FESTIVAL VIVA DOMINGUINHOS 2020 ACONTECE DIA 30 DE ABRIL A 2 DE MAIO EM GARANHUNS, PERNAMBUCO

Está aberta a partir desta quarta-feira (15) a convocatória para o "Viva Dominguinhos 2020" em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. Os detalhes da seleção das propostas que poderão compor a grade de programação do evento foram publicados no edital.

As inscrições seguem abertas até o dia 7 de fevereiro, presencialmente ou via Correios. O "Festival Viva Dominguinhos 2020" será realizado no período de 30 de abril a 2 de maio.

Para a inscrição, os interessados devem se dirigir, de segunda à sexta-feira, no horário das 8h30 às 14h, até a sede da Secretaria de Cultura de Garanhuns, no Centro Cultural Alfredo Leite Cavalcanti, na avenida Afonso Pena, sem número, bairro Santo Antônio. Para envio por Correios, basta encaminhar a documentação para este mesmo endereço, com postagem até às 17h do dia 7 de fevereiro.

Após o período de inscrição, as propostas serão submetidas à avaliação por uma comissão. Outras informações, podem ser obtidas na Secretaria de Cultura, pelo contato (87) 3762.7077. (Ascom Prefeitura de Garanhuns PE)

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FLUXO DE ÁGUA NA NASCENTE DO RIO SÃO FRANCISCO AUMENTA APÓS CHUVAS EM MINAS GERAIS

O volume de água da nascente do Rio São Francisco, que fica dentro do Parque Nacional da Serra da Canastra, em São Roque de Minas, tem apresentado um aumento. Segundo a coordenação do local, o fluxo chamou atenção e o motivo é a chuva na região desde o inicio desta ano 2020.

A consequência disso foi registrada pela Agência Nacional de Águas (ANA) em Abaeté, onde o rio apresentou um índice recorde no nível da água neste período, se comparado a anos anteriores. O monitoramento é feito na estação Porto das Andorinhas.

A situação é contrária à mostrada em 2014, quando funcionários do parque registraram uma seca na nascente devido à estiagem na região.

Segundo o chefe do parque, Fernando Augusto Tambelini, a cheia provocou episódios que chamaram a atenção. "Nesses primeiros dias do ano, tivemos registros em que a água da nascente subiu até atingir a estrada e passou por cima de uma das pontes, um volume muito significativo” disse.

Conforme dados registrados pela estação em Abaeté, na região, o Rio São Francisco está com um volume de 3,56 metros- são 16 centímetros acima da média para o período, que é de 3,40m.

A nascente é a principal de toda a extensão do rio, que tem 2.700 km. O São Francisco é o maior rio totalmente brasileiro, e sua bacia hidrográfica abrange 504 municípios de sete unidades da federação – Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Goiás e Distrito Federal. Ele nasce na Serra da Canastra, em Minas, e desemboca no Oceano Atlântico na divisa entre Alagoas e Sergipe.

ATENÇÃO: Contudo, a cheia também demanda mais atenção dos banhistas. O chefe do parque nacional alerta aos frequentadores que, nesta época no ano, estejam atentos à previsão do tempo e consultem moradores locais antes de se banharem em rios e cachoeiras.

“A gente pede cuidado redobrado, principalmente se o nível do rio tiver alto e, em especial, quanto à chuva nas cabeceiras. A tromba d’agua, que é o aumento repentino do nível da água, é um fenômeno comum nesses casos e como já houve fatalidades recentes a gente espera que não volte a acontecer”, alerta.
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HIDRELÉTRICA DE XINGÓ TEM AUMENTO DA VAZÃO PARA MELHORAR CONDIÇÕES DAS ÁGUAS DO BAIXO RIO SÃO FRANCISCO

O reservatório de Xingó (AL/SE), no rio São Francisco, passou a liberar uma vazão no patamar de 800 metros cúbicos por segundo, desde sábado, 11 de janeiro, em vez dos 700m³/s que vinha sendo praticados desde o fim do ano passado. A medida busca garantir mais água para atendimento dos usos múltiplos do recurso no Baixo São Francisco e melhorar as condições da água no baixo São Francisco.

Pela proposta, este novo patamar de operação de Xingó, a ser praticado pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (CHESF), será mantido se as projeções para o reservatório de Sobradinho (BA) continuarem apontando um volume útil superior a 55% no fim de maio deste ano. Caso contrário, as defluências de Xingó poderão ser revistas. 

Esta nova forma de operação pela CHESF atende à Resolução nº 90/2018, da Agência Nacional de Águas (ANA), publicada no Diário Oficial da União de 28 de novembro. O documento autoriza a liberação mínima de uma média diária de 550m³/s de água pelos reservatórios de Sobradinho (BA) e Xingó, além de uma defluência instantânea mínima de 523m³/s. 

A bacia do São Francisco passa por seca desde 2012, maior período contínuo do fenômeno já registrado na região. Por isso, desde abril de 2013, os reservatórios de Sobradinho e Xingó vêm operando com uma defluência mínima abaixo de 1300m³/s, utilizada em situação de normalidade, devido às chuvas e afluências abaixo da média na bacia do Velho Chico. 

Atualmente o Reservatório Equivalente da Bacia do Rio São Francisco – formado pelos reservatórios de Três Marias (MG), Sobradinho (BA) e Itaparica (BA/PE) – estava com 41,43% de seu volume útil em 6 de janeiro, sendo que um ano antes o total acumulado era de 13,68%. Sobradinho acumula 30,02% de seu volume útil. 

(Fonte: Agencia Nacional das Aguas)

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PROLIFERAÇÃO DE BARONESAS CONTINUA AMEAÇANDO A VIDA DO RIO SÃO FRANCISCO EM PETROLINA E PAULO AFONSO

A grande quantidade de baronesas às margens do Rio São Francisco está diretamente relacionada a qualidade das águas do Velho Chico. A proliferação de macrófitas, as chamadas baronesas além de Petrolina, Pernambuco, atinge a região de Paulo Afonso e Glória, municípios baianos. Ano passado a promotora do Ministério Público da Bahia (MPE/BA), Luciana Khoury, relatou sua preocupação com o problema, cujos impactos são sentidos na saúde pública e abastecimento humano.

Este ano de 2020, combater a proliferação das baronesas continua sendo um dos desafios dos órgãos públicos.  Segundo estudiosos Um dos motivos para a proliferação da baronesa está no lançamento de esgotos sem tratamento no rio.

A repórter Raíssa França realizou uma reportagem para a BBC News Brasil e denunciou o aumento da presença de plantas no rio que é fundamental para o Nordeste está surpreendendo e preocupando ambientalistas e pesquisadores da região. Isso porque elas têm dificultado a navegação, a pesca e o abastecimento de água. Recentemente o estado de Alagoas teve o abastecimento de água interrompido devido as plantas. A invasão das plantas aquáticas no Baixo São Francisco danificaram um equipamento da Companhia de Saneamento do Estado de Alagoas (Casal).

Além da proliferação de macrófitas, as chamadas baronesas, existe uma grande quantidade de espécies, em especial elódeas e aguapés (respectivamente dos gêneros elodea e eichhornia), ocorre basicamente por conta do despejo de esgoto e produtos químicos no rio.

Especialistas ouvidos pela BBC News Brasil afirmaram que não é possível saber exatamente quando essas plantas surgiram no rio, mas que elas se alastraram de forma surpreendente por conta da contaminação e da diminuição da vazão.

"Essas plantas já estão há bastante tempo no São Francisco, mas agora estão descontroladas", alerta o coordenador da Expedição do São Francisco e vice-coordenador do Comitê Científico de Bacias Hidrográficas do Nordeste, Emerson Soares.

Segundo ele, esse aumento é resultado do acúmulo de poluentes, fertilizantes, agrotóxicos e esgoto doméstico.

"Quando o ambiente está equilibrado, elas (as plantas) ocorrem em menor proporção e não causam problemas ao ecossistema. Inclusive elas são importantes na filtragem de nutrientes, servindo de alimento para várias espécies, atuando na fotossíntese e servindo também de abrigo para desova de espécies de peixes e crustáceos", explica.

"Mas em excesso elas trazem problemas para a água que será utilizada para abastecimento e matar a sede de animais, tornando-a imprópria para consumo", acrescenta.

O presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, Anivaldo Miranda, disse à BBC News Brasil que o órgão está tomando medidas para atenuar o problema.

Ele afirma que uma solução definitiva só será alcançada com a construção de redes de coleta e tratamento de esgoto das cidades ribeirinhas, além da recomposição das matas ciliares. Hoje, a maioria das cidades na beira do rio joga seus esgotos no rio sem tratamento.

O rio São Francisco é considerado fundamental para o Nordeste. Sem ele, milhões de pessoas ficariam sem fonte de abastecimento hídrico.

O Velho Chico, como é chamado, corta 507 municípios, de Minas Gerais a Alagoas. A área afetada pela proliferação das plantas é a região conhecida como baixo São Francisco, que vai de Paulo Afonso (BA) até a foz, em Alagoas, com um total 214 km de extensão.

Fonte: Raíssa França BBC News Brasil
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NAS ASAS DA ASA BRANCA-VIVA LUIZ GONZAGA. ALMA MUSICAL BRASILEIRA DE TODOS OS TEMPOS

O Brasil inicia o ano 2020 e entra nas celebrações dos 31 anos da morte (02 de agosto) do cantor e compositor Luiz Gonzaga, o rei do baião.  Lua, como também era conhecido, foi essencialmente um telúrico. Ele soube como ninguém cantar o Nordeste e seus problemas. Pernambucano, nordestino ou simplesmente brasileiro, Luiz Gonzaga encantou o Brasil com sua música, tornando-se um daqueles que melhor souberam interpretar sua alma.

Nos próximos dias entre 21 a 25 de janeiro de 2020 acontece em Exu, o I Festival Nacional de Música Canta Gonzagão. Mais uma oportunidade de o Brasil e o Nordeste em especial, valorizar a indústria criada por Luiz Gonzaga: a sanfona, o triângulo e zabumba. O evento mostra que Luiz Gonzaga vive e movimenta a economia da região, gerando emprego e renda, e outras oportunidades de crescimento.

Nascido em Exu, no alto sertão de Pernambuco, na chapada do Araripe, Luiz Gonzaaga ganhou o Brasil e o mundo, mas nunca se esqueceu de sua origem. Sua música, precursora da música popular brasileira, é algo que, embora não possa ser classificada como "de protesto", ou engajada, é, contudo, politicamente comprometida com a busca de solução para a questão regional nordestina, com o desafio de um desenvolvimento nacional mais homogêneo, mais orgânico e menos injusto, portanto.

Telúrico sem ser provinciano, Luiz Gonzaga sabia manter-se preso às circunstâncias regionais sem perder de vista o universal. Sua sensibilidade para com os problemas sociais, sobretudo nas músicas em parceria com Zé Dantas, era evidente: prenhe de inconformismo, denúncia do abandono a que ainda hoje está sujeito pelo menos um terço da população brasileira, mormente a que vive no chamado semi-árido.

Não estaria exagerando se dissesse que Luiz Gonzaga, embora não tivesse exercido atividade política ou partidária, foi um político na acepção ampla do termo. Política, bem o sabemos, é a realização de objetivos coletivos e não se efetua apenas por meio do exercício de cargos públicos, que ele nunca teve. Política é sobretudo ação a serviço da comunidade. Como afirma Alceu Amoroso Lima, é saber, virtude e arte do bem comum.

A presença de Luiz Gonzaga ocorreu também no resgate da música popular brasileira. O vigor de suas toadas e cantorias tonificou a nossa música, retirando-a do empobrecimento cultural em que se encontrava. Sua música teve um viés nacionalista, ou melhor, brasileiríssimo, que impediu que lavrasse um processo de perda de nossa identidade cultural. 

Não foi uma música apenas nordestina, mas genuinamente nacional, posto que de defesa de nossas tradições e evocação de nossos valores.

Luiz Gonzaga interpretou o sofrimento e também as poucas alegrias de sua gente em quase 600 canções, em ritmos até então desconhecidos, como o baião, o forró, o xaxado, as marchinhas juninas e tantos outros. Mas foi por meio de "Asa Branca" que Lua elevou à condição de epopéia a questão nordestina. Certa feita, Gilberto Freyre afirmou que o frevo "Vassourinhas" era nossa marselhesa. Poderíamos dizer, parafraseando Gilberto Freyre, que "Asa Branca" é o hino do Nordeste: o Nordeste na sua visão mais significativamente dramática, o Nordeste na aguda crise da seca.

Gilberto Amado disse a propósito da morte de sua mãe: "Apagou-se aquela luz no meio de todos nós". Para o Nordeste, e tenho certeza para todo o país, a morte de Luiz Gonzaga foi o apagar de um grande clarão. Mas com seu desaparecimento não cessou de florescer a mensagem que deixou, por meio da poesia, da música e da divulgação da cultura do Nordeste.

Em sua obra ele está vivo e vive no sertão, no pampa, na cidade grande, na boca do povo, no gemer da sanfona, no coração e na alma da gente brasileira, pois, como disse Fernando Pessoa, "quem, morrendo, deixa escrito um belo verso, deixou mais ricos os céus e a terra, e mais emotivamente misteriosa a razão de haver estrelas e gente".

Fonte: Site Senador Marco Maciel foi vice-presidente da República. Foi governador do Estado de Pernambuco (1979-82), senador pelo PFL-PE (1982-94) e ministro da Educação (governo Sarney).
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HORTAS GANHAM ESPAÇO NAS CIDADES E SE TORNAM ALTERNATIVA DE ACESSO À COMIDA SAUDÁVEL

Em tempos de poucos olhares e muita visualização tablets, smartphones, inversão de valores morais, alimentos industrializados como enlatados e embutidos e as frutas, verduras e legumes contaminados por agrotóxicos, uma cena chama a atenção: em meio aos prédios o agricultor Reginaldo Andrade Coelho cuida do cultivo da terra na Horta Comunitária Sol Nascente, localizada no terreno da Escola Otacilio Nunes, em Petrolina, bairro Areia Branca.

Detalhe: todos os produtos são orgânicos. Segundo Reginaldo em entrevista ao blog Ney Vital, o projeto existe há mais de 30 anos a partir da percepção de que na região a agricultura tradicional foi perdendo destaque quando os empreendimentos imobiliários e hoteleiros começaram a expansão. Há 20 anos Reginaldo trabalha na horta que é assistida por cerca de 8 famílias. 

"Nossa maior alegria é saber que as frutas e legumes produzidos aqui ajudam a contribuir com uma vida de mais qualidade e outras pessoas que precisam de adquirir um equilíbrio nutricional", afirma Reginaldo.

Plantar e colher em varandas ou janelas de casa, no quintal ou no meio da cidade tem sido uma experiência transformadora em muitas comunidades. A agricultura no meio urbano é uma iniciativa incentivada para aproveitar áreas públicas, produzir alimentos orgânicos e aproximar as pessoas da terra. 

As hortas urbanas despertam cada vez mais curiosidade e interesse. Entre os atrativos de cultivar o próprio alimento está o de saber a procedência e garantir a qualidade do produto que vai para sua mesa. 

“As pessoas estão preocupadas em conferir de perto aquilo que consomem, querem também participar da produção, do manejo. É uma tendência em crescimento, inclusive em pequenos espaços, incluindo apartamentos”, comenta a bióloga Lenita Haber, pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Hortaliças.


E para quem não tem espaço no ambiente doméstico, as áreas públicas não ocupadas aparecem como solução para cultivar alimentos saudáveis, sem agroquímicos e mais baratos.
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TACYO CARVALHO E O COMPROMISSO COM O FORRÓ GONZAGUEANO

A inspiração artística é mais do que o exercício do pensamento, é conhecer, criar, exercitar, e expressar o fazer Artístico. A inspiração vai se aperfeiçoando, e se configurando na prática”. ”Não é o trem bala mas é o que cala a língua daquele  que só faz deboche do nosso sertão amado, querido, ferido e sofrido sem água no chão"...É a voz, palavras de Tácyo Carvalho que foi para o Rio de Janeiro na busca de  mostrar a cultura de um povo inspirado na fé e na esperança.

Ano passado o cantor e compositor Tacyo Carvalho foi homenageado com o Troféu Luiz Gonzaga Orgulho de Caruaru, ano 2019, uma iniciativa do Espaço Cultural Asa Branca do Agreste. São os frutos de uma semente que brota trabalho.  Inicia o ano de 2020 apostando no projeto: Forró do Poeirão 2020, realizado em Ouricuri, Pernambuco na sua Sexta edição.

A história conta que no inicio da trajetória musical Tácyo foi orientado por Chiquinha Gonzaga, Zé Gonzaga e Severino Januário, irmãos do Luiz Gonzaga, entre outros sanfoneiros. 

Ele formou um grupo da nova geração dos Gonzagas e amigos, despontando em shows de forró, como um novo talento da classe forrozeira. Gravou seu primeiro disco “DO JEITO QUE O REI MANDOU”, um compacto duplo. Tornou-se também radialista apresentando o “FORRÓ DA CAPITAL”, na RÁDIO CAPITAL DO RIO DE JANEIRO, divulgando diversos talentos como Luiz Gonzaga, com seu disco “Aí Têm”, como o seu próprio trabalho artístico, época em que as maiores divulgações em nosso Brasil, eram as músicas estrangeiras de grandes gravadoras multinacionais.

Tácyo despontou com o trabalho “VENTOS DO NORTE”, uma produção moderna e coerente com poesia Nordestina, música do cantor e compositor Djavan. Outra composição foi, sobre o “NORDESTE, DESOLAÇÃO E DOR”. Em outra faceta de sua trajetória com o Forró, foi a parceria: Luiz Gonzaga, João Silva, Pedro Cruz, Joquinha Gonzaga, Chiquinha Gonzaga. Essas parcerias,  deram inicio aos diversos  trabalhos do  cantor e compositor  pernambucano, gravando assim   diversas composições  em Vinil e CD.

Um interprete vigoroso com a dicção segura e agradável, ainda jovem, surpreendeu a todos com a sua autenticidade nordestina, deslanchando com diversas apresentações nas casas noturnas, no Rio de Janeiro e São Paulo, abrilhantando com a sua voz e autenticidade. 

Nessa trajetória artística, retornou para a sua Terra Natal, apontando nas paradas de sucesso das rádios locais e cidades próximas com a música “Patichuli”, que também foi regravada por outros artistas. Tácyo comenta: “Mesmo o forró sofrendo uma evolução pela eletrônica, defendo a música de raiz. Ritmo vai, ritmo vem, o meu compromisso sempre será com a cultura nordestina”.

Tácyo é integrante da classe Forrozeira, e responsável em valorizar a música de raiz da nossa cultura brasileira. O artista ressalta a importância de preservar a memória do povo sertanejo, que fazem como marco o “Forró, a sua vida“. É preciso se estender o movimento dos Forrozeiros autênticos, aqueles que falam a “Língua e Ritmo, Harmonia e Melodia”. 

"A minha escola foi no sítio dos Gonzagas, na Baixada Fluminense, aos domingos nos reuníamos informalmente para uma farra em família, amigos e admiradores da música nordestina, e “DOIS PRÁ LÁ, DOIS PRÁ”, como dizia o nosso “Rei do Baião” Luiz Gonzaga", relembra Tácyo.

Tácyo Carvalho traz na discografia músicas com grandes nomes de compositores como: Luiz Gonzaga, Chiquinha Gonzaga, João Silva, Jorge Bodhar, Zé Mocó, Zé Marcolino, Joquinha Gonzaga, entre outros.

 O CD – “Tácyo Carvalho e Amigos”, uma coletânea com a participação especial de diversos destaques da música nordestina: “Toca Severino” (Chiquinha Gonzaga e Severino Januário), “Patichuli” (Tácyo Carvalho, canta Flavio Leandro), “Fama de Valente” (Tácyo Carvalho e Chiquinha Gonzaga, canta Chiquinha), “Chegou São João” (Tácyo Carvalho e Joquinha Gonzaga, canta Joquinha), “Moça” (Tácyo Carvalho e Oclécio Carvalho), entre outros nomes.

Detalhe: em um dos CDs conta com Luiz Gonzaga, falando sobre o dom artístico de Tácyo que a partir 13 anos de idade conviveu com a família de Chiquinha Gonzaga, sua mãe de criação, a irmã de Gonzagão, aprimorando ainda mais o seu dom artístico. Palavra do Rei do Baião: “Prossiga meu querido, você tem uma voz interessante, tem um jeito especial de falar, esse é Tácyo Carvalho, O GAROTÃO DE OURICURI”.

Arte Anunciado Saraiva Ritmo 
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