RUBENIO MARCELO: PARCERIAS NA POÉTICA MUSICAL

Recebi ontem das mãos do poeta cantador Aldy Carvalho, um trabalho do poeta, músico e compositor Rubenio Marcelo. O CD é fruto de parcerias firmadas com colegas sul-mato-grossenses. O CD tem o título de "Parcerias na Poética Musical".

Poeta escritor e advogado, membro e atual secretário-geral da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, Rubenio veio de Fortaleza/Ceará, onde, na adolescência, estudou violão (no Conservatório Alberto Nepomuceno). Músico/compositor, é autor de mais de 300 composições autorais. Já publicou 11 livros e lançou dois CDs musicais, apresentando agora o 3º CD (“Parcerias – Na Poética Musical de Rubenio Marcelo”). 

Além de parceiros que estão no CD e convidados e se constitui em um trabalho inédito, pela representatividade que Rubenio Marcelo viabilizou com seus amigos e parceiros musicais. A música que abre o CD, que contém 22 canções, tem a voz brejeira da cantora mineira Joice Moreno, em composição com o músico e violonista Raimundo Edmario Guimarães Galvão e foi apresentada ao público em videoclipe pelo YouTube.

Outros compositores e intérpretes de várias vertentes da música de Mato Grosso do Sul, como Gilson Espíndola, Zé Du, Attila Gomes, Castelo, Beget de Souza, Paulinho Manassés e o próprio Galvão abrilhantam o CD com suas interpretações de poemas de Rubenio e outros poetas, como Raquel Naveira, Angelo Arruda e Dario Pires, musicados pelo autor e seu parceiro musical Galvão.

Rubenio e seus parceiros prestam no CD duas homenagens a grandes personalidades da literatura brasileira, uma de cunho nacional, a goiana Cora Coralina e outra, regional, ao escritor que teve sua obra marcada pelo trabalho nos ervais de Mato Grosso do Sul, Hélio Serejo.

Rubenio é Defensor da arte eclética, desde cedo celebrou a poesia em consonância com a arte musical, tendo participado de significativos festivais e eventos. É intérprete pertencente à ala de compositores da GRES ‘Os Catedráticos do Samba’.

Detentor de várias premiações culturais, é um dos vencedores do tradicional concurso ‘Noite Nacional da Poesia’. Com experiências em participações a convite de feiras literárias e bienais, integrou – como convidado – a Bienal Internacional de Poesia, e também participou de outros eventos do gênero, como a Feira Literária Internacional de Tocantins (FLIT), a FLIB (Feira Literária de Bonito/MS) e, recentemente, a Feira do Livro de Brasília. 

Rubenio Marcelo é também revisor, palestrante. Seu nome/biografia e a sua obra constam num capítulo do livro “Vozes da Literatura” (FCMS). Escreve para o ‘Suplemento Cultural’ do Jornal ‘Correio do Estado’ e é colunista da Revista Destaque. Reside em Campo Grande/Mato Grosso do Sul.
Nenhum comentário

POETA E CANTADOR ALDY CARVALHO LANÇA NESTA SEXTA (11), NA TENDA, LIVRO DE CONTOS MEMÓRIAS DE ALFORJE

A versatilidade e o trânsito livre nos campos da música e literatura, há mais de vinte anos asfaltam a trajetória artística do poeta, cantador, autor, contista, compositor e violonista, Aldy Carvalho. Filho de Petrolina, radicado em São Paulo desde os anos 80, ele nunca perdeu o foco de suas raízes sertanejas, por isso, volta à sua terra natal mais uma vez para cumprir agenda de atividades literárias. No próximo dia 11 de maio, estará autografando, à partir das 19h, seu novo livro de contos Memórias de Alforje (5 contos do cantador), na inauguração da Nova Tenda, no centro de Petrolina. 

Na ocasião, o artista estará fazendo um misto de sarau durante o lançamento do livro que tem selo da editora Miltifoco, do Rio de Janeiro, e ilustrações de Regina Drozina. Ao longo das cinco histórias o lado escritor de Aldy não deixa escapar o horizonte de sua musicalidade para dar rumo ao universo das narrativas com seus personagens. Conforme pontua o ensaísta e educador Ely Veríssimo, no prefácio do livro. Na pegada de seus contos, Aldy mescla e condensa de maneira peculiar o seu universo de origem, o nordeste.

"A atmosfera nordestina com uma linguagem musical não estereotipada nos apresenta um interessante diálogo entre o sertão e suas mazelas Euclidianas; o colorido sonoro de Guimarães Rosa; a alegria farsesca de Ariano Suassuna e o meio urbano com a temática universalizada de Manuel Bandeira", escreve.

