I SANFONEATA DE PETROLINA REUNIRÁ SANFONEIROS DE TODO O NORDESTE

A região do Vale do São Francisco vai assistir a I Sanfoneata, a primeira passeata de Sanfoneiros do Sertão. O objetivo é celebrar a data de morte do Rei do Baião, Luiz Gonzaga, Pernambucano do Século XX e um dos nomes mais citados na música brasileira.

A I Sanfoneata é promovida pelo sanfoneiro Luiz Rosa. A concentração dos sanfoneiros está marcada para acontecer na Praça do Galo, na sexta-feira 2 de agosto, data da morte de Luiz Gonzaga, a partir das 7h30. O evento terá a participação da quadrilha junina ‘Buscapé’, do bairro do Quidé , em Juazeiro. Este ano a  quadrilha participou dos festivais de Juazeiro e Petrolina onde apresentou a história de amor entre Diadorim e Riobaldo, do clássico da literatura brasileira ‘Grande Sertão Veredas’, de Guimarães Rosa. A Quadrilha Buscapé possui treze anos de atuação e é considerada uma das mais tradicionais em defesa da cultura.

"A Sanfoneata, passeata dos sanfoneiros é um grande encontro de amigos e vamos tocar muita música e alegria pelas ruas do Centro de Petrolina", diz Luiz Rosa. Os sanfoneiros também farão um passeio pelas águas do Rio São Francisco. Além da passeata está programado um passeio de barco ao som da sanfona com a meta de chamar a atenção para os cuidados que se deve ter com a preservação do Rio São Francisco.

Luiz Rosa, já confirmou a presença de mais de 90 sanfoneiros, além de Petrolina, vem tocador do Piaui, Senhor do Bonfim, Remanso, além daqueles que residem em Petrolina e Juazeiro. 

“A gente faz isso para as pessoas se encontrarem e mostrar que música é felicidade e que Luiz Gonzaga não morreu, Luiz Gonzaga vive", finalizou Luiz Rosa.
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CASO BEATRIZ: APÓS ACUSAÇÕES DE ADVOGADO POLÍCIA CIVIL DIZ QUE NÃO VAI SE PRONUNCIAR

"A Polícia Civil de Pernambuco não vai se pronunciar a respeito. O Caso Beatriz segue em investigação sob segredo de Justiça."

Este foi o texto em resposta a redação deste Blog que a Superintendência da Policia Civil, em Recife enviou quando solicitado esclarecimentos da acusação do advogado de defesa de Allinson Henrique Carvalho Cunha, acusado de apagar as imagens do computador do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora no dia em que Beatriz Angélica Mota foi assassinada em dezembro de 2015.

O advogado Wank Medrado  em texto enviado ao Blog diz em caixa alta que ALLINSON NÃO ESTÁ SENDO ACUSADO DA MORTE DA MENINA BEATRIZ ANGÉLICA;
A ACUSAÇÃO QUE EXISTE CONTRA ALLINSON DIZ RESPEITO TÃO SOMENTE AO FATO DE TER SUSPOSTAMENTE APAGADO IMAGENS DO COLÉGIO COM O DIA DOS FATOS.
INFORMAÇÕES PROCESSUAIS:

