USINA NUCLEAR: "O BRASIL NÃO ESTÁ SENDO CAPAZ DE LIDAR COM O DESASTRE DO ÓLEO, QUE É CONCRETO, QUANTO MAIS COM UM PERIGO QUE NÃO É VISÍVEL", DIZ PROFESSORA VANIA FIALHO

"O Brasil não está sendo capaz de lidar com o desastre do óleo, que é concreto, quanto mais com um perigo que não é visivel", assim definiu a professora Vania Fialho, da Universidade Federal de Pernambuco diante da possibilidade da instalação de uma usina nuclear às margens do Rio São Francisco, no município de Itacuruba, no Sertão pernambucano.

A Comissão de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Assembleia Legislativa de Pernambuco promoveu, na última segunda 21, uma audiência pública a fim de expor os pontos negativos que envolvem a instalação de uma Usina Nuclear em Itacuruba, no Sertão pernambucano. A reunião, presidida pelo deputado Wanderson Florêncio (PSC), trouxe especialistas, professores da UFPE e UPE, representantes do Ministério Público, da OAB e da Prefeitura de Itacuruba.

Na última semana, uma comitiva de deputados pernambucanos esteve em Angra dos Reis, conhecendo detalhes das usinas de Angra 1 e 2, e as obras da Angra 3. O Brasil gasta por ano R$ 30 milhões em manutenção para conservar a estrutura existente da inacabada Angra 3 e estima-se que seriam necessários mais 15 bilhões de dólares para terminar o equipamento.

A professora de Antropologia da Universidade de Pernambuco, Vânia Fialho, destacou as marcas do passado e mostrou que não existe uma área vazia demograficamente no sertão de Itaparica. 

"A Eletrobrás tenta colocar como um vazio, mas, na região de Itacuruba, existe a presença indígena, populações quilombolas e outros que dependem do Rio São Francisco. Os impactos da usina se dariam de formas diferentes na população, porque, quando falamos de energia nuclear, estamos falando de uma cadeia", afirmou.

Na ocasião, o professor e físico Heitor Scalabrini reforçou as possibilidades que envolvem a exposição a alta radiação. "Seria construído um complexo nuclear com seis usinas na beira do Rio São Francisco e sabemos da importância dele para todo o Nordeste. Um acidente afetaria a água, a terra e o ar, só traria malefícios", afirmou.

Durante a reunião, Juninho Cantarelli, vice-prefeito de Itacuruba, afirmou desconhecer o tema e, por isso, é contra a instalação, mas está aberto a esclarecimentos, tanto quanto a população local. 


“Nós não somos a favor desta instalação porque falta informação. Peço que seja feita uma audiência pública sobre o tema lá em Itacuruba, para que a população local seja esclarecida sobre os pontos positivos e os negativos, tirem as dúvidas e tomem uma posição”, afirmou.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI: ABERTA SELEÇÃO PARA MESTRADO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL SUSTENTÁVEL

A Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional Sustentável da Universidade Federal do Cariri (Proder/UFCA) torna público o edital do processo seletivo do curso de Mestrado Acadêmico em Desenvolvimento Regional Sustentável.

O Mestrado possui aulas presenciais e distribuídas nos turnos manhã e tarde, realizadas no Campus Crato, no Centro de Ciências Agrárias e da Biodiversidade (CCAB/UFCA). O Proder tem como área de concentração o Desenvolvimento Regional Sustentável e atua por meio de três linhas de pesquisa: Meio Ambiente; Saúde, Estado e Sociedade e  Tecnologia e Modelagem.

Serão ofertadas 22 vagas, distribuídas pelas três linhas de pesquisa do Programa e de acordo com as sublinhas de pesquisa dos docentes permanentes do Mestrado. Poderão se inscrever brasileiros e estrangeiros residentes no Brasil, graduados em qualquer área do conhecimento. As inscrições serão efetuadas no período de 21 de outubro  a 4 de novembro de 2019, on-line, pelo sistema Sigaa da UFCA. Após inscrição no Sigaa o candidato deverá preencher o Formulário de Cadastro do processo seletivo na plataforma forms para concluir sua inscrição.

Informações sobre a homologação das inscrições serão publicadas no site do Proder  e no mural localizado na sala 06, bloco I, da  Campus do Crato da UFCA.

Contato; Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional Sustentável (Proder/UFCA)
Telefone: +55 88 3221.9503

Fonte: UFCA
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JUAZEIRO SEDIA DEBATES COM POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS

O município de Juazeiro, no território Sertão do São Francisco, sedia nesta quarta (23) e quinta (24) a reunião ordinária da Comissão Estadual para a Sustentabilidade dos Povos e Comunidades Tradicionais (CESPCT), instância vinculada à Secretaria de Promoção da Igualdade Racial da Bahia (Sepromi). O evento é uma estratégia de interiorização dos debates e políticas públicas que envolvem os segmentos tradicionais da Bahia, de diálogo com as populações locais e construção de ações conjuntas entre Governo do Estado e a sociedade civil.  

