Seminário Cariri Cangaço 2017 terá Lançamento de livros e conferências da vida e obra de Luiz Gonzaga

 O pesquisador e escritor Rafael Lima lançara o livro "O Rei do Baião e a Princesa do Cariri, durante o Cariri Cangaço 2017 em Exu, Pernambuco. A programação do Cariri Cangaço 2017 acontece de 20 a 23 de julho. A abertura terá a Conferência tema  “A Influência do Cangaço na Obra de Luiz Gonzaga”, ministrada pelo professor Wilson Seraine, na Escola Bárbara de Alencar – Centro, Exu.
 
O livro de Rafael Lima traz a revelação do "amor e a dedicação, olhar e paixão que Luiz Gonzaga tinha pelo Crato". Conta por exemplo que em  1953, Luís Gonzaga abrilhantou a Festa do Centenário do Crato, cariri cearense,  realizou show na Feira de Amostra, instalada na Praça da Sé, trazido pela Rádio Araripe, sob o comando de Wilson Machado. Em 1974, tornou-se cidadão cratense, título outorgado pela Câmara Municipal, em solenidade realizada no auditório do Sesi.

Em 1975, Luiz Gonzaga levou o Coral da Sociedade Cultural Artística do Crato (SCAC) para cantar a Quinta Missa do Vaqueiro, criada por ele, padre João Câncio e Pedro Bandeira, em Lajes, Município de Serrita, localizado no Estado de Pernambuco, em homenagem ao vaqueiro Raimundo Jacó. Luiz Gonzaga sempre valorizou a cultura e a arte cratense. O Crato foi o seu ponto de apoio nos grandes eventos promovidos por ele na região.

O Rei do Baião participou também da inauguração da Rádio Araripe, juntamente com seu pai, Januário, e seu irmão, Zé Gonzaga, bem como da Rádio Educadora do Cariri e do Gaibu Avenida. Foi sempre uma das maiores atrações artísticas da Exposição do Crato, além de seu grande divulgador. A música "Eu Vou Pro Crato", interpretada por ele, ainda hoje emociona os cratenses de todas as gerações.

O livro de Rafael Lima é um importante instrumento de conhecimento para as novas gerações.

No sábado 22 em Exu também acontecerá às 18hs, a Conferência "Luiz Gonzaga: O Homem e o Mito, participação de Juliana Pereira, Joquinha Gonzaga, Fausto Luiz Maciel "Piloto" e Reginaldo Silva.

ÀS 19h40min – Conferência "O Legado e a Espetacular Obra de Luiz Lua Gonzaga", participação dos pesquisadores Múcio Procopio, Paulo Vanderly, Jose Nobre, Kydelmir Dantas.


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Pesquisa mostra que consumidores de café são mais felizes e vivem mais

Dois estudos publicados em uma revista científica estão fazendo a alegria dos amantes de café. As pesquisa divulgadas na “Annals of Internal Medicine” afirmam que pessoas com o hábito diário de consumir a bebida vivem mais.

De autoria de pesquisadores da Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer do Imperial College London, com informações do Grupo Europeu de Investigação para o Câncer e a Nutrição (EPIC), um dos estudos descobriu que os consumidores da bebida têm um menor risco de morte em comparação com os não-consumidores.

Os dados são de 10 países europeus e incluem 520 mil homens e mulheres, uma das maiores amostras para uma pesquisa já feita em relação ao café.

A outra pesquisa, de cientistas da Universidade do Sul da Califórnia, Estados Unidos, é mais específica e atribui um maior consumo de café a um menor risco de morte em diferentes etnias. De acordo com o levantamento, a análise por cor de pele é importante porque cada raça tem um estilo de vida diferente.

Segundo os dados, pessoas que consomem uma xícara de café por dia são 12% menos propensas a morrer do que quem não bebe. Essa associação foi ainda mais forte para quem bebe de duas a três xícaras por dia: 18% reduziram a chance de morte.

Antes desses dois estudos, a bebida já era associada a um menor risco de morrer por doenças do coração, câncer, infarto, diabetes, doenças respiratórias e renais.

Um outro estudo apontava que a bebida também provoca felicidade nas pessoas. O estudo descobriu o motivo: o café ajuda o cérebro no reconhecimento mais rápido de palavras ou expressões positivas - como amor e feliz - em comparação com as negativas - como raiva ou tédio.

A pesquisa foi liderada pelos psicólogos Lars Kuchinke e Vanessa Lux. A pesquisa mostra ainda que a cafeína acelera o processamento verbal do cérebro.
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Disco raro de Luiz Gonzaga marca assinatura de Rosil Cavalcanti

Discos de Vinil, Rádios, Feira das cidades do interior. Três paixões que tenho. Coloquei aqui dois discos selos originais, raros, estes fazem parte da minha coleção de Música, vida e obra de Luiz Gonzaga. Detalhe: percebam escrita Rosil, data 10-07-1967. Este compacto  perteceu a Rosil Cavalcanti, parceiro, compositor de Luiz Gonzaga e de Jackson do Pandeiro. O que impressiona? No dia 10 de julho de 1968 Rosil Cavalcanti morreu. Percebam o valor das datas...a assinatura é exatamente um ano antes dele falecer!

Rosil Cavalcanti é o autor de centenas de clássicos da música brasileira. Sebastiana, Aquarela Nordestina, Saudade de Campina Grande, Amigo Velho, Faz Força Zé...Rosil de Assis Cavalcanti nasceu em Macaparana,
PE.  Eu tive a honra de conhecer na década de 90, a viúva de Rosil, Maria das Neves-Dona Nevinha...

A capa desse disco vinil consta no livro biografia do músico pernambucano Rosil Cavalcanti. O livro “Pra Dançar e Xaxar na Paraíba: Andanças de Rosil Cavalcanti”, de  Rômulo Nóbrega e José Batista Alves, tem prefácio de Agnello Amorim.
Radialista, humorista, percussionista e compositor, Rosil Cavalcanti era radicado na Paraíba, foi autor de obras clássicas da música  brasileira, na voz de Jackson do Pandeiro, Marinês e Luiz Gonzaga, dentre outros intérpretes nacionais.

A biografia de Rosil Cavalcanti foi lançada em 2015 uma homenagem ao seu centenário de nascimento, 47 anos depois de sua morte, em 1968, aos 53 anos de idade, em Campina Grande, onde viveu a maior parte de sua vida e se projetou no Brasil.

O livro “Pra Dançar e Xaxar na Paraíba”, 444 páginas, editado pela gráfica Marcone, é enriquecido com vasta iconografia do biografado, suas fotos desde a infância, juventude, a vida de casado, em programa de rádio no papel do famoso personagem Capitão Zé Lagoa, além de imagens de Rosil com colegas de trabalho, artistas, músicos, suas caçadas e pescarias, capas e selos de discos.
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Gestor imobilário diz que segundo semestre é bom para comprar casas e loteamentos

A crise econômica prejudicou diversos segmentos nos últimos anos, entre eles o mercado imobiliário. Porém, a expectativa dos consumidores, dos gestores e também das imobiliárias é de números ainda melhores para este segundo semestre de 2017.

"O ano é considerado bom e até ótimo para fazer negócios em função da redução da taxa de juros e da estabilização dos preços", avalia o gestor imobiliário Aldizio Barbosa, profissional que possui mais de 20 anos atuando no setor.

Aldizio aponta as medidas do governo para fomentar o mercado, como a liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e a redução da taxa de juros visando ajudar na aquisição da casa própria são benéficas. De acordo com Aldizio a linha de crédito criada para pessoas que comprovem carteira do trabalho e ganho de até um salário mínimo e meio recebeu aprovação dos clientes. "Também trabalhadores com mais de 3 anos de carteira e dependentes podem ter subsidio de até R$ 31.661,00 e juros de 4.5% ano", diz o gestor

Ainda segundo ele  a ideia de baixar os juros é interessante, pois dá uma condição melhor para adquirir imóveis em longo prazo. Como o financiamento depende do pagamento de várias prestações, às vezes em 360 meses, isso dá resultado prático em longo prazo.

Aldizio lembra que a demanda por moradia em Petrolina é constante, independentemente da situação econômica do país. “Independentemente de crises ou de facilidades de crédito, a demanda continua. Então, as pessoas têm de se organizar para encontrar a sua moradia”, finalizou Aldizio Barbosa.

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Rádio: "Nas Asas da Asa Branca Ney Vital sacode o forró, cantoria de viola, xote e baião com bom jornalismo

O rádio continua sendo o principal veículo de comunicação do Brasil. Aliado a rede de computadores está cada vez mais forte e potente. Na rádio Emissora Rural-A voz do São Francisco, www.730am.com.br o jornalista Ney Vital vai apresentar o Programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga, às 7hs, todo domingo, a partir do dia 30 de julho.

O programa segue uma trilogia amparada na cultura, cidadania e informação. "É a forma, o roteiro concreto para contar a história da música brasileira a partir da voz e sanfona de Luiz Gonzaga", explica Ney Vital.

O programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga é um projeto que teve início em 1990, numa rádio localizada em Araruna, Paraíba. "Em agosto de 1989 perdemos o Rei do Baião e então, o amigo, hoje professor radicado no Rio de janeiro, o doutor em Ciência da literatura, Aderaldo Luciano fez o convite para participar de um programa de rádio. E até hoje continuo neste bom combate".

No programa o sucesso pré-fabricado não toca e o modismo de mau gosto passa longe."Existe uma desordem , inversão de valores no jornalismo e na qualidade das músicas apresentadas no rádio e por isto a necessidade de um programa voltado para um dialágo com a cultura", avalia o jornalista.

Ney Vital usa a credibilidade e experiência em mais de 20 anos atuando no rádio e televisão. "O programa incentiva o ouvinte a buscar qualidade de vida. É um diálogo danado de arretado. As novas ferramentas da tecnologia da comunicação permitem ficarmos cada vez mais próximo dos ouvintes", finalizou Ney Vital.
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Programa Viola, minha Viola, a valorização da música caipira reestreia na TV Cultura

O tom saudosista é imposto nos primeiros segundos, tão logo a violeira Adriana Farias surge à tela embalando a clássica valsinha caipira Lampião de Gás, composição de Zica Bergami (1914-2011) imortalizada na voz de Inezita Barroso (1925-2015). A música marcou a estreia do Viola, Minha Viola, todo domingo às 9h, na TV Cultura, uma reedição do programa de auditório mais longevo da emissora, interrompido há dois anos em decorrência da morte de Inezita.

Serão 38 episódios, e cada um reverencia a carreira de um artista consagrado do gênero, e exibe momentos marcantes de suas participações no Viola original. Inezita Barroso, por motivos óbvios, encabeça a lista. “Em termos de personalidade, ela é irretocável. Ela sempre será um espelho, um molde”, diz Adriana Farias, escolhida pela Cultura para comandar o programa.

Inezita esteve no programa pela primeira vez em 1980, quando era comandado por Moraes Sarmento e Nonô Basílio. Cantou A Moda da Mula Preta, contou sua história, e agradou ao público. De convidada, virou apresentadora. E nele permaneceu por mais de 1.500 edições.

Adriana diz se inspirar na própria Inezita para sua estreia como apresentadora. “A única coisa que eu tenho certeza de que quero manter é a oportunidade que ela dava para as pessoas da nossa cultura. Essa coisa da tradição, de ter pessoas que vestem a roupa da música caipira, para manter a chama viva. O público ficou órfão desde o fim do Viola, não existiu um programa na TV com essa temática.”

A escolha de Adriana para o comando do programa não exigiu muita pesquisa por parte da TV Cultura. Assídua frequentadora do Viola, Minha Viola, ela participou de diversas edições em que Inezita enaltecia o trabalho das poucas mulheres violeiras em atividade. “Eu tenho ela como uma figura mágica. Ela chegava perto de mim e eu não conseguia falar, gaguejava. Minha admiração era por toda a sua história e pela mulher que ela era”, afirma.

Adriana tem 41 anos de idade, mas mais de 30 dedicados à música. Autodidata, aprendeu sozinha a tocar violão e seu primeiro sopro em um berrante, segundo ela, paralisou os bezerros que corriam em torno de um lago na chácara de sua família, no interior de São Paulo.

Apaixonou-se pela música caipira ao ver seus tios, Nardo e Dora, cantarem A Lua É Testemunha, de Cascatinha & Inhana, em uma festa, aos 9 anos. Desde este episódio, nunca mais abandonou o estilo. “A música caipira não precisa de defesa, ela é a nossa história, feita por pessoas que construíram o Brasil. E a moda de viola não tem refrão chiclete, tem uma história. Quanto mais você se aprofunda na música caipira, nos compositores e nos violeiros, mais ela vira uma religião”, avalia.

Fonte: Gabriel Perline, O Estado de S.Paulo
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Brasil celebra 35 anos de morte de Jackson do Pandeiro, o Rei do Ritmo


No dia 10 completam-se 35 anos da morte de Jackson do Pandeiro e, para celebrar a memória do cantor e compositor, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro abrigará um festival em tributo a ele. A primeira edição do Festival Harmonia dedicará no dia 20 um show em tributo ao artista, com músicas suas interpretadas por nomes como Lenine, Roberta Sá, as instrumentistas do Trio Capitu e o grupo musical Carlos Malta & Pife Muderno, responsável pela base sonora da apresentação.

Há exatos 35 anos silenciavam a voz e o instrumento do artista que ganhou o apelido de Rei do Ritmo. Nascido em Alagoa Grande, na Paraíba, Jackson do Pandeiro trocou Campina Grande e João Pessoa pelo Recife, para crescer na carreira artística. No início dos anos 1950, veio a estreia na Rádio Jornal do Commercio e o que seria seu primeiro sucesso, o coco Sebastiana (aquele do "A, E, I, O U, Ypisilone"), composto por Rosil Cavalcanti, com quem Jackson fez dupla.

Na segunda-feira dia 10 de julho é o 35º aniversário da morte de José Gomes Filho, muito mais conhecido como Jackson do Pandeiro. O pseudônimo foi inspirado nas estrelas de cinema do anos 1940 – “todos se chamavam Jack”, contava Jackson e, claro, no inseparável instrumento, o pandeiro.

Entre 1953, quando gravou os compactos “Forró de Limoeiro” (Edgar Ferreira) e “Sebastiana” (Rosil Cavalcanti), e sua morte por embolia pulmonar e cerebral em 1982, em Brasília, acompanhado de seu Pandeiro Jackson criaria uma obra que lhe credenciaria como um dos grandes nomes da música brasileira.

Toda a geração de cantores apontam que alcunha de Rei do Ritmo vinha não apenas das irresistíveis levadas usadas por Jackson nas gravações de baião, baião e xaxado, mas sobretudo de sua habilidade única em encaixar ritmicamente letras nas músicas, e de alterar livremente esta divisão métrica em incríveis improvisos.

Não é por menos que Chico Buarque, Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Zé Ramalho, Gilberto Gil, Gal Costa, Os Paralamas do Sucesso e Lenine são alguns dos artistas brasileiros que, em algum momento da carreira, regravaram suas canções ou prestaram-lhe homenagem.

Junto com o pernambucano Luiz Gonzaga, cantou a realidade do povo pobre do Nordeste e foi, nas décadas de 50 e 60 do século passado, um ídolo nacional.

No palco, tinha uma ginga toda especial, uma mistura de malandro carioca com nordestino. Ficou famoso pelas umbigadas que trocava com a parceira e esposa Almira. Jackson do Pandeiro merece toda nossas homenagens.

*Ney Vital- Jornalista
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