A versatilidade cultural do poeta vai alem dos gêneros que ele manipula em seu terreno criativo. A música sempre foi um fio condutor que o levou as arquitetar as palavras para outras linguagens. Aldy teve os primeiros contatos com a música através de seu pai, o compositor João Joaquim de Carvalho que lhe despertou o gosto pelo universo popular: a prosa, a poesia, a música e o teatro. 

"Foram informações importantes na minha formação e posterior influência na criação do meu trabalho de compositor e cantor, povoado de xotes, baiões, toadas, martelos, emboladas, modinhas, sagas e fábulas. Um ajuntado de cantigas e imagens, o lirismo do Sertão, das léguas que andei", conta o poeta com musicalidade.         

Ao tempo que decidiu abraçar música e literatura como alimento, o poeta estudou canto, técnica vocal, leitura rítmica e violão erudito e popular, em São Paulo. Entre seus trabalhos, estão três cds autorais: Redemoinho; Alforje (2011) e Cantos d’Algibeira (2014). Participação especial no Cd Espelho d’água, do cantador Décio Marques, além dos projetos da série Festivais do Brasil. Aldy também tem diversas canções gravadas pelos cantores Déo Lopes, Maciel Melo, Marisa Serrano, Humberto Barbosa e Roberto Araujo (compositor e maestro paraibano).

 Na literatura, foi premiado com menção honrosa no 21º Concurso de Contos Paulo Leminski, em 2010, com o conto “José e Chico: os dois vaqueiros” e em 2014 com o conto “A Peleja (Memórias de alforje)”. Ainda publicou pela Editora Luzeiro, os cordéis “A Ganância de um Preguiçoso”, “A História das Copas do Mundo em Cordel’ e ‘No Reino dos Imbuzeiros’.

Fonte: Class Comunicação


Nenhum comentário

EXU: IGREJA SÃO JOÃO BATISTA COMEMORA 150 ANOS

Em 2018 a igreja de São João Batista do Araripe comemora 150 anos e para celebrar esta data, a Budega Cultural Vale do Ançu, realiza o concurso “Sarau poético, com o tema "a promessa do Barão de Exu, 150 anos de história".

Poderão participar do concurso todos os exuenses residentes ou não no município, os interessados em participar poderão se inscrever na Budega Cultural Vale do Ançu, que fica localizada na rua Eufrásio Alencar (Calçadão Ioiô Ulisses) no centro da cidade, no horário das 10 ás 17 horas de segunda a sexta.

O Concurso tem o objetivo de comemorar o aniversário de 130 anos de Fernando Pessoa e os 150 anos da igreja São João Batista do Araripe, que foi construída por Gualter Martiniano de Alencar Araripe (O Barão de Exu), como pagamento a uma promessa feita a São João Batista por salvar seu povo de uma epidemia de cólera que invadiu principalmente o nordeste brasileiro, tendo atacado o Crato de 1862 a 1864.

A divulgação do resultado e a cerimônia de premiação acontecerá em um evento público a ser realizado no dia 21 de junho de 2018, a partir das 21 horas, nos festejos da igreja de São João Batista, no povoado do Araripe no municipio de Exu.

Serão premiadas com um certificado comemorativo todas as poesias selecionadas, e mais premiação em dinheiro para as três poesias finalistas do concurso.

Outras informações podem ser obtidas através dos telefones: (87) 9.9816 6096 - Alvenir Peixoto, (87) 9.9936 2258 - Carlina Alencar, (63) 9.9253 9797 - Antonio Rubens e (87) 9.9635 2594 - Ana Vartan.

Por: Fábio Souza/Foto: Ney Vital
Nenhum comentário

CECEU, ANTONIO BARROS E MAYRA, O BOM GOSTO PELA MÚSICA BRASILEIRA

Ontem ao olhar essa fotografia veio-me uma saudade e uma emoção desmedida. Lembrei-me de toda minha infância e adolescência, quando ainda respirávamos um pouco de inocência diante da vida. Minha geração e todos do meu ciclo vivemos norteados musicalmente pelos lançamentos das músicas de Antonio Barros e Cecéu. A primeira vez que ouvi É Lá, É Cá, É No Balanço Do Mar fiquei balançado. 

Os dois plantaram em mim o gosto pela música, apontaram-me o caminho da constância, a busca pela disciplina, o caminhar para a frente. Nesses tempos novos de tão pouca criatividade e de tão extensas caricaturas, o casal 1000 permanece intacto em sua excelência. Plantaram no Brasil os doces bordões: lembrem-se de Ney Matogrosso cantando Homem Com H. E foi assim a cada ano, a cada São João, a cada "assustado". 
Devemos muito aos dois e como agradeço ter vivido sob seu som, sob sua genialidade. Na fotografia estão abraçados e abraçando a seguidora, filha e ótima cantora Mayra Barros que gentilmente cedeu-me a oportunidade de escrever minha pequena homenagem. Serei eternamente grato.

