BAHIA: CARNAVAL DO POVO 2020 EM JAGUARARI. FOLIA TEM O BOI QUE CHORA

Desde 2013, acontece na cidade de Jaguarari – Bahia, a 400 km de Salvador, o carnaval do povo. A ideia partiu do jovem morador local, Herison Guedes, que então, aos 22 anos, teve a ideia de reunir um grupo de amigos para brincar a folia, já que a cidade não possui tradição na festa do Rei Momo. A folia em Jaguarari ocorre sempre dois dias antes do carnaval oficial, arrastando uma multidão de foliões da cidade sede e cidades circunvizinhas. Neste ano, a festa ocorre entre os dias 20 e 21/02/2020.

Acompanhados por um mini-trio, os foliões percorrem as principais ruas da cidade com suas máscaras e caretas e fantasias diversas que vão desde padres e freiras a super heróis, sob o comando da competente e animada, Rosinha Muniz, anfitriã da folia, e que neste ano conta com diversas atrações locais como Adauto Bahia e Vinícius Lima.

Também sempre presente na folia tem o “Boi do Chora” que é a maior das tradições deste carnaval sem cordas. Mas, a maior novidade desse ano promete ser o “Boi do Chora Mirim”, para divertir a criançada que também participa da folia. (Fonte: Regis Silva-Meste em Ciência da Informação--UFBA)

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DOMINGUINHOS 79 ANOS: O MESTRE DA SANFONA E SONS, DAS PAIXÕES E AMORES, DO SILÊNCIO E SOLIDÃO

"Que saudade matadeira eu sinto no meu peito. Faço tudo para esquecer, mas não tem jeito."Este é um dos muitos versos que Dominguinhos cantou e tocou com sua sanfona, transformando-a em um instrumento da saudade, sentimento que persiste no coração de todos nós que convivemos com o cantor, compositor e instrumentista.

Quarta-feira 12 de fevereiro no mundo material Dominguinhos completaria 79 anos. Na Luz ele Vive...

Genialidade, simplicidade, humildade e o silêncio do mestre Dominguinhos sempre foram as suas marcas. Em especial a gratidão que o discípulo tinha por Luiz Gonzaga.

Dois filmes falam sobre vida e obra de Dominguinhos: primeiro o documentário "O milagre de Santa Luzia" (2008), de Sergio Roizenblit, no qual o instrumentista viaja pelo Brasil para mostrar as diferentes formas regionais de se tocar sanfona e os principais sanfoneiros do país.

O segundo é um longa metragem webserie "+Dominghinhos". Neste filme é mostrado “Um Dominguinhos jazzista, improvisador, seu refinamento musical, sua universalidade".

Assim era Dominguinhos. Grande, muito grande. Simples, muito simples.

Aos 6 anos, José Domingos de Morais, O Dominguinhos ganhou a primeira sanfona do pai, o mestre Chicão. Aos 8, já se apresentava com os irmãos, Morais e Valdomiro, em feiras livres e portas de hotel de Garanhuns-Pernambuco, onde nasceu em 12 fevereiro de 1941.

Dominguinhos foi nome dado por Luiz Gonzaga, com quem gravou, em 1957, Moça de Feira. “O menino chegou de um ambiente diferente e começou a viver num mundo glamourizado. Mas foi sempre na dele, sempre com esse jeitão sertanejo”, diz Gilberto Gil no primeiro episódio da web série +Dominguinhos.

A riqueza dessa história levou os músicos Mariana Aydar, Duani e Eduardo Nazarian a promover encontros entre o sanfoneiro e parceiros, antigos e jovens que tocam e contam histórias vividas nos palcos da vida.

Em uma delas, Giberto Gil lembra do tour do álbum Refazenda (1975), em que viajaram juntos mais de 20 mil quilômetros. Em certo momento, junto com Luiz Gonzaga e Dominguinhos perguntam: “Isso é reggae, é?”. Quando o amigo responde que sim, ele rebate: “Que reggae nada, isso aí é um xotezinho sem-vergonha”.

Dominguinhos conseguiu inovar a arte do mestre!

Antes de começar a luta contra o câncer que o o "trancou" em um quarto do Hospital Sírio Libanês, convalescendo na dor física e da alma que sofria Dominguinhos recebeu uma equipe de jovens cineastas. Estavam ali para colocar a água do Rio São Francisco em uma garrafa. Ou, se fosse preciso, em duas.

Ao lado de Djavan, Dominguinhos chorou. Estava visivelmente abatido pela doença, mais magro do que em outras cenas, e parecia sentir as próprias notas em dobro. "Seu Domingos" tirou a água dos olhos e pediu a Djavan um favor com uma humildade de estraçalhar os técnicos do estúdio. "Se você tivesse trazido seu violão, eu ia pedir pra tocar uma música pra mim".

Quando a música aparece, ela vem em turbilhão. Um Dominguinhos de cabeça baixa, de pé, à frente de um grupo, tocando sua sanfona como se estivesse em transe. De olhos fechados, transpassa dedos uns sobre os outros como se tivessem vida própria, como se nem dos comandos do cérebro precisassem.

No documentário é o próprio músico quem narra sua história: o pai que já tocava na roça, lembra de sua sanfoninha de 8 baixos e do primeiro grupo que formou com dois irmãos no Nordeste, quando tinha 8 anos.

Conta das brincadeiras e dos passatempos. "Eu não matava nem passarinho, por pena." A mãe, alagoana filha de índios como o pai, teve 16 filhos, muitos dos quais "iam morrendo" e sendo enterrados em caixõezinhos que o pai já construía como um especialista.

Seus olhos se enchiam de água depressa, sobretudo depois que ele começou seu tratamento contra o câncer. Em uma noite, deixou o quarto do hospital com seu chapéu de vaqueiro, apertou o botão do elevador e fez o nome do pai.

Momento de emoção no filme quando Dominguinhos chega ao teatro no qual a Orquestra Jazz Sinfônica o esperava e sentou-se para tocar De Volta pro Aconchego. Quando sentiu os arranjos sinfônicos atravessando seu peito, não se conteve e chorou uma lágrima graúda, como se soubesse que, ali, era a hora de se despedir.

Levantou a cabeça, tirou o chapéu e chorou...


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DOMINGUINHOS 79 ANOS E A ALMA BRASILEIRA NO SOM DA SANFONA

No Nordeste a tradição das 18h é a família escutar a Hora do Angelus. E foi nesta hora Divina que Dominguinhos morreu! Um descanso para quem lutou mais de 6 anos para sobreviver a um câncer no pulmão.

Dominguinhos foi o discípulo de Luiz Gonzaga que inovou a arte do Mestre.

Dominguinhos, nascido em Garanhuns,  dia 12 de fevereiro de 1942, no  agreste de Pernambuco continuará sendo um dos mais importantes e completos músicos, instrumentistas, tocador de sanfona. É imortal em discos, DVD e milhares de entrevistas por este Brasil afora.

Filho de Chicão, afinador de sanfona de 8 baixos e de Dona Maria soube também guardar a honra e gratidão de ter “aprendido umas lições” de Luiz Gonzaga, Rei do Baião, que um dia anunciou ser o Dominguinhos o seu mais legitimo seguidor, o verdadeiro herdeiro musical.

Dominguinhos e seu talento de tocar sanfona agradava as mais variadas plateias, indo do jazz aos dançadores do forró pé de serra. Dominguinhos sempre um sorriso para os amigos e humildade, genialidade ao tocar  sanfona respeitando os 8 baixos de Januário, pai de Luiz Gonzaga e de seu pai Chicão.

Dominguinhos sempre teve o compromisso com nossas raízes. Saudade da fala cadenciada como a toada do aboiador. Saudade do olhar triste, de um carinho e atenção que conquistava a todos no primeiro aperto de mão e da voz quente quando tocava e cantava. Dominguinhos tornou-se um cantador que melhor soube interpretar a alma brasileira e vive na boca do povo, no puxado da sanfona em todos os recantos desse Brasil.

Visitei recentemente Garanhuns, lugar onde nasceu Dominguinhos e numa  conversa com o prefeito Izaias Regis, a Secretaria de Comunicação Jaqueline Menezes e professor Antonio Vilela, ouvi deles o compromisso e satisfação de realizar e promover o Festival Viva Dominguinhos, dia 30 de abril, 01 e 02 de Maio de 2020, na Sétima Edição.

O Festival é importante para reunir jornalistas, pesquisadores, professores,  estudantes, crianças, jovens e adultos  para discutir a Política Cultural no mundo globalizado e mais uma oportunidade de Garanhuns atrair desenvolvimento econômico e social.
Garanhuns nesse sentido vai consolidar um calendário que será um dos principais acontecimentos do Nordeste.  Garanhuns firma com o Festival Viva Dominguinhos o incentivo e valorização da cultura e arte, um festival ancorado na alma e no profissionalismo do filho mais ilustre da música brasileira.

Garanhuns abastecerá todo o Brasil, Estado, através da impressionante riqueza de ritmos e artes, do cordel aos cantadores de viola, do aboio ao frevo, do armorial ao maracatu, do baião ao xote e xaxado,  as múltiplas variações da música nordestina/brasileira presentes na sanfona, triangulo e zabumba, “uma autêntica orquestra”, na definição de Luiz Gonzaga.

O professor paraibano, radicado no Rio de Janeiro, Aderaldo Luciano, sempre me lembrou que Luiz Gonzaga foi pedra angular, referência -mor do forró, mas o Rei do Baião, não trilhava sozinho. Havia por trás de si, uma constelação de compositores, músicos, além de profícuos conhecedores do seu trabalho, amigos talhados de sol, nascidos do barro vermelho, com almas tatuadas por xique-xiques e mandacarus.

E por isto Garanhuns é o local apropriado para ser o palco capaz de reunir milhares de admiradores, com sede e fome de ouvir, cantar, silenciar, transformar e aplaudir em noites e nuances do céu estrelado sanfonado do mestre Dominguinhos, o discípulo que inovou a arte do mestre Luiz Gonzaga.

Garanhuns vai proporcionar com o Festival Viva Dominguinhos a oportunidade de conhecermos e ampliar o debate sobre compositores, músicos, artistas que sabem divisar o Cruzeiro do Sul do Sete Estrelo e muito além disso discutir e como lidar com a máquina capitalista avassaladora dominante hoje da “indústria musical”.

Dominguinhos Vive. Garanhuns é agora um pedaço de terra de todos nós brasileiros. Dominguinhos, qual Luiz Gonzaga tornou-se uma estrela luminosa a brilhar. Como disse Fernando Pessoa, “quem, morrendo, deixa escrito um belo verso, deixou mais ricos os céus e a terra, e mais emotivamente misteriosa a razão de haver estrelas e gente”.

Viva Garanhuns. Viva o Nordeste. Viva Petrucio Amorim, Xico Bizerra, Três do Nordeste, Jorge de Altinho, Elba Ramalho, Anastácia, Paulo Vanderley, Luiz Ceará,  Quinteto Violado, Flávio Leandro, Cezinha, Flávio José, Viva o Fole de Oito Baixos, Targino Gondim... Viva o Festival Dominguinhos.
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DIA ESTADUAL DA MULHER SERTANEJA É COMEMORADO NESTA TERÇA 11

Nascida na Fazenda Caiçara, em Exu, Pernambuco, Bárbara de Alencar se mudou, ainda jovem, para o Crato, Ceará onde trabalhou como comerciante. Ela foi uma das lideranças da Revolução Pernambucana no Ceará, movimento emancipacionista que eclodiu em 1817 e lutava pela separação do Brasil de Portugal. Graças a sua participação, foi presa e torturada em uma das celas da Fortaleza de Nossa Senhora de Assunção. Por isso, é considerada a primeira prisioneira política do Brasil.

Depois, também participou da Confederação do Equador (1824), movimento separatista e republicado que proclamou a independência de algumas províncias do restante do país. Bárbara é mãe dos também revolucionários José Martiniano Pereira de Alencar e Tristão Gonçalves e avó do escritor José de Alencar. Após peregrinar fugindo da perseguição política, a comerciante morreu em Fronteiras (PI), e foi sepultada em Campos Sales, cidade vizinha.

No ano era 1817 Barbara de Alencar tinha 57 anos. Era a primeira vez que uma mulher era presa por motivos políticos no Brasil.

Bárbara foi um dos expoentes da Revolução Pernambucana, movimento de oposição à monarquia que fundou uma república em parte do Nordeste mais de 70 anos antes de o marechal Deodoro da Fonseca dar fim ao Segundo Reinado e transformar o Brasil independente em República.

Para a diretora executiva da Biblioteca Nacional, Maria Eduarda Marques, o movimento é o "berço da democracia brasileira" e, apesar de ter sido mais reprimido - e com maior crueldade - do que a Inconfidência Mineira de Tiradentes, é "pouquíssimo estudado".

Em 2017, a Biblioteca Nacional fez uma ampla exposição sobre a Revolução Pernambucana. Entre os documentos daquela época, diz a historiadora, aparecem os nomes de apenas três mulheres: duas escravas e dona Bárbara do Crato, como era chamada.
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POR AMOR A DOMINGUINHOS COM MARIANA AYDAR, MARCELO JENECI E FELIPE CORDEIRO

Um dos maiores sanfoneiros do país, Dominguinhos nasceu no dia 12 de fevereiro de 1941 em Garanhuns, no interior de Pernambuco. Aprendeu a tocar sanfona aos seis anos de idade, por influência do pai. Aos oito, conheceu Luiz Gonzaga, quem mais tarde seria seu padrinho e umas das suas maiores referências musicais. 

Dominguinhos alternou sua carreira solo com trabalhos de músico de apoio, tocando com artistas como o próprio Gonzaga, Gal Costa e Gilberto Gil. Nos anos 80, duas de suas músicas entraram na trilha sonora da novela Roque Santeiro: “De Volta Pro Meu Aconchego”, parceria dele com Nando Cordel e interpretada por Elba Ramalho, e “Isso Aqui Tá Bom Demais”, escrita com Chico Buarque e interpretada pelos dois. Faleceu em 23 de julho de 2013, consagrado como um dos grandes nomes da música popular brasileira.

No dia em que o sanfoneiro completaria 79 anos, Marcelo Jeneci, Mariana Aydar e Felipe Cordeiro se juntam para fazer uma homenagem ao músico no show Por Amor a Dominguinhos, reinterpretando alguns dos maiores sucessos do mestre. 

Mariana Aydar: O forró é a influência musical mais marcante no som de Mariana, que alia sofisticação e contemporaneidade às suas raízes da música nordestina. A paixão nasceu na infância, no colo de Luiz Gonzaga; percorreu a juventude como backing vocal de Daniela Mercury, passando por muitas casas de forró com sua banda Caruá. Ela sempre esteve em meio a xotes, xaxados e baiões. No seu novo projeto, Veia Nordestina (Natura Musical, 2019), traz a relação subversiva de Mariana com o forró, misturando ritmos trap, pagodão baiano e guitarras psicodélicas, sem perder a alma do pé de serra.

"Dominguinhos faria 79 anos em fevereiro, se estivesse vivo. Foi com ele que tudo começou dentro de mim, despertou todo meu amor pela música e pelo forró. Já fiz documentário, música e show para esse artista que tanto me inspira, e não poderia estar mais feliz em celebrar sua vida e obra junto com Marcelo Jeneci e Felipe Cordeiro no show "Por Amor a Dominguinhos" na Casa Natura Musical", escreveu Mariana em sua página do Facebook.

Marcelo Jeneci: Filho de Manoel, o mais famoso eletrificador de sanfonas, tem um histórico familiar ligado ao forró, tendo sido, inclusive, integrante da banda Peixelétrico. Tem três discos solos, tendo sido o último, Guaia, lançado em 2019. 

Felipe Cordeiro: Felipe Cordeiro é um nome em destaque na cena contemporânea brasileira, pioneiro na fusão de estilos populares paraenses com a vanguarda pop. A sonoridade definida como Pop Tropical traz referências da guitarrada, tecnobrega, carimbó, new wave, MPB e música eletrônica. Em 2019, lançou o terceiro álbum de carreira, TRANSPYRA , com produção musical assinada por Kassin e pelo próprio Felipe. Entre os parceiros de composição do disco estão Arnaldo Antunes, Nina Becker e Manoel Cordeiro, além das presenças vocais de Tulipa Ruiz em “Perfil” e Dona Onete em “Onde É Que Eu Vou Parar”.

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PSOL DE PETROLINA PROMOVE DEBATE E DISCUTE DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA COM A PRESENÇA DE LÚCIA MOTA

O PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) de Petrolina realiza nos dias 14 e 15 de fevereiro, o debate a Petrolina que Temos e a cidade que queremos. Com o tema "Outra Petrolina é Possível, o evento será realizado no Recanto Madre Paulina.

A programação consta para a sexta-feira 14, de um ato de filiação uma análise de conjuntura internacional, nacional e local. No sábado 15, uma mesa redonda discute a Saúde Pública, uma visão de esquerda, direitos humanos e cidadania e mulheres no espaço do poder.

Rosalvo Antonio, segundo secretário do PSOL diz que o "momento que o Brasil vive e Petrolina acompanha o crescimento dos desrespeitos pelas minorias é essencial debater os porquês e buscar principalmente as soluções e novos caminhos para um futuro melhor e possível".

Uma das palestrantes é a pré-candidata a vereadora Lúcia Mota. Lúcia e filiada ao Psol e concorreu nas últimas eleiçãoa deputado estadual e recebeu mais de 16 mil votos.

Na época Lucia Mota revelou à redação do Blog Ney Vital que a iniciativa de ser pré-candidata dela, que procurou o PSOL após uma pesquisa entre os partidos no estado. Durante sua fala no lançamento das pré-candidaturas ela comentou sobre a caminhada até sua entrada na política.

“A partir daquele dia [que foi à Delegacia depor sobre a morte de Beatriz] eu entendi que para se resolver o caso de Beatriz e para se resolver todos os casos de violência dentro do estado  Pernambuco, precisa-se de políticos. No início alguns repórteres da região me perguntaram se eu teria intenções políticas e eu deixei isso bem claro: a partir do momento em que eu não me sentisse representada politicamente, eu seria uma opção e a partir de hoje eu direi, eu sou uma opção para Pernambuco”, afirmou emocionada ao relembrar da sua filha.

Lúcia Mota é a mãe da menina Beatriz Angélica Mota, que foi assassinada há quatro anos e 1 mês. Este ano em dezembro de 2020, o Caso Beatriz caminha para os 5 anos. Beatriz foi assassinada com 42 facadas durante uma festa no Colégio Maria Auxiliadora, onde estudava na cidade. 

Em dezembro de 2018, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretou a prisão preventiva de um funcionário da escola onde a menina Beatriz Angélica foi assassinada quando tinha 7 anos. O acusado que não chegou a ser preso, é acusado de ter apagado as imagens do circuito interno da câmera de segurança da instituição de ensino. Em setembro de 2019, o TJPE revogou o pedido de prisão do suspeito por entender que as investigações não chegaram a nenhum resultado.

Um mês depois, em outubro, Lúcia Mota, mãe da menina Beatriz, protocolou na Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco evidências obtidas pela família sobre o possível desvio de função de um perito que teria atrapalhado o inquérito policial que investiga o caso. De acordo com a mãe de Beatriz, o profissional, que não teve o nome revelado, teria elaborado um plano de segurança para a instituição de ensino enquanto investigava o caso. A Corregedoria Geral da Secretaria de Segurança Pública informou que uma investigação preliminar foi instaurada para apurar os fatos.

Segundo a Polícia Civil do Estado (PCPE) as investigações correm em segredo de justiça e, por esse motivo, não pode fornecer informações sobre o caso. A PCPE disse ainda que a delegada Polyanna Neri, que está à frente do inquérito policial sobre o crime com dedicação exclusiva, instituiu uma Força Tarefa composta por policiais civis, três delegados e suas respectivas equipes, que possuem experiência na investigação de homicídios, para contribuírem na celeridade da conclusão do inquérito. 

Em nota, a PCPE reitera a confiança em “elucidar esse bárbaro assassinato e apresentar quem cometeu esse crime à Justiça”. Atualmente, o inquérito que investiga o caso conta com 19 volumes, mais de 4 mil páginas e está no Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

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FUTEBOL: TIMES DO INTERIOR ACUSAM QUE ARBITRAGEM FAVORECEM O BAHIA E VITÓRIA NO CAMPEONATO BAIANO

No último domingo 9, o time do Jacobina perdeu para o Bahia por 3 a 1, no Estádio José Rocha, pela quinta rodada do Campeonato Baiano. O Jegue da Chapada saiu na frente no primeiro tempo, mas sofreu a virada na etapa final. De acordo com a crônica esportiva, na maioria dos comentários opinam que gol de empate do Tricolor foi marcado na cobrança de um  pênalti mal marcado pelo árbitro Irinaldo Jorge dos Santos Silva. 

O vice-presidente do clube do interior, Rafael Damasceno, criticou a arbitragem nas redes sociais.

"O que fizeram com o Jacobina foi vergonhoso, fomos assaltado. Esse pênalti marcado foi imoral. Não consigo acreditar em erro, vejo maldade da arbitragem", escreveu.

Com a derrota, o Jacobina segue na 10ª e última colocação com apenas um ponto na tabela de classificação do Baianão. O Jegue da Chapada só volta ao gramado no dia 1º de março, um domingo, para encarar o Jacuipense, na Arena Valfredão, pela sexta rodada do estadual.

O diretor das divisões de base da Juazeirense, Randerson Leal, no final do mês de janeiro, também detonou a arbitragem, liderada pelo árbitro Emerson Ricardo, do duelo contra o Vitória, quando jogaram na quarta-feira (29). O jogo, realizado no Barradão, terminou empatado em 2 a 2, pela terceira rodada do Baianão. O dirigente prometeu entrar com uma representação na Federação Bahiana de Futebol (FBF).

"Sim [vou entrar com uma representação]. Infelizmente, time com expressão como Bahia e Vitória sempre fazem isso. É um absurdo! No primeiro tempo ele saiu minando nossos jogadores todos com cartão amarelo. Era só encostar que ele marcava falta para o Vitória. No lance do pênalti era para o segundo amarelo, mas ele não dá, ele pipocou. Por quê isso contra a Juazeirense? Queria ver se fosse ao contrário se ele não ia expulsar o nosso goleiro? Então, a gente fica revoltado. É difícil fazer futebol dessa maneira contra Bahia e contra Vitória", disparou o dirigente.
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