Jornalista Isabella Ornellas ministrará Curso de Oratória com Técnicas PNL e Coaching nos dias 20 e 21 de julho

Estão abertas as inscrições para o Curso de Oratória com Programação Neurolinguística (PNL) e Coaching-Como Falar em Público. O Curso será ministrado pela jornalista e especialista em gestão empresarial e Marketing, Isabella Ornellas. 

A programação será no Sábado (20) das 08hs as 19hs e no Domingo (21) das 08hs as 19hs.


Entre os temas abordados aliando teoria e prática estarão as Principais técnicas de Oratória; Apresentação em Público, Controle do medo, Marketing pessoal, Linguagem corporal, Dicção e impostação da voz, Leitura expressiva, Clareza e objetividade no discurso.

O curso contempla ainda Técnicas de Coaching e PNL, Técnica *TPD* - Teoria, Prática e Desafio

Os participantes terão direito ao Material didático com apostila completa, Sorteios, Brindes, Coffebreack e Certificado de 20h

Vagas limitada. Informações: Whatsapp (74)98803-1102
(87)99971-9632 — em Rapport Hotel-Juazeiro Bahia.
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Custo de produção e baixa procura prejudicaram venda de milho no período junino, diz Sintraf

Matéria-prima de várias das principais comidas típicas do São João, a produção de milho em Petrolina (PE) para abastecer o consumo do período junino foi de 500 mil espigas este ano, e bem abaixo da expectativa. 

A procura pelo produto, cujo saco estava sendo vendido nas feiras livres ao preço médio de R$ 30, também foi inferior em relação a 2018, quando o cento era de R$ 50, segundo o Sindicato dos Agricultores Familiares (Sintraf).

A queda na produção acontece por causa de alguns motivos. Há vários anos, por exemplo, os pequenos agricultores se queixam do baixo valor do milho, que em 10 anos nunca passou dos R$ 0,35 a espiga; o inverno registrado no interior do município não foi suficiente para animar os produtores e o retorno financeiro não cobre os custos.

"O preço do milho é sempre o mesmo; o valor de produção é muito grande se comparado aos benefícios; e a procura está a cada ano menor ainda. Um agricultor planta 3 hectares de milho e não faz R$ 8 mil, em contrapartida ele gastou de R$ 5 a R$ 6 mil para produzir. É muito trabalho para pouco retorno, então eles não consideram tão viável plantar milho", avalia o secretária de Políticas Agrícolas do Sintraf, Eliete Ferreira.

Neste período junino, o milho verde foi comercializado entre R$ 0,25 e R$ 0,30 a unidade, enquanto no mesmo período do ano passado o produto custava R$ 1, duas espigas. A produção tímida se refletiu no abastecimento para outros estados e cidades vizinhas – se em 2018, os agricultores venderam para Salvador, Recife, Campina Grande e Caruaru, em 2019 comercializaram apenas na região.

Com as capitais sendo as grandes compradoras de milho, a presidente da entidade representativa, Isália Damacena, diz que 2019 gerou a tempestade perfeita. "A economia do país continua ruim, Caruaru teve uma grande produção de milho e as capitais não tiveram interesse em negociar com a gente este ano", afirma.

Um efeito dominó que, segundo a líder sindical, freia qualquer investimento dos agricultores dos distritos de irrigação de Petrolina. 

"Na realidade, o agricultor não para a sua produção para plantar milho, porque, a grosso modo, não vale a pena. Então planta-se o milho como uma alternativa". Ela continua: "Petrolina tem uma tradição muito grande com as festas de São João, mas infelizmente a demanda pelo milho que mantém a tradição das comidas típicas tem diminuído muito", concluiu.

Ascom Jacó Viana-Jornalista
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Bahia: MPF investiga suposta contaminação do Rio São Francisco por rejeitos de Brumadinho

Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento administrativo para acompanhar os impactos ao Rio São Francisco e afluentes baianos dos rejeitos provenientes do rompimento da Barragem do Feijão, da Vale, em Brumadinho, no estado de Minas Gerais. 

As informações estão em portaria assinada pelo procurador da República, Adnilson Gonçalves da Silva, publicada no último dia 24.

Para instauração do procedimento, o representante do órgão federal considerou a realização de uma audiência pública, no auditório do Colégio Model, em Bom Jesus da Lapa, a 796 km de Salvador, em abril. Na oportunidade, ficou esclarecido que a lama da barragem de Brumadinho não havia atingido, naquele momento, o Rio São Francisco na altura dos municípios baianos. Além disso, ficou acordado que haveria monitoramento constante da Vale, Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM) e Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema).

Em março deste ano, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) divulgou que os rejeitos atingiram o Rio São Francisco. A informação foi divulgada em nota técnica, durante o Seminário Pós-Brumadinho. Em janeiro, a entidade havia feito uma pesquisa em que apontava a possibilidade de contaminação.

A informação contestou uma nota técnica do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Estadual de Florestas (IEF), que concluiu que os rejeitos não atingiram o reservatório da Hidrelétrica de Três Marias, na Região Noroeste de Minas e Gerais, e nem o Rio São Francisco. A Organização Não Governamental (ONG) SOS Mata Atlântica, assim como a Fundaj, apontou a contaminação.

