FEITO LENDAS QUE FICAM: TITANE CANTA A OBRA DE ELOMAR EM DISCO ENCANTADO

Um álbum da cantora mineira Titane interpretando o baiano Elomar Figueira de Mello é daquelas coisas que a gente gosta antes mesmo de ouvir. Neste caso, ouvir “TITANE CANTA ELOMAR – Na Estrada Das Areias De Ouro” é uma experiência que extrapola o imponderável e cai às margens do divino. É difícil nominar e descrever a beleza e a paixão que explodem das dez faixas do disco.

O álbum foi lançado ontem dia 10 de março. O mundo, tão carente de tamanha beleza, precisa ouvir isto o quanto antes.Titane conta que já vem namorando a música de Elomar não é de hoje. Há sete anos fez a faixa encomendada da canção ‘Segundo Pidido’, de Elomar, ao lado do violonista Hudson Lacerda.

A partir disso a ideia de fazer um disco só com as canções do mestre de Vitória da Conquista, Bahia, foi amadurecendo. Titane pode ser vista em vídeos no YouTube, ao lado do próprio Hudson interpretando lindamente algumas prévias do que viria a ser o disco.

Para a gravação, contou com a co-produção musical de Kristoff Silva, que divide a direção musical com colaboração de Hudson Lacerda. Os dois fizeram parte da equipe que elaborou o primoroso álbum de partituras de Elomar. Junto deles vieram também Toninho Ferragutti (acordeon), André Siqueira (bouzouki) e Aloízio Horta (contrabaixo). Como convidado em uma das canções, está o violeiro Pereira da Viola.

As canções, bem as canções são algumas daquelas maravilhas que os que conhecem de perto a música de Elomar se habituaram. E qualquer um que se arvore a interpretar obra tamanha tem que pensar várias vezes no que pode vir a acrescentar.

Uma obra, como ela mesma lembra, repleta de visitas de vozes masculinas como o lendário Dércio Marques, Saulo Laranjeira, Rubinho do Vale, Paulinho Pedra Azul entre tantos outros e também outras femininas, particularmente Doroty Marques, a quem Titane dedica o disco.

Titane, no entanto, não só soube muito bem como fazer como teve a audácia, talento e coragem de reinventar tudo. A sua voz parece conhecer cada verso, cada sílaba e nota e, sobretudo, o que veio a gerar cada uma delas. Nos conduz por um fio melódico e poético sem cautela. Ao mesmo tempo, com delicadeza própria, afinação, firmeza, emoção, timbre, enfim, com uma qualidade irretocável, faz transpirar e deslocar ainda mais à frente a quintessência da obra.

O único provável senão é que o álbum só tem dez canções:Corban, Acalanto, Na Estrada das Areias de Ouro, O Violeiro, Chula no Terreiro, Segundo Pidido, Clariô, Cavaleiro do São Joaquim, Cantiga do Estradar, Na quadrada das águas perdidas.

Há fôlego na obra, tanto da intérprete quanto do compositor, para muito mais. “TITANE CANTA ELOMAR – Na Estrada Das Areias De Ouro” é um daqueles discos que daqui a muito longe haverá alguém por aqui falando dele.

Feito essas lendas que ficam.

Fonte: Forum- Julinho Bittencourt
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JOQUINHA GONZAGA, SANFONEIRO NETO DE JANUÁRIO E SOBRINHO DE LUIZ GONZAGA

João Januário Maciel é hoje um dos poucos descendentes vivo da família.  Dos nove filhos de Santana e Januário, todos eles, ja "viajaram para o sertão da eternidade". Joquinha é o sobrinho de Luiz Gonzaga e neto de Januário. Joquinha Gonzaga, nasceu no dia 01 de abril de 1952, filho de Raimunda Januário (Dona Muniz, segunda irmã de Luiz Gonzaga) e João Francisco Maciel.

