ABERTURA DA QUARESMA E LANÇAMENTO DA CAMPANHA FRATERNIDADE 2020 ACONTECE NESTA QUARTA 26

A Diocese de Juazeiro realizará uma Coletiva de Imprensa para abertura da Quaresma e Campanha da Fraternidade 2020. O evento acontecerá na Quarta-feira de Cinzas, dia 26 de fevereiro, às 9h, no Auditório Papa Francisco, na Catedral Santuário N. Sra. das Grotas.

A coletiva contará com a presença do Bispo da Diocese de Juazeiro, Dom Beto Breis, que falará sobre o tema da Campanha da Fraternidade deste ano: “Fraternidade e Vida: dom e compromisso – ‘Viu, sentiu compaixão e cuidou dele’ (Lc 10,33-34)”. Também estarão presentes representantes de pastorais sociais e organismos da Diocese dedicados à defesa e promoção da vida em nossa região.

Mais de 11,7 mil crianças e adolescentes foram vítimas de homicídio em 2017. Em 2016, houve no país 11.433 mortes por suicídio, uma média de 31 casos por dia. Nos 6 primeiros meses de 2018, os acidentes de trânsito provocaram mil mortes e 20 mil casos de invalidez permanente no país.
Em 2017, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IGBE), o Brasil era 9º país mais desigual do planeta em distribuição de renda.”

Este cenário, que demonstra que a vida está sendo ameaçada de várias formas e em muitas frentes, motivou a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) a dedicar a Campanha da Fraternidade 2020 ao cuidado com a vida expresso no tema: “Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso”.

Neste sentido, nesta Quarta-feira de Cinzas, às 10h, a CNBB realiza, em sua sede em Brasília (DF), a Cerimônia de Lançamento da Campanha da Fraternidade 2020 para lançar esta campanha cujo lema bíblico, extraído de Lucas 10, 33-34, é: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele”.

Esta Campanha, que será realizada em todas as comunidades, paróquias, dioceses, escolas, universidades, grupos, congregações e espaços católicos do Brasil, pretende “conscientizar, à luz da Palavra de Deus, para o sentido da vida como Dom e Compromisso, que se traduz em relações de mútuo cuidado entre as pessoas, na família, na comunidade, na sociedade e no planeta, nossa Casa Comum”.

Realizada durante a Quaresma, tempo litúrgico em que a Igreja faz um convite mais intenso ao coração dos cristãos à conversão a Cristo e a Deus, a Campanha da Fraternidade no Brasil tem o sentido de auxiliar na busca da transformação e santificação por meio de uma realidade que se apresenta para ser refletida, meditada e rezada.

Os exemplos do Papa Francisco que conclamou a Igreja, logo no início de seu pontificado, a vencer a “globalização da indiferença” e de Santa Dulce dos Pobres, canonizada pelo Santo Padre em outubro de 2019, serão apresentados como sinais da presença samaritana na realidade brasileira.

A Campanha, por meio de suas peças de estudo, reflexão, divulgação e mobilização (vídeos, texto-base, subsídios e textos pastorais voltados para grupos de jovens, catequese, site e atuação em diferentes plataformas das redes sociais, aplicativo para celular, cartazes, camisetas, entre outros), vai estimular ações nas famílias, nas comunidades e na sociedade brasileira.
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UM CARLITOS, DOIS CARLITOS *Carlos Laerte

Há 106 anos o ator, diretor, produtor, roteirista, montador, compositor, diretor de fotografia e regente de orquestra, Charles Chaplin, criou um andarilho pobre, cheio de manias e dono de um bigodinho que marcou a história do cinema.  Chapéu-coco, bengala, calças largas, casaco apertado, sapatos rotos e enormes, Carlitos era um doce vagabundo, um cavalheiro solitário, poeta e sonhador que fazia dos próprios passos dança contra o poder e a tirania. 

Da sua primeira aparição, no filme 'Corrida de Automóveis para Meninos', de apenas 11 minutos, lançado no dia 7 de fevereiro de 1914, até os dias de hoje, este personagem encantou o mundo sem dizer uma só palavra. O eco das suas composições e os gestos mínimos e mágicos foram dando asas à imaginação e povoando as brincadeiras de criança e de muita gente adulta também, principalmente em tempos de Carnaval, quando os papeis sociais são invertidos, a hipocrisia escancarada e o poder questionado.

