Famílias de Agricultores do Assentamento Aliança (PE) celebram a Festa da Colheita e Partilha do Milho

Famílias de agricultores do Assentamento Belo Horizonte, localizado no município de Aliança, Pernambuco celebram a Festa da Colheita e Partilha do Milho. O evento será realizado no domingo (30), das 9hs às 12 hs e terá como tema "Cuidar da Semente é cuidar da Vida".

No cancioneiro nordestino uma das interpretações mais belas de Luiz Gonzaga é a Festa do Milho, retratando "a determinação do trabalho e esperança da semente e termina na alegria dos festejos na época da colheita e partilha".

"O sertanejo festeja a grande festa do milho alegre igual a mamãe que ver voltar o seu filho. Em março queima o roçado a dezenove ele planta a terra já está molhada e ligeiro o milho levanta. Dá uma limpa em abril, em maio solta o pendão já todo embonecado prontinho para São João.

No dia de Santo Antônio já tem fogueira queimando, o milho já está maduro na palha vai se assando. No São João e São Pedro a festa de maior brilho porque pamonha e canjica completam a festa do milho. (Rosil Cavalcanti)

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UFPB será a primeira no país a conceder o título de doutor Honoris Causa ao músico Hermeto Pascoal

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) será a primeira no país a conceder o título de Doutor Honoris Causa ao compositor, arranjador e multi-instrumentista brasileiro Hermeto Pascoal. Apesar de possuí-la no exterior, a condecoração por uma instituição brasileira é inédita.

O reconhecimento foi aprovado por unanimidade pelo Conselho Universitário (Consuni) da UFPB. A data da outorga será definida em breve, pela Secretaria dos Órgãos Deliberativos da Administração Superior (Sods) e pelo Cerimonial da UFPB.

Para a coordenação do Programa de Pós-graduação em Música da UFPB, que propôs a concessão do título, tal iniciativa segue na mesma direção da recente criação do curso de Bacharelado em Música Popular Brasileira.

“Esta nova e ousada empreitada acadêmica, que possui contribuição direta do curso de etnomusicologia do Programa de Pós-graduação em Música, potencializará sobremaneira o trânsito, na UFPB, de alunos e professores interessados na cultura popular nordestina”, afirma no pedido de atribuição do título.

Para o professor do Departamento de Música da UFPB Valério da Costa, hoje é um dia de alegria para a música brasileira. “A concessão deste título ao Hermeto Pascoal coloca a UFPB na vanguarda do país nesse tipo de medida, sobretudo em um momento no qual a cultura e as universidades estão sob ataque.”

Um dossiê sobre o Hermeto foi produzido pelo pesquisador carioca Luiz Costa-Lima Neto, autor do principal livro sobre o Hermeto, intitulado “"The Experimental Music of Hermeto Pascoal and Group (1981-1993): Conception and Language", a fim de justificar a honraria.

Segundo Costa-Lima Neto, Hermeto Pascoal, 82 anos, já produziu mais de vinte discos autorais, incluindo cerca de 615 obras para as mais diversas formações musicais, como conjuntos de câmara, big bands e orquestras.

“Sempre aglutinando elementos sonoros provenientes dos gêneros erudito e popular, seu sistema musical singular é de difícil classificação. Para Hermeto Pascoal, tudo pode virar instrumento musical: um rangido de uma rede, as mãos esfregando a barba, o sopro em uma caneca de cerveja, os grunhidos de um porco ou uma aula de natação”, afirma o pesquisador.

O título de Doutor Honoris Causa é, segundo o regimento geral da UFPB, uma distinção conferida a eminentes personalidades que tenham contribuído para o progresso do país, ao honrá-lo em sua respectiva área de atuação.

Ascom/UFPB
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Uso irregular de celular preocupa autoridades do trânsito em Juazeiro e Petrolina, este ano já foram mais de mil multas

Uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde aponta que um em cada cinco brasileiros admite usar o celular enquanto dirige. Dirigir usando o celular é considerada infração gravíssima. O descumprimento da norma representa perda de sete pontos na carteira e multa de R$ 293,47.

O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran),afirma que  usar celular enquanto dirige aumenta em 400% o risco de acidentes. Digitar mensagem reduz muito o tempo de reação. As multas por usar celular ao volante, no entanto, seguem aumentando. De janeiro a março deste ano, foram 372,3 mil multas em todo o Brasil.

De acordo com a CSTT, existem três desdobramentos para infração com celular. Os dados de janeiro a maio de 2019 resultaram em 143 multas para motoristas que dirigiam segurando o telefone celular. Foram 73 multas ao dirigir o carro utilizando o celular e 72 multas com motoristas manuseando o celular.

Já em Petrolina, entre janeiro a junho deste ano, a Autarquia Municipal de Mobilidade de Petrolina (Ammpla) emitiu 767 multas para motoristas que utilizaram o celular irregularmente enquanto dirigiam pelas ruas da cidade. 
O gerente de educação de trânsito da Ammpla, Jilmar Barros, reforça que esta é uma prática perigosa, que pode resultar em acidentes graves.

