O velho novo tema das enchentes

E mais uma vez, como em todos os anos, os jornais anunciam o período das enchentes, das enxurradas, dos desabamentos. As imagens são tão corriqueiras que se poderia repetir fotografias de anos anteriores e poucos leitores se dariam conta.

Junto com as reportagens, segue a costumeira lamentação de especialistas sobre a falta de planejamento, a incúria de autoridades e a falta de critério daqueles que constroem suas casas em lugares instáveis.

A revista Época que circula nesta semana traz entrevista com o premiado arquiteto americano Thom Wayne, para quem as grandes cidades devem ser pensadas como países, porque cresceram ao ponto de exaustão, e juntam uma quantidade e uma diversidade de pessoas impossíveis de administrar pelos meios tradicionais de planejamento. Para ele, o importante é organizar os vínculos sociais, mas os arquitetos e outros profissionais que administram os aglomerados urbanos pensam na estética e nas conveniências presentes.

O texto é interessante por colocar em debate propostas avançadas para o conceito de ambiente ecologicamente adequado, mas passa a anos-luz dos problemas que os brasileiros enfrentam para viver em suas cidades.

Uma das questões das pautas sobre a vida urbana é que elas quase sempre se restringem às metrópoles, enquanto as cidades médias se expandem aceleradamente, sem que seu destino seja colocado em discussão. É nesses lugares que se encontram em gestação os problemas do futuro próximo. O risco das enchentes é apenas um deles, mas é uma constante em muitas regiões do Brasil, repetindo-se nas cidades de todos os portes.

Os jornais registraram seis mortes e 46 mil pessoas desalojadas no Espírito Santo, onde metade dos município se encontra em estado de emergência. Em Minas Gerais, as chuvas já provocaram 15 mortes e no Rio de Janeiro o sistema de defesa civil entrou em alerta. Os números são agravados pelo aumento dos acidentes nas rodovias, parte deles associada às más condições climáticas.

Fonte: Observatório da Imprensa
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UFSC: Capes aprova primeiro doutorado com área de concentração em jornalismo do País

A partir de 2014, o Programa de Pós-Graduação em Jornalismo (Posjor) da Universidade Federal de Santa Catarina vai oferecer, além de seu mestrado, o primeiro doutorado com área de concentração em Jornalismo do país. A recente aprovação pelo Conselho Técnico-Científico de Ensino Superior (CTC) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) está sendo bastante comemorada por profissionais e acadêmicos.

Tão logo foi anunciada, a informação ganhou rápida repercussão nas redes sociais. “A aprovação da Capes sinaliza que temos um programa consolidado, o que reconhece o trabalho dos corpos técnico, discente e docente do POSJOR desde o seu surgimento em 2007”, comentou o coordenador do Posjor/UFSC, Rogério Christofoletti, no site do programa.

Para o presidente da Fenaj, Celso Schröder, a aprovação do primeiro doutorado em Jornalismo do Brasil merece muita comemoração. “É mais um importante reconhecimento das especificidades do Jornalismo na área das ciências aplicadas a ser saudado não só pelos profissionais e entidades do campo acadêmico, como também pelo movimento sindical dos jornalistas”, disse. E esta importante conquista do Posjor/UFSC “é mais um estímulo para a luta que travamos pelo retorno da exigência do diploma na graduação como requisito e valorização da profissão de jornalista”, completou.

Apresentada em maio passado, a proposta da UFSC foi aprovada na última reunião de 2013 da CTC. O doutorado em Jornalismo terá duas linhas de pesquisa: “Jornalismo, Cultura e Sociedade” e “Tecnologias, Linguagens e Inovação em Jornalismo”.

Deve iniciar suas atividades letivas em agosto de 2014, com disponibilização inicial de oito vagas. O lançamento do edital público está previsto para março e o processo seletivo será no primeiro semestre do ano.

Fonte: Observatório da Imprensa/Rádio
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Relatório prevê mudanças no regime de chuvas e elevação da temperatura

No ano de 2013, foram divulgados os três volumes do primeiro relatório de avaliação nacional sobre mudanças climáticas do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC). As projeções mostram que haverá alta nas temperaturas do país no decorrer do século, mais períodos de seca no Norte e Nordeste e aumento das chuvas no Sul e Sudeste.

As mudanças no volume de chuva podem oscilar entre 5% e 20% e de 1 grau Celsius (°C) a 5°C na temperatura até o final do século, dependendo do aquecimento global e da emissão de gases de efeito estufa. As projeções indicam mais secas prolongadas, principalmente nos biomas da Amazônia, do Cerrado e da Caatinga.

As informações científicas do PBMC são mais do que suficientes para demonstrar ao governo brasileiro que as mudanças climáticas não podem mais ser tratadas como tema de segunda importância em políticas públicas.

 “Temos de investir nos recursos abundantes de fontes renováveis de energia de baixo impacto que temos à nossa disposição, como as energias solar, eólica e de biomassa, em vez de colocar 70% dos nossos investimentos em combustíveis fósseis. O governo federal não deve oferecer incentivos a combustíveis como o carvão mineral”, disse o coordenador do Programa de Mudanças Climáticas e Energia do WWF-Brasil, Carlos Rittl.

A agricultura deve ser o setor da economia mais afetado pelas mudanças climáticas ao longo do século 21, de acordo com a segunda parte do primeiro relatório nacional do PBMC. Segundo o estudo, o prejuízo do agronegócio com problemas climáticos pode chegar a R$ 7,4 bilhões em 2020, e R$ 14 bilhões em 2070. Até 2030, a produção de soja, por exemplo, pode ter perdas de até 24%.

