NO BRASIL DE 2019, ENQUANTO O PAÍS QUEIMA MUSEUS E FLORESTAS, NÓS CONSTRUÍMOS, PROVOCA MARCELO DANTAS
Cânions e paredões rochosos da Serra da Capivara, no Piauí, revelam duas realidades na caatinga. Por um lado, o maior parque arqueológico da América, com mais de 900 sítios pré-históricos espalhados pela região. Por outro, o vilarejo de Coronel José Dias, município com pouco mais de quatro mil habitantes dispersos na área de quase 2 mil km².
No cenário pitoresco, um projeto de 4 mil m² de área construída emerge na paisagem árida tombada como Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Trata-se do Museu da Natureza, um complexo cultural high tech que revela e apresenta ao público milhões de anos da história da Terra. Administrado pela Fundação do Homem Americano (Fundham) e comandado pela respeitada arqueóloga francesa Niéde Guidon, o museu conta com 12 salas interativas abrigadas num prédio de 1.700 m² construído em espiral. Quem assina o projeto arquitetônico é a arquiteta Elizabete Buco em parceria com o escritório AD Arquitetura.
Com instalações imersivas, telas interativas e até simulador de voos sobre o parque, a atração explora a existência da vida da criação do universo ao surgimento do ser humano e sua relação com a natureza. No Brasil de 2019, o acervo ganha ainda mais importância. "Enquanto o país queima museus e florestas, nós construímos", provoca Marcello Dantas, curador responsável pelo projeto, em entrevista para a Casa Vogue. "Esse lugar é um dos mais fabulosos e esquecidos do Brasil".
No terreno de mais de 130 mil hectares, o museu expõe ao público fósseis encontrados na região, reproduções de animais pré-históricos empalhados em tamanho real, como preguiças gigantes e mastodontes, além de um filme sobre o impacto humano no equilíbrio da Terra, narrado pela voz de Maria Bethânia. As atividades ajudam a compreender as mudanças climáticas na Serra da Capivara que, segundo arqueólogos, foi uma mistura de floresta amazônica com mata atlântica há cerca de 9 mil anos.
"Ele conta a história da Natureza. De quem vive, de quem morre e de quem ainda vai surgir", elucida Dantas. "É a história de tempos antes da própria história da humanidade".
CONTRA AVANÇO DE MANCHAS DE PETRÓLEO, GOVERNO ANALISA AUMENTAR VAZÃO DE USINAS PARA PROTEGER O RIO SÃO FRANCISCO
Técnicos que monitoram o avanço das manchas de petróleo no Nordeste analisam a possibilidade de aumentar a vazão das usinas hidrelétricas do Rio São Francisco para evitar que o óleo avance ainda mais para dentro do curso de água. O material já foi encontrado na foz do rio, na divisa de Alagoas e Sergipe.
Como a água do mar avança diversos quilômetros rio adentro nos horários de baixa, a ideia é liberar maior volume das hidrelétricas para evitar esse deslocamento.
Representantes de Alagoas e Sergipe apresentam a situação de momento na região da desembocadura do São Francisco atingida pela mancha, além das medidas que são tomadas para minimizar os impactos constatados no Baixo São Francisco. O Rio São Francisco nasce na Serra da Canastra (MG) e chega ao Oceano Atlântico, entre Alagoas e Sergipe, após se estender por, aproximadamente, 2.800 quilômetros, passando por Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.
O Velho Chico é o rio 100% nacional com maior extensão. A bacia drena territórios de 503 cidades e engloba parte do Semiárido, que corresponde a cerca de 58% dessa bacia hidrográfica, que está dividida em quatro unidades: Alto, Médio, Submédio e Baixo São Francisco. Em seu percurso, há 11 barragens de hidrelétricas, sendo a de Sobradinho, Bahia a maior delas, que funciona como um reservatório de regularização de água para as demais.
MUCUGÊ: AULAS MÚSICA DE MARQUINHOS CAFÉ E RITMO COM PH LUCAS GARANTEM A VALORIZAÇÃO DO FORRÓ
Valorizar e difundir a produção dos sanfoneiros do Brasil é um dos objetivos do III Festival de Forró da Chapada, realizado entre os dias 10 e 12 de outubro em Mucugê, Bahia.
Durante os três dias do festival estão previstas aulas de dança, sanfona e ritmo, por meio de oficinas gratuitas.
As aulas de sanfona é ministrada pelo cantor e sanfoneiro Marquinhos Café.
"É lindo aqui em Mucugê no III Festival de Forró da Chapada. Quando assistimo este interesse temos a convicção que forró será protegido a fim de que permaneça vivo para as gerações futuras. A sala cheia de alunos buscando aprender mais e mais sobre nossa sanfona. Bom demais poder dividir e passar a diante um pouco do meu aprendizado com meu Mestre Camarão, onde ele sempre me dizia: Continue a minha história de ensinar e jamais deixe a sanfona morrer...e assim estou fazendo. Obrigado ao Mestre Camarão por tudo que fez por mim. DEUS te cuide Mestre", revela Marquinhos Café.
"É lindo aqui em Mucugê no III Festival de Forró da Chapada. Quando assistimo este interesse temos a convicção que forró será protegido a fim de que permaneça vivo para as gerações futuras. A sala cheia de alunos buscando aprender mais e mais sobre nossa sanfona. Bom demais poder dividir e passar a diante um pouco do meu aprendizado com meu Mestre Camarão, onde ele sempre me dizia: Continue a minha história de ensinar e jamais deixe a sanfona morrer...e assim estou fazendo. Obrigado ao Mestre Camarão por tudo que fez por mim. DEUS te cuide Mestre", revela Marquinhos Café.
As aulas de ritmo tem o comando do percussionista Paulo Henrique (PH Lucas), membro da banda de Targino Gondim e um exímio músico. PH é neto e filho de sanfoneiros, o avô Pedro é um dos raros tocadores de sanfona de 8 baixos e o pai Manoel Geraldo, um mestre na sanfona.
"É gratificante compartilhar e aprender sempre. O forró é o principal ritmo da música brasileira. O festival assim dá oportunidade de disseminar o dialogo com diversos músicos de outras regiões do país", diz PH.
O festival reúne cantores, compositores e sanfoneiros que se apresentam durante os três dias do evento gratuito composto por exposições, oficinas e uma série de shows. Entre os artistas que participam do evento, que tem curadoria do cantor e compositor Targino Gondim, estão nomes expressivos do cenário musical brasileiro, como o Quinteto Sanfônico do Brasil, Gel Barbosa, Marquinhos Café, Rennan Mendes , Nádia Maia, Anastácia, Ivan Greg, Tato, da Banda Falamansa, Kátia Cilene, Eugenio Cerqueira, Mariana Aydar, João Sereno, Nilton Freitas, Mestrinho, Del Feliz, Jurandy da Feira, Carlos Vilela e Jairo Barbosa.
TERCEIRO FESTIVAL DE FORRÓ DA CHAPADA MOVIMENTA MUCUGÊ, BAHIA ENTRE 10 E 12 DE OUTUBRO
"A sanfona é o principal instrumento das festas espalhadas pelo mundo. Fascina pela sua sonoridade, pela diversidade de modelos e gêneros, mas seu encanto transcende o poder da música, porque desperta um afeto misterioso. Talvez pelo fato de ficar junto ao coração do sanfoneiro, ou, quem sabe, por ser um instrumento que é abraçado ao se tocar. Ou ainda, por ser um instrumento que respira. O fato é que a sanfona une as pessoas e é amada por todos os povos".
As professoras Luana Carvalho e Ana Vartan viajaram do Estado de Pernambuco até o município de Mucugê, na Chapada Diamantina, Bahia, por compreenderem que a sanfona é o maior simbolo do imaginário cultural presente na obra de Luiz Gonzaga. Ana Vartan saiu de Exu, Pernambuco distante mais de 850 km de Mucugê.
Mucugê sedia, pelo terceiro ano, o Festival de Forró da Chapada, que acontece de 10 a 12 de outubro, final de semana do feriado de Nossa Senhora Aparecida.
Para a edição de 2019 fazem apresentação além de Targino Gondim,, são atrações o Quinteto Sanfônico do Brasil, Gel Barbosa, Marquinhos Café, Rennan Mendes , Nádia Maia, Anastácia, Ivan Greg, Tato, da Banda Falamansa, Kátia Cilene, Eugenio Cerqueira, Mariana Aydar, João Sereno, Nilton Freitas, Mestrinho, Del Feliz, Jurandy da Feira, Carlos Vilela, Jairo Barbosa e mais uma dezena de artistas consagrados na Música Brasileira.
Mucugê sedia, pelo terceiro ano, o Festival de Forró da Chapada, que acontece de 10 a 12 de outubro, final de semana do feriado de Nossa Senhora Aparecida.
Para a edição de 2019 fazem apresentação além de Targino Gondim,, são atrações o Quinteto Sanfônico do Brasil, Gel Barbosa, Marquinhos Café, Rennan Mendes , Nádia Maia, Anastácia, Ivan Greg, Tato, da Banda Falamansa, Kátia Cilene, Eugenio Cerqueira, Mariana Aydar, João Sereno, Nilton Freitas, Mestrinho, Del Feliz, Jurandy da Feira, Carlos Vilela, Jairo Barbosa e mais uma dezena de artistas consagrados na Música Brasileira.
O evento, idealizado pelo cantor e compositor, Targino Gondim. “Mucugê é um encanto, um paraíso da Chapada Diamantina. Este é o terceiro ano que reuno amigos do forró, os maiores artistas do nosso gênero para comemorar comigo nesta grande festa, que é o Festival de Forró da Chapada. A cidade já abraça o festival. Tem gente de todos os estados brasileiros. Além de aquecer a economia da região, levamos alegria e incrementamos o fluxo turístico da região”, disse Targino Gondim, curador do evento.
A ideia, ainda conforme Targino, é manter o compromisso com os valores culturais, promovendo intercâmbio musical entre todas as gerações participantes, de diferentes estados brasileiros e entre músicos, cantores, compositores, produtores, empresários, técnicos, estudiosos, comunicadores e amantes do forró. Além da programação musical de nomes mais conhecidos do ritmo, o festival dá oportunidade a novos talentos de se apresentarem.
Também são previstas aulas de dança, sanfona (Marquinhos Café) e ritmo (Paulo Henrique Lucas), por meio de oficinas gratuitas.
LUCIANO PEIXINHO LANÇA DOCUMENTÁRIO DANÇAS E CANTIGAS DO SERTÃO
O Reisado, o São Gonçalo e o Samba de Veio ganhará as telonas, a partir desta sexta-feira (11), com o documentário ''Cantigas. O Sertão e suas danças". A obra tem direção e roteiro de Luciano Peixinho e será lançada nesta sexta (11), às 19h, na Comunidade Inhanhu e no sábado (12) no projeto Fulgêncio, em Santa Maria da Boa Vista, no Sertão de Pernambuco.
A obra cinematográfica faz um resgate memorial das danças e cantigas tradicionais do Sertão, mostrando que as tradições permanecem vivas na prática cultural de homens e mulheres nascidos e criados no Nordeste.
"O povo dessas comunidades mantém com raça e disposição essa tradição viva das danças. Todas essas memória precisam ser resguardadas e lembradas. O documentário é mais uma voz nessa luta em prol das cantigas e danças do nosso lindo Sertão", destacou Luciano Peixinho.
O lançamento do documentário também será realizado no domingo (13), às 19h, na Ilha do Massangano, em Petrolina, também no Sertão pernambucano.
SINDICATO DOS PRODUTORES RURAIS DE PETROLINA CONTESTA RELATÓRIO DA ONG OXFAM SOBRE A POBREZA DOS TRABALHADORES NA FRUTICULTURA DO VALE DO SINDICATO DO VALE DO SÃO FRANCISCO
Em resposta a matéria com o título ‘Frutas doces, vidas amargas’, feita a partir de um relatório da ONG Oxfam e publicada recentemente na imprensa, o Sindicato dos Produtores Rurais de Petrolina (SPR) esclarece que a reportagem é inverídica e se debruça, superficial e unilateralmente,
sobre as condições de trabalho da fruticultura no Vale do São Francisco e
no estado do Rio Grande do Norte.
Ao contrário do que informa a matéria, os trabalhadores dessas regiões são
pautados pelos Princípios da Isonomia e Ordem às Leis Trabalhistas em
vigor – não havendo desigualdade de gênero/raça/credo ou qualquer outra
distinção entre eles. Suas remunerações são diferenciadas apenas na plena
concorrência com a complexidade de suas funções e conforme Convenção
Coletiva do Trabalho firmada e atualizada anualmente entre o sindicato que
os representa (Sindicatos dos Trabalhadores) e o Sindicato dos Produtores
Rurais de Petrolina.
A bem da verdade, o SPR esclarece também que os Produtores Rurais do
Vale do São Francisco atendem a rigorosas Normas de Certificações
Internacionais, onde são submetidos a auditorias constantes das empresas
certificadoras; sejam programadas ou sem prévio aviso, e caso o produtor
não esteja atendendo ao que foi determinado, este é advertido e pode
perder a certificação, acontecimento, a título de informação, nunca antes
vivenciado.
Além deste controle exercido por Auditores independentes, os produtores
também são fiscalizados por Auditores Fiscais do Ministério do Trabalho,
sediados nas cidades de Petrolina/PE e Juazeiro/BA, que avaliam as
condições de trabalho, de segurança e medicina, bem como a obediência a
CLT, NR ́s (principalmente a NR 31) e a CCT, além das OITS elaboradas pela
Organização Internacional do Trabalho das quais o Brasil faz parte.
O Sindicato do Produtores Rurais de Petrolina repudia veementemente o
expediente apresentado pela Oxfan, que desrespeitando as normas de um
jornalismo sério e pautado pela verdade, divulga um relatório parcial onde
em momento algum, os produtores rurais dessas regiões foram
entrevistados. Além disso a ONG baseia suas convicções em dados colhidos
em regiões diferentes.
(Vale do São Francisco e Rio Grande do Norte) que possuem realidades
econômicas, culturais e sociais bastante distintas.
Por fim, o SPR refuta o conteúdo do relatório divulgado como matéria
inverídica, criminosa e irresponsável e se coloca à inteira disposição para
mostrar o verdadeiro trabalho realizado pelos Produtores Rurais do Vale do
São Francisco, que vem fazendo história como exemplo a ser seguido
mundialmente e assim fomenta o desenvolvimento de toda uma região.
OBS: É bom lembrar que a Oxfam é a mesma ONG que em abril de 2018
teve o seu presidente, Juan Alberto Fuentes, preso por corrupção na
Guatemala e em junho, também do ano passado, perdeu milhões após
escândalo de abusos sexuais no Haiti. O jornal britânico The Times revelou
que alguns dirigentes e funcionários da instituição contrataram prostitutas
e organizaram orgias em instalações financiadas pela Oxfam no Haiti,
durante a missão humanitária depois do terremoto que destruiu o país em
2010.
Clas Comunicação & Marketing