Fonte: Professor doutor em Literatura Aderaldo Luciano
Nenhum comentário

TÁCYO CARVALHO, RÁDIO E COMPROMISSO COM O FORRÓ GONZAGUEANO

A inspiração artística é mais do que o exercício do pensamento, é conhecer, criar, exercitar, e expressar o fazer Artístico. A inspiração vai se aperfeiçoando, e se configurando de forma impressionante na prática”. ”Onde passa o boi passa a boiada, o cheiro da minha amada, passa a felicidade…”. Palavras de Tácyo Carvalho que foi para o Rio de Janeiro para se firmar como artista.

Tácyo foi orientado por Chiquinha Gonzaga, Zé Gonzaga e Severino Januário, irmãos do Luiz Gonzaga, entre outros sanfoneiros. Ele formou um grupo da nova geração dos Gonzagas e amigos, despontando em shows de forró, como um novo talento da classe forrozeira. Gravou seu primeiro disco “DO JEITO QUE O REI MANDOU”, um compacto duplo. Tornou-se também radialista apresentando o “FORRÓ DA CAPITAL”, na RÁDIO CAPITAL DO RIO DE JANEIRO, divulgando diversos talentos como Luiz Gonzaga, com seu disco “Aí Têm”, como o seu próprio trabalho artístico, época em que as maiores divulgações em nosso Brasil, eram as músicas estrangeiras de grandes gravadoras multinacionais.

Tácyo despontou com o seu primeiro LP, gravado pela BRASIDISC, intitulado de “VENTOS DO NORTE”, uma produção moderna e coerente com poesia Nordestina, música do cantor e compositor Djavan. Outra composição foi, sobre o “NORDESTE, DESOLAÇÃO E DOR”, homenagem a um escritor que enlouqueceu envolvido com os problemas da sua Terra. Em outra faceta de sua trajetória com o Forró, foi a parceria: Luiz Gonzaga, João Silva, Pedro Cruz, Joquinha Gonzaga, Chiquinha Gonzaga. Essas parcerias,  deram inicio aos diversos  trabalhos do  cantor e compositor  pernambucano, gravando assim   diversas composições  em Vinil e CD.

Um interprete vigoroso da Música Regional, com a dicção segura e agradável, ainda jovem, surpreendeu a todos com a sua autenticidade nordestina, deslanchando com diversas apresentações nas casas noturnas, no Rio de Janeiro e São Paulo, abrilhantando com a sua voz e autenticidade. Nessa trajetória artística, retornou para a sua Terra Natal, apontando nas paradas de sucesso das rádios locais e cidades próximas com a música “Patichuli”, que também foi regravada por outros artistas. Tácyo comenta: “Mesmo o forró sofrendo uma evolução pela eletrônica, defendo a música de raiz. Ritmo vai, ritmo vem, o meu compromisso sempre será com a cultura nordestina”.

Tácyo é integrante da classe Forrozeira, e responsável em valorizar a música de raiz da nossa cultura brasileira. O artista ressalta a importância de preservar a memória do povo sertanejo, que fazem como marco o “Forró, a sua vida“. É preciso se estender o movimento dos Forrozeiros autênticos, aqueles que falam a “Língua e Ritmo da Pisada Matuta”. A sua escola foi no sítio dos Gonzagas, na Baixada Fluminense, aos domingos nos reuníamos informalmente para uma farra em família, amigos e admiradores da música nordestina, e “DOIS PRÁ LÁ, DOIS PRÁ”, como dizia o nosso “Rei do Baião” Luiz Gonzaga.

Tácyo Carvalho traz na discografia músicas com grandes nomes de compositores como: Luiz Gonzaga, Chiquinha Gonzaga, João Silva, Jorge Bodhar, Zé Mocó, Zé Marcolino, Joquinha Gonzaga, entre outros. O CD – “Tácyo Carvalho e Amigos”, uma coletânea com a participação especial de diversos destaques da música nordestina: “Toca Severino” (Chiquinha Gonzaga e Severino Januário), “Patichuli” (Tácyo Carvalho, canta Flavio Leandro), “Fama de Valente” (Tácyo Carvalho e Chiquinha Gonzaga, canta Chiquinha), “Chegou São João” (Tácyo Carvalho e Joquinha Gonzaga, canta Joquinha), “Moça” (Tácyo Carvalho e Oclécio Carvalho), entre outros nomes  como: Targino  Gondim, Flávio José, Limão do Forró e  Edson Lima. CD conta com Luiz Gonzaga, falando sobre o dom artístico de Tácyo que a partir 13 anos de idade conviveu com a família de Chiquinha Gonzaga, sua mãe de criação, a irmã de Gonzagão, aprimorando ainda mais o seu dom artístico. Palavra do Rei do Baião: “Prossiga meu querido, você tem uma voz interessante, tem um jeito especial de falar, esse é Tácyo Carvalho, O GAROTÃO DE OURICURI”.