Joquinha Gonzaga é o mais legítimo representante da arte de Luiz Gonzaga. Mora em Exu, Pernambuco.  "Sempre estou contando histórias, músicas de meu tio, músicas minhas, dos meus colegas. Não fujo da minha tradição, das minhas características, que é o forró, o xote, o baião. Eu procuro sempre dar uma satisfação ao público que tem uma admiração à minha família, Luiz Gonzaga, Zé Gonzaga, Severino, Chiquinha, Daniel Gonzaga, Gonzaguinha. Meu estilo musical não pode ser diferente. É gonzagueano", diz Joquinha.

Joquinha é o nome artístico dado pelo Rei do Baião. Joquinha é filho de Muniz, segundo Luiz Gonzaga irmã que herdou o dom de rezar muito.

Joquinha aos 12 anos ganhou uma sanfona de oito baixos, o famoso pé de bode. Foram mais de 30 anos viajando ao lado do Tio.

O sanfoneiro conta que quando completou 23 anos, começou a viajar com Luiz Gonzaga e foi aprendendo, conhecendo o Brasil inteiro. "Ele não só me incentivou, como também me educou como homem. Era uma pessoa muito exigente, gostava muito de cobrar da gente pelo bom comportamento. Sempre procurando ensinar o caminho certo. Tudo que ele aprendeu foi com o mundo e assim eu fui aprendendo", revela Joquinha.

Luiz Gonzaga declarou em público que Joquinha é o seguidor cultural da Família Gonzaga. O primeiro LP-disco Joquinha Gonzaga gravou foi -Forró Cheiro e Chamego. Gravou com Luiz Gonzaga "Dá licença prá mais um".

Em 1998 Joquinha Gonzaga participou da homenagem "Tributo a Luiz Gonzaga", em Nova York, no Lincoln Center Festival.
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FESTIVAL DOMINGUINHOS SERÁ REALIZADO EM GARANHUNS DE 19 A 21 DE ABRIL

A Prefeitura de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, realizará a 5ª edição do Festival Viva Dominguinhos. O evento acontecerá nos dias 19, 20 e 21 de abril, nos polos Praça Cultural Mestre Dominguinhos e Espaço Colunata (palco Canta Dominguinhos).

O Festival valoriza a obra do sanfoneiro falecido em julho de 2013 e é um dos pontos de encontro dos amantes do forró e da música brasileira e fãs do eterno Dominguinhos. O objetivo do festival é perpetuar a obra deixada pelo homenageado, um dos mais talentosos sanfoneiros do Brasil. Além das apresentações musicais, o festival contará com uma série de aulas-espetáculos em escolas públicas e privadas sobre a vida e obra do homenageado, além de introdução à sanfona, com noções de como o instrumento é tocado, sua sonoridade e notas musicais.

José Domingos de Morais, o Dominguinhos, foi um grande instrumentista, cantor e compositor brasileiro. Exímio sanfoneiro, teve como mestres nomes como Luiz Gonzaga e Orlando Silveira. Sua formação musical tinha influências de baião, bossa nova, choro, forró, xote e jazz. Dominguinhos, nasceu em Garanhuns,  dia 12 de fevereiro, no  agreste de Pernambuco continuará sendo um dos mais importantes e completos músicos, instrumentistas, tocador de sanfona. É imortal em discos, DVD e milhares de entrevistas por este Brasil afora.
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TARGINO GONDIM SACODE SÃO PAULO JUNTO COM ZECA BALEIRO

O sanfoneiro Targino Gondim foi destaque no Jornal Folha de São Paulo, um dos mais lidos da América Latina. Aos 45 anos, pernambucano de Salgueiro e criado em Juazeiro, na Bahia, o cantor e sanfoneiro Targino Gondim se apresenta em São Paulo neste domingo (11), no Bar Brahma, na esquina mais famosa do Brasil e traz Zeca Baleiro como convidado. 

O jornalista Thales de Menezes destaca a ousadia e empreendedorismo de Targino Gondim. Com 28 discos gravados, seu melhor cartão de visitas talvez seja a autoria do maior hit de Gilberto Gil nos últimos tempos, "Esperando na Janela". Mas é além de sua música que Targino impressiona. Como empreendedor, é um "poderoso chefão" da sanfona.

Ele é responsável por quatro festivais na Bahia em 2018. Criou, com o parceiro Celso Carvalho, o Festival Internacional da Sanfona. Com a quinta edição programada para novembro, reúne em Juazeiro sanfoneiros do Brasil e de outros países durante uma semana.

"Tem nordestinos, gaúchos e sempre gente de fora. Este ano quero trazer sanfoneiros da Colômbia e da Alemanha, jogar um clima de Oktoberfest na Bahia", diz Targino à Folha. Esse relacionamento com estrangeiros motiva o músico a mais um projeto, ainda embrionário, de um documentário sobre a sanfona no mundo.

Na Semana Santa, no fim deste mês, ele produz o Festival de Forró de Itacaré, cidade vizinha a Ilhéus. "A curadoria é toda minha. Depois, em abril, em Andaraí, é a vez do Conecta Chapada. Será num palco à beira do rio Paraguaçu. Ali vou levar rock, reggae, forró."

Em outubro, ele volta para a Chapada Diamantina para a segunda edição do Festival de Forró da Chapada, que criou no ano passado na cidade de Mucugê, Bahia. 

Targino está no meio do processo de gravação daquele que admite ser seu álbum mais ousado, "Sem Limites". Deve mostrar músicas desse trabalho em São Paulo.

O disco mistura forró com outros elementos. Ele acaba de lançar na rede o clipe de "Refugiados". "É um disco para mostrar meu gosto musical, exercer minha liberdade de transitar por outros gêneros. Convidei o Zeca Baleiro para que cantasse uma parceria nossa no álbum. E estou chamando outros músicos para gravar, por etapas."

Gil, Fagner e Mariene de Castro já gravaram. O disco terá também Leonardo, Bell Marques, Carlinhos Brown e Moraes Moreira. "Estou esperando também o pessoal do BaianaSystem. Vai ser minha sanfona contra a barulheira deles. E aguardo Ivete Sangalo, que deve gravar em maio."

Ele já se prepara para o São João, período de festas juninas no Nordeste que é o Carnaval para os forrozeiros. Nessa época ele faz às vezes quatro shows em locais diferentes no mesmo dia.

Targino toca pela primeira vez no Bar Brahma. Sua ideia é fazer quatro shows ali, todo segundo domingo de cada mês, até julho, sempre com um convidado. Acostumado a tocar no Canto da Ema ou no Remelexo, casas paulistanas de forrozeiros, quis agora um local que não tivesse essa ligação com o gênero."

Targino revela que recentemente durante encontro para gravações de um especial para Programa de Televisão com a participação de Antonio Barros e Ceceu, Jorge de Altinho e Alcymar Monteiro, veio a ideia do sanfoneiro paraibano Flavio José, que pensou em um CD de forró festivo, arrasta-pé. Targino comprou a proposta e reuniu mais de 20 cantores de São João. O disco deve sair em abril.

Fonte: Folha S.Paulo-Thales de Menezes


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NEY VITAL SACODE O FORRÓ, XOTE, XAXADO E BAIÃO COM BOM JORNALISMO

O jornalista Ney Vital foi pioneiro na região do Vale do São Francisco e Norte da Bahia, ao apresentar programa de Rádio valorizando a vida e obra de Luiz Gonzaga,  os cantadores de viola, vaqueiros e aboiadores na FM, no inicio dos anos 2000, um autêntico desbravador. 

O rádio continua sendo o principal veículo de comunicação do Brasil. Aliado a rede de computadores o Rádio está cada vez mais dinâmico. Agora numa das principais Emissoras de Rádio do Nordeste, Ney Vital, apresenta e produz o Programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga e seus seguidores.

O programa segue uma trilogia amparada na cultura, cidadania e informação. "É a forma, o roteiro concreto para contar a história da música brasileira a partir da voz e sanfona de Luiz Gonzaga e de todos que usam a voz e a sanfona para valorizar a história iniciada pelo sanfoneiro nascido em Exu e seu pai Januário, tocador de oito baixos", explica Ney Vital. 

O programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga é um projeto que teve início em 1990, numa rádio localizada em Araruna, Paraíba. "Em agosto de 1989 perdemos o Rei do Baião e então, o   hoje professor doutor em Ciência da literatura, Aderaldo Luciano, na época estudante e amigo me fez o convite para participar de um programa de rádio. Suíte NordestinaE até hoje continuo neste bom combate". 

No programa o sucesso pré-fabricado não toca e o modismo de mau gosto passa longe."Existe uma desordem , a inversão de valores no jornalismo veiculado no rádio e na tv, blogs e tecnologia e na qualidade das músicas apresentadas no rádio", avalia.

Ney Vital recebeu o titulo Amigo Gonzaguiano Orgulho de Caruaru recentemente em evento realizado no Espaço Cultural Asa Branca. 

Ney Vital usa a credibilidade e experiência em mais de 20 anos atuando no rádio e tv. "O programa incentiva o ouvinte a buscar qualidade de vida. É um diálogo danado de arretado. As novas ferramentas da comunicação permitem ficarmos cada vez mais próximo dos ouvintes", finalizou Ney Vital.
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CONGRESSO INTERNACIONAL DO LIVRO, LEITURA E LITERATURA DO SERTÃO VAI ACONTECER ENTRE OS DIAS 07 E 11 DE MAIO

O 4º Congresso Internacional do Livro, da Leitura e da Literatura no Sertão (Clisertão), evento promovido pela Universidade de Pernambuco (UPE)/Campus Petrolina, ocorrerá entre os dias 7 e 11 de maio, e vai abordar o tema ‘As Margens da/na Literatura, Linguagem e Leitura’.

Serão homenageados no Clisertão 2018 o poeta Patativa do Assaré (que receberá-In Memória o título de Doutor Honoris Causa da UPE), Yeda Barros, professora fundadora do Curso de Letras da UPE Campus Petrolina (há 50 anos), e a poeta Zita Alves.

Com a proposta de discutir a produção e circulação do livro em Petrolina e região, o 4º Clisertão será dividido por espaços de vivências e realizado em diversos locais da cidade. Na UPE, vão ser apresentados, entre outras coisas, conferências, minicursos, saraus, teatros e mesas redondas. Também haverá espaço para a ecoleitura, que ocorrerá em vinícolas, ilhas e sítios arqueológicos. O congresso ainda incluirá escolas, praças e barquinhas na programação, com o objetivo de promover troca de saberes.

Este ano o Clisertão, que já se consolidou como um dos principais eventos socioculturais da região, trará para o município personalidades como o linguista e escritor, Marcos Bagno (UnB); o poeta Jessier Quirino; o crítico literário Flavio Kothe (UnB); e o jornalista Eric Nepomuceno. Além deles, estarão presentes os convidados internacionais Elicura Chiuhailaf (um dos mais importantes escritores do Chile); Pablo Montoya (Colômbia, vencedor do Prêmio Casa de las Americas); Alejandro Reyes (México); Abdulbaset Jarour (Síria) e Keto Kebongo (República do Congo).
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PATATIVA DO ASSARÉ, O POETA CIDADÃO E A CULTURA BRASILEIRA

Em 5 de março, Patativa do Assaré completaria 109 anos de vida. Foi um dos maiores poetas do Brasil, além de compositor, cantor e repentista, trazendo uma linguagem simples, porém poética, que retratava a vida sofrida e árida do povo do sertão. Destacou-se em nível nacional com a música "Triste Partida", no ano de 1964, uma toada de retirantes, gravada por Luiz Gonzaga, o rei do baião. Patativa, ainda em vida, teve alguns de seus livros, traduzidos para vários idiomas, sendo tema de estudos na Sorbonne, na cadeira de Literatura Popular Universal.

A obra de Patativa do Assaré (1909-2002) reinventou a nação semi-árida para os seus próprios viventes. O poeta foi tão necessário nessa empreitada quanto autores como Raquel de Queiroz, José Américo de Almeida ("A Bagaceira") e José Lins do Rego foram para a fundação da imagem do Nordeste na primeira metade do século passado. Aqui deixa-se de fora, de propósito, Graciliano Ramos e sua alma russo-nordestina, nome que carrega outros sóis.

Andarilho de poesia falada, como os trovadores medievais ou beatniks da América, Patativa botou a prosódia do recolhido homem sertanejo, quase oriental nos seus modos, para desavergonhar-se e tocar no rádio. O que era economia da fala vira sangradouro, tempestade, como a cheia que invade agora a terra seca. O semi-árido, corte da geografia que abriga quase 20 milhões de almas, ganharia assim o seu Camões ou Comonge, como se diz por lá, onde o português reencarna, no anedotário, um anti-herói à João Grilo e Pedro Malasartes.

Ele apreciava muito "Os Lusíadas", ao ponto de dizer muitos versos na mesma métrica. Também perdeu uma vista, desde menino. "Dor-dolhos" se chamava a doença que cegava nos sertões mais precários. O seu primeiro livro, "Inspiração Nordestina", recolhido por um amigo que se ofereceu para o exercício da datilografia, agora é reeditado pela Hedra. O bardo não anotava nenhum garrancho do que recitava, mas guardava tudo de memória.

Além do pendor camoniano, Patativa -pássaro miúdo e cantador, daí o apelido-Patativa- era chegado num Castro Alves. As musas do parnaso também lhe mostravam os bordados das anáguas. Eta Bilac para deixar rastros, talvez seja o mais influente poeta brasileiro de todos os tempos, está nas dores do mundo de Cartola, um fã confesso, está nos floreios do poeta mais sertanejo.

Como se vê no livro relançado, cuja primeira edição é de 1956, seja nos sonetos, nas quadras ou motes, o condoreiro e o homem do "ora, direis" se encontram no Assaré (Ceará), que quer dizer atalho na língua tupi, caminho dos jardins que se bifurcam da poesia nordestina. Homem que é homem pode até preferir João Cabral, mas não tem medo de raspar o tacho de mel dos adjetivos.

É com esse mundo meloso que Patativa prensa a sua rapadura -nada representa mais a sua poesia do que esse doce nordestino. Com linguagem aparentemente adocicada, ele fez um tijolo impenetrável para a dentição dos esmorecidos. Como em "A Triste Partida", sua canção gravada por Luiz Gonzaga: "-De pena e saudade, papai, sei que morro!/ Meu pobre cachorro, / Quem dá de comê?/ Já ôto pregunta: -Mãezinha, e meu gato?/ Com fome, sem trato,/ Mimi vai morrê!".

Nas "vidas secas" de Antônio Gonçalves da Silva, que ganharam mundo a partir de programas de rádio do Crato, há o duro protesto contra a cerca de arame do latifúndio, mas com uma verve "romântica" à Castro Alves. Na sua canção de um exílio inevitável, não há o piripaque metafísico ("em cismar sozinho à noite...") de Gonçalves Dias, pois a dor já começa na estrada. Patativa botou o homem do semi-árido, seco e contido por natureza, para derramar-se. Isso é quebra de tabu, sertão sob o sol da psicanálise. 

Nesta segunda-feira 05 de março de 2018 o Poeta completaria 109 anos. Ele continua vivo na Memória do Povo.

Fonte: Xico Sá-Folha S.Paulo
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