Governo tem cumprido pactos firmados após manifestações, defende Dilma

A presidente Dilma Rousseff disse acreditar que tem cumprido os “pactos” estabelecidos após os protestos que ocorreram em todo o país, principalmente em junho e julho. “Uma avaliação baseada em fatos, em dados, uma avaliação objetiva, é que nós avançamos muito, sim, e cumprimos os pactos. Inequivocamente, saúde com [o programa] Mais Médicos, educação com a destinação dos royalties e do fundo social do pré-sal e mobilidade estão avançando e fazendo o Brasil avançar”, declarou a presidente, em entrevista à rádio Itatiaia, de Belo Horizonte. A petista disse ainda que permanecerá na defesa de uma reforma política participativa, na qual as decisões sejam tomadas diretamente pela população por meio de um plebiscito. Dilma, porém, evitou criticar o Congresso, onde a proposta não vingou. “Achávamos e achamos que a reforma política tinha de ser e tem de ser participativa, profunda, com base em um plebiscito”, argumentou.

Fonte: Informações da Folha de São Paulo
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IBOPE: Dilma com 41% vence Aécio e Eduardo Campos

Pesquisa Ibope em parceria com o jornal O Estado de S. Paulo sobre a sucessão presidencial mostra que a presidente Dilma Rousseff (PT) venceria no primeiro turno se as eleições fossem hoje e seus adversários fossem Aécio Neves, pelo PSDB, e Marina Silva ou Eduardo Campos, pelo PSB.

Em três dos quatro cenários avaliados pelo instituto, Dilma tem entre 39% e 41% das intenções de voto, mais do que a soma das preferências pelos adversários. Em apenas um dos cenários, com Serra e Marina na disputa, a petista não supera a soma dos adversários.

No quadro visto hoje como mais provável para 2014 - Dilma contra Aécio e Eduardo Campos - , a presidente teria 41%, o governador de Minas Gerais, 14%, e o governador de Pernambuco, 10%.

Com Marina no lugar de Campos, ela teria mais que o dobro dos votos dele, chegando a 21%. Mas Dilma praticamente não perderia eleitores: oscilaria de 41% para 39%. O mesmo aconteceria com Aécio, que passaria de 14% para 13%.

Se os concorrentes fossem Dilma, Serra e Campos, eles teriam 40% 18% e 10%, respectivamente. A vantagem da petista sobre a soma dos adversários, neste caso, seria de 12 pontos porcentuais.

A presidente aparece com 39% quando os adversários são Marina (21%) e Serra (16%) - neste caso, ela fica em situação de empate técnico com a soma das intenções de voto dos outros dois candidatos (37%).

Em um eventual segundo turno, Dilma venceria todos os adversários avaliados pela pesquisa Ibope/Estadão. Contra Marina Silva - o cenário mais apertado - , a presidente venceria por 42% a 29%. Com Eduardo Campos na disputa, a presidente teria vantagem de 27 pontos porcentuais, vencendo por 45% a 18%.

A distância seria similar, de 28 pontos, se Aécio (19%) participasse hoje de uma disputa direta contra a presidente (47%). Uma repetição do segundo turno de 2010, com Dilma e Serra terminaria com a vitória da primeira por 44% a 23%.

O Ibope ouviu 2.002 eleitores em 143 municípios entre os dias 17 e 21 de outubro. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

Fonte: Estado de São Paulo
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Mais da metade dos domicílios do país têm ao menos um veículo, diz Ipea

 

Mais da metade dos domicílios brasileiros (54%) contam com pelo menos um automóvel ou uma motocicleta para o deslocamento dos seus moradores. Essa proporção, relativa a 2012, representa um aumento de 9 pontos percentuais na comparação com 2008, quando 45% dos lares tinham um veículo particular. A tendência, segundo comunicado divulgado hoje (24) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), é que o número aumente ainda mais nos próximos anos.

O cenário, segundo o Ipea, aponta, de um lado, para o maior acesso da população, inclusive os segmentos de menor renda, aos automóveis. De outro, indica intensificação dos desafios para os gestores dos sistemas de mobilidade, uma vez que a maior taxa de motorização dos brasileiros contribui para elevação no número de acidentes, de congestionamentos e dos índices de poluição.

Problemas relativos à mobilidade urbana, especialmente em regiões metropolitanas, foram apontados como estopim das mobilizações que levaram às ruas, em diversas cidades do país, milhares de brasileiros, em junho.

De acordo com o documento, o fato de grande parte da população ainda não ter a propriedade de veículos pode contribuir para uma piora ainda mais intensa nesse quadro nos grandes centros urbanos, sobretudo nas regiões com menor percentual de motorização (Norte e Nordeste).