A agente de trânsito e psicóloga Karina Gomes afirma que ficar atento nas ruas enquanto dirige é essencial, para preservação da sua vida e da vida de tantas outras pessoas. Ainda de acordo com Karina, infelizmente o que pode acarretar em um acidente, tendo até vítimas fatais é o fato de a maioria desses acidentes ser causado pela  falta de atenção ou uma distração,e  na maioria das vezes está o uso de um celular no transito.

"É notório o vício de toda a população em redes sociais. Mas é preciso saber dosar o uso, e ficar atento durante a ação de dirigir. É proibido, muito perigoso usar o celular enquanto se dirige", ressalta Karina. 

"É por isso, que a cada dia aumenta a fiscalização nas principais avenidas e os pontos mais movimentados da cidade e tambpem se realiza várias Campanhas Educativas para conscientizar os motoristas para não usar o celular enquanto dirige"", finalizou Karina.

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Servidores do Ibama acusam assédio moral coletivo e desmonte do orgão

Servidores do Ibama que atuam em seis Estados e no Distrito Federal enviaram representação ao Ministério Público Federal (DF) em que pedem que o órgão apure a conduta do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

Eles acusam o ministro de adotar práticas de "assédio moral coletivo". Procurado, Salles disse que preferia não comentar o caso. 

Nas representações, as regionais da Associação dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do Ibama (Asibama) pedem ao MPF que apure responsabilidades cível, penal e administrativa relacionadas ao ministro. 

As denúncias foram enviadas pelas associações de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Pará, Mato Grosso, Distrito Federal e Tocantins. 

Os servidores também acusam Salles de adotar políticas de "retrocesso ambiental" e de criar "entraves ao bom funcionamento dos órgãos". Nas representações, declaram que o ministro utiliza uma "conduta atentatória contra os princípios da administração pública federal". 

No Ibama e no ICMBio, funcionários afirmam que não podem mais se manifestar sem antes submeterem ao MMA. As áreas de comunicações dos dois órgãos foram desmontadas e centralizadas no ministério.

Segundo o procurador Nívio de Freitas Silva Filho, que coordena a 4ª Câmara, o MPF tem monitorado “a queda nas atividades fiscalizatórias, que vem sendo quantificada e qualificada com base no planejamento das ações previstas no exercício anterior para o ano em curso (2019), já tendo sido encaminhado para as unidades estaduais do Ministério Público Federal os dados respectivos, para adoção de medidas judiciais cabíveis”.

Fonte: Correio Braziliense

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PROGRAMA REVISTA COM ISABELLA ORNELLAS DESTACA IMPORTÂNCIA DO FORRÓ COMO PATRIMÔNIO DA CULTURA BRASILEIRA

Salvaguardar as matrizes do forró significa oferecer condições de materializar o potencial da cultura, da diversidade e da identidade do povo nordestino. Essa compreensão foi um dos temas tratados no Programa de Rádio REVISTA TROPICAL, transmitido pelo Tropical Sat FM 102.5, Juazeiro Bahia. O programa é apresentado pela jornalista Isabella Ornellas.

O jornalista Ney Vital durante o programa fez um balanço do andamento do Projeto que tramita no IPHAN onde está a proposta de tornar o forró Patrimônio Imaterial da Cultura Brasileira.

Ney Vital ressaltou a cadeia produtiva do forró que gera riquezas não só no período de festas juninas. "O forró gera renda o ano inteiro, porque é uma forma de cultura viva, presente no cotidiano das grandes, médias e pequenas cidades de todo o país. Ele é importante para a identidade de uma nação e imprescindível para a educação e a cultura", disse.

Em 2011, a Associação Cultural Balaio Nordeste encaminhou ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) o pedido de registro das Matrizes do Forró como Patrimônio Cultural do Brasil. Desde então, a associação vem realizando fóruns estaduais com objetivo de mobilizar os forrozeiros e promover espaços para o debate das questões pertinentes ao pedido.

Em contato com a redação do Blog, Rozania Macedo, presidente da Comissão Estadual do Forró na Bahia, cita que 417 municípios baianos se beneficiam economicamente com as festividades de São João.

"É preciso registrar o forró como patrimônio imaterial. Onde se planta e semeia uma cultura, se colhe o forró", comentou Rozania.
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Museu de Arte da Paraíba abre exposição sobre os 100 anos de Jackson do Pandeiro

Colorida, alegre, antiga e moderna, sensorial e lúdica, como só era o paraibano de Alagoa Grande, Jackson do Pandeiro. O Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em Campina Grande, está com novas mostras em suas três salas, perfazendo a exposição “Jackson é Pop”. 

Agora, todos os espaços têm como norte a vida e a obra do Rei do Ritmo, alinhando-se à proposta do Conselho Universitário (Consuni), que instituiu 2019 como o Ano Cultural do artista. Em cartaz, inúmeras peças de propriedade dele ou que remetem à sua história pessoal e trajetória musical.