Já passava dos 20 e poucos anos quando o comerciante aposentado Eribaldo Bezerra saiu pela primeira vez na década de 1960, animando bailes e sacudindo às ruas de Petrolina. Vestido de palhaço e arrastando foliões por onde passava, este pedaço histórico e pulsante do Carnaval pernambucano era a própria caracterização dos festejos pagãos, que antes serviam para celebrar grandes colheitas e louvar divindades.

A brincadeira começou bem antes, em Caruaru, sua terra natal, quando depois de pular com um penico furado na cabeça "dizendo que era quepe de polícia" o ainda adolescente folião pegou um paletó emprestado, uma vara de bambu e misturando óleo com carvão incorporou pela primeira vez o Carlitos.

Com muito frevo no pé e disposição para o 'Tríduo Momesco', Eribaldo inventou blocos, foi passista, mascarado e casado com Maria das Mêrces, viveu um Carlitos por demais apaixonado. Qual o personagem original, que com dois garfos espeta dois pãezinhos e os transforma em pés dançarinos, o nosso Carlitos do sertão encanta à 'Terra dos Impossíveis' dançando por dançar, brincando por brincar como se a 21 de Setembro fosse o coreto ali na frente e o Iate Clube não passasse da 1º de Maio, ali de Trás da Banca. Agora, quando a cidade o homenageia, neste Carnaval 2020, Eribaldo com o fôlego renovado veste de novo a indumentária e em nome do passo, da batucada, do corso e da alegoria, abre as comportas para as colombinas, pierrôs e arlequins, purpurinas e Piratas Reis do Samba. E, antes das restrições impostas pela quaresma, a criança que há em nós agradece.

 *Carlos Laerte é poeta, jornalista e diretor da Clas Comunicação e Marketing

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JUAZEIRO: COMÉRCIO TEM MOVIMENTO FRACO E BANCOS SÓ VOLTAM A FUNCIONAR QUARTA 26

Vitrines trazem promoções, lojas colocam artigos e roupas bem à frente para atrair os consumidores, mas o movimento nos estabelecimentos comerciais é considerado muito franco. "A gente sempre sabe que isto do comércio ter expectativa de vendas  durante o carnaval é quase impossível. O movimento quase não existe em Juazeiro neste Período", diz o vendedor José de Assis.

Juazeiro não tem festejos no carnaval oficial (em Juazeiro o Carnaval e antecipado) e muitas pessoas viajam, não há um aumento significativo no movimento no comércio neste período do ano. 

Um dos motivos para o fraco movimento do comércio de acordo com o vendedor é que não existe um plano para chamar os clientes e só ter as porta abertas, não representa a solução. É carnaval e as medidas para o comércio funcionar não têm surtido muito efeito e precisa que os orgãos responsáveis repensem uma medida que possa trazer clientes para o comércio", finalizou José.

Os bancos vão ficar fechados nesta segunda e terça-feira de carnaval. Na Quarta-feira de Cinzas (26/02) o início do expediente será às 12h, no horário local, com encerramento em horário normal de fechamento das agências, segundo informações da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Nas localidades em que as agências fecham normalmente antes das 15h, o início do atendimento ao público será antecipado, de modo a garantir o mínimo de 3 horas de funcionamento.

A Febraban orienta os clientes a utilizarem os canais digitais, como sites e aplicativo dos bancos, para a realização de transferências e pagamento de contas nos dias em que não houver expediente bancário nas agências.

As contas de consumo (água, energia, telefone etc.) e carnês com vencimento em 24 ou 25 de fevereiro poderão ser pagos, sem acréscimo, na quarta-feira (26). Normalmente, os tributos já vêm com datas ajustadas ao calendário de feriados nacionais, estaduais e municipais. Caso isso não tenha ocorrido no documento de arrecadação, a sugestão da Febraban é antecipar o pagamento ou, no caso dos títulos que têm código de barras, agendar o pagamento nos caixas eletrônicos, internet banking e pelo atendimento telefônico dos bancos.


Os boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos poderão ser pagos via DDA (Débito Direto Autorizado).
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FILIADO AO PV, CANTOR E SANFONEIRO TARGINO GONDIM NÃO DESCARTA DISPUTA PELA PREFEITURA DE JUAZEIRO

Presente no camarote Expresso 2222, o cantor, compositor e sanfoneiro Targino Gondim afirmou que “não é descartado” a possibilidade de concorrer a prefeitura de Juazeiro, cidade onde atualmente vive. Filiado ao PV, o músico chegou a ser candidato a deputado federal e justifica o seu desejo de entrar na política. 

“Fui candidato a deputado federal, tive uma votação bacana. Tive pouco tempo de trabalho, porque resolvi em cima da hora, por desejo de tentar mudar algumas coisas que eu vejo acontecer perto da gente”, declarou. 
Segundo Gondim, além de cogitarem o seu nome como candidato a prefeito de Juazeiro, especulam a possibilidade que ele saia como vice-prefeito na chapa junto com Anselmo Bispo. Ele, no entanto, reafirma seu desejo de “mudar a história de Juazeiro e mudar a vida de algumas pessoas como deputado federal”. 

Fora da política, Targino prevê mais uma edição do Festival Internacional da Sanfona para o final do ano. Antes disso, porém, ele vem preparando outros dois festivais, sendo um deles logo após o Carnaval.

“Na Semana Santa tenho o Festival de Forró de Itacaré. Vou levar Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, Rural Elétrica, em três dias de festa da Semana Santa sob meu comando. No mês de outubro, comemorando o meu aniversário, é o Festival de Forró da Chapada, em Mucugê, dias 9, 10 e 11 de outubro”, adiantou. Informações do Bahia Notícias.

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TRINADO DO TROVÃO DE DOMINGUINHOS RESSOA PELA PRIMEIRA VEZ EM FORMATO CD

'Trinado do trovão' de Dominguinhos ressoa pela primeira vez em CD.

Em 1993, o LP já era mídia em progressivo desuso na indústria fonográfica brasileira. Surgido nos anos 1980, o CD começou a dominar o mercado nacional do disco de forma irreversível ao longo da primeira metade da década de 1990 até ser progressivamente destronado no século XXI pela revolução digital iniciada com a invenção do MP3.

Contudo, naquele ano de 1993, ainda havia álbuns lançados somente no formato de LP, sobretudo de artistas populares que faziam discos por pequenas gravadoras nacionais. Como Dominguinhos (12 de fevereiro de 1941 – 23 de julho de 2013), por exemplo.

Isso explica o fato de o álbum O trinado do trovão, lançado pelo artista pernambucano em 1993 pela RGE, somente estar sendo editado pela primeira vez em CD através do selo Discobertas.

Produzido pelo próprio compositor e sanfoneiro, o álbum O trinado do trovão tem arranjos de Heraldo do Monte e repertório predominantemente autoral que inclui parcerias de Dominguinhos com Climério Oliveira (Arrasta pé), Fausto Nilo (A semana), Guadalupe (Não quero saber de crise), Manduka (a música-título O trinado do trovão) e Nando Cordel (É aí que pega fogo e Minha vida é te amar). (Fonte: Mauro Ferreira-jornalista)
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DIOCESE DE JUAZEIRO REALIZARÁ ABERTURA DA QUARESMA E CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2020

A Diocese de Juazeiro realizará uma Coletiva de Imprensa para abertura da Quaresma e Campanha da Fraternidade 2020. O evento acontecerá na Quarta-feira de Cinzas, dia 26 de fevereiro, às 9h, no Auditório Papa Francisco, na Catedral Santuário N. Sra. das Grotas.

A coletiva contará com a presença do Bispo da Diocese de Juazeiro, Dom Beto Breis, que falará sobre o tema da Campanha da Fraternidade deste ano: “Fraternidade e Vida: dom e compromisso – ‘Viu, sentiu compaixão e cuidou dele’ (Lc 10,33-34)”. Também estarão presentes representantes de pastorais sociais e organismos da Diocese dedicados à defesa e promoção da vida em nossa região.

A Quaresma é um período de 40 dias onde os católicos buscam com mais empenho a conversão, assim se preparando para a Páscoa, considerada a maior festa do cristianismo, quando se lembra a vitória de Jesus sobre a morte. Dentro da Quaresma, a Igreja no Brasil realiza desde a década de 1960 a Campanha da Fraternidade, onde coloca um tema social, motivando os cristãos e toda a sociedade a refletir sobre nossa responsabilidade em fazer um mundo diferente.

Neste ano o tema da Campanha é "Fraternidade e Vida: dom e Compromisso". O lema é retirado da Parábola do Bom Samaritano: "Viu, sentiu compaixão e cuidou dele" (Lc 10,33-34). O objetivo neste ano é refletir sobre a importância do cuidado com a vida humana e o combate a tudo aquilo que a ameaça: violência, suicídio, drogas, desigualdade social, desestruturação familiar, corrupção, precarização da saúde pública, etc.

O tema foi escolhido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), órgão que reúne todos os bispos católicos do Brasil. Segundo a entidade, a intenção em promover a campanha no tempo da Quaresma é mostrar que a conversão (palavra que significa mudança de vida, uma maior busca pelo amor a Deus e ao próximo) também deve incidir sobre nossa vida social, promovendo uma mudança da sociedade, em vista do bem comum. (Fonte: Pascom)
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CARNAVAL ELEVA TOM DE CRÍTICA À POLÍTICA

As chuvas em Belo Horizonte, a polêmica declaração sobre as empregadas domésticas do ministro da Economia, Paulo Guedes, e até a nova secretária de Cultura, Regina Duarte, deram um novo tom para as fantasias do carnaval de Belo Horizonte. O carnaval de Belo Horizonte tem sua história marcada por atos políticos. 

Seu ressurgimento, em 2009, veio depois da ocupação da Praça da Estação em protesto contra o então prefeito Márcio Lacerda, e, desde então, a festa chega sempre com crítica à política. Entre a tentativa de manter a sua essência e a chegada de uma multidão, muitos foliões optam por especificar suas lutas.

As fantasias politizadas são a forma mais procurada. Entre elas, as máscaras com o rosto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), do ministro da Justiça, Sergio Moro, e da primeira-dama Michelle Bolsonaro estão entre as mais vendidas nas bancas e lojas. Segundo o comerciante Ricardo Menezes, que vende esse tipo de acessório em sua banca, “as máscaras demoraram para sair, mas agora mais perto do carnaval já vendemos quase tudo. As pessoas compram porque acham engraçado, para fazer graça”. “Eu acho que política tem muito a ver com carnaval, a gente manifesta um desejo de liberdade nessa época, extravasa, podendo manifestar e dizer as coisas que a gente pensa”, acrescenta.

De acordo com o professor de antropologia da PUC Minas José Márcio Pinto, o carnaval anda junto com a política. “O carnaval é um acontecimento singular, na medida em que integra festa, crítica e protesto social. É essa articulação criativa e massiva do prazer com o protesto que faz do carnaval um evento único no Brasil. As fantasias, as marchinhas e a própria ocupação do espaço urbano são as formas de realizar essa junção. As fantasias de protestos e críticas são, na maioria das vezes, relacionadas a eventos e personagens do mundo da política, dada a característica da cultura do Brasil, onde os cidadãos compartilham pouca ou nenhuma confiabilidade em seus próprios representantes”, diz.

Em 2013, por exemplo, a onda das fantasias era a então presidente Dilma Rousseff. Caracterizados de todas as formas, as pessoas usavam a imagem  para criticar o governo petista. Anos depois, em 2018, o “vampiro” Temer era o mais cotado nas lojas de fantasia e adereços. No ano de 2019, a cor favorita dos foliões era o laranja, isso depois que o escândalo do PSL tomou conta das manchetes dos jornais.

“Esses tipos de fantasias são espécies de crônicas lúdicas de acontecimentos paradigmáticos da cena política nacional. A cada carnaval, alguns acontecimentos e personagens parecem ser eleitos como focos das críticas. Há também o papel da mídia, no sentido de plantar no imaginário social temas mais recorrentes”, explica o professor.

José Márcio enfatiza que “o carnaval não pode ser pensado como um momento de alienação do cidadão”. O professor explica que a época festiva é uma forma “muito criativa e eficaz de se expressar com liberdade, sem censura, aquilo que se pensa”.

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