Fonte: Ritmo e Melodia
Nenhum comentário

MAVIEL MELO LANÇA ÁRIES DA CANÇÃo DIA 10 NO TEATRO DONA AMÉLIA

Poucos álbuns brasileiros conseguiram extrair tanta essência de uma cultura e a inquietude de um poeta e cantor nordestino como ‘Áries da Canção’, novo trabalho de Maviael Melo, que será lançado em Petrolina (PE), no próximo dia 10 de maio. O show de lançamento ocorrerá às 20h no Teatro Dona Amélia, no Sesc, e contará com as participações especiais de Maciel Melo, João Omar, Flávio Leandro, João Sereno, Antônio Marinho e Pok Ribeiro.

O título mais recente de Maviael Melo é composto por um CD, DVD, LP e um livro de poesias autorais. Na busca pelo novo, a obra possibilita viajar através das canções e causos de histórias poéticas. “Queríamos oferecer um álbum diferente, que marcasse as pessoas. Foi um trabalho rigoroso, mas creio que elas vão gostar do repertório”, comentou o cordelista.

Conhecido também pelo estilo satírico, Maviael diz que o show incentivará a interação do artista com o público. “Quem for tem que se divertir, se envolver com as músicas, os contos, dá muitas gargalhadas e se emocionar”.

Embora tenha nascido em Iguaraci, no sertão do Pajeú, foi entre Juazeiro (BA) e Petrolina que Maviael Melo passou a sua juventude. É de sua autoria o Cordel das Águas, publicação que teve mais de cem mil cópias distribuídas nas escolas públicas da Bahia, Pernambuco, Minas Gerais e no Pará, em 2009.

Dois anos depois, realizou o I Encontro de Educação, Cultura e Cordel em Juazeiro (BA), quando lançou a primeira coletânea de cordéis produzida por professores da região, projeto que foi laureado com o Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel Patativa do Assaré, do Ministério da Cultura. O lançamento de seu primeiro CD ‘Entre a ponte dos sonhos’ ocorreu em Petrolina (2014), ocasião em que reuniu artistas como Carla Visi, João Sereno, Mario Ulloa, Marcone Melo e Paulo Ferreira.

Atualmente, além dos eventos musicais que participa, o cantor ensina poesia e cordel para crianças e professores. “É uma forma de incentivar a arte enquanto importante ferramenta de ensino”, explica.

Fonte> class comunicação 
Nenhum comentário

MST: FEIRA NACIONAL DA REFORMA AGRÁRIA PROMOVE CAFÉ CULTURAL E DISCUTE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Delegações de todo o país carregando o fruto das lutas dos trabalhadores rurais de 23 estados e do Distrito Federal ocupam até domingo (6/) o Parque da Água Branca. A 3ª Feira Nacional da Reforma Agrária é uma iniciativa do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para dialogar com a sociedade sobre a necessidade de outro modelo de aliementação, a partir da produção camponesa com alimentos saudáveis.

“O que vem pra Feira é parte daquilo que eu alimento também a minha família”, indica Antônia Ivoneide, a Neném, como é conhecida a agricultora, integrante da Direção Nacional do MST. “Vamos nos alimentar (e bem) aqui na Feira, como eu, como parte da comunidade que eu vivo, numa relação direta de respeito”, completa. A Feira Nacional da Reforma Agrária funciona diariamente das 8h às 20h.
Além da comercialização de alimentos in natura e agroindustrializados, há uma vasta programação de seminários e shows com artistas amigos do MST. Ilê Aiyê, Otto, Martinho da Vila, Siba, Tião Carvalho, Ana Cañas, a Escola de Samba Paraíso do Tuiuti e dezenas de grupos culturais animam o evento que tem entrada gratuita.

“A Culinária da Terra traz para São Paulo o gosto da cozinha do campo, das camponesas e dos camponeses fazendo a alimentação”, salienta Neném. E convida: “você que vive nessa cidade grande, venha ter um momento do campo aqui na Feira. Venha provar os sabores das mais de vinte cozinhas da Culinária da Terra, tocar, sentir o cheiro, perguntar como é cozido, preparado. É o momento de conhecer e ter contato com essa dimensão da cultura do alimento e do viver no campo”.

Um Café Literário está montado no centro da arena do parque, com a presença da Editora Expressão Popular e do Armazém do Campo. Ainda, há troca de sementes, exposição de artesanatos, programação infantil e uma grande conferência no sábado (5/05) sobre “Alimentação saudável e o combate permanente aos agrotóxicos”.
Nenhum comentário

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial