Cerveja Schin promove campanha publicitária "São João do Jeito que o Povo Gosta" homenageando Luiz Gonzaga


A nova campanha de Schin, parte do portfólio de Brasil Kirin, traz à tona o músico brasileiro Luiz Gonzaga e aborda a tradição de São João. Segundo Bruno Piccirello, gerente de marketing de Schin, toda sua comunicação é voltada para reforçar a ligação da marca com os consumidores da região do consagrado Rei do Baião.

“É um momento tão importante quanto o carnaval, é uma festa que tem uma cultura muito forte e Schin, por ser uma marca que privilegia e potencializa tudo o que está relacionado a cultura regional, investimos. A

nossa verdadeira proposta não é só realizar uma campanha, mas sim fazer um movimento em homenagem ao Luiz Gonzaga, que é uma referência cultural brasileira”, explica.

A agência que concebeu a ideia de homenagear Luiz Gonzaga foi a NewStyle, enquanto a Leo Burnett foi a responsável por desenvolver a campanha, que já entrou no ar, desde quarta-feira, 31 de maio. Filme de 30 segundos para TV aberta de todo o Nordeste, uso de hashtag #eternogonzagao e spots de rádio fazem parte da comunicação de Schin neste período de São João.

Além disso, as embalagens da cerveja ganham versão temática com a assinatura “São João do jeito que o povo gosta” e o rosto do Rei do Baião. Nos principais pontos de venda da Bahia serão comercializadas latas de 350 ml, e em Pernambuco, as de 473 ml. Ao todo, serão produzidas mais de três milhões de latas. “Isto e todo o resto vem para ciar um movimento e conectar, principalmente os jovens que talvez não conheçam tanto a obra de Luiz Gonzaga, a ele. Temos certeza que este conteúdo fará as pessoas pesquisarem mais e quererem saber mais sobre ele”, conta Bruno Piccirello.

A Schin ainda será a cerveja oficial de diversos eventos juninos. Em Salvador, a marca é parceira do São João do Governo do Estado, do São João Boa Praça e do São João do Clube Espanhol. Ademais, em todo o estado, foi renovada a presença em eventos como Forró do Sfrega, em Senhor do Bonfim; Forró Tôa a Tôa, em Vitória da Conquista; e Forró Coffe, em Itiruçu. O mesmo acontece em Pernambuco, onde a cerveja estará presente no São João da Capital e no Festival de Quadrilhas da Globo Nordeste.

“Mais do que a expectativa de negócios e fazer com a marca cresça no mercado, é fazer o que a marca acredita: a valorização na cultura, no caso o São João. Mas do que fazer uma campanha, é entender que estamos resgatando algo de importante historicamente para o Brasil como um todo”, afirma Piccirello, ressaltando que a Schin possui uma grande representatividade no Nordeste.
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Gonzaga Patriota defende Projeto de Viabilidade de Revitalização do Rio São Francisco

O ministro da Integração Nacional, Hélder Barbalho, acompanhado de sua equipe técnica, apresentou ao deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE), o Projeto de Viabilidade de Revitalização do Rio São Francisco, elaborado pela empresa EngeSoft Engenharia, nos parâmetros do Projeto de Lei nº 6569/88, de autoria do deputado socialista.

Segundo Gonzaga Patriota, autor desse Projeto de Lei, o trecho mais oneroso dessa transposição está no Estado de Tocantins, pois haverá necessidade da construção desses canais e elevatórias, para conduzir a água até transpor a Serra Geral de Goiás, na divisa do Estado de Tocantins, com a Bahia. Neste ponto, no Distrito de Garganta-BA, a água é despejada na nascente do Rio Preto, de onde segue por gravidade até desaguar na Barragem de Sobradinho, o maior reservatório artificial do planeta, num percurso de 523 km.

Esse primeiro trecho da integração do Rio Tocantins, com o Rio São Francisco, visa encontrar a menor distância para os canais e, a topografia mais favorável a ser vencida, até chegar aos contrafortes da Serra Geral de Goiás. O ponto mais adequado para a captação na confluência do Rio Manuel Alves, afluente da margem direita do Rio Tocantins, o qual se encontra, em linha reta, a 61 km, à montante e ao sul, da cidade de Porto Nacional – TO.

A escolha desse local pela equipe do Ministério da Integração Nacional se prende ao fato do Rio Manuel Alves ter sua nascente no flanco oeste da Serra Geral de Goiás, próximo a nascente do Rio Preto, no flanco leste dessa serra. No traçado em linha reta de direção E-W, a distância do ponto de captação, na foz do Rio Manuel Alves, até a nascente do Rio Preto, que é de 220 km e uma altura de 600 metros.