Na Sala 1, que abriga a seção de Artesanato e tem curadoria de Angelo Rafael, veem-se representações as mais variadas da criação jacksoniana. Mulheres em pano, cerâmica, madeira: são as “sebastianas”, as comadres que tanto marcaram as músicas do artista. 

O Açude de Bodocongó cantado por Zé Jack, também está lá, em uma foto datada de 1950 e noutra, atual. Além disso, há barcos, santos, tijolos [o pai de Jackson era oleiro], artigos juninos. Cada item disposto realça o quanto é amplo em referências e símbolos o universo perpassado por ele.

Audição das canções, documentos, correspondências, manuscritos, letras inéditas, o emblemático chapéu de couro, bem como a maior das insígnias, o pandeiro – que pertence ao acervo do MAPP – são alguns dos elementos da Sala 2, reservada à Música. A curadoria é do jornalista Fernando Moura.

Na parte de Cordel, uma grande linha do tempo traça os marcos da existência do artista, de 1919, quando nasceu, até sua morte em 1982. Períodos como o ano de 1953, em que ficou conhecido pelo sucesso “Sebastiana” e lançou seu primeiro disco, 1959, que concerne à gravação da lendária “Chiclete com Banana”, e 1963, quando revive suas memórias de Campina, com a gravação de “Forró de Zé Lagoa”, são destacados.

“Jackson do Pandeiro na Literatura de Cordel”, de Kydelmir Dantas, “100 Anos de Jackson”, de Ivaldo Batista e “Jackson do Pandeiro Centenário”, de El Górrion, figuram entre as publicações que podem ser encontradas na Sala 3, com a curadoria da professora Joseilda Diniz. No mesmo local também há um painel com uma cena do filme “Cala a boca, Etelvina”, produzido em 1959 e dirigido por Eurípedes Ramos, no qual aparecem Jackson e Almira Castilho, à época no auge da fama.

O centenário de Jackson se dá em agosto e o MAPP terá um evento dedicado à efeméride, mas a exposição começou este mês tendo em vista as comemorações juninas. Desde o início do ano, contudo, em toda a UEPB e igualmente por meio da Pró-Reitoria de Cultura (Procult), estão sendo realizadas iniciativas que celebram o talento do Rei do Ritmo.

De acordo com Fernando Moura, a ideia é que “Jackson é Pop” fique em cartaz até 2020, sendo que ganhará outras peças. “Ela será constantemente atualizada e aprimorada, dado que estamos tratando de uma obra de magnitude, cheia de detalhes”, explicou. 

Fernando acrescentou que o título da exposição, “Jackson é Pop”, vem tirar o artista do “gueto do Forró” e fazer jus a uma genialidade que significa o ápice da MPB. “Ele não cabe em um rótulo, em nenhuma limitação. Ele é o rei dos ritmos do nosso país. Jackson tem baião, xote, lapinha, maracatu, rancheiras, frevos, baiões, marchinhas, até rock e twist”, assinalou.

O pró-reitor adjunto da Procult, Chico Pereira, explanou que, para além dos diversos sons que dominava, Jackson foi um artista do povo, que gostava das pessoas e de ambientes cheios, como feiras, salões e quaisquer lugares onde tivesse contato com os fãs e com aqueles que o inspiravam. 

“Na exposição trabalhamos o contexto histórico vivido por ele e, igualmente, aspectos relacionados a sua vida mais particular. Nosso intento é alcançar e exibir o quão extraordinário e preciso foi Jackson, em sua tradução de todas as geografias musicais brasileiras”, apontou.

Ascom UEPB  Texto: Oziella Inocêncio. Fotos: Hugo Tabosa
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Jornalista Isabella Ornellas ministrará Curso de Oratória com Técnicas PNL e Coaching nos dias 20 e 21 de julho

Estão abertas as inscrições para o Curso de Oratória com Programação Neurolinguística (PNL) e Coaching-Como Falar em Público. O Curso será ministrado pela jornalista e especialista em gestão empresarial e Marketing, Isabella Ornellas. 

A programação será no Sábado (20) das 08hs as 19hs e no Domingo (21) das 08hs as 19hs.


Entre os temas abordados aliando teoria e prática estarão as Principais técnicas de Oratória; Apresentação em Público, Controle do medo, Marketing pessoal, Linguagem corporal, Dicção e impostação da voz, Leitura expressiva, Clareza e objetividade no discurso.

O curso contempla ainda Técnicas de Coaching e PNL, Técnica *TPD* - Teoria, Prática e Desafio

Os participantes terão direito ao Material didático com apostila completa, Sorteios, Brindes, Coffebreack e Certificado de 20h

Vagas limitada. Informações: Whatsapp (74)98803-1102
(87)99971-9632 — em Rapport Hotel-Juazeiro Bahia.
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