O estudo prevê que as mudanças nos regimes de chuva e a elevação da temperatura média prejudicarão a agricultura, principalmente em áreas secas como o Nordeste, região em que a distribuição de chuvas pode cair até 50%, segundo o relatório.

Fonte: Agencia Brasil
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Artista petrolinense, Iranildo Moura, fã e colecionador da vida e obra de Roberto Carlos

O artista plástico Iranildo Moura  acompanha a vida e obra de Roberto Carlos. São mais de 50 anos, meio século,  de dedicação ao Rei Roberto, por essa razão o Natal promete ser ainda mais emocionante para este petrolinense.

É que a noite desta quarta-feira, dia 25, o público acompanha o show "Roberto Carlos 40 anos Juntos" que teve a participação de convidados especiais e elenco da Globo. Gravado na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, o espetáculo celebra a parceria de quatro décadas entre o Rei, a emissora e o público.

Entre as participações que dividem o palco com Roberto Carlos, Lulu Santos interpreta um de seus grandes sucessos, “Como Uma Onda”. Tatá Werneck diverte com o esquete no qual interpreta uma fã e participa de brincadeira ao lado de Anitta. Com a “poderosa”, Roberto mescla canções de sua autoria com o principal sucesso da cantora. Tiago Abravanel relembra o antigo amigo do Rei, Tim Maia, carinhosamente apelidado por ele como “gordinho”.

Representando a emissora, Fátima Bernardes entrega um presente a Roberto Carlos e apresenta um clipe com imagens inesquecíveis de diversos momentos do cantor na Globo. Entre os arquivos, imagens do Rei vestido de palhaço e de Charles Chaplin. Após a música “Champagne”, Roberto convida a plateia a um grande brinde pelos 40 anos de parceria.

Todos os artistas que se apresentam no palco estão acompanhados pela tradicional Orquestra RC, formada por Norival DAngelo (bateria), Darcio Ract (baixo), Anderson Marquez (percussão), Elias Almeida e Paulo Coelho (guitarras e violão), Artur Borba (teclados), Luiz Ismail, Ana Lucia Heringer e Jurema Candia (coral), Nahor Gomes e João Lenhari (trompete), Jorge Berto (trombone), Clecio Fortuna (sax alto), Aurino Oliveira (sax barítono), Ubaldo Versolato (sax tenor) e o maestro Eduardo Lages, responsável pela regência e pelos arranjos.

O especial ’40 anos. Juntos” será exibido hoje dia 25 de dezembro, logo após ‘Amor à Vida’. O programa tem roteiro de Marcelo Saback e direção geral de Jayme Monjardim e João Daniel Tikhomiroff. A direção de núcleo é de Jayme Monjardim.

Fonte: Rádio Globo
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Diário Oficial decreta aumento de alíquotas para carros a partir de janeiro de 2014

O Diário Oficial da União publica hoje decreto que estabelece o aumento das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis. Na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia antecipado que o IPI para os veículos voltaria a subir em 2014, apesar dos pedidos das montadoras e do impacto sobre os preços.

O reajuste gradual foi publicado sem o abatimento do Programa Inovar-Auto, criado pelo governo para estimular a produção doméstica de automóveis. A empresa que aderir poderá reduzir em 30 pontos percentuais a alíquota conforme o programa, que tem prazo de encerramento em 2017.

Foram anunciados mudanças nas alíquotas de automóveis de IPI que passam a vigorar a partir de 1º de janeiro até 30 de junho do próximo ano, e ainda outro reajuste para o período entre 1º de julho de 2014 a 31 de dezembro de 2017.

Fonte: Agencia Brasil
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Prefeito Julio Lossio volta a bater nos serviços prestados pela Compesa



O prefeito Julio Lossio(PMDB), voltou a bater na Compesa, hoje pela manhã, durante entrevista coletiva a imprensa. O prefeito mostrou ações e planejamento com relação aos problemas causados pelas fortes chuvas em Petrolina."Petrolina não foi planejada para receber chuvas. Agora a prefeitura está preparada para atender os menos favorecidos".

Julio Lossio também  disse que o objetivo continua sendo municipalizar a Compesa para melhorar o atendimento no município.

Ano passado  Julio Lossio enviou carta ao Presidente da Assembleia Legislativa onde declarou que “A municipalização do sistema de água e esgoto não é uma invenção e muito menos um delírio político da atual gestão. Este é um antigo sonho do povo de Petrolina, já tão sofrido e maltratado pela Compesa. Compesa que ocupa um destacada posição de uma das piores empresas brasileiras no quesito atendimento ao consumidor “.
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Procon mostra que material escolar tem diferença de 100%

O Procon Pernambuco realizou uma pesquisa de preços do material escolar e encontrou uma diferença de 108% num dos produtos mais usados, o lápis preto nº 02 redondo premium HB, que chegou a custar R$ 0,25, enquanto em outro estabelecimento ele era vendido por R$ 0,12.

 O objetivo foi fornecer ao consumidor a necessidade de pesquisar antes de comprar, mostrando as diferenças de preços que estão sendo praticadas pelos estabelecimentos.

A pesquisa de preço é realizada em dezembro, porque muitos pais de alunos aproveitam o 13° salário para adiantar as compras, já que em janeiro, período de maior procura no comércio, os preços tendem a ficar mais elevados. A entidade vai fazer outro levantamento de preços do material escolar a ser divulgada na primeira quinzena de janeiro de 2014.

A planilha com a pesquisa na íntegra pode ser consultada no www.procon.pe.gov.br

Fonte: ne10/Jornal Commercio
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