FESTIVAL VIRTUAL DE ARTE E CULTURA DO IF SERTÃO COMEÇA NESTA QUARTA-FEIRA (2)

Festival Virtual de Arte e Cultura do IF Sertão-PE começa nesta quarta-feira (2). O evento é promovido pela Pró-reitoria de Extensão e Cultura do IF Sertão-PE, com o apoio dos Institutos Federais de Pernambuco (IFPE), Bahia (IFBA), Maranhão (IFMA), Paraíba (IFPB) e Rio Grande do Norte (IFRN), além da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) e do Serviço Social do Comércio (Sesc).

A iniciativa, que tem o objetivo de fomentar o desenvolvimento de ações culturais e artísticas, de forma a envolver toda a comunidade, proporcionando a divulgação e a valorização de atividades que expressem a diversidade e multiplicidade de linguagens artístico-culturais, pode ser acompanhada de forma on-line pelos canais de videochamadas do Instituto no Google Meet e de compartilhamento de vídeos no Youtube. 

Entre as 88 atividades relacionadas na programação, estão 30 atividades culturais, incluindo a tão aguardada Mostra Artístico-cultural. As 27 palestras listadas discorrem sobre os mais diversos temas, como fanzine, literapia, fotografia, o ensino de arte, a representação do Nordeste, cinema, música, capoeira, fanfic, carijada, dança, cultura popular, a representação da mulher nas artes visuais, a produção e gestão de carreiras artísticas, as vozes femininas no ambiente do improviso e as interfaces da arte com a matemática, a educação, o ensino, o currículo e como território de afetos, debates e insurgência. 

A mesa redonda da grade debaterá a produção artística de Petrolina enquanto possibilidade de desenvolvimento de processos educativos e estéticos contextualizados às realidades locais. A programação conta ainda com 20 minicursos, que vão instrumentalizar os participantes sobre áreas como a produção de vídeo, dança contemporânea, música, desenho, literatura, teatro, arte, gênero e violência, aquarela, educação patrimonial, projetos culturais, capoeira, fotografia e estamparia artesanal. (Fonte: IF Sertão-Luis Osete)

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SOLIDÃO, SOLITUDE E ARTE DO ISOLAMENTO CRIATIVO

Solidão: 1. Estado de quem se acha ou se sente desacompanhado ou só; isolamento. 2. caráter dos locais ermos, solitários. Há quem já tenha expressado que fulano ou sicrano vive “em meio à solidão do deserto". A psicologia observa que, entre seus diversos fatores, a solidão pode ser normal e é um indicador de doença subjacente somente quando os sentimentos se tornam excessivos, obsessivos e interferirem na vida cotidiana. 

A solidão sempre foi uma parede imensa na rotina dos criadores das diversas linguagens das artes, mas com suas janelas capazes de serem abertas à maneira de cada personagem. O poetinha Vinícius de Moraes contestava as condições do ato solitário com humor, como forma de negar a ideia de se estar só, mesmo que em momentos intensos, e observou: “É melhor se sofrer junto  que viver sozinho”.

No livro O Dilema do Porco Espinho (2019), o filósofo Leandro Karnal, viaja pela modernidade liquida e também analisa a solidão no mundo virtual, a ponto de contemplar tanto temas como amigos imaginários das crianças até pensamentos de filósofos. Aristóteles pregou certa vez que a solidão criava deuses e bestas. Para Karnal , amor, ódio, paixão, ambição e solidão são temas recorrentes na literatura mundial e facilitam esteticamente a identificação do leitores com o “eu” dos personagens. A literatura pode ser a chave para o autoconhecimento. 

A música idem, só que é um campo em que se brinca através da sonoridade, ritmos e harmonias, com as palavras e o imaginário coletivo como forma de se tentar instigar o que se pensa/sente pelo horizonte da “solitude”, ou seja, o estado de privacidade de uma pessoa, não significando, propriamente, estado de solidão.

Para o cineasta Oscar Wilde “O homem nasce só, vive só e morre só”. Um dos personagens eternos da literatura mundial, Dom Quixote - o cavaleiro de Miguel de Cervantes, personifica a solidão idealista de um fidalgo arruinado. “Desiludido com o mundo, enamorado de livros de cavalaria, leitor voraz dos feitos e glórias de outrora, torna-se solitário em seus sonhos", como relata Karnal. No romance literário, Robson Crusoé também traduz-se no seu isolamento forçado e imposto ao personagem em decorrência de um naufrágio.

Em A paixão segundo G.H., Clarice Lispector desvenda a trajetória de uma mulher madura, solitária, escultora nas horas livres e provavelmente entorpecida para a realidade. O que imaginar sobre o que se passa entre os personagens de Cem Anos de Solidão, de Gabriel Garcia Marques? E de O Velho e o Mar, de Hernesto Hemingway, levando em conta o sofrimento solitário deste homem numa ilha? São obras quer falam de solidão, feito nas tempestivas noites e dias de solidão criativa, sem falar em ócio. 

Na Música Popular Brasileira, as palavras solidão e amor, talvez, sejam dois substantivos mais presentes e cantados das várias formas, por diversas vozes e sentimentos diante da liberdade poética de quem produziu suas letras em momento solitário ou não. Há solidão de dor, tristeza, banzo, vazio e ausência de algo ou alguém. Também há a solidão na multidão e até mesmo em meio a alegria do carnaval. 

O cantor e compositor pernambucano Alceu Valença, em 1984 arrebatou com seu disco “Mágico”, recheado de forró, repente e maracatu. A balada meio blues "Solidão" nasceu em meio à leitura de Cem anos de Solidão. O artista descreveu em caráter biográfico momentâneo, seus sentimentos numa madrugada contemplativa em Minas Gerais. 

"A solidão é fera a solidão devora/É amiga das horas prima irmã do tempo/E faz nossos relógios caminharem lentos/Causando um descompasso no meu coração/A solidão dos astros/A solidão da lua(...). 

A música desabrochou num momento solitário após um show. “A solidão é inerente a todo ser humano. Compus esta canção na varanda de um  hotel contemplando a lua sozinho. Comecei a pensar a minha solidão após uma apresentação com a casa lotada. Comecei a divagar sobre os dois momentos. Solidão  faz com que nosso relógios caminhem lentos e a gente que passar por esse tempo".

Paulinho da Viola compilou sua ideia sobre o assunto em "Dança da Solidão", um requintado choro gravado por Marisa Monte no disco Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-Rosa e Carvão (1984). O sambista carioca alinhou o sentimento solitário com desilusão como enfatizou em parte da letra: 

"Solidão é lava que cobre tudo/Amargura em minha boca/Sorri seus dentes de chumbo/Solidão palavra cavada no coração/Resignado e mudo/No compasso da desilusão/Desilusão, desilusão/Danço eu dança você/Na dança da solidão"

Desde os anos 1970, Chico Buarque passou a dar voz às mulheres em inúmeras  composições, com suas narrativas poéticas em clima de relações conturbadas e caráter psicológico intenso. Em "A Mais Bonita", gravada por Maria Bethânia e outras intérpretes a voz ativa se exprime contra a solidão e provoca: 

"Não, solidão, hoje não quero me retocar/Nesse salão de tristeza onde as outras penteiam mágoas/Deixo que as águas invadam meu rosto/Gosto de me ver chorar/Finjo que estão me vendo/Eu preciso me mostrar/Bonita, Pra que os olhos do meu bem/Não olhem mais ninguém/Quando eu me revelar/da forma mais bonita".

A dor de cotovelo por sofrer por um ex-amor, expressão tão repetida hoje, ficou popular por causa de Lupicínio Rodrigues. Ele sabia o que cantava: os momentos de sofrimento envolvendo as mulheres não foram poucos, e eram matéria-prima de canções cheias de lamento e solidão. Abandonado por elas, Lupi – como era chamado desde a infância – transformava a dor em belos versos. Quem pensa que o coração magoado se fechava, enganou-se.

