MISSA DO CANGAÇO RELEMBRA OS 80 ANOS DE MORTE DE LAMPIÃO

A XXI Missa do Cangaço lembrou, ontem sábado (28), os 80 anos de morte de Lampião, Maria Bonita e cangaceiros, na Grota do Angico, em Poço Grande, em Sergipe, local onde o bando de Lampião foi emboscado. A celebração foi comandada pelo padre Agostinho dos Anjos, com a presença de Expedita, única filha do mais conhecido casal de cangaceiros. 

A missa encerrou o Seminário Sertão Cangaço, realizado em Piranhas, no Sertão de Alagoas, de onde partiu a volante que atacou o bando. Lá em Angico morreu um soldado, cuja cruz a família colocou no local, em 2012, e que até hoje provoca reações. O evento contou com palestras, exibições culturais de xaxado e encenações e foi concluído neste sábado, com a XXI Missa do Cangaço.

Para o historiador Wesckey Rodrigues, a XXI Missa do Cangaço se apresenta, de certa forma, como um momento de rememoração, mas também de ressignificação dos fatos ocorridos no amanhecer do dia 28 de julho de 1938. 

"Bom lembrar que nesse momento não só morreram 11 cangaceiros, tendo em vista que há um processo de criar uma ideia de herói, mas também nós temos o soldado Adrião (Pedro de Souza) que merece ser lembrado também, já que estamos num rito sacro. É importante esse processo de não só espetacularizar a morte, mas também de valorizar os outros indivíduos que morreram neste lugar", disse.


O padre Agostinho Justino dos Santos falou da satisfação de participar do evento religioso. "Satisfação muito grande porque admiro muito a cultura e, sobretudo, a região de Piranhas, Poço Redondo, sempre venho para os encontros culturais e aproveito e venho até aqui para a Grota de Angico para celebrar a missa em homenagem e sufrágio às almas de todos os nossos irmãos que tombaram aqui nesse local, na Grota de Angico", declarou.

Folha Pernambuco

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ENCONTRO NACIONAL DOS GONZAGUEANOS 2018 EM CARUARU

O Encontro Nacional dos Gonzagueanos é realizando anualmente em Caruaru, Pernambuco e este ano o evento ocorrerá no dia 10 de novembro. 

Desde 2012, o encontro considerado a "Academia de Letras Gonzagueana", sempre acontece na segunda semana de novembro. O evento é realizado no Espaço Cultural Asa Branca do Agreste , coordenado pelo pesquisador e diretor Luiz Ferreira. O evento é  promovido pelo Fã Clube de Gonzagão do Nordeste e apoio do Lions Vila Kennedy.

O coordenador do evento, o Poeta Luiz Ferreira, diretor do Espaço Cultural Asa Branca do Agreste, avalia que o evento representa um tributo de reconhecimento e por isto além do encontro foi criado o Troféu Luiz Gonzaga Orgulho de Caruaru, com o objetivo de agradecer e valorizar personalidades que fizeram e continuam prestando serviço pela história da vida e da arte do eterno Rei do Baião Luiz Gonzaga.

"Com a mesma coerência se faz presente também jornalistas, escritores e historiadores debatendo e pesquisando em especial, assim como são incentivados para lançamentos de livros de autoria dos escritores presentes", diz Luiz Ferreira. 

Este ano, por exemplo, um destaque especial é o Centenário do Escritor Caruaruense Nelson Barbalho, comemorado no dia 2 de junho deste ano. Luiz revela que Nelson Barbalho compôs em Parceria com Onildo Almeida, no ano de 1957, ano do centenário de Caruaru, a música Capital do Agreste, sendo a primeira de suas músicas gravada pelo Rei do Baião.

Luiz Gonzaga, o Rei do Baião gravou mais 7 musicas de Nelson Barbalho, sendo a ultima a música A Morte do Vaqueiro, música simbolo da Missa do Vaqueiro em Serrita Pernambuco. 
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MUDANÇAS E INFLUÊNCIAS DA ECLIPSE LUNAR, A MAIOR DO SÉCULO

“Essa Eclipse Lunar em Aquário é a maior do século e traz energias que influenciarão a todos, trazendo mudanças de atitudes profundas que têm como uma das suas principais características a quebra de padrões e uma visão sempre para além do senso comum, o que faz aquarianos terem uma dinâmica de vida sempre no sentido de seguir em frente sem marcar passo em sentimentos como arrependimento ou sofrimento ou lugares comuns e rotineiros.

Com a chegada deste poderoso evento celeste, em um contexto regido por Júpiter, ocorrerá a forte necessidade de sair de uma ilusória zona de conforto buscando abandonar o que é antigo e aparentemente certo e buscar novos rumos, atitudes e visão das coisas e pessoas.

Marte estará retrógrado neste período e o eclipse o deixará mais forte, o que sugere que as mudanças ocorrerão sim, mas de modo mais lento e gradual, de forma pensada e paciente com cautela nas ações e muita observação para se obter as respostas. O Sol estará em Leão o que fará ser forte o propósito de buscar o que desperta verdadeiro interesse na alma.

Os signos solares e ascendentes mais afetados serão Aquário, por conta de estar sempre buscando o que desperta verdadeiro interesse em sua alma; Áries por sua natureza associada ao movimento de expansão; Leão sempre buscando impor seus valores e neles acreditando piamente e Escorpião, cuja natureza flui como seu elemento Água ao sabor das emoções e as ondas que vem e vão mas sempre no mesmo sentido.

É um magnifíco Esbá (Os Esbás ou Esbaths são homenagens voltadas à Deusa em seu aspecto lunar. É celebrada na Wicca cada fase da Lua) e este é muito especial, pois teremos o maior eclipse do século com a Lua em Aquário, o que promete sacudir estruturas, reorientar desapegos, abandonar coisas do passado e dar um novo up na vida.

Este Esbá onde teremos a Lua de Sangue, por conta da coloração avermelhada que ocorre e todo o simbolismo astrológico que envolverá este fenômeno, merece um ritual especial e simples, com foco no elemento Ar ligado às nossas capacidades psíquicas, nosso olhar para o mundo e nossa capacidade criativa de se refazer como pessoa.

Fonte: Fernando Martins - Psicoterapeuta Holístico, Yogaterapeuta, Tarólogo e Astrólogo - E-mail: ofernando@globo.com – Site: http://ofernandomartins.com

Mariomar Teixeira é formada em Secretariado na UFPE com mestrado em Extensão Rural e Desenvolvimento Local na UFRPE.
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LAMPIÃO E MARIA BONITA: 28 DE JULHO A NOITE DE AMOR EM POÇO REDONDO

Aquela noite, 28 de julho, era a noite de seus desejos. Seus corpos se amariam como nunca. Seus olhos confessavam seu amor. Havia uma necessidade de abraçar mais forte, de se beijar mais quente, de sussurrar segredos. 

O suor os unia em complexa solução salgada. Seus fluidos se misturavam cumprindo seu destino. A lua, a noite, o silêncio no campo. A terra calava-se diante de tanta cumplicidade. Nus, abraçados, juraram amor eterno, enquanto seus dedos se entrelaçavam. 

A rusticidade de suas vidas nunca invalidara seus momentos de paixão.  O cactos, a poeira da caatinga, os bichos mais estranhos, a brisa inexistente, tudo reverenciava e abençoava sua união. Naquela noite, toda a alegria do mundo invadia-lhes a aura. Até que veio a manhã e adormeceram para sempre.

Fonte: Aderaldo Luciano-professor. Doutor em Ciência da Literatura
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MINISTÉRIO DO TURISMO APONTA O AUMENTO DO FLUXO DE TURISTAS ANTES E DEPOIS DO SÃO JOAO

Balanço do Ministério do Turismo aponta que o aumento do fluxo de turistas e moradores locais em junho e julho movimenta o comércio e gera empregos antes, durante e depois dos festejos de São João, 24 de junho.

Segundo a pasta, somente em Caruaru (PE) e Campina Grande (PB), que promovem as maiores festas do país, o público somado chegou a 5 milhões, com injeção de R$ 440 milhões nas economias locais.

“Além de ser uma das manifestações mais tradicionais da cultura brasileira, as festas juninas estão se transformando também em grandes negócios para municípios”, diz nota do ministério.

Acrescenta que Campina Grande teve crescimento de 10% nas vendas do comércio, apesar do incêndio que atingiu o Parque do Povo e da greve dos caminhoneiros que adiou o início da festa.

No total, de acordo com dados parciais da Coordenadoria de Turismo, a cidade recebeu 2,5 milhões de visitantes, com incremento de R$ 240 milhões na economia. Em público, Caruaru teve a mesma marca, e o faturamento alcançou R$ 200 milhões.

Em São Luís (MA), o Bumba Meu Boi, patrimônio imaterial brasileiro, recebeu cerca de 50 mil pessoas, entre residentes e turistas, que participaram das apresentações nos diversos palcos e nas ruas da capital maranhense, com mais de 500 grupos folclóricos.

“O resultado foi uma movimentação econômica de R$ 25,8 milhões em uma cidade na qual o “boi” fortalece a cadeia produtiva do turismo, gerando empregos para costureiras, bordadeiras, brincantes (o pessoal que se apresenta nos grupos) e no comércio”, diz o Ministério do Turismo.
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PROMOTORIA DE JUSTIÇA RECOMENDA QUE ORGAOS PÚBLICOS INTENSIFIQUEM A FISCALIZAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA EM PETROLINA

A Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Petrolina recomendou à Secretaria Municipal de Saúde, à 8ª Gerência Regional de Saúde (8ª Geres) e à Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) adotarem medidas para garantir a qualidade da água fornecida à população. A iniciativa do MPPE se deve à existência de 22 casos de doenças transmitidas pela água em Petrolina.

Segundo a promotora de Justiça Ana Cláudia de Sena Carvalho, é obrigação do poder público cumprir as determinações legais e manter análises periódicas da qualidade da água, a fim de identificar possíveis contaminações que possam expor os moradores de Petrolina a risco.

Dessa maneira, o MPPE recomendou à Secretaria Municipal de Saúde adotar medidas imediatas com o objetivo de interditar o sistema de abastecimento responsável pelo surto de doenças transmitidas pela água. O município também deverá coletar amostras de água nos locais onde ocorreram as contaminações, para identificar onde se deu o problema; bem como testar a água de locais como hospitais, escolas públicas, creches e postos de saúde, que cuidam da parcela de risco da população. 

A análise deve ser realizada em conformidade com a normativa do Ministério da Saúde, que estabelece a realização de testes microbiológicos, pesquisa de vírus e protozoários e envio de eventuais cepas da bactéria Escherichia coli aos laboratórios de referência nacional.

Além disso, o MPPE cobrou que o município oriente a Compesa e os responsáveis por fontes alternativas de abastecimento, como caminhões-pipa, poços e chafarizes, sobre o surto de doenças transmitidas pela água. Também caberá ao município definir a frequência da coleta de amostras de água e da realização das análises em todo o fornecimento, seja ele através da Compesa ou das fontes alternativas.

No caso da 8ª Geres, o MPPE recomendou que órgão exija da Compesa a ampliação no número de amostras de água coletadas, bem como fixar os parâmetros adicionais de análise a fim de cumprir as determinações de qualidade preconizadas pelo Ministério da Saúde. Além disso, a 8ª Geres deve executar ações de vigilância da qualidade da água para consumo humano de forma complementar à atuação do município.

Por fim, à Apevisa o MPPE recomendou realizar o monitoramento sistemático da qualidade da água em locais que concentram grupos populacionais de risco, encaminhando relatórios mensais à Promotoria de Justiça de Petrolina pelos próximos 12 meses.

Todos os órgãos públicos têm um prazo de 20 dias para informar ao MPPE se acatam ou não a recomendação. O documento foi publicado no Diário Oficial de ontem 25 de julho.

Fonte: MPPE
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RESPEITEM A SANFONA DE 8 BAIXOS DE LUIZINHO CALIXTO

A Sanfona de 8 Baixos possui toda uma tradição musical, sendo fundamental para a música nordestina e brasileira. “No Nordeste do Brasil, ela adquiriu características de afinação próprias que a tornaram diferente, detentora de um sotaque próprio, representativo da nossa cultura. Representa, além de uma tradição musical, um saber único, um jeito de conviver e festejar muito nosso, bem nordestino, e por isso, bem brasileiro também.

"É o instrumento mais difícil de tocar entre os de fole porque quando fecha uma tecla faz um som e quando abre, a mesma tecla faz outro som. É difícil encontrar quem toque a sanfoninha, mas ela foi responsável por disseminar o forró no Nordeste", explica, o sanfoneiro Luizinho Calixto, membro de uma família com tradição na música brasileira e que já escreveu dois manuais ensinando a tocar o fole pé de bode.

"Quem sabe tocar sanfona de oito baixos hoje está ficando velho, morrendo. É preciso renovar, buscar novos talentos, para a tradição não morrer". Essa é preocupação do sanfoneiro paraibano Luizinho Calixto, que percorre o País, iniciando através de palestras e oficinas crianças, jovens e adultos no instrumento, famoso nas mãos de Januário, pai de Luiz Gonzaga. 

O músico desenvolveu uma didática para facilitar o ensino, que carece de professores em todo o Nordeste. Uma dessas oficinas aconteceu em Exu, Pernambuco. A foto é uma apresentação durante o Encontro Nacional dos Gonzagueanos realizado em 2017 em Caruaru, Pernambuco.

"A sanfona de oito baixos veio da Europa com uma afinação diatônica. Quando chegou aqui no Nordeste, alguém transportou, não se sabe o porquê nem baseado em quê, a afinação para o dó-ré, que é única no mundo todo", explicou Luizinho Calixto.

Esta falta de informação sobre a sanfona de oito baixos foi um desafio que o músico teve que vencer para poder elaborar a oficina de iniciação. "Diziam que só tocava quem tinha dom ou um parente na família para ensinar. Mas criei um sistema onde cada tecla é um número. Se a tecla está pintada de vermelho, é para fechar. De azul, para abrir. Assim, os meninos olham e pronto, já saem praticando sozinhos", disse. O método foi batizado de tablatura.

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