Lojas Neto Tintas comemoram 25 anos com sorteio de prêmios e brindes

As Lojas Neto Tintas Automotivas estão em festa neste ano de 2019, isso porque, comemora 25 anos de história na cidade de Petrolina e Juazeiro e consequentemente na região do Vale do São Francisco.

Para compartilhar a festa a loja está promovendo uma grande promoção junto com seus clientes. São inúmeros sorteios de prêmios e brindes. Entre os prêmios os clientes concorrerão ao sorteio de motos no mês de novembro.

As Lojas localizadas em Petrolina (Avenida Sete de Setembro) e Juazeiro (Bairro João XXIII), tem atualmente na gerência administrativa os empresários Italo Lino, Abilio e Icaro. São 25 anos de parceria e empreendedorismo no setor de Tintas Automotivas em Geral.

"o objetivo é manter a valorização dos clientes com a máxima qualidade dos produtos, o que o faz termos maior crediblidade no mercado de pinturas automotivas na região em que atuamos", ressalta Italo.

"Acrescento o que nos foi transmitido, além do amor e paixão, vontade de trabalhar todo dia, uma equipe que  mantêm o ótimo atendimento e o melhor relacionamento com nossos clientes. Estamos sempre atualizados sobre as boas novidades e inovações do setor de pinturas automotivas", concluiu Italo.
Nenhum comentário

FESTIVAL VIVA DOMINGUINHOS 2019 SERÁ REALIZADO ENTRE 25 A 27 DE ABRIL

O prefeito Izaías Régis divulgou a data no Viva Dominguinhos. O evento será realizado entre os dias 25 e 27 de abril deste ano. 

O Viva Dominguinhos abre a temporada de festividades juninas com uma programação repleta de artistas nacionais e locais que apresentam o autêntico forró nordestino, em homenagem ao sanfoneiro, cantor e compositor Dominguinhos, que nasceu em Garanhuns, e está sepultado no município. 

O gestor do município ressaltou que a festa já faz parte do calendário junino do Nordeste “O Viva Dominguinhos já se consagrou como um dos maiores eventos culturais do Brasil, sendo hoje conhecido nacionalmente como o evento que abre o São João do Nordeste. Nós queremos ressaltar o forró tradicional, além de incentivar projetos e oficinas que fazem Garanhuns respirar cultura durante os três dias de evento. 

O Viva Dominguinhos cresce a cada ano, e em 2019 com certeza teremos um público ainda maior que nos anos anteriores, aumentando nossa movimentação econômica”, comemorou.
Nenhum comentário

A força negra da compositora paraibana Cátia de França

Cátia de França tem 71 anos e saiu da Paraíba em busca de mostrar sua arte pelo Brasil afora quando tinha apenas 19 anos. Tem em sua bagagem um encontro de letras, sons e sonhos. Suas canções já foram gravadas por grandes nomes da MPB, como Elba Ramalho, Amelinha e Xangai. Tem 6 discos gravados: 20 Palavras ao Redor do Sol (1979), Estilhaços (1980), Feliz  Demais (1985), Avatar (1996), No Bagaço da Cana: Um Brasil Adormecido (2012) e Hóspede da Natureza (2016). Essa mulher forte representa bem o momento político que estamos vivendo, na necessidade de resistir a preconceitos e ao ódio, “mas com o poder do humor” e da arte.

Confira a seguir a conversa entre o BdF e a lenda viva da música brasileira.