Do ponto de captação até o encontro com as águas da barragem de Sobradinho, o percurso total será de 743 quilômetros, assim distribuídos: 220 km do Rio Tocantins até o distrito de Garganta – BA; daí segue por gravidade no leito do Rio Preto, até a confluência com o Rio Grande, por 315 km; desse ponto, segue por 86 km, até desembocar no Rio São Francisco, na cidade de Barra – BA, desse ponto até a Barragem de Sobradinho, percorre-se 122 km.

Como referenciado anteriormente, apenas no primeiro trecho, correspondendo a 29,6% do percurso total, haverá necessidade de obras de engenharia, ou seja: 220 quilômetros para a adução e elevação da água, a 600m de altura, de modo a transpor a Serra Geral de Goiás, na divisa Tocantins/Bahia. Daí em diante, a água escoa por gravidade ao longo de 523 km, 70,4% da trajetória, atravessando a Chapada Ocidental da Bahia, geologicamente formada pelos arenitos do Grupo Urucuia, até seu destino final, na Barragem de Sobradinho.

A precipitação média anual na bacia do Rio Tocantins é de 1.600mm, estendendo-se os meses chuvosos de novembro a maio e os meses secos de junho a setembro, enquanto isso, a região semiárida do Rio São Francisco tem índices pluviométricos inferiores a 600 mm anuais. A vazão média do Rio Tocantins é de 13.600m3/s e a do Rio São Francisco 2.846m3/s, esse, hoje, com menos de 600m3/s.
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Luiz Gonzaga ajudou a vencer os preconceitos exercidos contra pobres e negros em Picuí, Paraíba

Meu amigo, conterraneo das bandas da Paraíba, o cangaceiro, professor, pesquisador Kydelmir Dantas conta um trecho da passagem de Luiz Gonzaga, no município de Picui, num forró que serviu para desbancar o preconceito das minorias humilhadas pelo poder político da época exercido  contra negros e pobres.

A história é a seguinte:

"Já tinha ouvido falar sobre a presença do Rei do Baião no curimataú paraibano, inclusive sobre a história do Clube fundado por Felizardo Bezerra (in memoriam) que o fez para o divertimento da classe média e baixa (e de negros) pois o clube social da cidade só permitia ao acesso da elite.

Agora me chega o primo Antonio Carlos Dantas, a prima Carmera Dantas a amiga Selma Ferreira e Fabiana Agra para corroborar esta passagem nas plagas picuienses. O que se comentava é que Felizardo criara este clube e dissera em alto e bom som que era "para os negros e pobres se divertirem" e ainda trouxe um 'negro de fama' pra inaugura-lo".

O negro era Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.

"Felizardo Bezerra fundou o “Centro Recreativo Picuiense”, no ano de 1956. E muito já se especulou acerca da motivação de Felizardo para assim proceder, eis que já havia um clube na cidade. Francisco Cavalcanti, amigo pessoal do líder político, dirime as dúvidas, afirmando que Felizardo costumava eleger rainhas nas festas de São Sebastião, através do “cordão do encarnado”. Já a situação, que era adepta do “cordão azul” não gostava de Felizardo. Então, os líderes da situação, tais como Raimundo Sales, Antonio Belarmino, Eduardo Macedo, Abílio Cesar, Celso, Amando, não deixavam que Felizardo fosse presidente do clube. Portanto, devido a uma questão político-partidária, Felizardo Bezerra fundou o clube, vendendo mais tarde a sede da agremiação para a outra associação, na época liderada por Omar Henriques – surgindo, assim, o atual “Picuí Clube”.

“Esta sanfona da foto é aquela que roubaram de Luiz Gonzaga, no Rio de Janeiro, momentos antes de uma apresentação sua e que inspirou para a música SANFONA DO POVO, de autoria de Luiz Guimarães e Helena Gonzaga".

Carmera Dantas comenta ainda em sua rede social que "Felizardo Bezerra era negro e por isso deveria sofrer o racismo de cada dia. Era um líder popular e construiu uma oposição qualificada que colocou o primeiro negro na prefeitura: José Mariano da Silva derrubando a elite truculenta e racista de Picuí!!
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Sou Forró é o novo programa da TV Caatinga que estrea dia 10 de junho

A TV Caatinga vai estrear um novo programa no próximo dia 10. Em quatro episódios, o Sou Forró traz detalhes da história desse gênero musical, os ritmos, as danças, a cadeia produtiva e a vida e obra do rei do baião, Luiz Gonzaga.

Você sintoniza através do www.rtvcaatinga.univasf.edu.br/souforro

O famoso trio nordestino -sanfona, triângulo e zabumba -, grandes forrozeiros e a beleza do rio São Francisco. Tudo isso faz parte do novo especial da TV Caatinga, o “Sou Forró”. Realizado em coprodução com o Canal Futura, o programa tem como objetivo mostrar a história do forró, seus ritmos, danças e a importância desse gênero musical na geração de trabalho e renda para milhares de pessoas.

Apresentado pelo sanfoneiro Targino Gondim, “Sou Forró” contará com quatro episódios, que já tem veiculação garantida em rede nacional, através do Canal Futura. Em cada programa, que tem duração de 26 minutos, Targino recebe dois convidados para bater um papo, claro, ao som de muito forró. A coordenação da TV Caatinga é da professora Fabiola Moura.

Artistas renomados participaram da gravação do programa, que aconteceu na Ilha do Rodeadouro, em Juazeiro, Bahia. Entre eles, Pinto do Acordeon, Raimundinho do Acordeon, Genival Lacerda, Santanna, Flávio Leandro e Maciel Melo. O escritor Assis Ângelo, o compositor Roberto Malvezzi e a Cia de Dança Balançarte também fizeram parte das gravações do “Sou Forró”.

Fonte: www.rtvcaatinga.univasf.edu.br/souforro
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Elba Ramalho critica programações juninas com presença de sertanejos

A cantora Elba Ramalho, um dos ícones do São João nordestino, criticou a programação de Campina Grande, na Paraíba, e reclamou do espaço tomado por artistas da música sertaneja nas grades juninas. A cantora paraibana encerrou a noite de abertura dos festejos de junho de Caruaru, conhecida como a Capital do Forró, com roteiro composto por xote, forró, quadrilha e outros ritmos locais. Além dela, apresentaram-se a Orquestra de Pífanos de Caruaru, Maestro, Mozart Vieira, Fulô de Mandacaru e Alcymar Monteiro. 

"Falei com a Paraíba, reivindiquei porque o São João de lá está muito mais comprometido que o São João daqui. Eu não tenho nada contra nenhum artista, nada contra nenhum sertanejo. Tem espaço para tudo, no céu cabem para todos os artistas, ninguém atropela ninguém. Porém eu não toco na Festa de Barretos, Dominguinhos também não cantava. A festa é deles, é dos sertanejos, e eles têm bem esta coisa: essa área é nossa", declarou Elba. 

"Aí quando chega aqui no São João, em Campina Grande, não ter o Biliu de Campina, não ter Alcymar Monteiro, eu reclamei bastante, não ter os trios. Quando chega o São João, se você não tem forró... Eu não quero ir a uma festa que não tenha forró", comparou. 

Elba aproveitou para apoiar campanha Devolva meu São João, encabeçada por Joquinha Gonzaga, sobrinho de Gonzagão, Chambinho do Acordeon, Alcymar Monteiro, Flávio Leandro, Flávio José, Jorge de Altinho, Marquinhos Café, Targino Gondim, Rennam Mendes, entre outros sanfoneiros e cantores.

Nas redes sociais, a manifestação conta com adesão de cantores, compositores e instrumentistas de vários estados do Nordeste. Eles compartilham textos, vídeos e imagens com os dizeres "Devolvam o nosso São João", "São João é do Nordeste" e "São João só é grande quando tem forró", entre outros.

Alcymar Monteiro aponta que "essa é festa espoliada por pessoas que são alheias à nossa cultura, que não compreendem esse tipo de manifestação. E que acham que o forró é uma música de 2ª classe".

O forrozeiro classifica as tradições culturais como um direito universal, existente no mesmo patamar que outras garantias básicas necessárias como saúde e alimentação. "O forró é a trilha sonora da maior festa de inverno do mundo. Uma manifestação que é a representação dos nossos valores mais profundos, oriundos de Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Sivuca, Joao do Vale e Jackson do Pandeiro, esses grandes menestréis que construíram nossa cultura musical", afirma.
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Joquinha Gonzaga: neto de Januário e sobrinho de Luiz Gonzaga e a saga de manter vivas a tradição da sanfona

Apesar da invasão das bandas eletrônicas nos festejos juninos ainda mais evidente neste ano de 2017, principalmente, nos contratos envolvendo prefeituras, o legítimo herdeiro musical de Luiz Gonzaga, o sobrinho Joquinha Gonzaga arruma o chapéu de couro, afina a  sanfona, zabumba e triangulo e ganha a estrada para fazer forró do bom.
 
A filha de Joquinha, Sara Gonzaga é a atual produtora empresária do sanfoneiro que traz a humildade e o sorriso de Luiz Gonzaga estampado  em cada abraço. Sara diz que durante todo o ano a vida do pai e sanfoneiro Joquinha Gonzaga "é andar por este Brasil, percorrendo os sertões para manter a tradição dos verdadeiros sanfoneiros".
 
No período das festas juninas, de maio até julho, a agenda de Joquinha Gonzaga ganha outro ritmo. É mais acelerada! O sobrinho do Rei do Baião e neto de Januário, considerado até hoje o  mais afamado tocador de sanfona de 8 Baixos viaja e mostra o valor da herança do tio e avô.
 
"É é assim que vou pelejando! Alô Exu, meu moxotó e cariri tô chegando prá tocar ai", brinca Joquinha Gonzaga, ressaltado que "todo ano é uma peleja pra levar o verdadeiro forró prá frente e mostrar o baião e xote, forró para o povo, como pediu "meu tio Luiz Gonzaga".
 
Se a sanfona de Dominguinhos, discípulo maior de Luiz Gonzaga, cabia em qualquer lugar, a sanfona de Joquinha Gonzaga tem a herança original do pé de serra. Joquinha traz com sua sanfona o tom cada vez mais universal divulgado por Luiz Gonzaga.

Na obra do sanfoneiro herdeiro do ritmo de Luiz Gonzaga vai Joquinha com seu chapeu de couro cumprindo sua agenda. Dia 5 de Junho soltou a voz e puxou a sanfona em Barbalha-Ceará, na Festa de Santo Antonio, Patrimônio da Cultura. Pega poeira e chuva se preciso for e toca nas margens do Rio São Francisco, Paulo Afonso e Delmiro Gouveia-Bahia. Vai alegrar os festejos de Teresina-Piauí. Caruaru, Pernambuco...
 
Seguindo o estradar e os sinais da vida do viajante vai Joquinha sendo viajante do tempo e cumprindo os compromissos de agenda puxando o fole e soltando a voz, valorizando a tradição e mostra para as novas gerações a contemporaneidade, modernidade dos acordes da sanfona modulada no ritmo, melodia e harmonia.

João Januário Maciel, o Joquinha Gonzaga é hoje um dos poucos descendentes vivos da família. Dos nove filhos de Santana e Januário, todos eles, ja morreram. Joquinha Gonzaga, nasceu no dia 01 de abril de 1952, filho de Raimunda Januário (Dona Muniz, segunda irmã de Luiz Gonzaga) e João Francisco Maciel.

Sara conta que Joquinha Gonzaga é o mais legítimo representante da arte de Luiz Gonzaga. Mora em Exu, Pernambuco.  "Sempre está  contando histórias. Não foge da tradição, das características do forró,  xote, baião. Procura sempre a melhor satisfação do público que tem uma admiração especial a família, a cultura de Luiz Gonzaga, Zé Gonzaga, Severino e Chiquinha também tocadores de sanfona e já se foram. O estilo musical não pode ser diferente. É gonzagueano", diz Sara, na vitalidade da juventude.
 
Joquinha conta que quando completou 23 anos começou a viajar com Luiz Gonzaga e foi aprendendo, conhecendo o Brasil inteiro. "Ele não só me incentivou, como também me educou como homem. Era uma pessoa muito exigente, gostava muito de cobrar da gente pelo bom comportamento. Sempre procurando ensinar o caminho certo. Tudo que ele aprendeu foi com o mundo e assim eu fui aprendendo", revela Joquinha.
 
Luiz Gonzaga declarou em público que Joquinha é o seguidor cultural da Família Gonzaga. Com Luiz Gonzaga cantou em dueto a música "Dá licença prá mais um'. Em 1998 Joquinha Gonzaga participou da homenagem "Tributo a Luiz Gonzaga", em Nova York, no Lincoln Center Festival.
 
“É emocionante a devoção que todo nós ainda hoje temos por Luiz Gonzaga e Dominguinhos e isto cresce a cada ano, mesmo com a invasão dessas bandas. Mas o importante é que o verdadeiro forró não morre”, diz Joquinha Gonzaga.
 
Contato para shows de Joquinha Gonzaga: (87) 999955829 e watsap: (87)999472323
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Reconhecer Cerrado e Caatinga como patrimônio nacional é forma de salvá-los, dizem debatedores

A aprovação pela Câmara dos Deputados de uma proposta que reconhece o Cerrado e a Caatinga como patrimônio nacional foi apontada por defensores desses biomas como uma forma de preservá-los e salvá-los da devastação.

Atualmente, a Constituição de 1988 considera como patrimônios nacionais a Amazônia, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal e a Zona Costeira, deixando de fora o Cerrado e a Caatinga. Os dois biomas juntos englobam 14 estados e 33% do território brasileiro. Mais da metade da mata nativa do Cerrado e 46% da Caatinga já foram desmatados.
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