HISTORIADORA ANA LÚCIA LANÇA LIVRO SÃO CAETANO DO NAVIO NA ROTA DO CANGAÇO

O cangaço foi um episódio da história do Brasil que ocorreu no interior da região nordeste, pedaço do país marcado por secas, fome e disparidade social. Tal fenômeno surgiu nas décadas finais do século XIX e acabou nos anos 40 do século XX. 

Os cangaceiros eram homens pobres que, armados, andavam sozinhos ou em bandos pilhando e desafiando as autoridades e os oligarcas daquelas terras. Como eles conheciam bem o espaço em que atuavam, fugiam facilmente quando eram procurados. As únicas leis que respeitavam eram as ditadas pela aridez do meio em que sobreviviam.

A historiadora e professora Ana Lúcia Granja, lançou o livro São Caetano do Navio na Rota do Cangaço. A autora conta que São Caetano era um distrito que pertencia a Flores, localizado no sertão do Pajeú Pernambucano no século XX, atualmente São Caetano do Navio pertence ao município de Betânia.

"Neste local Lampião e os demais cangaceiros praticaram crimes que geraram processos jurídicos e no livro eles foram copilados com muita seriedade e compromisso histórico dando inicio uma nova fase nos estudos: o judiciário nas caantigas", revela Ana Lúcia.

O livro é uma referência para estudiosos, pesquisadores e admiradores do tema, pois é baseado em análise documental e fato inédito.
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CANTOR FLÁVIO LEANDRO DESTACA A DEDICAÇÃO DE CEZAR DO ACORDEON PELA CULTURA DO FORRÓ

Abianto Valdevino Leite. Conhecido artisticamente por Cezar do acordeon. Nasceu no Cedro no dia 16 de dezembro de 1950.

Abianto faleceu nesta terça-feira (18) devido complicações diabetes. Em vida realizou turnês pela África, Portugal, Cuba e Argentina. Tocou com Bob Keys, saxofonista do grupo Rolling Stones.

O cantor e compositor Flávio Leandro lamentou a "partida" do sanfoneiro e destacou a "dedicação incansável à musica" exercida por Cesar durante a trajetória artística.

Entre os atributos Cezar participou do projeto Asa Branca, criado por Dominguinhos estreando no teatro municipal de São Paulo. Compositor com mais de 20 álbuns entre discos e cds gravados. Trabalhou com vários artistas famosos e desde então, viveu exclusivamente da música na cidade de São Paulo.

Nas entrevistas dizia amar Cedro."lugar bom, de onde trago as lembranças de menino. Carregado nos braços do destino, vim parar nesta terra diferente, São Paulo".

"Quando logo plantei uma semente, que o tempo brotou, cresceu, floriu. E hoje colho, a nível de Brasil, os aplausos fiéis de minha gente". Palavras de Abianto Valdevino Leite, o Cezar do acordeon,  impressas na contracapa de seu LP “Nas quebradas do sertão”, lançado em 1991 pela BMG Ariola Discos, com coordenação da produtora cultural Nana Caymmi Discos.

Cezar do acordeon deixou o Ceará. Viveu em São Paulo, com a intenção de difundir a cultura do forró. Orgulhoso de sua terra e de suas raízes culturais, Cezar era considerado um sanfoneiro versátil, que transitava por todos os estilos musicais. 

Deixou dezenas de discos lançados, entre os quais um belíssimo tributo a Gonzagão. Em bate-papo regado a música com Dominguinhos, em gravação para a série O Milagre de Santa Luzia, Cezar relembrou os tempos em que tocaram juntos, e algumas histórias incríveis envolvendo o Rei do Baião, o Trio Nordestino e outros músicos importantes de sua geração.
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HADDAD (PT) VISITA JUAZEIRO E PETROLINA NO PRÓXIMO DOMINGO (23)

Fernando Haddad (PT), candidato à Presidência da República tem agenda em Juazeiro e Petrolina no próximo domingo (23).
Haddad retorna ao Estado já como substituto de Lula e irá nas margens do Rio São Francisco, região que guarda um simbolismo, reafirmar o compromisso com o desenvolvimento da região através da Univasf. Educação e cultura sertão dois temas tratados durante o encontro com os eleitores. 

Haddad desembarca em Petrolina acompanhado de Paulo Câmara, que vem combatendo as políticas do Governo Michel Temer.

O local dos encontros ainda não foi divulgado pela assessoria do PT.


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PRODUTORES RURAIS DE SOBRADINHO E ANDORINHA SERÃO BENEFICIADOS PELA AGROVALE

A palhada (alimento animal volumoso decorrente da produção de cana-de-açúcar), que vem sendo doada pela Agrovale aos pequenos produtores rurais de Juazeiro – BA desde o mês de julho, também vai beneficiar cerca de 11 mil criadores dos municípios baianos de Sobradinho e Andorinha.

A assinatura do termo de compromisso firmado entre a empresa e as duas prefeituras aconteceu na sexta-feira (14) e prevê a doação de 80 mil toneladas do alimento forrageiro para cada município até o final da safra da cana-de-açúcar de 2019.

Para fazer parte do programa os pequenos produtores e associações da categoria devem se cadastrar junto às secretarias municipais de Agricultura, já no início dessa semana, visando a organização da ordem de entrega das doações. Cada produtor será contemplado mensalmente com 5 fardos de 400 quilos cada.

Também ficou combinado entre a diretoria da Agrovale e os representantes dos municípios que os beneficiados com as doações vão providenciar os veículos para as coletas da palhada na empresa. De acordo com o prefeito de Andorinha, Renato Brandão, a doação vai ajudar bastante os 10 mil produtores de caprinos, ovinos e bovinos do município que tem na Caprinovinocultura sua principal base econômica.

“Trata-se de uma iniciativa muito louvável e sustentável da Agrovale. Certamente uma parceria ambiental que vai beneficiar nossos rebanhos de aproximadamente 62 mil cabeças com um alimento suplementar de elevados índices produtivos e altos teores de carboidratos”.

Para o secretário de Agricultura e Meio Ambiente da prefeitura de Sobradinho, Leneildo Monteiro, a doação da palhada também chega num momento bastante oportuno. “Nosso município vive hoje sob um decreto de emergência por conta da estiagem prolongada. Temos um rebanho de caprinos na ordem de 34 mil cabeças e mais 3 mil bovinos que vão receber esse benefício até o final do ano que vem”.

O diretor vice-presidente da Agrovale, Denisson Flores, destacou a importância da parceria e adiantou que a proposta também está aberta à participação de outras prefeituras da região. “Nosso projeto de responsabilidade social e ambiental foi ampliado com um investimento extra de R$ 1,5 milhão, em 2017, para aquisição de maquinário, mão de obra e estrutura necessária visando à diminuição da queima da cana-de-acúcar”, pontuou.

Ainda segundo o diretor vice-presidente a ação é duplamente importante. “Ao mesmo tempo que contribuímos para o fomento da cadeia produtiva dos pequenos produtores rurais também atuamos positivamente junto ao meio ambiente com a destinação adequada da palhada, um sub-produto da cana”, concluiu Denisson Flores.

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AUDIÊNCIA PÚBLICA DISCUTE IRREGULARIDADES DE USO DO SOLO NO RIO SÃO FRANCISCO

Dando continuidade às discussões sobre os riscos da ocupação irregular do solo às margens do São Francisco, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) realiza nesta segunda-feira (17), reunião pública para alertar a população ribeirinha e o poder público sobre as suas responsabilidades.
De acordo com dados da Defesa Civil, nas duas últimas décadas, 96 mil pessoas foram atingidas de alguma forma por algum tipo de desastre natural. O resultado é um prejuízo anual para o país de aproximadamente R$ 40 milhões apenas em casos de inundações e deslizamentos. Anualmente, são registrados no Brasil, cerca de 2.500 mortes causadas por esse tipo de desastre. Por isso a preocupação do CBHSF. Para o presidente Anivaldo Miranda, “é preciso mudar essa cultura e agir antes do problema acontecer”.
A reunião pública será realizada em parceria com o Ministério Público Estadual (MPE/SE), Ministério Público Federal (MPF), Defesa Civil, Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), Agência Nacional de Águas (ANA) e Municípios do Submédio São Francisco. O objetivo é apresentar à população as áreas inundáveis do rio São Francisco e as ações para enfrentamento das cheias.
Programação:
1. Operação dos reservatórios e histórico de enchentes (Chesf);
2. Mapeamento das áreas inundáveis no Submédio e Baixo São Francisco (Chesf/ANA);
3. Estado da arte da mobilização para enfrentamento das cheias (Defesa Civil);
4. Estado da arte da mobilização para enfrentamento das cheias (Associação dos Municípios do Submédio São Francisco);
5. Debate;
6. Propostas.
A próxima audiência está prevista para outubro, em Pirapora (MG).
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REINTRODUÇÃO DA ARARINHA-AZUL DEVE COMEÇAR EM MARÇO DE 2019

A ararinha-azul (Cyanopsitta spixii), extinta na natureza desde 2000, deve voltar a voar nos céus brasileiros em breve. A ave, natural da Caatinga nordestina, ainda é criada em cativeiro. 
Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), ainda existem cerca de 150 ararinhas mantidas por criadores no Brasil e no exterior.
O processo de reintrodução deve começar em março do ano que vem, quando deverão chegar ao Brasil 50 ararinhas que serão trazidas da Alemanha, por meio de uma parceria do governo federal com criadores europeus.
Para receber as ararinhas-azuis, a União criou em junho deste ano um refúgio de vida silvestre de cerca de 30 mil hectares em Curaçá (BA), que será envolvido por uma área de proteção ambiental de mais cerca de 90 mil hectares.

O processo de reintrodução da ave envolve a readaptação dos indivíduos à natureza, o que leva algum tempo. De acordo com Pedro Develey, diretor executivo da Save Brasil, que colaborou com o projeto de criação da unidade de conservação de Curaçá, as aves deverão ser soltas entre 2020 e 2023.

Foto: Agencia Brasil

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RÁDIO EMISSORA RURAL: NEY VITAL SACODE O FORRÓ COM BOM JORNALISMO

O rádio continua sendo o principal veículo de comunicação do Brasil. Aliado a rede de computadores está cada vez mais forte e potente. Na rádio Emissora Rural, Petrolina, Pernambuco, o jornalista Ney Vital apresenta o Programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga, todos os domingos, a partir das 7hs da manhã.

Ao sintonizar o Programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga, o ouvinte está antenado com o que existe de Contemporâneo, Moderno, Dinâmico no Jornalismo e Identidade Cultural.

O programa é transmitido também via internet www.am730.com.br e segue uma trilogia amparada na cultura, cidadania e informação. "É a forma. O roteiro concreto para contar a história da música brasileira a partir da voz e sanfona de Luiz Gonzaga e seus seguidores", explica Ney Vital. 

O programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga é um projeto que teve início em 1990, numa rádio localizada em Araruna, Paraíba. "Em agosto de 1989 Luiz Gonzaga, o  Rei do Baião fez a passagem e então, na oportunidade, o hoje professor doutor em Ciência da literatura, Aderaldo Luciano fez o convite para participar de um programa de rádio. E até hoje continuo neste bom combate". 

O programa evoluiu para a forma de espaço reservado à cultura mais brasileira, universal, autêntica, descortinando um mar e sertões  de ritmos variados e amparado na infinita capacidade criadora da cultura e educação.


Também por este motivo no programa o sucesso pré-fabricado não toca e o modismo de mau gosto passa longe. "Existe uma desordem, inversão de valores no jornalismo e na qualidade das músicas apresentadas no rádio e meios de comunicação", avalia Ney Vital que recebeu o titulo Amigo Gonzagueano Orgulho de Caruaru recentemente em evento realizado no Espaço Cultural Asa Branca. e o Troféu Viva Dominguinhos em Garanhuns.

Ney Vital usa a credibilidade e experiência de 28 anos atuando no rádio e tv. Nas filiadas do Globo TV Grande Rio e  TV São Francisco onde foi um dos produtores do Globo Rural, teve exibido reportagens sobre Missa do Vaqueiro de Serrita, festa aniversário de Luiz Gonzaga e dos 500 anos do Rio São Francisco.

Formado em Jornalismo e com Pós-Graduação em Ensino de Comunicação Social pela UNEB/Universidade Federal do Rio Grande do Norte faz do programa um dos primeiros colocados na audiência do Vale do São Francisco, segundo as pesquisas.

"O programa incentiva o ouvinte a buscar qualidade de vida. É um diálogo danado de arretado. As novas ferramentas da comunicação permitem ficarmos cada vez mais próximo das pessoas, através desse mundo mágico e transformador que é a sintonia via rádio", finalizou Ney Vital.
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