*Brasil de Fato: Gostaria que você falasse um pouco da sua origem e da influência da sua mãe, a primeira professora negra da Paraíba, Adélia de França, na constituição do que é Cátia de França hoje?
Cátia de França: Você focar Cátia de França, você tem que saber as origens, o tronco, as raízes, quem foi essa pessoa que me gerou, então tem a presença dela. Minha mãe era uma figura irrequieta para a época, as pessoas que me dizem, andava bem vestida, morava na Rua da República, depois Rua da Pedra, ensinou em Itabaiana, Rio do Peixe, Pedras de Fogo, Guarabira. No entanto, as pessoas acessavam a internet e não tinha nada sobre minha mãe, aí uma universitária daqui de João Pessoa, Simone Cavalcanti, pesquisou sobre ela e passaram a saber quem era ela. Eu estou trabalhando para que essa dissertação seja publicada com a história dela! Tem uma escola aqui em João Pessoa, em Valentina, com o nome dela, mas não tem a foto dela. Era para ter um pôster dela para as crianças saberem quem era ela. Porque meu trabalho é todo em cima de livros? Porque mamãe me deu livros, eu me lembro faltava manteiga, mas não faltava livros, então essa era a figura revolucionária. Na certidão de nascimento dela não dizia que ela era negra, dizia que ela era parda, ela ficava o cão porque botaram parda, ela dizia isso não é coisa nenhuma, eu sou negra, porque não colocaram no meu registro? E o grande senão dela era o não reconhecimento do meu avô, que era um comerciante altamente conhecido no interior, e não assumiu ela, então na certidão dela ficou só o nome da minha avó, que era lavadeira, Severina de França. Mas ela tirou isso de letra, começou a ensinar, era requisitada. A escola dela era na Almeida Barreto, rua do mercado central, de um lado era a casa de hospedagem para rapazes, filhos de fazendeiros do interior da Paraíba, e do outro, eram de moças, e eu convivia com aquele povo todo, entendeu? E ela logo de pequena, ela me deu um piano, com 4 anos de idade, me deu um pianinho de brinquedo, mas saía o som né? Para eu amar aquela coisa, para não ser você tem que ser isso. Com 12 anos, eu recebi um piano caríssimo para a época, imagine com o salário de professora primária, ela me deu um piano alemão, imagino o quanto ela não penou para pagar aquilo! E eu tenho ele até hoje. Eu quero ver se eu faço aqui uma fundação para eu colocar tudo meu, meus papéis, retratos, discos, telas, tudo isso eu quero ver se fica tudo em um canto só, com toda a segurança possível. Tem muito material meu na estação ciência, que eu tenho que retirar de lá e colocar em um canto que ninguém mexa mais. Eu tenho que conseguir isso junto de algum órgão para me dar essa salvaguarda. 

*Sobre a política cultural, como você acha que os governos se comportam frente à arte e à música?
Parece que cultura é uma coisa descartável, mas cultura é a digital de um povo. Você sente como é que se trata as artes populares através disso, e agora está todo mundo meio de cabelo em pé, como é que vai ser depois de janeiro de 2019, como é que vai ser encarado isso? Porque já estavam tentando quebrar o Ministério do Trabalho, você já sente como é que vai ser e o que é que vai vir aí pra a gente...Nesse tempo assim a gente vê quem é quem, a gente anda nas ruas e a gente já vê a digital do que vai vim. Onde eu moro, em São Pedro da Serra (RJ) você já vê a ódio. É uma violência contida, uma coisa contra o negro, contra o índio, contra a população LGBT, as máscaras estão caindo, estou chocada!

*Em 2017, durante entrevista à Revista Trip, você se definiu como uma mulher que tem sangue nas ventas, negra, índia, cigana, bruxa, candomblecista, aquariana, como você enfrenta os preconceitos? Na música também tem preconceito?
Eu ainda me defino assim e ainda mais, sou de esquerda. Na música também tem preconceito, daqui da Paraíba eu fui a primeira mulher a toca guitarra, eu já comecei daí, é uma coisa surda. Os garçons, as atores e atrizes das novelas que são babás, empregadas domésticas, motoristas são, eram sempre de negros, não havia um advogado negro, e no cinema, o racismo é muito mais visível, porque tem grandes roteiristas negras e não são chamadas, diretoras negras e não são chamadas, então é um movimento de amordaçar esse povo. Mas quando isso vem à tona e é publicado, não tem como esconder mais, não tem como segurar esse grito, uma coisa do povo negro com a ajuda dos orixás e dessa gana de sobreviver isso vem à tona. Então está latente!

*Como você define sua arte, você é escritora, multi-instrumentista, compositora?
Eu escrevi um cordel sobre Zumbi em 5 volumes, mas não sigo a métrica do cordel, o meu jeito de escrever cordel eu classifico como “catarinesca”, que é do meu nome Catarina, entendeu? Eu inventei uma modalidade! Está em vias de sair, acho que agora em 2019 sai, o infantil, o Natureza Naturalmente, e o Zumbi e tem o manual da sobrevivência, que é sobre as pessoas que se separam, como sobreviver a um descasamento?

*Com 71 anos, como você avalia a sua trajetória?
Foi preciso muita coragem e minha mãe já preparou para isso porque eu me lembro que com 15 anos ela me mandou para um colégio interno em Pernambuco, aí a família toda ficou em polvorosa, mamãe dizia: eu preparei ela para a vida, ela vai e não vai acontecer nada, eu não posso ir e não tenho tempo porque tudo depende de mim e do meu trabalho, da sobrevivência da gente e meu marido é um homem doente, não vai levar ela. Então eu fui e já comecei com 15 anos pegando 2 ônibus e indo estudar em Pernambuco, saí com 19 anos, formada professora e daí ela começou a dizer que eu saí para ser uma coisa e voltou outra, porque eu me converti a religião evangélica e mamãe não era de religião nenhuma. Mamãe dizia: isso vai criar um obstáculo para o tipo de arte que a minha filha vai exercer, porque tudo não é de Deus, é do demônio e eu não quero isso. Aí mamãe me colocou para andar com o jornalista Diógenes Brayner sair comigo e começar a compor, daí eu comecei, tirei carteira de músico por imposição dela, para eu ficar profissional, e daí eu não parei mais. 
Quando fui para o Rio, aí já tinham pessoas me esperando que arrumaram emprego para mim, mas não na área de música. Aí Elba chega, precisa de músicos aí chama eu, Pedro Osmar, Damilton Viana, Vital Farias, e a gente foi requisitado para fazer teatro, a parte de música junto para ir para São Paulo e daí não parei mais. Então eu peguei os anos de chumbo de São Paulo, em 1975.

*Sobre esses tempos que não podiam falar de política, do que você se lembra?
Eu me lembro que a música chegava a partir de corais, os estudantes liam partituras nas escolas e isso na época foi tudo retirado durante a ditadura. E a tendência é isso mesmo eles não querem que as pessoas se expressem, uma certa liberdade que pode dar vazão aquele grito que precisa sair, isso é retirado. Então na época em 1975, onde tinha nordestino, a polícia caía logo em cima. Ficam por ali os olheiros, quando sabia, a gente ficava num canto que tinha papéis dizendo que a gente estava trabalhando no teatro em frente, mas mesmo assim fomos colocados em um camburão, juntou bastante gente e para não observarem isso, fomos soltos na rua de trás. Foi um negócio muito estranho.

*E qual o papel da arte para sobrevivermos a tempos de ódio e intolerância?
Sempre, não precisa nem cantar, entendeu? Um traço que você dê num muro, o grafismo, qualquer manifestação artística você pode desmembrar e desmascarar e criar um coágulo nesse organismo que se instalou por causa de inércia da gente. Isso veio não foi de uma hora para a outra, sabe aquela coisa de ir deixando, permitindo, entendeu? A mesma coisa da igreja católica, a igreja católica se achando com aquela coisa, de repente outras religiões tomaram a frente e agora é o agronegócio e as igrejas que não sejam de matrizes católicas, tomaram o poder. No Rio de Janeiro a gente sente isso e a tendência é essa. Se você for ler a bíblia, com um olhar de abertura, em momento algum, esse ensinamento diz que é para pegar as armas. Não!  Bíblia é amor, condescendência, então quando Jesus fez o Ministério dele, ele não foi pegar cabeças coroadas na Sinagoga, ele não pegou doutores, ele pegou pescadores, lavradores, foi numa casta mais humilde que ele pousou a igreja dele, então existe toda uma mentira, o gesto de arma na mão, isso não vem da Bíblia, na Bíblia não tem isso. Se quiser ler da maneira correta, ali na bíblia não se ensina isso, então usam para querem mascara, confundir e é tudo em cima de coisas mentirosas, é o tal do fake news. Vi tios mandar fotos de fuzil para o sobrinho dizendo: olha aqui para você! Então gente tem que mais do que nunca que dar as mãos e se preparar porque temos mais 4 anos pela frente.

*Muitos jovens redescobriram Cátia de França. Como você recebeu isso?
Foi a internet. A internet é uma faca de dois gumes, tanto pode usar para porcaria, como pode usar para ter acesso. No momento que acabaram as lojas, não se vendem mais discos, os meninos baixam tudo na internet. Onde eu chego predomina só jovens cantando junto, no Circo Voador, no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte, recentemente, foi assim. Então a internet me colocou de novo no topo, enquanto que a mídia burra quer me amordaçar porque não interessa uma meia dúzia que tem na mão o monopólio da mídia, a eles não interessa uma negra, com ideias de esquerda, lésbica e de macumba, não querem, é muita minoria em cima, então a internet que me colocou no meu devido lugar, onde merecidamente eu teria que estar.

*Como você quer ser lembrada?
É o poder do humor, faz rir, mas também faz pensar. O poder da dança, meu trabalho é todo suingado mas ali pelo meio, se você ver o texto que eu estou dizendo, daquela capoeira, “sustenta a pisada”, eu aliada à literatura cortante como de João Cabral de Melo Neto, de José Lins do Rego, que é aqui da Paraíba, Guimarães Rosa, a coisa da criança que existe dentro da gente, que é o Manoel de Barros. 
Você pode dizer grandes coisas, mas não pode deixar essa criança, a gente não pode deixar de rir e de dançar, porque enquanto há vida, há reação e há esperança. E não esquecer nunca que a minha mãe lá trás, Adélia de França, ela é uma pessoa do humor, uma vez ela estava dando aula e o côco caiu na cabeça dela, ela riu, e disse: - Levei agora mesmo um cascudo de Deus! 
Então minha mãe e minha parte negra da família tinham muito humor, minha tia Celina era muito engraçada. Então eu quero ser lembrada, a filha da Adélia, que tinha como livro de cabeceira Geografia da Fome, de Josué de Castro e tinha na parece de casa, de um lado Dom Hélder Câmara e do outro, Che Guevara, minha mãe era assim, e eu quero sempre que lembrei disso.

Fonte: Brasil de Fato
Nenhum comentário

Ivanildo Vila Nova diz que cantoria de Viola não dá sinal de cansaço

A cantoria popular existe há mais de 200 anos e para o repentista Ivanildo Vila Nova, ela não dá sinais de cansaço. Ele é uma das atrações da primeira edição do projeto De Repente no Espaço de 2019, realizada pela Fundação Espaço Cultural (Funesc). Ele e o potiguar Miro Pereira fazem uma espécie de “duelo” de versos hoje no palco do 29º Salão de Artesanato da Paraíba.

Quem já conhece a dinâmica das apresentações do De Repente no Espaço já está familiarizado com a figura de Iponax Vila Nova, declamador oficial do evento e filho de Ivanildo. Ele introduz os convidados e pede ajuda da plateia para apresentar motes, temas e palavras, que serão incorporadas aos versos ágeis e improvisados dos repentistas.

Há quase 60 anos no ofício, Ivanildo ficou nacionalmente conhecido por conta de “Nordeste Independente”, parceria com Braulio Tavares gravada por Elba Ramalho em 1984. Censurada pela Ditadura Militar, a canção evidencia as riquezas do Nordeste em uma resposta à xenofobia que sulistas e sudestinos dirigiam aos nordestinos.

Para o repentista, exercer essa profissão exige uma série de coisas, sendo uma das principais um repertório. “Desde sempre, o cantador tinha que estar antenado e saber do que acontecia na cidade, no país, para poder pensar rapidamente e improvisar versos. Desde quando entra na profissão, ele precisa ter certo conhecimento humanístico”, afirma.

O pernambucano é conhecido por muitos como o maior cantador da atualidade, com participação em mais de 500 congressos, noitadas e torneios de cantadores. Miro também não fica atrás. Com mais de 30 anos de estrada, já participou de mais de 300 festivais, além de promover eventos de cantoria no interior do Rio Grande do Norte.
Nenhum comentário

São José do Egito comemora os 104 anos de Lourival Batista, o poeta Louro do Pajeú

São José do Egito, Pernambuco, terra onde a cantoria de viola deu origem a verdadeiras dinastias, está em festa com as comemorações dos 104 anos de Lourival Batista (1915-1992), conhecido na cultura como Louro do Pajeú. 

A cidade recebe uma programação variada de debates, exposições fotográficas, recitais, cantorias e apresentações musicais. 

A programação, deste ano vai de 3 a 6 de janeiro também celebra os 60 Anos de Isabel Marinho e 90 Anos de Job.

A habilidade de Louro com os versos - que rendeu a ele o título de “rei do trocadilho” - começou aos 15 anos e veio de uma longa linhagem de parentes exímios em cantorias e desafios. 

Ele foi irmão de dois outros repentistas famosos da região, Otacílio e Dimas Batista. 

“O Pajeú, em Pernambuco, e o Cariri paraibano, em especial a Serra do Teixeira, são regiões que têm uma ancestralidade nesse sentido. O registro mais antigo do primeiro cantador no Nordeste é dos fins do século 16, na Serra do Teixeira, e esse homem era um ancestral de Louro”, explica Antonio Marinho, neto do repentista e organizador das comemorações, além de membro do grupo musical Em Canto e Poesia. A mãe dele, Bia, também vive da cantoria e tem mais de 30 anos de carreira.

Embora tivesse morado no Pajeú durante boa parte da vida - com um intervalo decisivo no Recife, onde estudou na adolescência e decidiu ser cantador ao ver um cego improvisando no Mercado de São José - a atuação de Louro não se limitou à região. 

