 2% da capacidade. Em Alagoas e Sergipe, a vazão caiu de 1.300 para 550 metros cúbicos por segundo. Em alguns trechos, quase não se via mais água.

"Tivemos aqui muitas situações difíceis. Como a diminuição de pescado, como a navegação comprometida de grandes embarcações, e isso fez com que aparecesse também diversas ilhas, diversos bancos de areia", diz Jairo Oliveira, turismólogo.

Com os lagos cheios, a água vai sendo liberada aos poucos e, agora, a vazão em Xingó é de 2.500 metros cúbicos por segundo, melhorando a correnteza do rio e as condições de vida da população ribeirinha.

Esperança para os pescadores, que voltaram a encontrar peixes que tinham sumido do rio. "A pilombeta, a carapeba, o robalo são peixes que eram escassos para a gente aqui, e até mesmo a pilombeta tem uns 15 anos que não aparecia e agora voltou a aparecer de novo", diz Luiz Carlos dos Santos, pescador.

E ainda pode melhorar: a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) já tem a permissão dos órgãos reguladores para aumentar a vazão se houver a necessidade de gerar mais energia. Com mais água, atravessar o rio navegando já está bem mais rápido e seguro.

“Com isso, todo o baixo São Francisco ganha, o meio ambiente ganha, o abastecimento, toda a biota do rio São Francisco, que essa água é muito bem-vinda para todos", diz Maciel Oliveira, vice-presidente Companhia Bacia do Rio São Francisco.

“Esse rio é o coração da região aqui, todo mundo gosta do rio. A região só existe por conta do rio e todo mundo fica feliz, é um rio amado o Rio São Francisco", conta Josimar Oliveira Tavares, piloto de lancha.
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METEOROLOGIA PREVÊ BAIXA UMIDADE RELATIVA DO AR E TEMPERATURA 40 GRAUS NO SERTÃO

 A semana está começando e, para esta segunda-feira (19), a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) indica céu sem chuva em todo o Estado. No Sertão de São Francisco Céu claro sem chuva em toda a região ao longo do dia. Temperaturua Máxima: 40°.

A presença de uma massa de ar seco sobre o estado de Pernambuco está propiciando baixos valores de umidade relativa do ar. Entre os dias 14 a 19/10/2020 a umidade relativa do ar atinge valores abaixo de 20%, no período da tarde, em grande parte do Sertão de São Francisco e de Pernambuco.  

PROBLEMAS À SAÚDE DECORRENTES DA BAIXA UMIDADE DO AR SEGUNDO A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS): Complicações alérgicas e respiratórias devido ao ressecamento de mucosas; Sangramento pelo nariz; Ressecamento da pele; Irritação dos olhos; Eletricidade estática nas pessoas e em equipamentos eletrônicos; Aumento do potencial de incêndios em pastagens e florestas.

CUIDADOS A SEREM TOMADOS: Entre 20 e 30% - Estado de Atenção. Evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11 e 15 horas. Umidificar o ambiente através de vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água, molhamento de jardins etc.

Sempre que possível permanecer em locais protegidos do sol, em áreas vegetadas. Consumir água à vontade.

*Entre 12 e 20% - Estado de Alerta

Observar as recomendações do estado de atenção

Suprimir exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10 e 16 horas

Evitar aglomerações em ambientes fechados

Usar soro fisiológico para olhos e narinas

*Abaixo de 12% - Estado de emergência

Observar as recomendações para os estados de atenção e de alerta

Determinar a interrupção de qualquer atividade ao ar livre entre 10 e 16 horas como aulas de educação física, coleta de lixo, entrega de correspondência etc.

Determinar a suspensão de atividades que exijam aglomerações de pessoas em recintos fechados como aulas, cinemas etc entre 10 e 16 horas

Durante as tardes, manter com umidade os ambientes internos, principalmente quarto de crianças, hospitais etc.


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