O encontro será aberto às 9h desta quarta (23), no Centro de Cultura João Gilberto, pela presidente do colegiado, a secretária da Sepromi, Fabya Reis. Estão previstos relatos de experiências, além de visitas a comunidades dos segmentos de terreiro, fundo de pasto e quilombola da região. Na pauta haverá, ainda, roda de diálogo sobre temas relativos à segurança alimentar e nutricional.

Durante a agenda na região também acontece a adesão do município de Juazeiro à Década Internacional Afrodescendente e a formalização da entrada dos municípios de Canudos, Casa Nova, Sento Sé e Uauá ao Fórum de Gestores de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. O ato está programação para acontecer neste terça-feira (22), às 18h, na Câmara Municipal de Juazeiro.

A Comissão Estadual para a Sustentabilidade dos Povos e Comunidades Tradicionais (CESPCT) é uma instância colegiada, de caráter deliberativo, com a finalidade de coordenar a elaboração e implementação da Política e do Plano Estadual de Sustentabilidade dos Povos e Comunidades Tradicionais da Bahia. O grupo é formado por 18 representantes da sociedade civil dos seguintes segmentos: indígenas, terreiros, marisqueiras e pescadores, fundos e fechos de pasto, geraizeiros, quilombolas, ciganos e extrativistas, sendo composto também pelo poder público, em igual número.

 


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NÓS QUE VIVEMOS NO SERTÃO NÃO PRECISAMOS DE UMA USINA NUCLEAR, ISTO NÃO É BOM PARA NENHUM LUGAR DO MUNDO DIZ BISPO DE FLORESTA, PERNAMBUCO

Diante da possibilidade da instalação de uma usina nuclear às margens do Rio São Francisco, no município de Itacuruba, no Sertão pernambucano, movimentos sociais estão se mobilizando em defesa da segurança hídrica e ambiental da região.

A Diocese de Floresta e a Comissão Pastoral da Terra vão realizar no dia 5 e 6 de novembro, o Encontro de Estudos e Reflexões sobre o Rio São Francisco e suas energias: impactos e desafios.

O evento será realizado no Centro de Formação da Diocese de Floresta.

O Bispo diocesano Gabriel Marchesi cita que o Papa Francisco alerta para quando existir desafios que coloquem em duvida o bem estar comum e provoque ameaças ao presente e futuro das comunidades é necessário "confrontar entre riscos e benefícios".

Mais de 100 organizações, incluindo o Conselho Pastoral dos Pescadores,  já assinaram carta em repúdio ao Projeto que prevê a implantação de novas Usinas nucleares no Brasil, em especial no município de Itacuruba, em Pernambuco. 

A criação da fonte atômica de energia foi sinalizada no Plano Nacional de Energia 2050, elaborado pelo Ministério de Minas e Energia (MME). Além de Itacuruba, outras no Nordeste estão sendo estudadas para abrigar usinas, a cidade de Poço Redondo, Sergipe é um dos municipios citados pelo Projeto.

De acordo com o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Reive Barros, a Eletronuclear já concluiu estudos que indicam Itacuruba como a área ideal para a construção do empreendimento que custaria R$ 30 bilhões.

"Nós que vivemos no Sertão vemos as famílias viverem de promessas, que são, na verdade, ilusões. Não queremos que essa história se repita. O que está sendo proposto vão de encontro aos dados técnicos, que apontam que isso não é bom nem para Itaparica e nenhum lugar no mundo. Neste momento nós desejamos muito mais clareza sobre nosso futuro", defende o bispo de Floresta, Don Gabriel Marchesi. 

De acordo o membro da Articulação Antinuclear Brasileira e professor aposentado de engenharia da UFPE, Heitor Scalambrini Costa, a construção da usina representa risco a toda bacia do Rio São Francisco. 

"O Brasil não precisa de usina nuclear para produzir energia. Temos mais de 15 mil megawatts de potência instalada de outras usinas e as duas usinas nucleares de Angra representam apenas 1,1% de tudo isso. Então é irrisório a participação da energia nuclear. Além disso, nossa ação é preventiva. Porque com a instalação próximo ao Rio São Francisco, existe a possibilidade de vazamento de material radioativo em um rio que passa por sete estados e atinge 506 municípios e 200 milhões de pessoas. Uma contaminação seria desastrosa para todos", aponta o engenheiro.

Segundo a professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), socióloga e antropóloga, Vânia Fialho, antes de criar um projeto como este é necessário reconhecer a importância dos povos que vivem nessas regiões, já que seriam diretamente afetados . 

"Estou falando de povos e comunidades tradicionais, povos indígenas e quilombolas que formam um seguimento maior da população dessa região. Esse empreendimento vem em sequência de uma série de outros, como a Barragem Itaparica, a hidroelétrica Luiz Gonzaga, que já vem impactando a população. Então os direitos dessas populações têm sido negados do ponto de vista territorial. Eles deveriam ser formalmente consultados sobre o interesse dessa implantação", pondera.

Foto: Arquivo Comissão Pastoral da Terra
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CAIXA ANTECIPA CALENDÁRIO DE SAQUES DE ATÉ R$ 500 DO FGTS

Os trabalhadores com contas ativas e inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) poderão sacar até R$ 500 de cada conta antes do fim do ano. A Caixa Econômica Federal antecipou o calendário de retiradas para não correntistas do banco.

Os saques de até R$ 500 por conta do FGTS começaram na sexta-feira (18) apenas para os não correntistas do banco nascidos em janeiro. O calendário original previa a liberação gradual conforme o mês de nascimento do trabalhador, até que os nascidos em dezembro pudessem sacar os recursos em março de 2020.

O novo calendário ficou da seguinte forma:
Aniversário em janeiro: saque a partir de 18/10

Aniversário em fevereiro e março: saque a partir de 25/10

Aniversário em abril e maio: saque a partir de 8/11

Aniversário em junho e julho: saque a partir de 22/11

Aniversário em agosto: saque a partir de 29/11

Aniversário em setembro e outubro: saque a partir de 6/12

Aniversário em novembro e dezembro: saque a partir de 18/12

Ao todo 62,5 milhões de trabalhadores sem conta na Caixa Econômica Federal poderão retirar até R$ 25 bilhões. Para os correntistas do banco, o dinheiro foi depositado automaticamente ao longo do último mês nas contas-correntes ou de poupança abertas até 24 de julho deste ano. Os depósitos automáticos beneficiaram 37 milhões de trabalhadores, num total de R$ 15 bilhões.
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BAHIA: CANUDOS, TERRA FÉRTIL PARA AS JUVENTUDES

Um território sagrado, palco de uma das maiores experiências de comunidades autônomas e, ao mesmo tempo, da violência e opressão do Estado brasileiro. Foi em Canudos (BA), no último final de semana, que dezenas de jovens do campo e da cidade dos estados da Bahia e Sergipe revisitaram a história do Arraial de Belo Monte buscando fortalecer os processos de resistências atuais.

O Intercâmbio da Juventude foi realizado durante a 32ª Romaria de Canudos, que teve como tema "Canudos, terra fértil da esperança e liberdade". A troca de experiências - organizada pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), Conselho Pastoral do Pescadores (CPP) e Cáritas – reuniu jovens de comunidades tradicionais de fundo de pasto, quilombolas, pescadoras, de assentamentos e organizações e movimentos populares.

Uma visita ao Parque Estadual de Canudos fez parte da programação do Intercâmbio. No Parque, os/as jovens visitaram locais históricos da Guerra de Canudos, a exemplo do Vale da Morte, Hospital de Sangue e o Alto da Favela. Para o jovem da comunidade Barra do Brejo, do município de Pilão Arcado (BA), Maique Ribeiro a vista do açude, construído para apagar a história do arraial, foi o que mais chamou a atenção na visita.

 "O arraial foi coberto com água, mas o açude não apaga a memória do sangue dos inocentes", comentou o jovem, que acrescentou que "a história de Canudos inspira a resistência de nossas comunidades".

Após a visita ao Parque, os/as participantes do Intercâmbio realizaram um momento de conversa sobre a luta das comunidades hoje à luz da história de Canudos. Ruben Siqueira, integrante da Coordenação Nacional da CPT, facilitou o momento inicial do debate. 

"Nosso povo tem capacidade de auto-organização, de autonomia, por que a gente não cultiva isso? Porque nos ensinaram o contrário nas escolas. Ninguém passava fome em Canudos. Como pode 25 mil pessoas comendo, 5 mil casas, uma ao lado da outra, qual era o segredo? Organização popular, autonomia, autossustentação," destacou Siqueira.

Em rodas de conversas, os jovens debateram sobre as temáticas terra e território, água, comunicação e protagonismo juvenil. "A gente conversou sobre os problemas que estamos enfrentando em nossas comunidades, como as empresas que tentam invadir nossos territórios. Algumas comunidades já estão bem engajadas na defesa da terra, mas tem algumas que ainda têm dificuldade de se reconhecerem enquanto comunidades tradicionais", comentou Marcelo de Deus, da comunidade Umbiguda, município de Mirangaba (BA).

Os/as integrantes do Intercâmbio também participaram da programação geral da Romaria, que contou com exibição de filmes, mesas redondas e celebrações. Para Roseane Santos, do Assentamento Barreiro em Jacobina (BA), a ida a Canudos foi a realização de um sonho. "Eu sempre ouvia desde criança minha mãe falar sobre a Guerra de Canudos, eu tô cheia de alegria de ter participado", disse.

Texto: Comunicação CPT Juazeiro
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RIO SÃO FRANCISCO: POÇO REDONDO, SERGIPE E ITACURUBA, PERNAMBUCO NA MIRA DO PROJETO PARA INSTALAÇÃO DE UMA USINA NUCLEAR COM USO DAS ÁGUAS DO VELHO CHICO

A Comissão de Ciência e Tecnologia e Informática promoveu, na manhã desta segunda-feira 21, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), uma audiência pública para discutir a instalação de uma usina nuclear com uso das águas do Rio São Francisco. Em destaque o município de Itacuruba, no Sertão de Pernambuco.

A audiência foi conduzida pelos especialistas: professora Helen Khouri, do departamento de Energia Nuclear da UFPE; Carlos Brayner, diretor geral do Centro Regional de Energia Nuclear no Nordeste; Carlos Mariz, professor e consultor em Energia Nuclear e o doutor João Henrique de Araújo Neto, diretor de operações da Chesf.

Todavia,  o Projeto do Ministério das Minas e Energia não destaca uma possível instalação da Usina Nuclear na cidade de Poço Redondo, Sergipe. A redação deste Blog NEY VITAL apurou que no "ano passado houve visitas de técnicos que avaliaram o Povoado de Bonsucesso, localizado nas margens do rio São Francisco como um potencial concorrente de Itacuruba.

Até o momento o Governo do Estado de Sergipe e a prefeitura de Poço Redondo, não se manifestaram sobre o Projeto da Instalação da Usina Nuclear.

O líder do Governo Bolsonaro, o senador Fernando Bezerra Coelho "defendeu a instalação da usina nuclear em Pernambuco, justificando que  é um investimento da ordem de R$ 30 bilhões."

A professora Helen Khouri destacou as aplicações da energia nuclear no dia a dia e ressaltou que a falta de informações sobre o tema pode gerar um mito que amedronta as pessoas. “As pessoas que não conhecem a radiação só sabem o que foi dito pela televisão. E o que está dito pela televisão é acidentes e bombas. Não está dito nada sobre os benefícios da radiação”, afirmou.

O prefeito da cidade de Itacuruba, Bernardo Maniçoba, que estava presente na reunião, falou sobre a importância do debate para a decisão da instalação. “A gente tem que ter uma visão não só para o lado financeiro e econômico, mas sim para o todo, para a população. Vamos escutar a população e os técnicos e decidir qual a melhor opção para a nossa região”, declarou.

Se a construção da usina for feita nos próximos 10 anos, renderia um retorno de, aproximadamente, 750 milhões de reais de ICMS para o Estado e 150 milhões de ISS para o município por ano, segundo estudo da comissão responsável pelo projeto.

O deputado Joel da Arpa (PP), que participa da comissão responsável pela instalação da usina nuclear de Itacuruba, destacou porque a reunião foi realizada. “Esse debate é importante para que chegue também na população e entender que a gente não pode deixar de ter essa oportunidade, esse grande investimento não só para Itacuruba, mas também para Pernambuco”, comentou.

Integrantes da Articulação Sertão Antinuclear, coletivo que promove ações contra a instalação de usinas nucleares nas regiões do Nordeste, também estavam na reunião. Para os integrantes, é preciso dar uma atenção maior ao impacto ambiental e social que a instalação da usina pode ter.

“O problema de uma usina nuclear é que ela vai causar uma contaminação atmosférica, no solo, na água, que pode durar séculos, mesmo não causando uma morte imediata, mas o rastro de radiação é muito grande. O rio São Francisco é a vida daquela população e a instalação vai interferir diretamente na fauna e na flora do local”, afirmou José da Cunha Júnior.

Professor aposentado de Engenharia Elétrica do Centro de Tecnologia e Geociências (CTG) da UFPE, o físico Heitor Scalmabrini discorda radicalmente da necessidade do Brasil usar energia nuclear. Ainda mais no sertão, onde há baixo volume de chuvas e mais de 300 dias de sol por ano – um prato cheio para a energia solar.

“Não vejo nada de bom em relação a uma usina nuclear. Países que foram importantes para o desenvolvimento da tecnologia já estão abandonando-a ou buscando outras formas de energia. É uma tecnologia que traz intrínseca com ela a possibilidade de acidentes que produzem efeitos devastadores. Se há vazamento do interior do reator para o meio ambiente, como ocorreu em Chernobyl, as consequências se prolongam por milhares e milhares de anos. Podemos correr esses riscos com o Rio São Francisco? Um rio que tem uma bacia de 2.700 quilometros, que corta sete estados e 506 municípios, onde moram 20 milhões de pessoas?”, questiona.

*Blog Ney Vital
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