“A geração dele levou a cantoria aos grandes centros urbanos do Brasil e a países da América Latina, como Argentina e Bolívia. Em 1946, o Teatro de Santa Isabel foi o primeiro a abrir espaço para a cantoria de viola, com Pinto do Monteiro e os irmãos Otacílio e Louro. 

Ele teve para a cantoria a dimensão que Luiz Gonzaga teve para o forró, uma importância desbravadora, porque valorizou a profissão e criou os oito filhos a partir de seus versos e improvisos”, detalha Marinho.

A importância de Louro do Pajeú não ficou restrita ao tempo no qual ele viveu. Segundo o poeta, violeiro, cantador e mestre de maracatu Adiel Luna, cuja família é do Cariri paraibano e segue a tradição da cantoria de viola, até hoje ele é referência tanto como artista quanto como pessoa. 

“Quando era pequeno, meu pai me levou para ver Louro cantar em um mercado. Ele era um ícone e, hoje, o tenho como referência de um estilo mais brejeiro, que ia desde uma erudição até a sabedoria mais pura do nosso povo. Até hoje ninguém sabe explicar como ele criava”.

Para assegurar que a obra do cantador não se perca, foi fundado, há cerca de cinco anos, o Instituto Lourival Batista, que funciona na casa onde ele morou com a esposa, Helena.
Nenhum comentário

Ambientalistas se mostram pessimistas com governo Bolsonaro

As ameaças e declarações polêmicas sobre o tema tanto do presidente eleito, Jair Bolsonaro, quanto de sua equipe, somadas à desistência do Brasil de sediar a 25ª Conferência de Partes na Convenção de Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), preocupam ambientalistas.

Desde a Eco-92, no Rio de Janeiro, o Brasil tem tido destaque nas negociações internacionais, exercendo importante papel rumo à redução de gases de efeito estufa e à diminuição do desmatamento. Especialistas temem retrocesso na agenda ambiental a partir de 2019, mas alertam que existe um arcabouço legal de proteção robusto e que a judicialização deve impedir medidas mais radicais.

A participação do Brasil é vital para atingir as metas mundiais, uma vez que o país é o sétimo maior emissor de Gases de Efeito Estufa (GEE), sendo que 70% das liberações são de áreas rurais, e a Amazônia é fundamental na regulação do clima no planeta.

 Dono da maior floresta tropical do mundo e segundo maior produtor de commodities, o Brasil não pode se abster do papel de protagonista, como o futuro governo ensaia fazer, sob pena de graves consequências, inclusive econômicas. Signatário de compromissos globais, o país promete cortar as emissões em 37% até 2025 e em 43% até 2030, além de reflorestar uma área de 12 milhões de hectares até lá, apesar de ainda não ter apresentado um plano completo sobre como atingir as metas.


Nenhum comentário

Novo ministro da educação crítica ideologia marxista e defende ampliação de escolas militares

A prioridade do Ministério da Educação (MEC) será a educação básica, que vai da educação infantil ao ensino médio, segundo ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez. Ele comprometeu-se a combater a ideologização nas escolas e disse que dará ênfase ao combate ao analfabetismo.

O ministro faz duras críticas à esquerda e defende a ampliação das escolas militares. Ele reiterou o combate à "ideologia marxista" nas escolas, o que tem sido ressaltado pelo próprio Bolsonaro.

O ministro garantiu a ampliação e melhoria da educação em creches e pré-escolas, a melhoria da educação de jovens e adultos, o pleno atendimento a pessoas com deficiência, a melhoria na gestão das escolas, a busca pela conclusão das séries na idade certa e inovação com apoio de mídias e tecnologias.

O ministro é filósofo e professor emérito da Escola de Comando e Estado Maior do Exército. Ricardo Vélez Rodríguez nasceu em Bogotá, tem 75 anos, e graduou-se em Filosofia e Teologia. Veio para o Brasil fazer pós-graduação nos anos 1970, sempre na área de Filosofia, obtendo o título de mestre e depois de doutor por universidades do Rio de Janeiro.

Rodríguez é autor de diversos livros, tendo dedicado sua carreira à docência universitária e à pesquisa. Chegou a ser Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade de Medellín, entre 1975 e 1978, quando retornou brevemente à Colômbia. 

Desde 1979, fixou residência no Brasil e deu aulas em universidades do Rio de Janeiro, Londrina e Juiz de Fora, tendo participado da criação de cursos de pós-graduação em Pensamento Político Brasileiro. O ministro faz duras críticas à esquerda e defende a ampliação das escolas militares.   
Nenhum comentário

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial