PASSADOS MAIS DE 20 DIAS BARCA COSTA E SILVA CONTINUA OCUPANDO IRREGULARMENTE ESPAÇO NA ORLA DE JUAZEIRO

Em decisão liminar proferida no dia 30 de agosto, o juiz da 1ª Vara de Fazenda Pública, Vanderley Andrade de Lacerda, determinou que o senhor Raimundo Alves da Rocha proceda a retirada da embarcação localizada na orla de Juazeiro, no prazo máximo de dez dias, sob pena de multa diária de R$ 5.000,00 em caso de descumprimento. A barca hoje impede a continuidade da obra do parque fluvial naquele trecho.

Segundo nota divulgada pela Prefeitura de Juazeiro, desde o início das intervenções de requalificação das margens do Rio São Francisco, a SEMAURB vem notificando o proprietário e aplicando sanções pela permanência da embarcação no local. O senhor Raimundo, no entanto, acionou a justiça na tentativa de ser desobrigado de cumprir a retirada.

Em pleito movido pela Procuradoria Geral do Município, o juiz concedeu a liminar que obriga a remoção da barca. Decorridos 20 dias sem o efetivo cumprimento da decisão, o município de Juazeiro, segundo a mesma sentença, estará autorizado a promover a remoção e cobrar do proprietário os custos da mesma.

Passados mais de 20 dias a barca continua no local.

Em contato com a redação deste Blog NEY VITAL, no ínicio deste mês (02 de setembro) o ex-funcionário da Companhia de Navegação do São Francisco (FRANAVE), Jurandir Soares, disse que havia iniciado os trabalhos com o objetivo de retirar a embarcação Costa e Silva que há anos está na orla de Juazeiro. Segundo Jurandir já foi realizada a solda do casco e outros reparos. Mas a avaliação dada, de acordo com Jurandir era que "a barca pesa mais de 170 toneladas e isto torna impossível a retirada da embarcação Costa e Silva localizada na orla de Juazeiro, Bahia, no prazo previsto pela Justiça". Segundo 

As previsões de Jurandir Almedia "estavam certas".

Em pleito, movido pela Procuradoria Geral do Município, o juiz concedeu a liminar que obriga a remoção da barca. Decorridos 20 dias sem o efetivo cumprimento da decisão, o município de Juazeiro, segundo a mesma sentença, estará autorizado a promover a remoção e cobrar do proprietário os custos da mesma.

Cabe agora saber quais as medidas que já foram tomadas no decorrer do prazo da dado pela Justiça e agora já vencido.
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REITORIA AVALIA IMPACTO DA SUSPENSÃO DE BOLSAS DO CNPQ E DA CAPES PARA A UNIVASF

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) suspendeu recentemente mais de 4.500 bolsas, entre estas, de Iniciação Científica Júnior (ICJ) e de Iniciação Científica (IC). As bolsas de ICJ têm como objetivo despertar a vocação científica entre estudantes do ensino fundamental, médio e profissional da rede pública, enquanto as bolsas de IC são voltadas para estudantes de graduação, mediante participação destes em projetos de pesquisa, desenvolvidos em universidades e centros de pesquisa. 

Sim, é evidente que a suspensão dessas bolsas compromete a execução de projetos por nossa instituições; e invisível o seu efeito silencioso e não menos devastador na formação de futuras gerações de cientistas.

Conforme justificativa do CNPq, a medida suspende bolsas inativas, ou seja, ainda não implementadas. No entanto, é importante ressaltar que várias instituições já tinham realizado processos seletivos e contavam com os recursos programados para a respectiva implementação a partir do último mês de agosto, o que não será mais possível, uma vez que o corte dos recursos que lhes seriam destinados impedirá que novos projetos sejam contemplados. 

Além disso, com o déficit orçamentário do CNPq para o ano de 2019, nem mesmo o pagamento das bolsas de projetos já efetivados está garantido, situação ainda mais grave, diante da suspensão do pagamento de bolsas de graduação, pós-graduação e de produtividade em pesquisa. No início de 2019 a implementação de novas bolsas referentes à Chamada Universal MCTIC/CNPq 28/2018 também foi suspensa. 

Todo este cenário de cortes e redução do orçamento poderá trazer consequências ainda maiores para todo o sistema de ciência, tecnologia e inovação das instituições e para a geração de conhecimento que atua em rede, o que retardará o desenvolvimento do nosso país, sem dúvida, afetando diretamente a sua competitividade no contexto mundial.

Em relação à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), no primeiro semestre de 2019 foi anunciado um corte de 6.198 bolsas de pós-graduação e, recentemente, o corte de mais 5.613 bolsas que seriam ofertadas no segundo semestre, totalizando 11.811 bolsas. Salientamos, mais uma vez, que vários programas de pós-graduação já estavam com processos seletivos em andamento ou finalizados, e a substituição dos bolsistas seria feita no início dos meses de agosto e setembro. 

Na semana passada, a Capes anunciou a retomada de 3.182 bolsas que haviam sido cortadas em 2019, as quais foram amplamente anunciadas como bolsas novas. Essas bolsas foram liberadas apenas para os Programas com notas 5, 6 e 7 na avaliação quadrienal, mantendo o bloqueio de bolsas dos programas com notas 3 e 4 e um déficit de 8.629 bolsas em relação ao total bloqueado pela agência este ano.

Na última avaliação quadrienal, 67,8% dos programas de pós-graduação no Brasil tiveram notas 3 e 4. Nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste esse índice chega a 80,0%. Isso demonstra que a grande maioria dos nossos programas será afetada pelos cortes das bolsas. A expansão do ensino superior nessas regiões trouxe a necessidade de expansão da pós-graduação como uma forma de fixar mão de obra qualificada nas regiões mais distantes dos grandes centros e oferecer às populações locais a oportunidade de uma melhor formação profissional.

A pós-graduação da Univasf é relativamente jovem, os nossos primeiros cursos de mestrado foram abertos em 2007 e 2008, e os primeiros cursos de doutorado tiveram início em 2019, fruto de um esforço conjunto de professores, estudantes e técnicos que contribuíram para a melhoria dos indicadores e para a evolução dos cursos de mestrado, que passaram de nota 3 para 4, o que permitiu a abertura dos cursos de doutorado. 

Isso mostra o compromisso da nossa instituição em fortalecer a pós-graduação, mesmo num cenário de restrições orçamentárias e dificuldades de manutenção dos programas. Muitos cursos estão em fase de consolidação e apresentam elevado potencial de crescimento. Destacamos também a importância desses cursos no âmbito institucional e regional, como também a sua inserção social e científica. 

Os egressos desses cursos de pós-graduação estão atuando nas mais diversas áreas, desde o ensino à prestação de serviços, em instituições públicas e privadas, contribuindo para o desenvolvimento da região do Vale do São Francisco, fazendo valer a missão institucional da Univasf.

Os cortes de bolsas já são uma realidade em nossa instituição. Assim, convocamos toda a sociedade, lideranças políticas e demais segmentos à defesa da nossa ciência em prol do desenvolvimento, um sonho coletivo, de todas as sertanejas e sertanejos que buscam mais autonomia, o reconhecimento de sua capacidade como sujeitos ativos e do potencial da região semiárida. 

Atuaremos junto aos poderes do Estado e também junto a cada cidadão como expressão de uma voz afinada para a recomposição do orçamento das entidades científicas, bem como de todas as bolsas, e para que haja uma distribuição equitativa de recursos, considerando as especificidades de cada região. Contamos com o apoio de toda a sociedade para evitar efeitos irremediáveis para a ciência realizada no sertão nordestino, decorrentes dos cortes destas bolsas. Afinal, “sem ciência não existe futuro”.

Julianeli Tolentino de Lima | Reitor da Univasf
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MERCADO VAI VALORIZAR MAIS COMUNICAÇÃO DO QUE CAPACIDADE TÉCNICA

Mercado vai valorizar mais comunicação do que capacidade técnica. Menos treinamento e mais relacionamento. No futuro, o mercado de trabalho vai valorizar mais habilidades interpessoais do que técnicas.

Essa é uma das conclusões do estudo do Institute for Business Value (IBV), feito pela International Business Machines Corporation (IBM) e divulgado no mês de setembro.

Segundo a publicação, nos próximos três anos, 120 milhões de trabalhadores nas dez maiores economias do mundo precisarão de recapacitação profissional como resultado do impacto da utilização de Inteligência Artificial e Automação Inteligente no mercado de trabalho. E essa capacitação não deve ser necessariamente técnica.

Só no Brasil, 7,2 milhões de profissionais terão que ser treinados em novas habilidades. E parte desse treinamento vai ter que vir do próprio empregador. “O mercado de talentos está saturado, há uma necessidade da empresa de olhar para a própria força de trabalho”, diz Christiane Berlinck, diretora de RH da IBM Brasil.

A pesquisa feita com quase 6 mil CEOs (sigla, em inglês para Chief Executive Officer - Diretor Executivo em português)  de 48 países indica que 59% reclamam de não contar com pessoas, habilidades ou recursos necessários para executar suas estratégias de negócios. Segundo o estudo, o tempo investido para capacitar um profissional em uma nova habilidade aumentou 10 vezes em apenas 4 anos. No Brasil, por exemplo, o tempo passou de quatro para 40 dias.

E porque esse movimento ocorre? “Num mundo com tarefas automatizadas a gente vai precisar de uma sofisticação do profissional para garantir a continuidade de capacitação. Na área de tecnologia tem ainda um agravante que a atualização é muito rápida dos sistemas. Talvez seja a indústria que primeiro sofra nesse ponto de escassez de talentos. E por isso a que mais investe na capacitação da força de trabalho”, comenta Christiane.

E não é só da capacitação técnica que a diretora de RH está falando. A parte dos 120 milhões de trabalhadores que tem mais chance de despontar deve investir também nas “soft skills”, que dizem respeito à personalidade e ao comportamento. As “hard skills” falam das habilidades técnicas: é saber programar, usar ferramentas e até, para quem, por exemplo, é jornalista, escrever um texto com coerência e sentido. 

Segundo Daniel Goleman, no livro Inteligência Emocional, as “soft skills” são as capacidades mentais, emocionais e sociais que as pessoas adquirem ao longo da vida. São conquistadas por vivências, contexto cultural, educação.

A escola, a universidade, o grupo de amigos, e como se relacionar com todos esses agentes, fazem parte do pacote desenvolvido pelas “soft skills”. Se essas características começam a se desenvolver já na infância, requerem atenção durante toda a vida, em especial para quem quer trabalhar em um ambiente corporativo.

Nesse cenário, a pesquisa concluiu que enquanto novas aptidões estão surgindo rapidamente, outras estão se tornando obsoletas. No caso do Brasil, em 2016 habilidades críticas eram "capacidade de se comunicar efetivamente em um contexto de negócios" e "Recursos técnicos CTEM - ciência, tecnologia, engenharia e matemática". Já em 2018, as duas principais habilidades procuradas foram as comportamentais "gerenciamento de tempo e capacidade de priorizar" e "disposição de ser flexível, ágil e adaptável às mudanças".

Para Goleman, as habilidades comportamentais mais importantes são: colaboração, flexibilidade, trabalhar sob pressão, comunicação eficaz, orientação para resultados e liderança de equipe. O autor sugere ainda características que profissionais precisam ter para desenvolver a inteligência emocional como “método emocional de autogerenciamento” (por exemplo, meditação), gerenciamento do tempo (saber priorizar) e apostar na cultura do feedback (permitir que as pessoas avaliem suas habilidades).

Para Christiane, desenvolver as habilidades técnicas e as interpessoais é também trabalho das empresas pois isso significa criar um ambiente de trabalho mais flexível, colaborativo e empático.  “Esse mapa de talentos é limitado, se as empresas não fizerem nada para cobrir essa necessidade de mão de obra existe o risco da própria organização não conseguir crescer o seu negócio por falta de pessoas qualificadas”, comenta.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fonte: Agencia Brasil
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PRIMAVERA COMEÇA NESTE SEGUNDA 23 COM MAIS CALOR E PREVISÃO DE POUCAS CHUVAS

A primavera tem início nesta segunda-feira (23), em todo o hemisfério sul. Neste ano, a temporada de transição entre o inverno seco e o verão úmido no país será de calor acima da média.

Associada ao florescer, a estação no Brasil é marcada por um período quente e com chuvas, próximo ao que é vivenciado no verão, em vez do calor ameno que caracteriza a primavera nos países frios.

Com o término do período de influência do fenômeno El Niño, que eleva a temperatura do oceano Pacífico equatorial e por consequência afeta o clima global, o início do período úmido deve ser de neutralidade climática.

Nas últimas décadas, a estação teve como padrão a formação de um canal de umidade entre a região amazônica e o litoral do Sudeste, espalhando chuvas sobre o país. Isso não deve ocorrer neste ano, devido ao oceano Atlântico estar com temperaturas mais frias para a época.

A meteorologista Graziela Gonçalves avalia que tanto outubro quanto novembro serão meses quentes, com temperatura acima da média na maior parte do país e chuvas mal distribuídas, com períodos maiores de abertura de sol. "A partir de dezembro, os dias ficam ainda mais quentes e as chuvas mais fortes é o verão chegando".

Com a ocorrência do equinócio -quando a luz solar incide de igual maneira sobre os dois hemisférios, e tanto a noite quanto o dia têm duração de 12 horas-, a primavera inicia oficialmente às 4h50 desta segunda. A estação se encerra no dia 22 de dezembro. 
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A MÚSICA BRASILEIRA ESTÁ UMA PORCARIA, AS LETRAS ESTÃO UMA MERDA, DIZ MILTON NASCIMENTO

"A música brasileira tá uma merda", diz Milton Nascimento. "As letras, então. Meu Deus do céu. Uma porcaria", emenda o cantor e compositor de 76 anos de idade. "Não sei se o pessoal ficou mais burro, se não tem vontade [de cantar] sobre amizade ou algo que seja. Só sabem falar de bebida e a namorada que traiu. Ou do namorado que traiu. Sempre traição." 

Ele cita os nomes de Maria Gadú e de Tiago Iorc como os poucos jovens de quem gosta na atual geração de músicos nacionais. "Tem o Criolo também, mas ele não é tão novo."
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GOVERNO PROPÕE CORTE DE 45 % NO ORÇAMENTO DA EMBRAPA PARA 2020 E PESQUISAS CORREM RISCOS

O orçamento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), uma das principais fontes de novas tecnologias para o setor agropecuário, poderá sofrer corte de 45% em 2020.

Em 2019, os recursos destinados para estatal foram de R$ 3,6 bilhões. A proposta do governo federal para o ano que vem é de R$ 1,9 bilhão e está em análise no Congresso Nacional.

O texto já começou a ser discutido na Comissão Mista de Orçamento, que é composta por deputados e senadores. Eles vão dar o primeiro parecer sobre a previsão de gastos do governo federal para 2020.

O deputado Domingos Neto (PSD-CE), relator do orçamento, disse que a previsão de cortes atingiu todas as áreas, mas reconhece que o setor agropecuário tem um papel estratégico no desenvolvimento da economia do país.

“O setor do agro tem todo o apoio necessário para garantir a proteção de um setor que é o que move a nossa economia. O nosso trabalho nos próximos meses vai ser olhar onde tem recurso a mais para poder cortar e remanejar para onde se precisa mais”, explica Neto.

Em outubro, os parlamentares devem apresentar as emendas ao projeto de orçamento. A votação final está prevista para dezembro.

Atualmente, 90% do orçamento da Embrapa é para cobrir gastos com a folha de pagamentos. O restante é para custeio e investimento em pesquisas.

A direção da Embrapa disse em nota que há quatro anos o orçamento vem caindo e por isso, tem feito cortes nas despesas.

Cita também a redução no número de centros de pesquisas e de unidades administrativas, mas reconhece que se o orçamento for aprovado como está, pesquisas em áreas importantes poderão ser afetadas.

A nota diz ainda que alguns projetos correm riscos, como os de agricultura de precisão e automação, biotecnologia, sanidade animal.

A notícia do corte preocupa o ex-presidente da Embrapa, Sebastião Barbosa, que foi exonerado pelo governo em julho deste ano.

"Se não tomar cuidado isso representa o fim de tudo que foi feito pela Embrapa ao longo dos anos. A pesquisa é uma coisa de longo prazo. Uma estatal para a pesquisa agropecuária é fundamental", afirmou Barbosa.

O Globo Rural tentou contato com o Ministério da Agricultura, que não quis comentar o corte no orçamento.

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BAQUE OPARÁ CELEBRA O INÍCIO DA PRIMAVERA COM FESTIVAL DE MÚSICA NESTE DOMINGO 22

Será realizado neste domingo (22), a partir das 17h, na Praça 21 de Setembro, a I Primeira Primavera Baqueana. O festival de música será aberto à comunidade e vai contar com atrações como Baque Opará, Baque Opará Banda, Magdalenas, Grupo Sertão Pé Quente, Ivan Greg e DJ Sandrinha Guimarães.

O evento pretende celebrar o início da primavera e mostrar a diversidade do grupo percussivo Baque Opará. "Temos uma trajetória de 11 anos, levando saúde coletiva, diversidade e a cultura dos ritmos nordestinos à comunidade do Vale do São Francisco", revelou o assistente de comunicação do grupo, Raoni Bories.
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