"Cada vez mais, os domicílios de baixa renda terão acesso ao veículo privado, já que metade deles ainda não tem automóvel ou motocicleta, e as políticas de incentivo à sua compra são muito fortes", diz o texto. "Resta ao poder público estabelecer políticas para mitigar as externalidades geradas pelo aumento do transporte individual, já que as tendências apresentadas corroboram a tese de piora das condições de trânsito nas cidades brasileiras", acrescentam os técnicos do Ipea, no comunicado.

Considerando a posse de veículos privados por estado, o levantamento revela que os maiores índices são verificados em Santa Catarina (onde 75% dos domicílios têm carro ou moto), no Paraná (68%) e no Distrito Federal (64%). Por outro lado, Alagoas (32%) tem o menor índice de motorização por domicílio.

O levantamento também traz dados sobre o tempo de deslocamento entre casa e trabalho. Dois terços (66%) da população gastam até 30 minutos diariamente nesse trajeto, "mas há uma clara tendência de piora, em função do crescente aumento da taxa de motorização da população conjugado com a falta de investimentos públicos nos sistemas de transporte público ao longo das últimas décadas". Ainda segundo o documento, 10% gastam mais de uma hora nesse deslocamento.

O estudo do Ipea mostra ainda que as políticas de auxílio ao transporte, como o vale-transporte, atingem pouco as classes sociais mais baixas. Aproximadamente 40% dos trabalhadores brasileiros recebem esse tipo de auxílio, mas os menores percentuais de cobertura estão nas famílias com renda per capita inferior a meio salário mínimo. Segundo o estudo, apenas 11% das famílias nessa condição recebem auxílio-transporte, enquanto entre as famílias com renda superior a cinco salários mínimos o percentual é 36%.
Fonte: Agencia Brasil
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Prefeito de Petrolina fará palestra em São Caetano do Sul

O prefeito Julio Lossio fará a palestra de abertura do V Congresso Internacional de Saúde da Criança e do Adolescente, nesta quinta(24), às 19h, na cidade de São Caetano do Sul (SP). Julio Lossio terá como tema "Nova Semente, Criança e Escola."

O convite para a apresentação inicial no Congresso Internacional partiu do presidente da Comissão Científica do Centro de Estudos do Crescimento e Desenvolvimento Humano, Luis Carlos de Abreu.

“Nós temos muito orgulho em desenvolver esse programa. É uma forte parceria entre a Prefeitura e a comunidade, levando atendimento de qualidade às nossas crianças. Sem dúvida, Petrolina é uma cidade que está à frente de outras quando o assunto é cuidar de suas crianças”, aponta o prefeito Julio Lossio.

Recentemente foi implantada uma unidade da Nova Semente 24h, no bairro Loteamento Recife, zona leste da cidade. Trata-se da 1ª creche pública do Nordeste a funcionar 24h.
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Sanfona Sentida: Morre Arlindo dos 8 baixos

O sanfoneiro Arlindo dos Oito Baixos, 72 anos, faleceu na tarde de ontem, no Instituto de Medicina Integral de Prof. Fernando Figueira (Imip). Um dos detentores do título de Patrimônio Vivo de Pernambuco, o músico tinha diabetes e já havia amputado as duas pernas em decorrência de problemas circulatório. Seu coração funcionava com apenas 30% da capacidade e fazia sessões periódicas de hemodiálise.

Segundo a direção do Imip, Arlindo iniciava uma sessão de hemodiálise, quando veio a óbito. Ele realizava três sessões por semana. O músico era acompanhado pelo IMIP há cerca de cinco anos, quando deu início ao tratamento renal. "Diabético, ele já havia apresentado outras complicações, também decorrentes da doença, como problemas da visão e cardiovasculares", dizia o comunicado oficial do Instituto.

De acordo com o produtor cultural Anselmo Alves, mesmo muito debilitado, Arlindo dos Oito Baixos ainda empunhava sua sanfona de oito baixos. Anselmo é autor do documentário  Arlindo dos 8 Baixos: o mestre do Beberibe. Para realizá-lo, ele chegou a gravar 120 horas de gravação com Arlindo, que antes de se dedicar à música profissionalmente foi barbeiro e vendedor de feira. Segundo Anselmo, foi graças a Luiz Gonzaga que Arlindo trocou a sanfona de 120 baixos pelos oito baixos que o consagrou.
 
Nascido em Sirinhaém, na Mata Sul de Pernambuco, Arlindo toca desde os dez anos, a maioria dele no oito baixos. Aliás, Arlindo é dos poucos sanfoneiros que podem se orgulhar de ter tocado com o Rei do Baião. Mais do que isso, ter acompanhado Gonzagão por quase 20 anos. Ao mesmo tempo, ele construía uma carreira solo que se consolidou e ficou ainda mais conhecida quando abriu o Forró do Arlindo, hoje Espaço Cultural Arlindo dos Oito Baixos, em Dois Unidos. O que começou como uma brincadeira de fundo de quintal da casa do sanfoneiro tornou-se numa referência de forró para todo o Nordeste.

No DVD, que registra um show na Feneart, no Centro de Convenções, há três anos, Arlindo não se limita a rever a carreira. Faz uma retrospectiva do próprio forró sanfonado. Incursiona pelos mais diversos ritmos empregados no forró instrumental: xaxado (Xaxadinho das Alagoas), arrasta-pé (Isto aqui tá bom demais), baião (Sol com a mão), frevos (Vassourinha) e chorinho (Saxofone porque choras).
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Instituições de ensino superior já podem consultar notas de indicadores de qualidade


Brasília - As instituições de educação superior podem consultar a partir de hoje (23) os dados preliminares do Índice Geral de Cursos (IGC) e do Conceito Preliminar de Curso (CPC) de 2012. Os dados estarão disponíveis em página do Ministério da Educação na internet até o dia 1º de novembro, data limite para as instituições se manifestarem caso discordem dos indicadores.

Os índices são usados como parâmetro de acompanhamento da evolução da qualidade da educação superior no Brasil. Cursos com notas inferiores são impedidos de participar de políticas como o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

O CPC tem implicações sobre a representatividade do IGC, segundo explica o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Pelo índice, os cursos recebem notas de 1 a 5. São considerados satisfatórios pelo Ministério da Educação aqueles com nota maior ou igual a 3. No ano passado, segundo dados do IGC, 27% dos cursos não alcançaram desempenho suficiente.

Os indicadores são calculados a partir de dados dos exames nacionais de Desempenho de Estudantes (Enade) e do Ensino Médio (Enem) e do Censo da Educação Superior, além da avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para os programas de pós-graduação stricto sensu.

Tanto o IGC quanto o CPC compõem o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), instituído pela Lei 10.861/2004. Os dados finais serão publicados no dia 28 de novembro.

Fonte: Agência Brasil
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Aviação brasileira faz primeiro voo comercial com biocombustível


  Decolou no início da tarde de hoje (23) do Aeroporto de Congonhas, na capital paulista, para o Aeroporto Presidente Juscelino Kubitschek, no Distrito Federal, o primeiro voo comercial brasileiro com bioquerosene. A operação com combustível renovável, feita pela companhia Gol Linhas Aéreas, pode reduzir em até 80% a emissão de gases de efeito estufa. A empresa espera disponibilizar cerca de 200 rotas com essa tecnologia durante a Copa do Mundo de 2014. O evento marca o Dia do Aviador, celebrado na data em que Santos Dumont fez o primeiro voo em um avião.

De acordo com a Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), o combustível de aviação representa, atualmente, cerca de 43% do custo das passagens aéreas. A curto prazo, no entanto, essa mudança não deve repercutir no valor da tarifa. "Com maior adesão a esse tipo de programa, acompanhado de políticas públicas, a tendência é que haja um ganho de escala a ponto de fazer com que esse combustível tenha um custo equivalente ao de origem fóssil. Para nós, já seria uma grande conquista. Essa é a meta do primeiro momento", explicou Paulo Kakinoff, presidente da Gol.

O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, considera que ainda é cedo para definir uma política pública de incentivo à utilização de biocombustível na aviação. "A consequência que queremos é que essas melhorias signifiquem custos menores, mas é cedo para definir como vamos operar para que essa experiência, que já é viável, seja coletivamente utilizável. Esse é o objetivo da política que vai ser formulada a partir de agora", declarou. Ele esclareceu que, inicialmente, a proposta foi garantir um padrão de sustentabilidade que melhore a vida no planeta.

A tecnologia do biocombustível, exclusiva para a aviação, foi desenvolvida pela empresa norte-americana Amyris, com filial no Brasil, e não necessita de nenhum ajuste do maquinário do avião. "O bioquerosene é uma mudança de paradigma. Você passa a ter, a exemplo do carro a álcool e veículos de biodiesel, também os aviões com essa possibilidade", avaliou Donato Aranda, professor do curso de engenharia química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O processamento do combustível do voo de hoje utilizou uma mistura de óleos vegetais, incluindo o de milho e o de cozinha já usado.

O primeiro voo com essa tecnologia em caráter experimental foi feito no ano passado, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a  Rio+20. "De todos os biocombustíveis, esse é o mais novo. E para a adoção de um parâmetro novo na aviação, a segurança exigida é quatro vezes maior do que qualquer outro veículo. É uma tecnologia mais sofisticada", justificou Aranda. Foram pelo menos cinco anos de estudos até que fossem concluídas as validações de especificações técnicas pela indústria aeronáutica e órgãos como a ASTM Internacional (um órgão norte-americano de normalização, originalmente conhecido como American Society for Testing and Materials) e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Fonte:  Agência Brasil
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