RESPEITEM A SANFONA DE 8 BAIXOS DE CHIQUINHA GONZAGA; SE VIVA FOSSE COMPLETARIA NESTA QUARTA 94 ANOS

Primeira mulher de que se tem conhecimento a tocar uma sanfona de oito baixos nos anos 50 foi a  cantora e compositora Chiquinha Gonzaga, irmã do Rei do Baião.

Chiquinha Gonzaga, irmã do Rei do Baião Luiz Gonzaga nasceu no dia 11 de dezembro de 1925. Nesta quarta-feira 11, se fosse viva a estaria completando 94 anos. Chiquinha costumava dizer em vida dizer: "É preciso manter a tradição de meu pai Januário, o  maior sanfoneiro de oito baixos que o Nordeste já teve". Generoso, disposto a arrumar trabalho para a família inteira, Luiz Gonzaga criou o grupo Os Sete Gonzagas, formado por ele, o pai e mais cinco irmãos, incluindo, mesmo sob os protestos de dona Santana.

A cantora e compositora Francisca Januária dos Santos, Chiquinha Gonzaga, "partiu para o Sertão da Eternidade, aos 85 anos, no ano de 2011, era a caçula dos irmãos de Luiz Gonzaga. 

Em vida sua história foi marcada por desafios. Chiquinha enfrentou o machismo da sociedade. Irmã de Luiz Gonzaga, também seria vítima do mesmo tipo de preconceito ao arriscar as primeiras notas na sanfona de  oito baixos do pai, mestre Januário. Proibida de tocar pela mãe, Dona Santana, Chiquinha só aos 74 anos gravou um disco inteiro dedicado a sanfona de 8 Baixos. Méritos de Gilberto Gil que bancou a idéia, produziu o CD e encorajou sua volta aos palcos.

Chiquinha e o compositor baiano ficaram amigos durante as filmagens, de "Viva São João!", documentário dirigido por Andrucha Waddington. No filme, um entusiasmado relato das festas juninas em 19 cidades do Nordeste, os dois visitam Exu, cidade da família Gonzaga, e relembram histórias do rei do baião e do sertão pernambucano. Na oportunidade Gilberto Gil prometeu que iria ajudar Chiquinha a voltar a gravar.

Devoto do baião, Gil já tinha feito o mesmo agrado ao irmão mais velho de Chiquinha, mergulhado no ostracismo no fim da década de 60, depois do  surgimento da bossa nova e da jovem guarda. O compositor baiano gravou "17 Légua e Meia", antigo sucesso de Gonzagão, no álbum "Gilberto Gil" - que contém "Cérebro Eletrônico"-, em 1969. Outro tropicalista, Caetano Veloso  (exilado em Londres), repetiria a homenagem dois anos mais tarde, numa histórica regravação de "Asa Branca".

O álbum "Pronde Tu Vai, Luiz?", lançado de forma independente, conta com a participação de Gilberto Gil na faixa-título, originalmente gravada por Gonzagão em 1954, num dueto com a irmã. Há outros convidados ilustres, como o tocador de gaita e acordeonista gaúcho Renato Borghetti, mas quem brilha mesmo é Chiquinha.

Chiquinha Gonzaga participou com a família, do show de lançamento da TV Tupi e gravou cinco LPs (Filha de Januário, em 1973; Xodó na Rede, em 76; Penerou Xerém, em 78; Chiquinha Gonzaga e Severino Januário e Forró com Malícia, ambos em 80). Em 2002 gravou o CD Pronde tu vai, Lui?, com participação de Gilberto Gil. Estrela em programas de rádio, apresentou-se em Nova York e, de tão bem que dançava o forró, ficou conhecida como pé de ouro.

Chiquinha nas suas conversas contava que esperava os pais partirem para o trabalho na roça para que ela pudesse pegar a sanfona num canto do quarto de Seu  Januário. A farra durava pouco. Quase sempre era pega em flagrante pela mãe. "Larga isso, menina! Isso é coisa pra homem!", censurava Dona Santana.

A emancipação só veio em 1949, quando Luiz Gonzaga, já desfrutando da fama de sanfoneiro no Rio de Janeiro, como autor de "Baião", "Asa Branca" e "Juazeiro", comprou um caminhão e mandou buscar a família em Exu (Gonzagão queria que os parentes viajassem de avião, mas Seu Januário, indignado - ou com medo-, disse que não era urubu para andar pelos céus).

Tanto Seu Januário como Dona Santana, enraizados em Pernambucano, nunca pensaram em deixar o Estado. Achavam, aliás, que o Sul do país não era lugar para o "menino" Luiz se aventurar.

Mudaram de idéia e foram para o Rio de Janeiro. A viagem para o Rio de Janeiro durou  vários dias ("tinha até fogão dentro do caminhão", lembrava Chiquinha), mas  valeu a pena, principalmente para a jovem cantora.

A popularidade do irmão explodiu na década de 50 e Chiquinha, mesmo sem tocar sanfona, passou a cantar forró em pequenas casas noturnas do Rio. No embalo do irmão gravou cinco LPs e estrelou programas de rádio. 

Chiquinha sempre lembrava de histórias curiosas dessa fase. Como chegou a desfrutar  de um relativo sucesso, algumas pessoas passaram a confundi-la com a musicista carioca de mesmo nome, morta 20 anos antes, em 1935. "Eu achava que esse tipo de confusão nunca aconteceria. Mas ficava assustava quando pediam para eu cantar 'Ô Abre-Alas' (marcha carnavalesca de estrondoso sucesso, composta em 1899)", recorda-se Chiquinha.

Gonzagão, principal incentivador da irmã e seu padrinho musical, tratou de desfazer a confusão. Passou a apresentá-la aos donos de casas noturnas e empresários como "Chiquinha Gonzaga, a Cantadora de Forró". Ela lembra que, mesmo assim, sempre havia alguém que estranhava a ausência do piano clássico no palco.

"É preciso manter a tradição de meu pai Januário, o maior sanfoneiro que o Nordeste já teve", dizia Chiquinha, cantarolando "Respeita Januário", um dos grande sucessos de Gonzagão: 'Luiz, respeita Januário/ Luiz, respeita Januário/ Luiz, tu pode ser famoso mas teu pai é mais tinhoso/ E com ele ninguém vai, Luiz/ Respeita os oito baixo do teu pai/ Respeita os oito baixo do teu pai." 

"Chegou a hora de respeitar os oito baixos da irmã de Luiz Gonzaga, o eterno Gonzagão", brincava a cantora." 

Fonte: Tom Cardoso-Valor Econômico

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107 ANOS LUIZ GONZAGA: FEIRA LITERÁRIA DE EXU, PERNAMBUCO ACONTECE ENTRE 11 E 13 DEZEMBRO

A Feira Literária de Exu, Pernambuco acontece entre os dias 11 e 14 de dezembro. A feira integra a  primeira edição do Circuito Cultural de Pernambuco que ocorre em 13 cidades. A série de eventos promove, nos municípios, feiras que integram literatura, teatro, dança, música, artes plásticas, cinema e educação.

A Tenda Literária de Exu é realizada dentro das comemorações dos 107 anos de Luiz Gonzaga, Rei do Baião-Festival Viva Gonzagão de 11 a 14 de dezembro.

O projeto foi montado pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe).

"A ideia é realizar eventos culturais e literários em todas as microrregiões do estado. Algumas feiras já existiam e agora vão receber atrações em todos os segmentos da arte. Queremos, em vez de cada órgão fazer eventos para o seu lado, integrar diversas atividades do governo no segmento da cultura", declara o presidente da Cepe, Ricardo Leitão.

Também participam da montagem dos eventos a Fundação Gilberto Freyre, a Secretaria de Cultura e a Fundação do Patrimônio Histórico, Prefeitura de Exu e Artístico de Pernambuco (Fundarpe).

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SECRETÁRIO EXECUTIVO DA AMMPLA SOFRE TENTATIVA DE ASSASSINATO EM PETROLINA

O secretário executivo da Autarquia Municipal de Mobilidade de Petrolina (Ammpla), José Carlos Alves, de 48 anos, foi vítima de uma tentativa de assassinato na manhã desta quarta-feira (11) em Petrolina. Segundo informações de testemunhas ele estava indo levar a filha ao colégio. De acordo com as investigações, José Carlos sofreu quatro tiros e o suspeito estava ao lado da casa do secretário, no bairro Cidade Universitária.

A tentativa de homicidio aconteceu por volta das 6h40. No momento do atentado, a filha de José Carlos não estava no carro.

Ele foi levado consciente para um hospital particular da cidade, onde está passando por uma cirurgia. O quadro de saúde é considerado estável. O prefeito Miguel Coelho fará uma coletiva ainda na manhã desta quarta-feira.

A Polícia Civil realizou perícia no local.
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NÚCLEO DE ECOLOGIA DA UNIVASF FOMENTA A PRODUÇÃO DE MUDAS DE ÁRVORES NATIVAS DA CAATINGA

Incentivar a produção e oferta de mudas de árvores nativas da Caatinga é uma das ações realizadas pelo Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental (Nema) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). O trabalho ocorre por meio de doação de sementes a viveiros parceiros, que distribuem mudas e recuperam áreas degradadas, realizam atividades de extensão e promovem a educação ambiental. Desde 2015, foram doados mais de 380 quilos de sementes a viveiristas de diversos estados do país.

As sementes são doadas por meio da Rede de Sementes do Projeto de Integração do Rio São Francisco (Pisf), uma iniciativa do Nema, que é fomentado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). O objetivo é incentivar a produção de mudas nativas em municípios de influência do empreendimento. No total, já foram doadas sementes a 140 viveiristas, sendo 70% de estados influenciados pelo Pisf, como Pernambuco, Ceará e Paraíba.

O incentivo às atividades de extensão é realizado através de projetos como o “Viveiro Florestal”, do campus Ouricuri do Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE). “Nós coletamos sementes, mas a quantidade não é suficiente, então o Nema ajuda bastante o projeto, em que um dos objetivos é dar oportunidade de aprendizado prático aos alunos do nosso curso técnico em Agropecuária”, ressalta o professor e coordenador do projeto, Évio Galindo.

Com as sementes doadas à Organização Não-Governamental (ONG) Patrulha Ambiental, em Araripina (PE), são produzidas mudas que auxiliam em ações de educação ambiental. “Nós doamos as mudas quando ministramos palestras em instituições em diversos estados com o objetivo de trabalharmos a consciência das pessoas em relação à valorização e preservação da Caatinga”, explica Marquel Pereira, presidente da ONG.

São realizadas doações de sementes para viveiros municipais como o Viveiro Municipal de Mudas do Crato (CE), que produz mais de 100 mil mudas por ano. “Nossa maior dificuldade é com a coleta de sementes, então a parceria com o Nema é muito importante para produzir nossas mudas, que são distribuídas para ações de reflorestamento de áreas degradadas e arborização da cidade”, afirma o responsável técnico do viveiro, Luiz Bacurau.

De acordo com a pesquisadora do Nema e responsável pela Rede de Sementes, Edjane Damasceno, há uma necessidade urgente de educação ambiental e recuperação de áreas degradadas na Caatinga.

 “Ao levar sementes e trocar conhecimentos com esses viveiristas estamos contribuindo para melhoria do cenário ambiental na região do Pisf e por consequência na Caatinga como um todo, mesmo de forma indireta. Afinal, as mudas plantadas não trarão benefícios apenas locais, mas poderão influenciar regionalmente”, explica a pesquisadora.

As doações são realizadas por meio de cadastramento e solicitação no site da Rede. Entre as espécies mais procuradas estão Amburana cearensis (umburana-de-cheiro), Myracrodruon urundeuva (aroeira) e Ziziphus joazeiro (juazeiro), devido à arquitetura da copa, funcionalidade ecossistêmica, beleza cênica e utilidades medicinais. Atualmente, aproximadamente 30 espécies estão disponíveis no banco de sementes, como a Cenostigma pyramidale (catingueira), Mimosa tenuiflora (jurema-preta) e Anadenanthera colubrina (angico). (Fonte-Ascom Univasf)
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CASO BEATRIZ: MANIFESTAÇÃO LEMBRA MEMÓRIA DA MENINA ASSASSINADA HÁ QUATROS EM PETROLINA

Uma manifestação em homenagem a Beatriz Angélica Mota foi realizada ontem terça-feira (10) em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. A menina que tinha sete anos, foi encontrada morta a facadas há quatro anos na escola Auxiliadora.

Os pais da menina, familiares e amigos se concentraram na Praça Dom Malan, onde colocaram fotos e cartazes para lembrar a memória de Beatriz. A mobilização chamou atenção e emocionou quem passava pelo local.

Como se trata de uma investigação sigilosa, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) informou, por nota, que não pode dar informações mais aprofundadas neste momento e que segue atuando para elucidar a morte da menina Beatriz. No mês de outubro deste ano, a mãe da menina Beatriz Angélica Mota, protocolou na Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco evidências obtidas pela família sobre o possível desvio de função de um funcionário público que teria atrapalhado o inquérito policial que investiga o caso.

Lucia Mota, mãe de Beatriz, fez a denúncia na Corregedoria. A investigação paralela, realizada pela família da menina, revelou o possível envolvimento de um perito que trabalhou no caso, com o Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão do Estado, onde o crime aconteceu.

De acordo com a mãe de Beatriz, o profissional teria elaborado um plano de segurança para a instituição de ensino enquanto investigava o caso. As possíveis evidências encontradas pela família não foram divulgadas à imprensa para que as investigações da SDS não sejam atrapalhadas.

“O tempo que passa é a verdade que foge". Esta frase foi a definição com exclusividade para este Blog NEY VITAL ano passado (2018) quando o médico legista George Sanguinetti escreveu um texto refletindo sobre o brutal assassinato da menina Beatriz Angelica. A solicitação do texto foi feita pela redação do Blog. Sanguinetti acusa "o comando da Segurança Pública de Pernambuco pelas entrevistas coletivas conflitantes, substituição de delegados e nada de concreto surgiu em tanto tempo". A menita Beatriz foi assassinada no dia 10 de dezembro 2015, com 42 facadas, durante uma festa no Colégio Auxiliadora, em Petrolina. Até o momento ninguém foi preso. A revista Carta Capital definiu Sanguinetti como um dos mais experientes médicos legistas da atualidade.

A redação fez contato com a Polícia Civil de Pernambuco spbre o tema da acusação dos pais de Beatriz quanto a investigação da conduta do servidor da polícia.

Confiram nota:

A Corregedoria Geral da SDS informa que está em curso Investigação Preliminar (IP) para apurar a conduta do servidor. Estão sendo ouvidas as partes envolvidas e testemunhas, além de ser realizada a análise de documentos e outros materiais que colaborem com esclarecimentos. Se houver elementos suficientes, poderá ser instaurado um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD).

Centro Integrado de Comunicação da SDS


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CASO BEATRIZ FAZ QUATRO ANOS; FAMILIARES REALIZAM PROTESTO E COBRAM AGILIDADE NAS INVESTIGAÇÕES

Esta prevista para acontecer na tarde desta terça-feira (10), em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, uma manifestação para relembrar o caso da menina Beatriz Angélica Mota, que foi morta há exatos quatro anos com 42 facadas durante uma festa no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde estudava na cidade. A manifestação, organizada por familiares e amigos da vítima, acontece a partir das 17h, na Praça Dom Malam, em frente ao local do crime, em Petrolina. O objetivo é chamar a atenção da justiça para a resolução do caso.

Em dezembro de 2018, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretou a prisão preventiva de um funcionário da escola onde a menina Beatriz Angélica foi assassinada quando tinha 7 anos. Alison Henrique, que não chegou a ser preso, ele foi acuasado de ter apagado as imagens do circuito interno da câmera de segurança da instituição de ensino. Em setembro de 2019, o TJPE revogou o pedido de prisão do suspeito por entender que as investigações não chegaram a nenhum resultado.

Um mês depois, em outubro, Lúcia Mota, mãe da menina Beatriz, protocolou na Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco evidências obtidas pela família sobre o possível desvio de função de um perito que teria atrapalhado o inquérito policial que investiga o caso. De acordo com a mãe de Beatriz, o profissional teria elaborado um plano de segurança para a instituição de ensino enquanto investigava o caso. A Corregedoria Geral da SDS informou que uma investigação preliminar foi instaurada para apurar os fatos.

Segundo a Polícia Civil do Estado (PCPE) - procurada pelo Portal FolhaPE -, as investigações correm em segredo de justiça e, por esse motivo, não pode fornecer informações sobre o caso. A PCPE disse ainda que a delegada Polyanna Neri, que está à frente do inquérito policial sobre o crime com dedicação exclusiva, instituiu uma Força Tarefa composta por policiais civis, três delegados e suas respectivas equipes, que possuem experiência na investigação de homicídios, para contribuírem na celeridade da conclusão do inquérito.

Em nota, a PCPE reitera a confiança em “elucidar esse bárbaro assassinato e apresentar quem comeu esse crime à Justiça”. Atualmente, o inquérito que investiga o caso conta com 19 volumes, mais de 4 mil páginas e está no Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

A menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, foi encontrada morta dentro do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no dia 10 de dezembro de 2015. Após se afastar da família para beber água durante uma festa de encerramento do ano letivo, a garota desapareceu e seu corpo foi encontrado cerca de 40 minutos depois, com 42 golpes de faca, dentro de um depósito de material esportivo da escola. Até hoje, nenhum suspeito do crime foi preso.

Fonte: Folha Pernambuco

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EXCLUSIVO: PLANO NACIONAL DE ENERGIA 2050 DEFINE NESTA TERÇA 10 QUANTAS USINAS NUCLEARES DEVERÃO SER CONSTRUÍDAS NO BRASIL

A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco sedia o 5º Fórum de Energia, na próxima sexta-feira 13, no auditório do Centro de Desenvolvimento do Ser Humano, no Recife.

De acordo Rodrigo Mello, presidente do Kroma Energia, empresa realizadora do evento, o objetivo é discutir as novas usinas nucleares no Brasil.

Na programação, o secretário de Planejamento do Ministério de Minas e Energia, o engenheiro Reive Barros, ministrará palestra sobre o desenvolvimento futuro do setor elétrico brasileiro. O presidente da Eletronuclear, Leonam Guimarães, apresentará o projeto de usinas nucleares, com destaque para a nova geração de reatores – geração III –, base das novas usinas nucleares brasileiras, além de enfatizar os aspectos de segurança, custos e benefícios de implantação a partir do investimento de US$ 5 bilhões de dólares, por reator. 

Haverá também a apresentação de resumo dos estudos de seleção de sítios nucleares realizados no país que indicaram 40 microrregiões propícias para instalação de novas centrais nucleares. O uso da energia nuclear na medicina, na agricultura e na indústria e os aspectos de natureza política e constitucional da implantação de centrais nucleares e seus impactos socioeconômicos regionais serão tratados por outros especialistas convidados.

O Fórum contará com a presença do presidente da Associação Brasileira para o Desenvolvimento das Atividades Nucleares - ABDAN, o engenheiro Celso Cunha. 

Previsto para ser publicado nesta terça-feira dia 10 de dezembro, o Plano Nacional de Energia PNE 2050 indicará quantas usinas nucleares deverão ser construídas no país nos próximos 30 anos.

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