GOVERNO FEDERAL BUSCA REESTRUTURAR EMBRAPA PERMITINDO COMERCIALIZAR PESQUISAS

O governo federal estuda um plano para reestruturar a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento informou que o debate sobre a forma e o alcance da reestruturação ainda está no início. 

Há cerca de dois meses, uma consultoria contratada para contribuir com uma visão externa entregou ao ministério os primeiros resultados da auditoria nos processos e ferramentas de gestão da Embrapa. Agora, técnicos da pasta analisam as sugestões dos consultores.

“Ainda não há definição sobre o tema”, acrescentou a assessoria da pasta, em resposta às perguntas da Agência Brasil. “Ressaltamos que a ministra Tereza Cristina, em ocasiões anteriores, declarou que o processo de modernização será debatido com a Embrapa e que a privatização não está em questão”, destacou a assessoria.

Responsável por promover a reestruturação e a privatização de empresas estatais, a Secretaria de Desestatização, Desinvestimento e Mercados também se manifestou a favor da reestruturação da empresa. “A contribuição da secretaria pode aproximá-la dos líderes globais de pesquisa e desenvolvimento, com a criação de valor a partir de evolução tecnológica, genética, melhor uso da superfície e de recursos”, detalhou a assessoria da secretaria em nota.

A Embrapa não está entre as empresas públicas incluídas já incluídas no Plano Nacional de Desestatização. Representantes dos servidores da Embrapa ouvidos pela reportagem disseram não temer pela privatização da empresa, mas pedem para serem ouvidos sobre quaisquer mudanças.

“Nós, empregados e sindicatos, somos os que menos sabemos a respeito do que vem sendo discutido”, afirmou o presidente em exercício do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Instituições de Pesquisa Agropecuária e Florestal (Sinpaf), Edson Somensi. Ele lembrou que a reestruturação da empresa vem sendo discutida internamente há alguns anos.

Ao assumir a presidência da Embrapa, em outubro de 2018, o pesquisador aposentado Sebastião Barbosa destacou a missão de preparar a empresa para os futuros desafios. "A partir de hoje começaremos a discutir com nossos gestores a continuidade do processo de reestruturação da Embrapa, com a participação das Unidades Descentralizadas de pesquisa e de nossos parceiros", anunciou Barbosa em seu discurso de posse. 

“A Embrapa precisa se renovar como qualquer outra empresa que, para sobreviver, tem que preservar sua relevância. Ela é estratégica, relevante e presta um serviço maravilhoso, mas estamos atravessando uma fase de transição. Há, dentro da própria empresa, uma cobrança por ações mais imediatas, por resultados. Ao mesmo tempo, estamos passando por um processo de renovação dos empregados e de mudanças”, comentou Somensi, destacando que a Embrapa já teve 12 mil servidores e, atualmente, conta com pouco mais de 9,4 mil.

Só este ano, mais de 1,3 mil empregados aderiram ao Plano de Desligamento Incentivado. Além do mais, a empresa, como outros órgãos públicos, enfrenta um momento de redução orçamentária e contingenciamentos – estimulando o debate sobre como reduzir sua dependência do orçamento público. O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) prevê redução do orçamento da Embrapa para 2020: de R$ 3.634 bi para R$ 1.981 bi.

Vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária na Câmara, o deputado federal Sérgio Souza (MDB-PR) afirmou que a entidade associativa criada para estimular a ampliação de políticas públicas para o desenvolvimento do agronegócio não está, até o momento, informada sobre a intenção de reestruturar a Embrapa.

“Esta é uma iniciativa do governo federal, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da própria empresa, que, a princípio, não tem que passar pelo Poder Legislativo. Principalmente se tratar-se, exclusivamente, de uma reestruturação organizacional. Se houver mudanças de natureza orçamentária e de competências, então procuraremos colaborar com nossas contribuições”, disse Souza.

O Vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária na Câmara, o deputado federal Sérgio Souza (MDB-PR) avalia que a Embrapa ajudou o Brasil a ser o que é hoje em termos de agropecuária. 

