Festival de Forró de Itararé terá Targino Gondim, Elba Ramalho e Fulô de Mandacaru

O Festival de Forró de Itacaré, que ocorrerá no feriadão de Páscoa, de 18 a 20 de abril, promete ser um dos maiores eventos forrozeiros de 2019. 

De acordo com Targino Gondim, coordenador do evento, a festa terá a presença de grandes nomes da música nordestina e brasileira como Elba Ramalho, a banda Fulô de Mandacaru, Tatto Falamansa, Carlos Pitta, Cacau com Leite, Quinteto Sanfônico do Brasil, Nádia Maia e Marquinhos Café.

Também estão confirmados Gel Barbosa, Sebastian Silva, Rural Elétrica, Trio Araripe, Grupo Cabrueira, Rennan Mendes, Aran e os Bahiundos, Trio Forró Mais Eu, Nenem do Acordeon, dentre outros.

As atrações serão gratuitas e se apresentarão em praça pública. O secretário de Turismo de Itacaré, Júlio Oliveira, acredita que ocupação hoteleira na cidade deve chegar aos 100% com a realização do evento. 
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Caruaru recebe Festival de Violeiras para homenagear o Dia Internacional das Mulheres

A cidade de Caruaru recebe, na próxima sexta-feira (8), a partir das 19h, no Marco Zero, o primeiro Festival de Violeiras. O evento, promovido pela Fundação de Cultura e Turismo do município em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, contará com a participação de quatro duplas de repentistas e terá a poeta pernambucana Mariana Teles como declamadora e apresentadora.

A programação conta com a participação de Fabiane Ribeiro e Toinha Brito; Mocinha de Passira e Maria Soledade; Minervina Ferreira e Santinha Maurício; Lucinha Saraiva e Luzia dos Anjos. 

"É a primeira vez que se reúnem mulheres cantadoras na Semana da Mulher em Caruaru. É um marco importante na cultura brasileira e a cidade demonstra, assim, o seu protagonismo", pontuou o presidente da Fundação de Cultura e Turismo, Rubens Júnior.

Serviço: Festival de Violeiras. Local: Marco Zero de Caruaru. Dia: sexta-feira (8). Horário: a partir das 19h. Acesso: gratuito.
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Militarização do Incra preocupa organizações ligadas ao campo

A presença de militares no topo da estrutura burocrática do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) coloca as organizações populares ligadas à pauta agrária em sinal de alerta. 

O órgão segue o mesmo padrão de outras instituições no governo Bolsonaro – um levantamento feito pelo Estadão aponta que nos três primeiros escalões do Executivo estão presentes cerca de 130 integrantes egressos das Forças Armadas. 

No Incra, a Presidência do órgão é ocupada pelo general da reserva João Carlos Jesus Corrêa. A Ouvidoria Agrária Nacional, responsável pela recepção de denúncias, incluindo conflitos por questões fundiárias, tem como titular o coronel João Miguel Souza Aguiar Maia de Sousa. 

A Comissão Pastoral da Terra (CPT), organização vinculada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), ainda avalia as possíveis repercussões da militarização do Incra. Para Isolete Wichinieski, da coordenação nacional da entidade, o fenômeno pode indicar que o atual governo vê a solução da questão fundiária no Brasil através do sufocamento dos conflitos, e não na solução de suas causas. 

“Na verdade, o campo está sendo discutido por esse governo como uma questão a ser resolvida com base no militarismo, não a partir da [mudança na] estrutura agrária do país. Desde os governos militares, a questão agrária é vista como importante para a expansão da fronteira agrícola. Tanto que a Amazônia foi colocada com estratégica na década de 70”, diz. 

Wichinieski explica que historicamente as Forças Armadas observam o campo a partir da lógica da ocupação e da colonização, sem enfrentamento com a questão do latifúndio. Falas recentes de militares contra reservas indígenas, por exemplo, apontam para a retomada dessa lógica. 

Para Frederico Almeida, professor de Ciência Política na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a presença de militares no governo Bolsonaro, na verdade, dá continuidade a um processo iniciado em anos anteriores. 

“Não era só o que viria depois da eleição do Bolsonaro. Havia uma indicação que vinha da presença de [Sérgio] Etchegoyen no GSI [Gabinete de Segurança Institucional] do Temer. Na questão da intervenção federal no Rio. Todas as declarações públicas de [Eduardo] Villas Boas, de [Augusto] Heleno, de [Hamilton] Mourão, antes mesmo de eles se engajarem na candidatura Bolsonaro”, diz. 

Obviamente, na gestão Bolsonaro integrantes do Exército assumiram um protagonismo direto que rompe com os padrões estabelecidos desde a redemocratização. Na visão de Almeida, entretanto, ainda não é possível afirmar que os militares assumiram o comando absoluto da política.

“Dentro do próprio governo, não é possível dizer que o governo está submisso às Forças Armadas. Ele está sob observação”, avalia, lembrando que os militares, em muitos assuntos, têm divergências com outros núcleos do atual governo, incluindo os próprios familiares de Bolsonaro. As informações são do Brasil de Fato.

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No carnaval, aumentam flagrantes de abuso de álcool nas rodovias federais

A Polícia Rodoviária Federal registrou redução nos acidentes e nas mortes durante o carnaval. Mas um número ainda alto de motoristas embriagados ou dirigindo acima de velocidade permitida.

Flagrante de excesso de velocidade: o carro estava a mais de 170 quilômetros por hora. As câmeras flagraram a ultrapassagem na faixa dupla. Os policiais foram avisados e multaram o infrator. Quem dirigia certo, se assustou.

“Você vai levar sua família, seus filhos para passear e a gente não sabe se vai ou se volta por causa de imprudência de álcool, imprudência de motorista”.

Pelo balanço parcial da Polícia Rodoviária Federal (PRF), foram 997 acidentes e 75 mortes de sexta-feira (1º) até a quarta-feira (6).

No Paraná, um adolescente dirigia um carro. Ele tinha bebido, perdeu o controle e bateu na manilha. Também no Paraná, três crianças estavam sendo levadas num porta-malas. Nove pessoas estavam no carro. O motorista cometeu 12 infrações. Além de multado, teve o carro apreendido.

Em Mato Grosso, os policiais prenderam um motociclista que pilotava bêbado.

E teve muito motorista dirigindo sob efeito de álcool nas rodovias federais. O balanço parcial mostra que mais de 11 mil motoristas fizeram o teste do etilômetro: 1.834 foram autuados, e desses, 175 beberam demais e foram presos, porque o resultado do teste foi maior que 0,30 miligramas de álcool por litro de ar expelido dos pulmões. E teve motorista que se recusou a fazer o teste; foi multado assim mesmo.

“O odor de álcool no hálito da pessoa, sonolência, desordem nas vestes. Não consegue andar em linha reta”, explica Luiz Alexandre Gomes da Silva, superintendente da PRF-MS.

Em Campo Grande, a Polícia Militar usou drone nas fiscalizações. Um motorista fazia ziguezague numa avenida. O drone filmou, a ronda de moto foi acionada e o motorista, preso.

Foram 160 flagrantes de embriagues com 21 presos, três vezes mais que no Carnaval de 2018; 70% dos motoristas também se negaram a fazer o teste do bafômetro.

“Muito embora é um direito dele se recusar, a legislação passa a entender que, a partir do momento que ele se recusou, ele está dizendo ali para os policiais que ele está alcoolizado”, disse Franco Alan, comandante do Batalhão de Trânsito.
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ProUni abre nesta quinta (7) inscrições para lista de espera

O Programa Universidade para Todos (ProUni) abre nesta quinta-feira (7) as inscrições para a lista de espera. Aqueles que se inscreveram no programa, mas ainda não garantiram uma bolsa de estudos nas instituições particulares de ensino, devem manifestar seu interesse, na página do programa,até sexta-feira (8). 

A lista de espera vale apenas para os cursos escolhidos na hora da inscrição. Cada participante pôde escolher até duas opções. 

Podem participar da lista de espera apenas para a primeira opção de curso os estudantes que não foram selecionados na primeira, nem na segunda chamada regular do programa. Aqueles que foram selecionados na segunda opção de curso, mas cuja turma não foi formada, podem também se inscrever apenas para a primeira opção de curso. 

Para a segunda opção de curso podem se inscrever na lista de espera apenas aqueles cuja turma da primeira opção não foi formada, independente de terem sido selecionados nas chamadas regulares.

A relação dos candidatos participantes da lista de espera estará disponível para consulta pelas instituições na próxima segunda-feira (11).

Todos os candidatos participantes da lista de espera terão que comparecer, nos dias 12 e 13 deste mês, às respectivas instituições de ensino nas quais estão pleiteando vaga, para apresentar a documentação para comprovação das informações prestadas na inscrição. 

De acordo com o Ministério da Educação, ao todo, 946.979 candidatos inscreveram-se na primeira edição do ProUni deste ano. Como cada candidato podia escolher até duas opções de curso, o número de inscrições chegou a 1.820.446.

Nesta edição estão sendo ofertadas 243.888 bolsas de estudo em 1.239 instituições particulares de ensino. Do total de bolsas, 116.813 são integrais e 127.075, parciais (50% do valor das mensalidades).

O ProUni concede bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica em instituições privadas de educação superior. Em contrapartida, as instituições que aderem ao programa têm isenção de tributos.

Os estudantes selecionados podem pleitear ainda a bolsa permanência, para ajudar a custear os estudos, e também usar o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para garantir parte da mensalidade não coberta pela bolsa do programa.
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Bolsonaro não gostou do Carnaval e usa imagem de pornografia para dizer que a festa é obscena


Bolsonaro, claro, não gostou do Carnaval. Com a desonestidade habitual, escolheu uma cena isolada de um bloco isolado. Com a irresponsabilidade habitual, tascou no Twitter. Como sabe que os bolsocrentes acreditam em qualquer coisa, até que ele pode ser um bom presidente, quer agora convencer os brasileiros que o Carnaval inteiro é assim. Não é. Quem foi para as ruas sabe.

Que o presidente do Brasil diga o que disse sobre a maior festa popular do país que foi eleito para governar é mais uma vergonha. Que poste o vídeo que postou no Twitter é mais uma violência entre as tantas praticadas pela bolsomonarquia e sua corte. Muito menos pela cena, muito mais pela manipulação de tentar afirmar que ela representa o Carnaval inteiro. Mentira.

O que Bolsonaro não gostou é que a obscenidade do seu governo foi revelada nas ruas do Brasil. Então precisa encontrar uma outra para encobrir a sua.

Fonte: Eliane Bruno-jornalista
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Patativa do Assaré 110 anos, o poeta autor da música A triste partida

Antônio Gonçalves da Silva nasceu a 5 de março de 1909 na Serra de Santana, pequena propriedade rural do município de Assaré, sul do Ceará. 

As penas plúmbeas, as asas e cauda pretas da patativa, pássaro de canto enternecedor que habita as caatingas e matas do Nordeste brasileiro, batizaram o poeta, que passou a ser conhecido em todo o Brasil como Patativa do Assaré. 

Analfabeto, "sem saber as letra onde mora", como diz num de seus poemas, sua projeção em todo o Brasil ganhou uma dimensão quando na década de 1960, a música Triste Partida, toada de retirante foi gravada por Luiz Gonzaga.

Sua verve poética serviu para denunciar injustiças sociais, propagando sempre a consciência e a perseverança do povo nordestino, que sobrevive e dá sinais de bravura ao resistir a condições climáticas e políticas desfavoráveis.

A esse fato se refere a estrofe da música Cabra da Peste:

"Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrê
Não nego meu sangue, não nego meu nome.
Olho para a fome, pergunto: que há?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da peste, sou do Ceará."

Cantando para seu povo, brincou poeticamente com o fato de estar sendo gravado em disco na abertura de A Dor Gravada:

"Gravador que está gravando
Aqui no nosso ambiente
Tu gravas a minha voz
O meu verso e o meu repente
Mas gravador tu não gravas
A dor que meu peito sente".

Nota: Patativa morreu em 8 de julho de 2002.
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