 O gaúcho era vingativo para com a solidão. Deixava um lugar especial para as arrependidas: ‘Castigo’, ‘Remorso’, ‘Calúnia’, ‘Amigo ciúme’, ‘Caixa de ódio’ eram títulos de músicas que dão uma ideia da turbulenta vida amorosa de Lupicínio, que garantia que todas as letras eram inspiradas nas próprias experiências.

Solidão não tem gênero, nem cor, nem crença. É um substantivo abstrato que parece torturar coisas concretas da vida humana. Mas sempre foi na arte que disseram muito e ainda dirão. Imagine em tempo de pandemia e isolamento social? Quantas telas foram pintadas para retratar a solidão do pintor artístico e mais alguém? (Fonte: Multiciência/Agência de Notícias)

*Coluna Do Texto ao Texto (Letras e sons) por Emanuel Andrade, jornalista, professor do curso de Jornalismo em Multimeios e Doutor em Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP). Trabalhou como Repórter no Jornal do Comércio e foi pioneiro no jornalismo cultural na região, ao assinar a coluna de Literatura e Música  para o Gazzeta do São Francisco na década de 1990 e para rádios do Vale do São Francisco (Fonte: Multiciência/Agência de Notícias)

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VIRGILIO SIQUEIRA: PERMITAM-ME QUE VOS LEMBRE QUE NOVAMENTE É SETEMBRO

 Permitam-me que vos lembre

Que, novamente, é Setembro
Casulos podem – e devem – explodir borboletas
Pétalas, polens ao frescor das horas
Do arrebol nascedouro
No suavizado lume do sol da manhã
Abelhas usinando a quintessência
Com a qual adoçaremos nossos beijos
E besuntaremos nossa alma
(Comunguemos com os zumbidos delas)
Num dia qualquer deste mês, numa tardinha
Passearemos ali, pela beira do rio
(Só porque é Setembro)
Louvaremos então – silentes – ao espírito das águas
Sem, no entanto, exaltar datas ou crenças
(Só porque é Setembro)
E porque brotaram flores novas em nossos quintais
E porque, na cidade acinzentada
Canteiros receberam promessas de novos encantos
Pode ser que teimosas borboletas
Venham tingir, multiflorindo, pela teimosia
Os ares do abandono instalado ali
Pela indiferença às pétalas
(Não nos parece lógico
Mas há homens que cultuam o cinza das coisas
E não se atêm à cinza do tempo)
Mesmo assim, o canteiro rebrotará e redesenhará a praça
A cidade vicejará, de novo, intensa e acesa
(Só porque é Setembro)
.
VIRGÍLIO SIQUEIRA-compositor, escritor e poeta
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ANA DAS CARRANCAS ESTÁ PRÓXIMA DE SE TORNAR PATRONA DA ARTE CERAMISTA DE BARRO EM PERNAMBUCO

A deputada estadual Teresa Leitão (PT) concedeu parecer favorável ao título de Patrona da Arte Ceramista de Barro para Ana Leopoldina Santos, mais conhecida como Ana das Carrancas, falecida em 2008. A decisão foi tomada hoje (31) durante reunião da Comissão de Constituição, Legislativa e Justiça (CCJ), da Assembleia Legislativa. A iniciativa provém de um Projeto de Lei de autoria do deputado Antônio Coelho.

Teresa reiterou a importância do reconhecimento de uma figura tão importante e influente na arte popular de Pernambuco. 

"Ana das Carrancas tem uma história belíssima de resistência, além de seu posicionamento crucial na luta pela preservação da cultura e na luta do povo negro. Ana conseguiu retratar esses elementos em sua arte, que representa Petrolina e região de maneira marcante - através da precisão, destreza, e inventividade da sua arte na cerâmica e no barro", disse a deputada ao declarar seu voto a favor da homenagem.

Ela também destacou a relevância da homenagem como maneira de destacar o papel de Ana Leopoldina como uma figura de empoderamento da mulher negra. "O título de Patrona da Arte Ceramista é muito justa, que dignifica a arte popular e a história das mulheres na sua resistência", pontua.