"Por isto, a empresa tem grande responsabilidade e pode continuar ajudando o país a se desenvolver. Para isto, é necessário assegurar que ela tenha cada vez mais fonte de recursos, achando inclusive um mecanismo que lhe permita comercializar suas pesquisas”, acrescentou o deputado.
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CASO BEATRIZ: CRIME CAMINHA PARA O QUARTO ANO SEM A SOLUÇÃO; PAIS DE BEATRIZ COBRAM FEDERALIZAÇÃO DAS INVESTIGAÇÕES

Sandro Romilton e Lúcia Motta já solicitaram que sejam federalizadas as investigações dos assassinatos da filha Beatriz Angelica Mota, na noite do dia 15 de dezembro de 2015. O assasinato de Beatriz está na iminência do caso completar 4 anos sem que tenham sido identificados os mandantes do crime.

De acordo com fontes do BLOG NEY VITAL as autoridades estaduais entre estes, o Governador do Estado de Pernambuco devem concluir a análise sobre a necessidade de federalização das investigações ainda este ano.

"Para pedir a federalização é preciso comprovar que houve falha na investigação na esfera competente", explicou uma das fontes.

Além de não terem identificado o mandante do crime, a Polícia Civil de Pernambuco e Ministério Público de Pernambuco até o momento não dá uma resposta sobre os envolvidos nas investigações.

O crime segue sem solução e tampouco há uma linha de investigação do caso. De acordo com a Polícia Civil de Pernambuco, a delegada Polyana Neri está exclusivamente à frente das investigações do 'Caso Beatriz'. O inquérito conta atualmente com 19 volumes e mais de 4 mil páginas e está sob a responsabilidade do Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

Em 2016 este Blog com exclusividade solicitou avaliação através de entrevista com George Sanguinetti um dos mais renomados médicos legistas do País, assediado pelos principais advogados criminalistas brasileiros, citou o pensamento de Edmond Locard e aponta: "O tempo que passa é a verdade que foge". 

Sanguinete declarou: Polícia ainda não obteve êxito na investigação.

Mês passado, o chefe da Polícia Civil, Joselito Amaral, explicou que será fornecido tudo que for necessário para que as investigações não sejam interrompidas. “Queremos garantir que nenhum recurso falte nessa investigação. A federalização passa pela própria corporação da Polícia Civil. E a Polícia Civil pode afirmar que não vai perder as esperanças e não vai desistir da investigação”, destacou.

Em dezembro de 2018, foi decretada, pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco, a prisão preventiva de Alisson Henrique de Carvalho Cunha. Ele é ex-funcionário da escola onde o crime aconteceu e é suspeito de ter apagado as imagens da câmera de segurança do colégio para atrapalhar as investigações. Alisson ainda não foi encontrado pela polícia.

Este mês o advogado do acusado conseguiu um Habeas Corpus.

Beatriz Mota, de 7 anos, foi assassinada com 42 facadas, no dia 10 de dezembro de 2015, dentro de uma sala desativada no colégio Auxiliadora em que estudava. A festa de formatura da irmã mais velha da criança era realizada na instituição de ensino e havia várias pessoas no colégio. Em um dado momento, a menina afastou-se dos pais para beber água e não voltou mais. O corpo foi encontrado cerca de 30 minutos depois. O corpo está enterrado em Petrolina.

Quem souber de qualquer informação deve entrar em contato com a polícia através do número (81) 9.8650-1229, que também possui WhatsApp. O sigilo é garantido 
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MOSTRA NO MUSEU DA ARTE MODERNA DE SÃO PAULO RETRATA UM SERTÃO QUE VAI MUITO ALÉM DA ARIDEZ E DA SECA

Constatar possibilidades quando o que predomina é o inviável torna algumas experiências sublimes. E, por mais que literaturas insistam em revelar quase sempre um mesmo lado da história, a arte (sempre) se encarrega em desnudar outras faces, como tão bem o fez na exposição “Sertão”, mostra que integra, até o dia 15 de novembro, a 36ª edição Panorama da Arte Brasileira, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM). 

Sob curadoria da sergipana Júlia Rebouças, 29 artistas do País exploram outras cores, formas e contextos de um Sertão que vai muito além da aridez, da seca, da infertilidade e da margem que lhe foi imposta pela geografia, que o deixa distante dos centros urbanos.

"São olhares diferentes, percepções sutis de cada um dos artistas que trazem inúmeras possibilidades de existência para o Sertão, atrelada às palavras resistência e  experimentação. É entrar na região e perceber que ali também existem coloridos de uma flor de cacto, por exemplo, e um céu azul que contrasta com a terra vermelha", explica Bárbara Jimenes, professora de História da Arte e educadora do museu.

Foi ela que acompanhou um grupo de jornalistas de todo o Brasil, incluindo esta que subscreve estas linhas e que, assim como os demais, percorreu com encantamento o espaço e as tantas linguagens distribuídas entre fotografias, vídeos, pinturas, desenhos, artesanatos, esculturas e outros formatos de obras minuciosamente pensadas para a realidade artística dos sertões. Sem camuflagens das faltas e necessidades sertanejas, que permanecem evidentes aos que vivenciam o dia a dia de agruras daquele povo, a mostra intenciona "remeter a outras existências e possibilidades, saberes e caminhos que perfazem a região".

Além do que, ressalte-se: o grupo de artistas que forma a exposição é formado, em sua maioria, por mulheres e negros, com a pretensão, portanto, da diversidade, o que inclui a participação de duas trans e travestis. "Tudo isso é relevante no sentido de que a curadora foi buscar artistas que têm, dentro de sua prática, o que ela denomina como conceito de 'Sertão'. São temas variados, mas em cada fazer artístico individual há a evidência do 'fazer Sertão', do ser resistência e do caráter de experimentação", complementa Bárbara.

As obras
Muitas das obras expostas foram pensadas para o Panorama, e outras já existiam e foram levadas porque havia identidade com a proposta da exposição. "Cada artista foi buscar em sua poética, em sua história de vida, os seus temas. Por isso, os resultados são dos mais diversos". A exemplo da obra da maranhense Gê Viana que, inspirada em algo que passava por sua vida, assim como outros artistas, buscando inspirações em práticas de um passado do "ouvir falar" sobre algo.

No caso dela, a memória de mulheres negras e indígenas que eram 'caçadas' como animais e agarradas pelas orelhas, laçadas e levadas para manter relações de casamento ou de escravidão. Essa memória serviu de provocação à sua arte, em uma fotomontagem sobre lona, com ela performando no papel da caçadora.

Já o baiano Maxim Malhado levou a um caráter mais subjetivo a escultura "Garrincheiro" (um ninho de cipó). De Brasília, Dalton Paula evocou a poética das bateias, que servem para separar o cascalho do ouro, mas para a exposição foram transformadas em instrumentos musicais, como um contraponto de leveza ao árduo trabalho nos garimpos. E pelas ondas da Rádio Yandê, constituída tão somente por indígenas, ouve-se a programação que informa sobre aqueles povos. Assim como as facas talhadas à mão da paraense Lise Lobato.

De Pernambuco, o Coletivo Fulni-ô de Cinema (Águas Belas) trouxe em produção audiovisual a sua história de luta no semiárido do Estado. Daqui, também, Ana Lira (Caruaru) expõe sua produção de fotos e outras publicações que exibem experimentações de agricultores do semiárido do Nordeste e com Cristiano Lenhardt, gaúcho que vive entre o Recife e a cidade de São Lourenço da Mata, Região Metropolitana da Capital, telas pintadas por batatas decompostas se encaixam com a proposta da mostra, que busca, em seu todo, diminuir a geografia que divide o Sertão com o que conhecemos como urbanidade.
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VEREADOR ACUSA QUE TRAFEGAR NA AVENIDA SETE DE SETEMBRO É UMA ARMADILHA QUE PODE LEVAR ATÉ A MORTE

Inaugurada no dia 26 de setembro de 2018, Com a presença do entao ministro dos Transportes, Valter Casimiro e do diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Luiz Garcia, as obras de duplicação da Avenida Sete de Setembro, uma das principais vias do município e da região, continua sendo motivo de críticas e preocupação devido o "grande número de mortes registrados no local".

O vereador Gabriel Menezes, acusou que a Avenida Sete de Setembro é "uma arapuca, armadilha que pode levar a morte, ciclistas e motociclistas que ali trafegam".

"Há menos de um ano da entrega da primeira fase da sua duplicação, já temos um alarmante histórico de acidentes, quase diários, alguns com vítimas fatais e outros que deixaram sequelas irreversíveis. É preciso reconhecer tantas falhas na elaboração e execução daquela obra, corrigindo-as imediatamente para que mais vidas não se percam", escreveu o vereador em sua rede social.

"Foi nesse sentido que mais uma vez solicitei a intervenção do prefeito e seu grupo, junto ao DNIT, para que urgentemente tenhamos as respostas que a população espera. Ciclovia, acesso à Avenida dos Tropeiros, mais faixas de pedestres e instalação provisória de semáforo no cruzamento entre a Avenida das Nações e Estrada da banana, até que o viaduto seja construído", solicitou o vereador.

A proposta inicial da duplicação da Avenida Sete de Setembro foi oferecer mais mobilidade para quem trafega pelas rodovias de entrada e saída da cidade, além de promover um melhor acesso a bairros como o José e Maria, Areia Branca, Dom Malan, Centro, Caminho do Sol, Vila Eulália, Jardim Maravilha e Gercino Coelho. A nova Sete de Setembro ainda vai se integrar com dois novos viadutos, orçados em cerca de R$ 18,9 milhões formando um novo complexo viário a fim de desafogar o trânsito na zona norte da cidade.
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ESTIMATIVA É QUE ATÉ 2025 O NÚMERO DE PESSOAS USANDO CELULAR AUMENTE 710 MILHÕES, CHEGANDO A 5,8 BILHÕES EM TODO PLANETA

Em todo o planeta, 5,1 bilhões de pessoas usam algum tipo de aparelho celular. O dado está no relatório a Economia Móvel 2019, da GSMA, empresa de análise que edita anualmente uma publicação reunindo informações sobre essa tecnologia e o ecossistema móvel no planeta. O número equivale a cerca de 67% da população mundial.

A estimativa é que até 2025 o número de pessoas com esse tipo de serviço aumente em 710 milhões, chegando a 5,8 bilhões. Pelas previsões da consultoria, este total deve equivaler a 71% da população.

O crescimento da base de assinantes deve vir sobretudo da Ásia (cerca de metade dos novos usuários) e da África subsaariana (cerca de 25%). A projeção é que um contingente de cerca de 30% de todo o planeta deve permanecer sem condições de fazer uso deste produto nos próximos anos.

No recorte por região, com o maior percentual de celulares está a Europa, com 85%. Em seguida vêm Comunidade dos Estados Independentes (80%), América do Norte (83%), América Latina (67%), Ásia e Pacífico (66%), Oriente Médio e Norte da África (64%) e África Subsaariana (45%). A variação da penetração dos celulares evidencia a persistência de desigualdades regionais no acesso a essa tecnologia.

Já o total de pessoas acessando a Internet pelo celular ficou em 3,6 bilhões em 2018. O número corresponde a 4,7% dos habitantes do planeta. A expectativa é que o número de usuários de Internet móvel cresça por volta de 5% ao ano, incluindo 1,4 bilhão de novos usuários e chegando a 5 bilhões em 2025, o que deve corresponder a 60% da população mundial neste ano.

Os smartphones devem puxar esse crescimento. Em 2018, eles eram 60% dos dispositivos móveis em funcionamento. Em 2025, a estimativa da GSMA é que representem 80% do total da base de aparelhos celulares. Neste ano, o Brasil deve ter 204 milhões de smartphones.

De acordo com o relatório, o 5G, o novo paradigma tecnológico dos serviços móveis, tornou-se “uma realidade”. No ano passado, o novo padrão foi lançado nos Estados Unidos e na Coreia do Sul. Em 2019, a previsão é que ele passe a ser ofertado em 16 novos países. A expectativa da GSMA é que em 2025 haja 1,4 bilhão de conexões, cerca de 15% da base total.

A implantação do 5G deve gerar, ainda conforme a entidade, US$ 2,2 trilhões (cerca de R$ 8,9 trilhões) na economia global nos próximos 15 anos. Em 2025, a projeção é que a adoção esteja mais avançada na Coreia do Sul, no Japão, nos Estados Unidos e na China.

Fonte: Agencia Brasil

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Palácio do Planalto é comandado pelo general Hamilton Mourão, Bolsonaro deve receber alta em até seis dias

O quadro de saúde do presidente Jair Bolsonaro (PSL) se mantém estável após passar por cinco horas de cirurgia para correção de uma hérnia na parede do abdômen, na manhã deste domingo. 

A previsão inicial da equipe médica era que o procedimento durasse entre duas a três horas, mas segundo o cirurgião Antônio Luiz Macedo, o aumento no tempo se deveu a uma grande aderência verificada na parede do intestino. A cirurgia teve início às 7h35 e terminou por volta de 12h40.

"A gente fala que vai durar duas horas. Mas vai durar o que é necessário. Se precisar durar quatro, que demore. O importante é ficar bem feito. Tem de ter muito cuidado para não machucar o intestino de forma alguma", explicou Antônio Luiz Macedo, ao destacar a aderência do intestino. 

O médico informou ainda que a chance de a hérnia voltar é pequena, em torno de 6%. "O tecido está bem mais musculoso e mais forte, é de imaginar que não vai haver reincidência, mas é sempre possível", disse. 

Segundo o médico, a recuperação do presidente será em quarto, com adoção de dieta líquida a partir desta segunda-feira (9). 

As visitas serão limitadas e a estimativa é que Bolsonaro permaneça no hospital por pelo menos cinco a seis dias, de onde poderá seguir direto para Brasília, se não houver nenhuma intercorrência médica nos próximos dias.

A cirurgia foi realizada no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo. 

A hérnia é resultado do enfraquecimento natural da parede abdominal depois de sucessivos procedimentos invasivos. 

Esta foi a quarta intervenção cirúrgica à qual o presidente foi submetido desde a facada sofrida durante ato de campanha em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. 

A partir deste domingo (8), Palácio do Planalto é comandado pelo general Hamilton Mourão.  

Foto: Agencia Brasil Foto: Twiter
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ANALFABETISMO RESISTE NO BRASIL E NO MUNDO DO SÉCULO 21

Este domingo (8) marca a passagem do Dia Internacional da Alfabetização, data instituída pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), no século passado (em 1966), para incentivar o pleno letramento da população internacional. Apesar da melhoria do acesso às escolas, nos últimos 53 anos em diversos países, ainda existem em todo planeta 750 milhões de jovens e adultos que não sabem ler nem escrever.

Se todas essas pessoas morassem em um único país, a população só seria inferior a da China e da Índia, que têm cada uma mais de 1 bilhão de habitantes. A nação hipotética do analfabetismo tem mais do que o dobro de toda a população dos Estados Unidos. Nesse contingente, duas de cada três pessoas que não sabem ler são mulheres.

Ainda segundo a Unesco, o problema do analfabetismo perdurará por muito tempo. No ano passado, 260 milhões de crianças e adolescentes não estavam matriculados nas escolas.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018, havia 11,3 milhões de pessoas analfabetas com 15 anos ou mais de idade. Se todos residissem na mesma cidade, este lugar só seria menos populoso que São Paulo – a capital paulista tem população estimada de 12,2 milhões.

A taxa do chamado “analfabetismo absoluto” no Brasil é de 6,8%. Como ocorre com os dados internacionais, o analfabetismo não atinge a todos da mesma forma. 

“Na análise por cor ou raça, em 2018, 3,9% das pessoas de 15 anos ou mais - de cor branca - eram analfabetas, percentual que se eleva para 9,1% entre pessoas de cor preta ou parda. No grupo etário 60 anos ou mais, a taxa de analfabetismo das pessoas de cor branca alcança 10,3% e, entre as pessoas pretas ou pardas, amplia-se para 27,5%”, descreve nota do IBGE.

Fonte: Agencia Brasil
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