A bacia tem uma extensão de quase 640 mil quilômetros quadrados, entre Minas Gerais, Goiás, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. O "Velho Chico" contribui para geração de energia hidrelétrica e para a fruticultura irrigada – principalmente no polo Juazeiro–Petrolina, entre Bahia e Pernambuco, onde se localiza a maior produção nacional de manga e uva para exportação.

Ascom MPBA
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Projeto Cena na Serra exibirá “Historietas Assombradas – O Filme” nesta quinta-feira (27) no Campus Serra da Capivara

Quinzenalmente, o Colegiado de Antropologia do Campus Serra da Capivara da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), promove o Cena na Serra – Cinema em Ação. Nesta quinta-feira (27), o projeto de extensão exibirá gratuitamente “Historietas Assombradas – O Filme”, dirigido por Victor Hugo Borges.  A exibição acontecerá no Núcleo de Extensão da Univasf, em São Raimundo Nonato (PI), às 19h.

O enredo do filme conta a história de Pepe, um garoto de 12 anos que mora com sua avó, uma bruxa-empresária. Pepe descobre que foi adotado e sai em busca de seus pais. Neste trajeto, encontra Edmundo, o vilão, que se aproveita do garoto para colocar em prática o seu plano: usar a energia das crianças para atingir a imortalidade. Para isso, Edmundo rapta a avó de Pepe, forçando o menino e seus amigos a entrarem numa jornada em um universo fantástico, com enigmas que envolvem os pais de Pepe e também o passado sinistro da sua espécie.

Victor Hugo deu início à obra em 2005 com o lançamento do curta-metragem “Historietas Assombradas (Para Crianças Malcriadas)”. Com o sucesso do curta, o enredo se tornou livro, publicado pela Editora LeYa. Após o livro, a animação ganhou espaço no canal de TV por assinatura “Cartoon Network”, onde foi exibido como série de animação infantil. Em novembro de 2017, foi lançado o filme, que busca atingir todo o público, seja infantil ou adulto.

O projeto “Cena na Serra” tem como objetivo promover uma aproximação entre a comunidade externa com a universidade. Além da exibição cinematográfica, são gerados debates sobre a temática do filme exibido, associados a temas importantes para a comunidade do município.

Fonte: Univasf
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Prefeito de Garanhuns lamenta o falecimento de Mauro Moraes, filho do Mestre Dominguinhos

O Governo Municipal de Garanhuns lamenta com profundo pesar a morte de Mauro José da Silva Moraes, ocorrida nesta terça-feira (25), no Rio de Janeiro (RJ). Mauro era filho do primeiro casamento do eterno mestre cantor e sanfoneiro Dominguinhos e estava com 59 anos de idade. De acordo com as informações repassadas por familiares, Mauro sofreu um infarto do miocárdio e não resistiu. 

Mauro teve um importante papel na luta para trazer o corpo do pai para ser enterrado em Garanhuns, no ano de 2013. O prefeito Izaías Régis (PTB), ressalta que Mauro foi peça-chave fundamental junto à Prefeitura de Garanhuns em todos os trâmites jurídicos e que após esse momento, o mesmo conheceu toda a equipe do Governo Municipal. "Na ocasião, ele conheceu a todos nós, e contou de sua missão em manter a memória de Dominguinhos viva em sua terra natal, o desejo de seu pai", conta o gestor. 

O filho do mestre sanfoneiro também recebeu o Troféu Viva Dominguinhos, premiação concedida à familiares, admiradores e amigos, durante o evento  que recebe o nome de seu pai. 

O Governo de Garanhuns comunica a morte de Mauro com profunda dor e reconhece, notadamente, seu caráter e honra durante sua passagem na terra.
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Pedro Caldas, presidente da Central Única de Bairros solicita audiência pública para discutir segurança do trânsito na avenida 7 de Setembro, em Petrolina

Há muitos desafios a serem superados para que as ciclovias tornem-se opções viáveis de locomoção. Andar de bicicleta nas pistas de Petrolina ainda não é sinônimo de conforto e de tranquilidade para os ciclistas.

A constatação acima é do presidente da Central Única de Bairros de Petrolina (Cubape), Pedro Caldas vai oficializar nesta terça-feira (25) na Câmara de Vereadores pedido de realização de uma audiência pública para debater a segurança no trânsito da Avenida Sete de Setembro. 

Vale salientar que já foi protocolado no dia 16/04/2019 uma ação no Ministério Público Federal, recomendando ao DNIT a implantação de uma ciclo-via nas vias laterais da Avenidas sete de setembro.

Este final de semana mais um acidente com morte foi registrado na Avenida 7 de Setembro, trecho da BR 428. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) uma colisão entre um carro e uma bicicleta levou a morte de Jakeline Alexandre da Silva, de 24 anos.

O motorista do veículo prestou socorro a vítima. Ele foi conduzido a delegacia, prestou depoimento e foi liberado para responder ao processo em liberdade. Segundo a Polícia Civil, o motorista não estava alcoolizado.

Pelas redes sociais ciclistas cobram ações eficazes para garantir segurança. "Lamentável o descaso do poder público! A avenida 7 de setembro não dá segurança e nós Ciclistas, precisamos nos unir mais! Nos reunirmos para fazer um grande protesto pela implantação urgente de ciclovia na Av. 7 de setembro".

Foram convidados para a audiência pública representantes do DNIT, prefeitura municipal, PRF, Ministério Público Federal (MPF), AMMPLA, Secretaria de Infraestrutura, Associação dos Ciclistas de Petrolina e líderes comunitários. 

"Um dos principais assuntos a serem abordados é que as autoridades apresentem medidas que assegurem o cumprimento do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o qual afirma que é dever do Estado assegurar a todos um trânsito seguro. Precisamos o mais rápido possível unir forças para que outras vidas não venham ser ceifadas na nova Avenida Sete de Setembro”, declarou Pedro Caldas.


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FORRÓ, PATRIMÔNIO NACIONAL DA CULTURA É TEMA DE DEBATE NA RÁDIO JORNAL

O Forró é um dos gêneros musicais mais disseminados no país e faz parte da formação da identidade cultural do brasileiro. As matrizes do forró estão passando por um processo de reconhecimento e identificação como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

A expectativa é que o forró pode ser declarado como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil até meados de 2020.

O jornalista e membro do Conselho de Cultura do Parque Museu Asa Branca (Exu-PE) Ney Vital, participou nesta terça-feira (25), de uma entrevista na Rádio Jornal e citou que a manifestação cultural conhecida por seus ritmos musicais, danças e instrumentos tradicionais já passa por um intenso processo de mobilização social e é motivo da pesquisa realizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Ney revelou que no mês de maio no Recife, capital de Pernambuco, mais de 250 forrozeiros e entusiastas do forró lotaram o auditório durante o Seminário Forró e Patrimônio Cultural, que deu início à pesquisa sobre as Matrizes Tradicionais do Forró como Patrimônio Cultural do Brasil.

Segundo o jornalista o evento contou com a presença de músicos, dançarinos, produtores, autoridades, pesquisadores, gestores públicos e culturais, além dos representantes do Iphan de todo o Nordeste e de Estados com forte presença das matrizes do forró, como São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Espírito Santo. 

"A cultura nos une e nos fortalece e a beleza do forró é que ele traz uma dupla dimensão: canta e toca tão profundamente a cultura brasileira, trazendo à tona as mazelas que enfrentamos, mas ao mesmo tempo canta a beleza da vida, os amores, os mitos, as crendices, a fé, a religiosidade de um povo". 

A pesquisa vai investigar a complexidade das Matrizes Tradicionais do Forró com suas dimensões melódicas, harmônicas, rítmicas e coreográficas, além dos modos de fazer instrumentos musicais, dos contextos sociais e culturais em que a manifestação está inserida, bem como as particularidades dos lugares onde tais referências culturais são mais simbólicas. 

Para que o dossiê resultante da pesquisa contemple a história, os atuais desafios e as perspectivas de continuidade das práticas sociais que formam as Matrizes Tradicionais do Forró, o Iphan busca a participação ativa das comunidades e atores sociais que mantém viva a tradição no país.

As mesas de discussões abordam o Processo de Registro; Forró, dança e Patrimônio; Forró mídias e acervos; além do Compartilhamento de experiências na salvaguarda de bens culturais imateriais e as Perspectivas para a Salvaguarda. 

Porém, para demonstrar, na prática, alguns dos saberes que formam as matrizes tradicionais do forró, o Iphan reuniu, no Paço do Frevo, mestres, artistas e público para escutas compartilhadas, momento no qual os saberes de renomados instrumentistas da sanfona, rabeca, fole de oito-baixos e zabumba puderam ser demonstrados e debatidos entre os detentores desses ofícios e o público interessado. 

De acordo com Ney Vital, a importância dos debates e participações de programas de Rádio serve e é necessário para "demonstrar a relevância do forró para a memória nacional, sua continuidade histórica e de que forma este carrega as referências culturais de grupos formadores da sociedade brasileira".

O processo de Registro das Matrizes Tradicionais do Forró teve início em setembro de 2011, a Associação Cultural Balaio do Nordeste encaminhou ao Iphan o pedido de registro das Matrizes Tradicionais  do Forró como Patrimônio Cultural do Brasil. 

Desde então o Instituto buscou, em parceria com a Associação, o Fórum Nacional Forró de Raiz e outras instituições parceiras, incentivar encontros, fóruns e audiências públicas para discutir o processo de reconhecimento, abordando os potenciais, significados e limites da política de Patrimônio Cultural. 

Para que um bem seja registrado pelo Iphan é necessário possuir relevância para a memória nacional, continuidade histórica e fazer parte das referências culturais de grupos formadores da sociedade brasileira. Entre os patrimônios imateriais inscritos no Livro do Registro das Formas de Expressão estão as Matrizes do Samba do Rio de Janeiro, o Tambor de Crioula do Maranhão, o Samba de Roda do Recôncavo Baiano e o Frevo. 

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