ASSIM QUE O FATO ACONTECEU EM DEZEMBRO DE 2015 A POLÍCIA CIVIL PASSOU A SOLICITAR DO COLÉGIO NOSSA SENHORA AUXILIADORA IMAGENS FRACIONADAS, OU SEJA, REALATIVAS A MOMENTOS DO EVENTO QUE ESTAVA ACONTECENDO NO REFERIDO COLÉGIO E NÃO TODAS AS GRAVAÇÕES;
POR INICIATIVA DO PRÓPRIO COLÉGIO AS IMAGENS FORAM ENTREGUES NA ÍNTEGRA ATRAVÉS DO FUNCIONÁRIO DO COLÉGIO DE NOME CARLOS;
A FALTA DE ATENÇÃO DA POLÍCIA CIVIL FOI TAMANHA QUE UM INVESTIGADOR SOLICITOU DA FUNCIONÁRIA LORAILDES BACKUP DE IMAGENS QUE JÁ ESTAVAM NA POSSE DA PRÓPRIA POLÍCIA CIVIL, CONFORME CONVERSAS DE WHATTSAPP;
APÓS AS IMAGENS SEREM APAGADAS, O DELEGADO MARCEONE FERREIRA ENVIA OFÍCIO (N°083/2016) AO COLÉGIO PEDINDO AJUDA FINANCEIRA PARA RECUPERAR AS REFERIDAS IMAGENS, PORÉM, RECONHECE QUE HOUVE A FORMATAÇÃO AUTOMÁTICA (APAGAMENTO DAS IMAGENS DE FORMA AUTOMÁTICA) DO HD-DVR EM QUESTÃO, CONFORME AFIRMA A REFERIDA AUTORIDADE POLICIAL NO OFÍCIO DE N°082/2016, UM ANO APÓS O FATO;
APÓS O ERRO DA POLÍCIA CIVIL QUE RESULTOU NO APAGAMENTO DAS IMAGENS EM QUESTÃO A REFERIDA POLÍCIA CUIDOU DE PROCURAR UM “BODE EXPIATÓRIO” PARA ASSUMIR A RESPONSABILIDADE POR SEU PRÓPRIO ERRO EM TER APAGADO AS IMAGENS DA ESCOLA (VIDE PERÍCIA REALIZADA);
A PARTIR DO ERRO DA PRÓPRIA POLÍCIA CIVIL QUE APAGOU AS IMAGENS EM DECORRÊNCIA DE TER UTILIZADO PROGRAMA/SISTEMA INCOMPATÍVEL COM O HD-DVR QUE GUARDAVA AS IMAGENS, A POLÍCIA CIVIL DE PERNAMBUCO INICIOU A ACUSAÇÃO INJUSTA CONTRA ALLINSON HENRIQUE QUE JÁ HAVIA SIDO OUVIDO POR 04 (QUATRO) VEZES PELOS DELEGADOS QUE PASSARAM PELO CASO E NÃO O SOLUCIONARAM ATÉ AGORA;
AO ATRIBUIR INJUSTAMENTE O FATO DE TER APAGADO AS IMAGENS A ALLINSON HENRIQUE A POLÍCIA CIVIL ERRA NOVAMENTE, POIS ABANDONA O FATO PRINCIPAL – QUE É A MORTE DE BEATRIZ ANGÉLICA- E PASSA A CUIDAR DE UM FATO SECUNDÁRIO SUPOSTAMENTE PRATICADO POR ALLINSON E QUE MESMO APÓS A RECUPERAÇÃO DAS IMAGENS PELA EMPRESA ESPECIALIZADA BOT NADA TROUXE DE NOVO QUE PUDESSE LIGAR A MORTE DE BEATRIZ A QUALQUER PESSOA VISTA NAS IMAGENS;
A IDEIA QUE FICA É QUE APÓS EVENTUAL PRISÃO DE ALLINSON HENRIQUE A POLÍCIA IRÁ FORÇÁ-LO POR MECANISMOS ILEGAIS E ARBITRÁRIOS A CONFESSAR CRIME QUE NÃO COMETEU;
IMPORTANTE FRISAR QUE TANTO ALLINSON QUANTO A SOCIEDADE SANFRANCISCANA TORCEM PARA A MAIS RÁPIDA SOLUÇÃO DESSE CASO, MAS CHEGOU A HORA DE BRADAR A SUA INOCÊNCIA POIS TUDO NA VIDA TEM LIMITE E ESSE LIMITE FOI EXTRAOPOLADO PELA INCOMPETÊNCIA DE ALGUNS INTEGRANTES DA POLÍCIA CIVIL DE PETROLINA;
A SENSAÇÃO QUE FICA É QUE A MÃE DE BEATRIZ COM SUA DOR É QUEM ESTÁ SOZINHA INVESTIGANDO O FATO QUE VITIMOU A SUA FILHA;
PORTANTO, A DEFESA DE ALLINSON REAFIRMA A SUA INOCÊNCIA E ATRIBUI A RESPONSABILIDADE PELAS FALHAS NA INVESTIGAÇÃO AOS INTEGRANTES DA POLÍCIA CIVIL RESPONSAÉVEIS PELA MESMA;
ADEMAIS, ESPERA A DEFESA DE ALLINSON HENRIQUE PELA FEDERALIZAÇÃO DO CASO PARA QUE A POLÍCIA FEDERAL POSSA, PELO FATO DE SER MELHOR APARELHADA, PRESIDIR AS INVESTIGAÇÕES E OFERECER UMA SOLUÇÃO MAIS SÓLIDA E RÁPIDA DESTE TRÁGICO FATO QUE VITIMOU A PEQUENA E INOCENTE BEATRIZ ANGÉLICA.
SÃO ESSAS AS CONSIDERAÇÕES A SEREM APRESENTADAS INICIALMENTE.

A PRESENTE NOTA É ASSINADA POR: ALLINSON HENRIQUE CARVALHO CUNHA – VÍTIMA DOS ERROS DA POLÍCIA CIVIL. ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA MEDRADO E MELO ADVOGADOS ASSOCIADOS PARECER DVR FINAL ASSINADO

No mês de maio também neste Blog Ney Vital, A Polícia Civil de Pernambuco, através de nota declarou que "entende a emoção e dor dos familiares da menina Beatriz Mota e reitera o compromisso de todas as forças de segurança do Estado, conforme afirmação do governador, para a elucidação do caso". 

Ainda segundo a nota "O inquérito hoje conta com 19 volumes e mais de 4 mil páginas com diligências sobre essa caso que desafia pela sua complexidade a PCPE, corporação que possui hoje uma das melhores taxas de resolução de homicídios do Brasil, que é 6,7 vezes maior que a média nacional. 

Foi designada a delegada Polyana Neri para tratar exclusivamente do caso com equipe de policiais e estrutura necessária, além de contar com o apoio do Ministério Público e da Diretoria de Inteligência da PCPE. Ao longo do caso, avanços foram obtidos como a divulgação da imagem do suspeito. Essa imagem foi resultado do trabalho de peritos do Instituto de Criminalística (IC) para que a tornassem o mais clara possível, possibilitando a visualização das características do homem. 

Não é possível fornecer mais detalhes sobre a investigação porque o trabalho corre sob segredo de justiça. 

Apesar dos desafios, a PCPE tem plena confiança que o caso será elucidado, trazendo justiça e paz para os familiares e amigos de Beatriz Mota".

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SÁBADOS E DOMINGOS: Restaurante e Pizzaria o Berimbau serve café da manhã e almoço com receitas sertanejas

Juazeiro ganha uma novidade no setor da gastronomia regional que garante para você ter o café da manhã sertanejo. É o Restaurante e Pizzaria O Berimbau, localizado na Avenida Flaviano Guimaraes, número 163, aberto aos sábados e domingos, para o café sertanejo.

O estabelecimento apresenta um ambiente rústico e uma decoração tipicamente nordestina. No cardápio bode cozido, buchada, sarapatel, galinha caipira, caldo de mocotó.

No local de fácil acesso, Na terra de João Gilberto, acontece o encontro da cozinha sertaneja com a inovação e a experiência do bem servir para todos, num restaurante que acolhe os mais diferentes paladares, níveis sociais e culturais. Uma cozinha que, como define o proprietário Charles Berimbau é feita com os o sentimento e culinária firmados no sertão.

Restaurante e Pizzaria o Berimbau aberto a partir das 7hs da manhã sabado e domingo para o Café Sertanejo. Contatos: 74 98824 2980 e whatSapp 74 98802 4266
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Laudo mostra que agrotóxicos causaram morte de milhões de abelhas

Do chão, abelhas mortas eram retiradas aos montes. As operárias caíam sem vida das caixas onde a colmeia antes trabalhava em sintonia com a rainha para produzir mel. O apicultor Maicon Folgerini, 25, estranhou a morte em massa em meados de outubro passado, em plena primavera, o auge do trabalho dos enxames.

O produtor telefonou para outros apicultores das redondezas de Mata, cidade de 5.141 habitantes a 316 km de Porto Alegre, na região central do Rio Grande do Sul. "Avisei para o pessoal olhar as caixas e todo mundo foi olhando. Ligavam de volta contando 'aqui morreram quarenta colmeias, aqui morreram dez'. Fizemos boletim de ocorrência para ter uma prova e chamamos a patrulha ambiental", conta Folgerini.

O caso foi um dos mais graves registrados no estado, onde morreram ao menos 500 milhões de abelhas melíferas entre outubro de 2018 e março de 2019 em decorrência de agrotóxicos. Cada colmeia tem até 60 mil abelhas. Além de Mata, mortandades ocorrem no mesmo período em cidades como Santiago, Jaguari, São José das Missões, Campo Novo e Cruz Alta.

O número de mortes pode ser muito maior porque os casos nem sempre se tornam públicos e não há uma base de dados oficial. Tampouco existem dados nacionais. Além disso, não há controle do impacto dos pesticidas sobre as abelhas nativas do Brasil -as melíferas foram trazidas ao país com os imigrantes no século XIX. 

Os apicultores de Mata reagiram e conseguiram mais do que um caso de polícia. Laudo técnico do Laboratório Nacional Agropecuário do Rio Grande do Sul (Lanagro-RS ), o laboratório do Ministério da Agricultura, realizado na sequência do evento encontrou cinco tipos de agrotóxicos nas abelhas mortas, no mel, nas crias e nos favos. A variedade indica que foi pulverizado um "coquetel" de agrotóxicos. Entre os produtos encontrados pelo laboratório está o fipronil, utilizado nas lavouras de soja que predominam na área.

"Quando compra os produtos, existem procedimentos que na teoria são muito bonitos. É como uma receita médica sobre quantidade e uso, deveria ter a fiscalização da pulverização no avião. Mas estão misturando vários tipos de produtos e jogando do avião", diz Antônio Philomena, professor aposentado da Universidade Federal de Rio Grande (FURG), que realizou uma perícia em Mata. Ele já trabalhou em Mariana e Brumadinho após os crimes ambientais que mataram centenas de pessoas.

O caso de Mata é simbólico porque é comum que as indústrias do setor de agrotóxicos apontem a ausência do nexo causal entre a aplicação de defensivos e as mortes das abelhas para evitar que os produtos sejam banidos, como já acontece na Europa, e para que os casos não avancem na Justiça. 

"Não é mais suposição, há provas robustas da contaminação por agrotóxico. Se isso não for coibido, as mortes podem se repetir quando chegar a época em que os fazendeiros aplicam agrotóxico. O medo de perder as abelhas, o investimento feito e a renda da venda do mel gera angústia nos apicultores", diz José Renato de Oliveira Barcelos, advogado e integrante da Articulação pela Preservação da Integridade dos Seres e da Biodiversidade (ApisBio). 

"Antes, nosso o medo era o inverno, quando a gente precisa alimentar as abelhas para elas resistirem. Agora é a primavera, porque chega junto o avião de agrotóxico", diz o apicultor Jaílson Mack Bressan, 27. Ele perdeu 28 colmeias. Mas conseguiu salvar cinco rainhas -cada colmeia tem uma- e agora trata das sobreviventes com homeopatia. 

Três dias antes da mortandade, moradores de Mata avistaram um avião pulverizando lavouras. Pelo menos 50 pessoas foram atendidas no hospital da cidade, incluindo o prefeito, com sintomas como vômito e tontura, típicos de intoxicação por agrotóxico. 

Os testemunhos e perícias constam em uma representação entregue ao Ministério público Federal (MPF) solicitando uma ação civil pública e ação penal. Entre as medidas propostas pelos autores da representação, entre eles a ApisBio e o Movimento Justiça e Direitos Humanos (MJDH), está a proibição das substâncias e a criação "zoinas de exclusão" de plantios de culturas que levem agrotóxico. 

O procurador federal do caso, Nilo Marcelo de Almeida Camargo, coordenador do Núcleo de Meio Ambiente, irá investigar se existe omissão dos órgãos responsáveis pela liberação do comércio dos defensivos e se o uso não respeita as normas. "Em tese, sempre existe a possibilidade de responsabilização do empreendedor, a qual depende da prova do nexo causal entre a conduta e o dano", disse o procurador.

Empresas que produzem agrotóxicos, como Bayer, Basf e Syngenta, e Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Vegetal (Sindiveg) criaram o movimento Colmeia Viva cuja missão é "promover o uso correto de defensivos agrícolas" e disponibiliza uma central de atendimento técnico. 

Procurado pela reportagem sobre a mortandade no Rio Grande do Sul, o movimento afirma que "uma das principais causas da mortalidade de abelhas tem sido ainda a falta de comunicação entre agricultores e apicultores" para "definição em conjunto de locais seguros para implantação do apiário". 

Em São Paulo, um estudo do Colmeia Viva em parceria com a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), detectou as mortes causadas por agrotóxicos, a "maioria era por uso incorreto de uso fora da lavoura, relatos de uso para controle de formigas e carrapatos na pecuária e contaminação intencional das abelhas".

Porém, mesmo com o uso em doses recomendadas pela bula, agrotóxicos podem encurtar a vida das abelhas em até 50% do tempo e modificar seu comportamento. Um estudo com apoio da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) com as mesmas universidades parceiras do Colmeia Viva e a Universidade de São Paulo (USP) foi publicado na revista Scientific Reports.

Por este motivo, outros pesquisadores enxergam na agricultura sem defensivos a saída para a preservação das abelhas. "A saída ideal é a agroecologia, buscando métodos sem agrotóxicos. Nenhuma das diversas técnicas de produção limpa impede o uso em larga escala", explica o pesquisador da Embrapa Clima Temperado, Luis Fernando Wolff. 

Abelhas também funcionam como alerta para a saúde do ambiente. "Abelhas são reconhecidos indicadores ambientais e estão indicando que há algo errado com o uso dos agrotóxicos. Um uso incentivado com a liberação de novos 290 agrotóxicos pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL)", explica Althen Teixeira Filho, médico veterinário e professor do Instituto de Biologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL).

Mais do que produzir mel, as abelhas são essenciais para existam alimentos para consumo humano. Elas são necessárias para três entre quatro tipos de alimentos, como as frutas, precisam de algum tipo de polinização, segundo a FAO, braço da ONU para agricultura e alimentação.

"As abelhas nos prestam um serviço inestimável: a polinização. É o que nos garante alimentação. É o que chamamos de segurança alimentar. Está ligado ao direito fundamental, que é a vida, e por isso também é uma questão de direitos humanos", diz Jair Krischke, presidente do Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH), que também assina a representação entregue ao MPF. 

Fonte: Folha Press
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REVISTA ÉPOCA: LOJAS NETOS TINTAS É DESTAQUE MARCA DE CONFIANÇA EM REVISTA DE CIRCULAÇÃO NACIONAL

O empreendedorismo das Lojas Neto Tintas, recebeu destaque 2019 da Revista EPOCA, circulação nacional, no setor grandes nomes e marcas, vendas das Tintas automotivas e industriais. Ano passado as Lojas Neto Tintas, localizadas em Juazeiro e Petrolina já haviam recebido o título de Marca de Confiança e Vendas, pela revista Veja em pesquisa realizada na região.

A revista apontou o desenvolvimento da região de Juazeiro e Petrolina e do Nordeste e revelou o desempenho das Lojas Neto Tintas, responsável pelo atendimento considerado de excelência.

Os empresários e irmãos Italo, Icaro e Abilio Lino avaliam que o destaque na Revista Veja, revela o trabalho do dia a dia, onde a empresa Neto Tintas só trabalha com produtos de qualidade, o que o faz ter representatividade no mercado de pinturas na região em que atua.

"O destaque é fruto, além do amor e paixão, profissionalismo aliado a vontade de trabalhar todo dia, a equipe que  mantêm o ótimo atendimento e o melhor relacionamento com nossos clientes. Estamos sempre atualizados sobre as boas novidades e inovações do setor de pinturas automotivas", ressalta Italo.
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BOLSONARO NOMEIA CORONEL MARCOS CAMPOS PARA COMANDAR O INCRA PERNAMBUCO

O ex candidato a deputado Coronel Marcos Campos de Albuquerque, é o novo superintendente regional do Instituto Nacional de Colonização e Regularização Fundiária (Incra) em Recife, Pernambuco, e deve assumir o cargo nos próximos dias.

De acordo com o Diário Oficial da União o Coronel será responsável pelo programa de reforma agrária e ordenamento fundiário de Pernambuco. Ele também foi comandante do 4º Batalhão em Caruaru. Este BLOG NEY VITAL apurou que o Coronel Marcos Campos é uma indicação do deputado federal, Luciano Bivar, presidente estadual do PSL.

A expectativa agora recai de quando será e quem comandará a Superintendência Regional do Incra no Submédio São Francisco, com sede em Petrolina e o responsável pelas ações agrárias do sertão de pernambuco e alguns municípios do norte da Bahia.

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) é uma autarquia federal, cuja missão prioritária é executar a reforma agrária e realizar o ordenamento fundiário nacional.


Criado pelo Decreto nº 1.110, de 9 de julho de 1970, atualmente o Incra está implantado em todo o território nacional por meio de 30 superintendências regionais. 

O ano de 2019, o INCRA chega a seu 49º aniversário de criação em paralisia e retrocesso das principais políticas públicas sob sua alçada.

O INCRA é a autarquia federal responsável pelo cadastro de imóveis rurais do Brasil, com 6.574.830 imóveis particulares registrado no Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR), segundo dados de julho de 2018. O ordenamento da estrutura fundiária do país - com 851,6 milhões de hectares, sendo que destes há 388 milhões de hectares de terras agricultáveis férteis e de alta produtividade, dos quais 90 milhões ainda não foram explorados, muitos destes ainda sem destinação, sem documentos nos quais sejam identificados seus proprietários. 

É também a autarquia que tem a missão constitucional de efetivar a reforma agrária, visando a desconcentração fundiária e a democratização do acesso à terra, para que os trabalhadores do campo possam produzir alimentos e viver dignamente, evitando o inchaço das cidades e o aumento da população desempregada e em situação de miséria. O Instituto tem ainda a incumbência de regularizar as terras das comunidades remanescentes de quilombo, que contabilizam, segundo dados do próprio INCRA, 2.648 áreas certificadas pela Fundação Cultural Palmares.

Atualmente são atendidos pelo INCRA aproximadamente 30 milhões de brasileiros. Diretamente, são cerca de 10 milhões entre assentados, acampados, quilombolas, ribeirinhos, moradores de reservas extrativistas, não-índios. 


Outro setor atendido indiretamente pelo INCRA é o dos proprietários rurais - incluindo seus funcionários e prestadores de serviços -, os quais ocupam os 6,5 milhões de imóveis rurais particulares, cuja somatória das suas áreas é de 775.523.405 hectares (cada hectare corresponde a 10 mil metros quadrados ou um campo de futebol).
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UNEB: EXPOSIÇÃO LUIZ GONZAGA 30 ANOS DE SAUDADES PROSSEGUE ATÉ O DIA 02 DE AGOSTO

O artista plástico e memorialista Iranildo de Moura Leal visitou na terça-feira (23), a Biblioteca da Universidade do Estado da Bahia, Campus III, Juazeiro, Bahia. Iranildo é o pintor dos quadros que esta em exposição até o próximo dia 02 de agosto, no horário das 7hs às 22hs. 

A Exposição Luiz Gonzaga 30 anos de Saudades é promovida pela Biblioteca do Campus III e tem como objetivo manter um diálogo com a comunidade acadêmica, alunos e público em geral provocando o interesse pela leitura e saberes.

A EXPOSIÇÃO do artista plástico Iranildo Moura Leal é composta por sete quadros com pinturas sobre tela e retrata Luiz Gonzaga, o Rei do Baião e paisagens tipicamente sertanejas. Para o artista plástico Iranildo Moura a arte não é profissão é sentimento.

“É o desenvolvimento do interior que se torna universal e é como o amor ilimitado. Se a alma é arte então sou artista e agradeço a UNEB a oportunidade de mostrar o meu trabalho”, disse.

O bibliotecário e mestre em Ciência da Informação Regivaldo Silva (Régis) explica que as telas pintadas pelo artista plástico Iranildo Moura podem ser visitadas gratuitamente pelo público em geral.

“Primeiro em nome da diretoria da Uneb agradecemos a sensibilidade do artista Iranildo Moura. A proposta é trazer um pouco de conhecimento, cultura e arte para a UNEB. A Biblioteca produz  atividades além dos livros, da leitura que já oferecemos. Nosso objetivo é trazer histórias positivas do convívio com o sertão para que eles possam passar essas informações sobre os ícones da história a partir do Nordeste para a geração que hoje muitas vezes não conhece. Os filhos podem vir com os pais também. A ideia é conhecer os quadros", disse Regis.

Nascido em Petrolina Iranildo Moura teve a infância vivida na beira do Rio São Francisco.

Quando criança viveu no Povoado de Bem Bom, localizado em Casa Nova, Bahia. Ali entre os 8 anos e 12 anos conta que vivia olhando os barcos, os vapores que navegavam no rio São Francisco. "Entao comecei a pintar e fazer quadros. Expressar a natureza e a vida através da pintura", conta Iranildo.

Iranildo Moura foi homenageado no ano de 2012, durante festividades do Centenário de Luiz Gonzaga pela Assembleia Legislativa de Pernambuco. Um dos quadros de Iranildo faz parte do acervo do cantor e compositor Roberto Carlos.

Através da EXPOSIÇÃO LUIZ GONZAGA 30 ANOS DE SAUDADE é possível uma viagem ao imaginário. Nele Luiz Gonzaga planta a sanfona entre nós, estampa a zabumba em nossos corpos, trancafia dentro de todos um triângulo e é imortalizado no registro de sua voz.

O visitante faz um passeio pela Fazenda Caiçara, local onde Luiz Gonzaga nasceu no dia 13 dezembro de 2012, no Povoado do Araripe, localizado a 12 km de Exu, Pernambuco. 

Dentro do seu matulão convivemos, bichos e coisas, aves e paisagens. Pela manhã, do seu chapéu, saltaram galos anunciando o dia, sabiás acalentando as horas, acauãs premeditando as tristezas, assuns-pretos assobiando as dores, vens-vens prenunciando amores.

Através dos quadros assistimos as cores da Casa onde morou o pai Januário, o tocador de 8 Baixos e Santana, a mãe cantadora das novenas. Já famoso um Luiz Gonzaga homenageando Lampião, seu ídolo. Um Lampião iluminando pela paz e poesia incapaz de cometer violência.

E por fim o Luiz Gonzaga e o Mandacaru, representando o verde e a resistência que sempre esteve estampado em seu peito abriganado o canto dolente e retorno dos vaqueiros mortos e a pabulagem dos boiadeiros vivos. 

Luiz Gonzaga morreu no dia 02 de agosto de 1989.
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