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XI CONGRESSO INTERNACIONAL ARTEFATOS DA CULTURA NEGRA ACONTECE ENTRE OS DIAS 21 SETEMBRO E 02 DE OUTUBRO

O Artefatos da Cultura Negra é um congresso de caráter internacional e multidisciplinar que buscar criar um território de conhecimentos e de promoção de uma educação antirracista entre universidades, ativistas dos movimentos sociais, escolas de educação básica e comunidades tradicionais, ao tempo em que se constitui enquanto espaço importante de proposição de políticas públicas antirracistas.

As discussões propostas na sua décima primeira edição que acontecerá no período de 21 de setembro a 02 de outubro de 2020 pretendem oportunizar uma (re) conexão com o contexto africano através de uma releitura das realidades sociais, políticas e culturais da população negra na diáspora.

Diante do cenário nacional da Covid-19 em que vivemos uma série de retrocessos colocamo-nos em diálogo permanente com as ações de enfrentamento as ideologias racistas, fascistas, sexistas, classistas, lgtbfóbicas e na defesa da ampliação das políticas de ações afirmativas enquanto estratégia importante de promoção da equidade racial.

Com uma programação ampla e no formato virtual envolvendo mesas redondas, rodas de conversa, feiras culturais, terreiradas culturais, exposições artísticas, mostra de cinema, lançamento de livros, comunicações científicas o evento terá lugar no Cariri cearense e estabelecerá diálogo com pesquisador@s e ativistas de vários estados brasileiros e outros países. A transmissão ocorrerá pelos canais do evento no youtube, facebook, web rádios, instagram e pela plataforma meet.

São objetivos do evento: Dialogar com instituições de ensino superior do Estado do Ceará, movimentos negros, estudantes, professorxs da educação básica e pesquisadorxs vinculados às questões da população negra no Brasil e em outros países sobre a produção do conhecimento africano e afro-diaspórico;

Promover discussões no campo da formação dos profissionais da educação, voltadas para a implantação da obrigatoriedade da história e cultura africana e afro-brasileira no currículo escolar, Lei Nº. 10.639/03, Lei Nº. 11.645/08, da Educação Escolar Quilombola, (DCN’s, 2012) e das políticas de ações cotas;

Fortalecer os elos ancestrais que nos unem e assegurar uma agenda que sinalize o fortalecimento da luta antirracista no Brasil;

Promover a discussão acerca de temas e políticas destinadas a população negra como Saúde Mental e Política Nacional de Saúde Integral da População Negra;

Promover diálogos voltados aos impactos que a Covid-19 está causando à população negra;

Dar visibilidade a migração e refúgio no Cariri cearense e as ações que estão sendo realizadas;

Fomentar o protagonismo de grupos populares em eventos técnico-científicos artísticos e culturais da região;

Fortalecer o diálogo da academia com os espaços informais de educação como os terreiros e quilombos;

Viabilizar a interação entre diferentes grupos e linguagens artístico-culturais na região do Cariri cearense;

Realizar formação de educadores formais e educadores populares nas comunidades quilombolas;

Dar visibilidade à mulher como protagonista nas manifestações da cultura afro-brasileira;

Oportunizar o intercâmbio e troca de saberes entre mestres, grupos e artistas de diferentes linguagens;

Promover acessibilidade do grande público à arte de matriz afro-brasileira produzida no Cariri cearense.

Combater o racismo e a intolerância religiosa.

O acesso às atividades do XI Congresso Internacional Artefatos da Cultura Negra será totalmente gratuito e contará com uma campanha de doação para grupos e pessoas em situação de dificuldade econômica do Cariri cearense, em virtude da crise gerada pela pandemia.

PARA DOAR: ALDEIAS/CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

AGÊNCIA: 0684

OPERAÇÃO: 013

CONTA: 69784-4

CNPJ: 21023737000108

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FABIANO PIÚBA: EM DEFESA DO LIVRO E DA LEITURA

O Governo Federal pretende taxar o livro. Torná-lo mais caro e inacessível. Mais do que uma provocação ao ministro da Economia, – que certamente nunca leu Jorge Amado – proponho uma conversa com Jorge Luis Borges.

Numa aula proferida em 1978, intitulada “O Livro”, Borges diz que “o livro tem uma espécie de santidade que devemos cuidar para que não se perca. Pegar um livro e abri-lo guarda a possibilidade do fato estético”. Esta é a primeira defesa. O livro como algo sagrado na percepção estética de alimento da alma. Abrir um livro em silêncio ou em voz alta é um ato estético e sagrado.

Voltemos ao Borges: “O mais importante de um livro é a voz do autor, esta voz que chega a nós”. O livro é a obra substancial criada pelo autor. Temos aqui uma segunda defesa. O livro não é um mero objeto, ele é o conteúdo, expressão do pensamento e da criação de seu autor(a).

Alongando a conversa, outra citação: “Dentre os instrumentos inventados pelo homem, o mais impressionante é, sem dúvida, o livro. (…) O livro é uma extensão da memória e da imaginação”. Chegamos na defesa do livro como expressão simbólica e como produto cultural e econômico. Resultado de um processo de criação, produção e circulação, o livro é um produto humano de artes e ofícios do escritor, do editor, do livreiro e do mediador de leitura para o acesso ao conhecimento, para a formação humana e fruição estética, bem como para o fomento da economia das indústrias culturais.

Ouçamos o Borges outra vez: “Temos que abrir os livros e, então, eles despertam”. Chegamos assim, na defesa mais nobre. O livro como instrumento de formação leitora. Sem a dimensão da leitura, o livro é nada. Ele só acontece plenamente na travessia do leitor com a formação e experiência da leitura.

Portanto, ao propor a taxação do livro, o Governo Federal aponta um grave retrocesso na formação de uma nação de leitores livres e autônomos, atacando os elos criativos, acadêmicos, culturais, educativos e econômicos que estão preconizados no Plano Nacional de Livro e Leitura com vistas à democratização do acesso, à formação leitora e ao desenvolvimento da economia do livro no Brasil.

Fabiano Piúba-Secretário da Cultura do Estado do Ceará

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TREMORES DE TERRA SÃO REGISTRADOS EM MUNICÍPIOS BAIANOS NESTE DOMINGO (30)

Tremores de terra foram registrados na manhã de hoje (30) na região dos municípios de Amargosa e São Miguel das Matas, na Bahia. Os tremores foram registrados pelo Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP) e atingiram magnitudes de 4.2 e 3.7 na escala Richter (mR), respectivamente. Não há registro de feridos.

De acordo com o o centro, o primeiro tremor foi registrados às 7h45 e o segundo, um pouco mais brando, por volta das 8h20. Os tremores atingiram ainda os municípios de Santo Antônio de Jesus, Varzedo, Muritiba, Laje, Cruz das Almas, São Felipe, Jaguaquara, Valença, Itatim.

Outros tremores
Nos últimos dias diversos tremores de terra foram registrados em municípios da Região Nordeste, de acordo com o Laboratório de Sismologia (Labsis) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Ontem (29), por volta das 5h23 foi registrado um tremor de terra, de magnitude preliminar 2.2 mR, na região de Pedra Preta, no Rio Grande do Norte. Na semana passada, no dia 17, outro tremor, de magnitude preliminar 1.8 mR, também foi registrado na região.

Na quinta-feira (27), o Labsis registrou quatro tremores de terra na região do município pernambucano de Caruaru. Os primeiros eventos, que ocorreram pela madrugada, tiveram suas magnitudes preliminares calculadas em 1.9 (às 3h01) e 1.8 (3h19).

“Ainda pela manhã, mais precisamente às 7h52, outro tremor foi registrado pela rede, desta vez de magnitude preliminar 1.7. Mais tarde, às 20h11, a terra tremeu pela quarta vez no município pernambucano e sua magnitude preliminar foi calculada em 1.8”, informou o Labsis.

Nas primeiras horas da quarta-feira (26), um tremor de magnitude preliminar 1.6 mR foi registrado, na região da Serra da Meruoca. Depois, por volta das 11h47, a terra voltou a tremer na mesma região.

“Às 14h47 UTC (horário local), as estações sismográficas operadas pelo Laboratório Sismológico registraram mais um tremor na região do município cearense de Tejuçuoca, desta vez a magnitude preliminar foi calculada em 1.7 mR”, informou o Labsis.
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