Presidente do Uruguai usa sandálias na posse do seu novo ministro da Economia

O presidente do Uruguai, José Mujica, compareceu a cerimônia de posse do seu novo ministro da Economia, Mario Bergara, usando sandálias.  O traje casual do presidente se destacou entre os demais presentes que vestiam terno e gravata.  O calor do Uruguai, acima dos 35°C, foi a justificativa para que Mujica optasse por sandálias e levantasse as calças quase na altura dos joelhos.  Segundo o jornal argentino 'Clarín', Mujica surpreendeu 'pelo pouco apelo ao protocolo'.

O uruguaio foi notícia neste ano por legalizar e regular a produção, venda e consumo de maconha no país, que também aprovou o casamento gay.  A revista 'The Economist' elegeu na semana passada o Uruguai como país do ano e elogiou o presidente, que tem uma franqueza 'incomum' para um político e viaja na classe econômica.

Fonte:  Folha de S.Paulo
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Lucy Alves é Clã Brasil

Analisar o grupo Clã Brasil é fugir da metáfora sem destrancar-nos da poesia. Realidade cristalina, as meninas que formam esse núcleo de sublime construção musical são ao mesmo tempo doces, amorosas e guerreiras. São flores que têm lá seus espinhos guardiões da sua compreensão musical: a defesa inegociável das legítimas tradições estéticas oriundas de mestres como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Antônio Barros, Jacinto Silva, Gordurinha, Elino Julião, entre outros.

Levemos em conta também o fato de que o quarteto fantástico não caiu na pauta musical de pára-quedas. As quatro garotas são estudiosas, freqüentam os bancos acadêmicos e têm plena noção de teoria e prática na arte que escolheram por empunhar como suas espadas de peso justo. Não devemos ouvi-las com mas-mas e nem poréns. Devemo-las sagrar como realidade, conscientes de que é uma realidade que ainda evoluirá bastante, e que, excetuando mudança de ventos, será uma realidade nacional e, quiçá, internacional.

Jovens, sim, jovens. Mas não as tratemos como menininhas prodígios que merecem atenção apenas pela pouca idade. Poucos são os marmanjos que tocam como elas, hoje em dia.

Louvemo-las como grandes artistas desabrochadas e bafejadas pelo plenilúnio criativo. Elas sempre me emocionam. Seja no forró seja no chorinho o Clã Brasil é a fortuna musical que o Nordeste esperava para negar definitivamente as falsas bandas de forró. O diálogo musical aqui está em outro nível, as meninas catam inspiração nas nuvens alvas divinais. Não são mercenárias e nem se deslumbram. A música é Paixão e Sacerdócio para elas. E ninguém mais as represará. Porque, sem a menor dúvida, Deus está tocando com elas. E elas são tocadas por Deus.

Ricardo Anísio
Crítico musical, poeta e produtor
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Chegada de 2014 em Petrolina será com show pirotécnico e apresentação de bandas

Quem optar por ficar no município de Petrolina terá a oportunidade de participar de uma festa, na Porta do Rio, com direito a 15 minutos de show pirotécnico e apresentação de bandas regionais.

A iniciativa é da Prefeitura Municipal, através da secretaria de Desenvolvimento Econômico e Eventos. Ao todo são quatro atrações que animarão a virada em vários estilos musicais, como a dupla sertaneja Ítalo e Maciel e o cantor Alan Cléber.

Para o secretário da pasta, Jorge Assunção, essa será uma festa ficará na história.

“Vamos começar 2014 com pé direito, proporcionando a população petrolinense uma grande festa de Réveillon, com 15 minutos de show pirotécnico nunca visto antes em Petrolina e que entrará na história da cidade”, afirma.

A festa está prevista para começar a partir das 21h, do dia 31, com o show de Alan Cleber. Logo após, subirá ao palco a dupla sertaneja Ítalo e Maciel, que será sucedida por Edson e Bruno. Para finalizar as comemorações, já no dia primeiro de janeiro, a banda Nosso Harém fará a alegria dos petrolinenses ao ritmo do pagode.

“Estamos organizando o evento com todo carinho e estamos esperando o maior número de pessoas para comemorarmos juntos esse ano que está surgindo”, ressalta Assunção.
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Vereadores presos em Caruaru já ganham liberdade

 Detidos desde o dia 18 na Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, no Agreste, pelos crimes de corrupção passiva, concussão e organização criminosa, os vereadores Cecílio Pedro (PTB) e Joseval Lima Bezerra (Val de Cachoeira Seca - DEM) foram liberados, na noite desta quarta-feira (25), após o pagamento da fiança no valor de R$ 50 mil. Os vereadores Eduardo Cantarelli (PSDB) e Jadiel Nascimento (Pastor Jadiel - PROS) permanecem presos à espera da liminar da justiça com o relaxamento da prisão.

A multa foi aplicada porque na Operação Ponto Final, organizada pela Polícia Civil, foram encontradas armas na residência dos vereadores. O advogado dos legisladores tentou reduzir o valor da fiança, mas não teve êxito. Então, as famílias dos acusados pagaram a quantia estipulada.

Os dez vereadores envolvidos no esquema de corrupção cobravam de R$ 2 milhões para que projetos de interesse do executivo municipal fossem aprovados pela Câmara. Entre os envolvidos, sete vereadores estão cumprindo o primeiro mandato.

Outros seis envolvidos no esquema foram liberados na noite dessa terça-feira (24), são eles: Lorinaldo Florêncio de Morais (Louro do Juá - PS), Averaldo Ramos da Silva Neto (Neto - PMN), Jailson Soares de Oliveira (Jajá - PPS), José Givaldo Francisco Oliveira (PP), José Evandro Francisco da Silva (Evandro Silva - PMDB) e Erivaldo Soares Florencio (Val das Rendeiras - PROS).

Fonte: Jornal A Vanguarda
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O velho novo tema das enchentes

E mais uma vez, como em todos os anos, os jornais anunciam o período das enchentes, das enxurradas, dos desabamentos. As imagens são tão corriqueiras que se poderia repetir fotografias de anos anteriores e poucos leitores se dariam conta.

Junto com as reportagens, segue a costumeira lamentação de especialistas sobre a falta de planejamento, a incúria de autoridades e a falta de critério daqueles que constroem suas casas em lugares instáveis.

A revista Época que circula nesta semana traz entrevista com o premiado arquiteto americano Thom Wayne, para quem as grandes cidades devem ser pensadas como países, porque cresceram ao ponto de exaustão, e juntam uma quantidade e uma diversidade de pessoas impossíveis de administrar pelos meios tradicionais de planejamento. Para ele, o importante é organizar os vínculos sociais, mas os arquitetos e outros profissionais que administram os aglomerados urbanos pensam na estética e nas conveniências presentes.

O texto é interessante por colocar em debate propostas avançadas para o conceito de ambiente ecologicamente adequado, mas passa a anos-luz dos problemas que os brasileiros enfrentam para viver em suas cidades.

Uma das questões das pautas sobre a vida urbana é que elas quase sempre se restringem às metrópoles, enquanto as cidades médias se expandem aceleradamente, sem que seu destino seja colocado em discussão. É nesses lugares que se encontram em gestação os problemas do futuro próximo. O risco das enchentes é apenas um deles, mas é uma constante em muitas regiões do Brasil, repetindo-se nas cidades de todos os portes.

Os jornais registraram seis mortes e 46 mil pessoas desalojadas no Espírito Santo, onde metade dos município se encontra em estado de emergência. Em Minas Gerais, as chuvas já provocaram 15 mortes e no Rio de Janeiro o sistema de defesa civil entrou em alerta. Os números são agravados pelo aumento dos acidentes nas rodovias, parte deles associada às más condições climáticas.

Fonte: Observatório da Imprensa
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UFSC: Capes aprova primeiro doutorado com área de concentração em jornalismo do País

A partir de 2014, o Programa de Pós-Graduação em Jornalismo (Posjor) da Universidade Federal de Santa Catarina vai oferecer, além de seu mestrado, o primeiro doutorado com área de concentração em Jornalismo do país. A recente aprovação pelo Conselho Técnico-Científico de Ensino Superior (CTC) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) está sendo bastante comemorada por profissionais e acadêmicos.

Tão logo foi anunciada, a informação ganhou rápida repercussão nas redes sociais. “A aprovação da Capes sinaliza que temos um programa consolidado, o que reconhece o trabalho dos corpos técnico, discente e docente do POSJOR desde o seu surgimento em 2007”, comentou o coordenador do Posjor/UFSC, Rogério Christofoletti, no site do programa.

Para o presidente da Fenaj, Celso Schröder, a aprovação do primeiro doutorado em Jornalismo do Brasil merece muita comemoração. “É mais um importante reconhecimento das especificidades do Jornalismo na área das ciências aplicadas a ser saudado não só pelos profissionais e entidades do campo acadêmico, como também pelo movimento sindical dos jornalistas”, disse. E esta importante conquista do Posjor/UFSC “é mais um estímulo para a luta que travamos pelo retorno da exigência do diploma na graduação como requisito e valorização da profissão de jornalista”, completou.

Apresentada em maio passado, a proposta da UFSC foi aprovada na última reunião de 2013 da CTC. O doutorado em Jornalismo terá duas linhas de pesquisa: “Jornalismo, Cultura e Sociedade” e “Tecnologias, Linguagens e Inovação em Jornalismo”.

Deve iniciar suas atividades letivas em agosto de 2014, com disponibilização inicial de oito vagas. O lançamento do edital público está previsto para março e o processo seletivo será no primeiro semestre do ano.

Fonte: Observatório da Imprensa/Rádio
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Relatório prevê mudanças no regime de chuvas e elevação da temperatura

No ano de 2013, foram divulgados os três volumes do primeiro relatório de avaliação nacional sobre mudanças climáticas do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC). As projeções mostram que haverá alta nas temperaturas do país no decorrer do século, mais períodos de seca no Norte e Nordeste e aumento das chuvas no Sul e Sudeste.

As mudanças no volume de chuva podem oscilar entre 5% e 20% e de 1 grau Celsius (°C) a 5°C na temperatura até o final do século, dependendo do aquecimento global e da emissão de gases de efeito estufa. As projeções indicam mais secas prolongadas, principalmente nos biomas da Amazônia, do Cerrado e da Caatinga.

As informações científicas do PBMC são mais do que suficientes para demonstrar ao governo brasileiro que as mudanças climáticas não podem mais ser tratadas como tema de segunda importância em políticas públicas.

 “Temos de investir nos recursos abundantes de fontes renováveis de energia de baixo impacto que temos à nossa disposição, como as energias solar, eólica e de biomassa, em vez de colocar 70% dos nossos investimentos em combustíveis fósseis. O governo federal não deve oferecer incentivos a combustíveis como o carvão mineral”, disse o coordenador do Programa de Mudanças Climáticas e Energia do WWF-Brasil, Carlos Rittl.

A agricultura deve ser o setor da economia mais afetado pelas mudanças climáticas ao longo do século 21, de acordo com a segunda parte do primeiro relatório nacional do PBMC. Segundo o estudo, o prejuízo do agronegócio com problemas climáticos pode chegar a R$ 7,4 bilhões em 2020, e R$ 14 bilhões em 2070. Até 2030, a produção de soja, por exemplo, pode ter perdas de até 24%.

O estudo prevê que as mudanças nos regimes de chuva e a elevação da temperatura média prejudicarão a agricultura, principalmente em áreas secas como o Nordeste, região em que a distribuição de chuvas pode cair até 50%, segundo o relatório.

Fonte: Agencia Brasil
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