Trevo Ibó: Polícia Federal faz maior apreensão de cocaína no sertão de Pernambuco

A Polícia Federal realizou a maior apreensão de cocaína pura em Pernambuco no ano de 2013: 14,8 quilos da droga foram encontrados com um homem na cidade de Salgueiro, no Sertão do Estado. José Hamilton da Silva Magalhães, 48 anos, foi detido quando transportava o entorpecente no fundo falso de um Saveiro. Ele receberia R$ 10 mil para transportar a droga de Rio Branco, no Acre, para o Recife.

 Segundo as investigações da polícia, a cocaína seria entregue a traficantes da capital pernambucana, que venderiam a usuários de classes média e alta, como empresários, comerciantes, esportistas, personalidades e universitários da Região Metropolitana do Recife (RMR). A droga também seria comercializada em festas raves, boates, shows, clubes e casas noturnas.

José Hamilton foi abordado quando passava pelo Trevo do Ibó. Aos policiais, ele informou que estava desempregado havia três meses e que viu no transporte de drogas uma oportunidade de ganhar dinheiro. Além da droga e do carro, foram apreendidos com o acusado R$ 1.217 e um celular.

O acusado vai responder por tráfico interestadual de drogas e, caso condenado, pode ser condenado a 20 anos de prisão. José Hamilton foi levado para a Cadeia Pública de Salgueiro.

Apenas em 2013 a Polícia Federal apreendeu 2.081 quilos de maconha, 335 quilos de pasta-base de cocaína, 18,7 quilos de cocaína. Trinta e sete 37 pessoas foram detidas, sendo 29 homens, 4 mulheres e 4 menores.
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Mosquitos transgênicos invadem o céu do Sertão nordestino

No começo da noite a rodoviária de Juazeiro da Bahia é o retrato da desolação. No saguão mal iluminado, funcionavam um box cuja especialidade é caldo de carne, uma lanchonete de balcão comprido, ornado por salgados, biscoitos e batata chips, e um único guichê – com perturbadoras nuvens de mosquitos sobre as cabeças de quem aguardava para comprar passagens para pequenas cidades ou capitais nordestinas.

Assentada à beira do rio São Francisco, na divisa entre Pernambuco e Bahia, Juazeiro já foi uma cidade cortada por córregos, afluentes de um dos maiores rios do País. Hoje, tem mais de 200 mil habitantes, compõe o maior aglomerado urbano do semiárido nordestino ao lado de Petrolina – com a qual soma meio milhão de pessoas – e é infestada por muriçocas. Os cursos de água que drenavam pequenas nascentes viraram esgotos a céu aberto, extensos criadouros do inseto, tradicionalmente combatidos com inseticida e raquete elétrica, ou janelas fechadas com ar condicionado para os mais endinheirados.

Mas os moradores de Juazeiro não espantam só muriçocas nesse início de primavera. A cidade é o centro de testes de uma nova técnica científica que utiliza Aedes aegypti transgênicos para combater a dengue, doença transmitida pela espécie. Desenvolvido pela empresa britânica de biotecnologia Oxitec, o método consiste basicamente na inserção de um gene letal nos mosquitos machos que, liberados em grande quantidade no meio ambiente, copulam com as fêmeas selvagens e geram uma cria programada para morrer. Assim, se o experimento funcionar, a morte prematura das larvas reduz progressivamente a população de mosquitos dessa espécie.

A técnica é a mais nova arma para combater uma doença que não só resiste como avança sobre os métodos até então empregados em seu controle. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que possam haver de 50 a 100 milhões de casos de dengue por ano no mundo. No Brasil, a doença é endêmica, com epidemias anuais em várias cidades, principalmente nas grandes capitais.
 
Em Juazeiro, o método de patente britânica é testado pela organização social Moscamed, que reproduz e libera ao ar livre os mosquitos transgênicos desde 2011. Na biofábrica montada no município e que tem capacidade para produzir até 4 milhões de mosquitos por semana, toda cadeia produtiva do inseto transgênico é realizada – exceção feita à modificação genética propriamente dita, executada nos laboratórios da Oxitec, em Oxford. Larvas transgênicas foram importadas pela Moscamed e passaram a ser reproduzidas nos laboratórios da instituição.

Os testes desde o início são financiados pela Secretaria da Saúde da Bahia – com o apoio institucional da secretaria de Juazeiro – e no último mês de julho se estenderam ao município de Jacobina, na extremidade norte da Chapada Diamantina. Na cidade serrana de aproximadamente 80 mil habitantes, a Moscamed põe à prova a capacidade da técnica de “suprimir” (a palavra usada pelos cientistas para exterminar toda a população de mosquitos) o Aedes aegypti em toda uma cidade, já que em Juazeiro a estratégia se mostrou eficaz, mas limitada por enquanto a dois bairros.

“Os resultados de 2011 e 2012 mostraram que [ a técnica ] realmente funcionava bem. E a convite e financiados pelo Governo do Estado da Bahia resolvemos avançar e irmos pra Jacobina. Agora não mais como piloto, mas fazendo um teste pra realmente eliminar a população [ de mosquitos ]”, fala Aldo Malavasi, professor aposentado do Departamento de Genética do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP) e atual presidente da Moscamed. A USP também integra o projeto.

Malavasi trabalha na região desde 2006, quando a Moscamed foi criada para combater uma praga agrícola, a mosca-das-frutas, com técnica parecida – a Técnica do Inseto Estéril. A lógica é a mesma: produzir insetos estéreis para copular com as fêmeas selvagens e assim reduzir gradativamente essa população. 

A diferença está na forma como estes insetos são esterilizados. Ao invés de modificação genética, radiação. A TIE é usada largamente desde a década de 1970, principalmente em espécies consideradas ameaças à agricultura. O problema é que até agora a tecnologia não se adequava a mosquitos como o Aedes aegypti, que não resistiam de forma satisfatória à radiação.
Fonte: Agencia Pública/Coletivo


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Propaganda Política: Eduardo cospe no prato que comeu

Em propagada partidária  o presidente do PSB, governador Eduardo Campos (PE), afirma que o Brasil está num "caminho que já deu o que tinha que dar". Possível candidato à Presidência em 2014 e ex-integrante do governo petista, Campos diz que "tudo o que foi feito até aqui teve o seu tempo e a sua necessidade", mas que "está na hora de dar um salto adiante".

A peça de 10 minutos começa com um locutor perguntando: "O que está acontecendo com o Brasil? Cadê aquele país que alguns anos atrás despertou a atenção do mundo?", sobre imagens de instrumentos de samba desafinando. A narração ainda fala em "receio da inflação" e de sentimento que "o poder não fala a língua do povo".

Em seguida, Eduardo Campos aparece num jardim dizendo ter certeza de que o Brasil não trilhou "o caminho errado". "É preciso seguir combatendo a miséria, protegendo os mais vulneráveis sim, mas é fundamental emancipar o cidadão, dar a ele os instumentos para crescer, evoluir, para ser agente desse novo Brasil", diz.

Em outro trecho, ele aparece atacando comparações entre governos. "Chega de governar se contentando em dizer que no passado já foi pior. Essa conversa já não cabe. Para começar, precisamos abandonar as velhas práticas políticas. Nós temos que estimular, dar espaço, dar oportunidade para novas lideranças", diz o presidente do PSB)

Com Marina
Somente ao final, aparece pela primeira vez ao lado de Campos a ex-senadora Marina Silva, que não conseguiu o registro da Justiça Eleitoral para a Rede, que fundou e com o qual pretendia concorrer à Presidência. O programa mostra imagens do ato de filiação dela ao PSB e da aliança com a Rede, no último sábado (5), ao lado de Campos.

Nesta parte, falas dos discursos de cada um no evento são mescladas. A primeira imagem é de Marina, falando e olhando para Campos.

"Eu queria dizer o que é meu sentimento com esse gesto que te busca, com o teu gesto que nos acolhe. Não para pleitear uma candidatura, mas para apresentar junto contigo um programa para a sociedade brasileira que seja capaz de fazer um realinhamento histórico e sepultar de vez a velha república!", diz Marina.

Em seguida fala Campos: "Quem entendeu o que aconteceu nas ruas do Brasil em junho não tem nenhuma dificuldade de entender o que ocorre aqui hoje", em referência aos protestos que se espalharam pelas cidades. "Nós dois estamos quebrando uma falsa polarização que existe na política brasileira", sem mencionar as últimas disputas presidenciais entre PT e PSDB.
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Avanços e problemas
Parte do programa mostra duplas de atores que se alternam na tela, com o primeiro mencionando avanços e o segundo problemas que ainda persistem na mesma área. Uma jovem diz que "milhões de pessoas saíram da miséria"; em seguida, um jovem diz que "milhões não têm qualificação para trabalhar". Depois, outra moça, sorridente, diz que "toda criança tem escola para estudar", ao que outro rapaz diz, sério, que "24% dos alunos não concluem o ensino fundamental".

Num segundo bloco desta série, uma mulher diz que "mais médicos estão chegando a lugares aonde eles não tinham chegado"  - numa clara referência ao programa do governo federal que envia médicos brasileiros e estrangeiros para o interior -; o homem que aparece em seguida diz, no entanto, que "ainda faltam remédios, equipamentos, e as filas dos exames e das consultas não param de crescer".
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Notícias que serão destaques nos Programas de Rádio nesta sexta-feira, 11

Dilma usa o Twitter para comentar encontro com Lula

Santa Cruz
Renatinho diz que pensamento é só em vitória

Economia
Petrobras quer 6% de aumento nos combustíveis

Neymar sente dores em treino e vira dúvida na seleção


Eduardo bate no Governo Federal e declara guerra na corrida pela presidência

Presidente da Siemens diz que empresa pode ressarcir cofres públicos

Paulo Ricardo Stark admitiu possibilidade caso formação de cartel em licitações seja comprovada



Alta de Selic derruba dólar para menor nível desde 18 de junho: R$ 2,1790

Perspectiva de juros básicos ao ano subirem para os 10% em novembro provocou recuo de 1,22% da moeda

    Dólar despenca e derruba previsões
    Bovespa fecha em alta de 0,85%, aos 52.997 pontos

Para Janot, político que migra para partido novo deve perder mandato

Em parecer, procurador defende que Justiça Eleitoral analise se mudança para novas siglas foi legítima


Em inserção com Marina, Campos diz que 'é hora de reunir as boas pessoas'

Programa partidário do PSB assume um discurso claro de oposição

    Campos e Marina vão definir candidato só em 2014

Governo pretende retomar leilão de rodovias no final de novembro

Ministro dos Transportes disse que editais de dois trechos serão publicados na próxima semana
Senado suspende devolução de salários acima do teto constitucional

Casa aguarda decisão final do Tribunal de Contas da União para definir sobre o ressarcimento dos valores
Condenados no mensalão têm até 5 dias para apresentar novo recurso

Supremo divulgou a íntegra do acórdão do julgamento; 13 réus podem ser presos ainda este ano
 

Justiça determina a reintegração de posse na diretoria da USP Leste

Juíza considerou que a ocupação do prédio da direção, desde o dia 2, prejudica o funcionamento do câmpus


Ônibus da GCM vai monitorar o tráfico de drogas na região da Sé

Veículo equipado com seis câmeras e antena permite captar imagens de suspeitos e acionar guardas


Dilma pede ao Itamaraty solução para caso da ativista presa na Rússia
'Solicitei ao ministro Figueiredo contato de alto nível com o governo russo', disse a presidente pelo Twitter
Governo britânico é criticado por venda de carne de cavalo na Europa

Incidente ocorrido na Irlanda em janeiro de 2013 exporia falhas da vigilância sanitária no Reino Unido
Alice Munro leva Nobel de Literatura
Alice Munro leva Nobel de Literatura Divulgação

Escritora é considerada 'mestre do conto contemporâneo' pela Academia Sueca; aos 82 anos, canadense é a 13ª mulher a receber o prêmio

    Lula participa da Conferência sobre o Trabalho Infantil
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Governo britânico é criticado por venda de carne de cavalo em supermercados da Europa

O governo britânico foi duramente criticado nesta quinta-feira pelo escândalo da carne de cavalo, que atingiu a Europa no começo deste ano e envolveu algumas das maiores empresas de alimentos do continente.

Em relatório, o Escritório Nacional de Auditoria (NAO, na sigla em inglês) disse que o escândalo expôs uma série de problemas na forma como a autenticidade dos alimentos é checada no Reino Unido. O órgão também recomendou uma mudança na supervisão para que o caso não se repita no futuro.

"O incidente da carne de cavalo em janeiro de 2013 revelou uma diferença entre o que os cidadãos esperam do controle da autenticidade de seus alimentos e a eficácia desses controles na realidade", disse o chefe do NAO, Amyas Morse.

De acordo com o relatório, o governo britânico não identificou o risco, apesar do grande potencial de fraude - o preço da carne bovina vinha subindo nos últimos anos, quanto o da carne de cavalo ia no sentido oposto. Segundo o órgão, o governo não realizava testes para detectar a presença de carne de cavalo em alimentos desde 2003.

O escândalo teve início na Irlanda em janeiro, quando traços de DNA equino foram encontrados em produtos de carne bovina vendidos em grandes redes de supermercados do Reino Unido. Nas semanas seguintes, lojas no Reino Unido, França, Alemanha, Suécia e Suíça retiraram milhares de produtos das prateleiras, principalmente alimentos prontos.

Como envolveu algumas das maiores empresas de alimentos da Europa, o escândalo levantou temores sobre a complexa cadeia de suprimentos do continente e sobre a falta de controles no transporte e na classificação de alimentos.

A investigação do Reino Unido testou 24.480 amostras, das quais 47 continham DNA equino. Segundo o NAO, a fonte original da adulteração ainda não foi identificada. Desde janeiro, cinco pessoas foram detidas no país por suposta ligação com o caso.
 Fonte: Dow Jones Newswires
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Celulares poderão ser usados para movimentações financeiras e fazer compras

A partir de agora, qualquer cidadão, inclusive os que não têm conta bancária, poderão receber benefícios de programas sociais, pagar contas, fazer compras ou receber créditos pelo celular. A nova regra, publicada hoje (10) no Diário Oficial da União, inclui essa ferramenta no Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), que dá suporte à movimentação financeira entre agentes econômicos e permite a transferência de recursos, além de processar e liquidar pagamentos.

Com isso, o celular poderá ser usado como se fosse um cartão de banco. “Com um celular na mão, as pessoas poderão fazer toda a movimentação do recebimento do benefício até o débito no comércio local, da mesma maneira que hoje operam quando colocam créditos nos celulares pré-pagos”, explicou o senador Walter Pinheiro (PT-BA), autor do projeto original.

Segundo o senador, a medida beneficiará a qualquer pessoa, mas será mais vantajosa para as que estão fora do sistema bancário, proporcionando a elas as facilidades do uso do aparelho móvel para pagamentos e movimentações financeiras. “É o caso dos beneficiados pelo programa Bolsa Família e dos aposentados do INSS [Instituto Nacional do Seguro Social], que, muitas vezes, precisam de deslocar até cidades vizinhas para encontrar uma agência bancária”, explicou.

Além disso, aqueles que não têm contas bancárias poderão receber crédito e fazer compras pelo celular. Também será possível movimentar subvenções econômicas, como a destinada a produtores da safra 2011/2012 de cana-de-açúcar e de etanol da Região Nordeste, afetados por condições climáticas adversas.
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Salgueiro aumenta fiscalização para combater o comércio de carne de jumento

A vigilância sanitária de Salgueiro intensificou os trabalhos esta semana depois que  Polícia Militar fechou no final da noite dessa terça-feira (8) um matadouro clandestino de carne de jumento em Salgueiro, no Sertão de Pernambuco. Durante a ação policial, três pessoas foram detidas dentro do estabelecimento, que funcionava na rua Rita Alves, no bairro Primavera.

Segundo a polícia, após denúncias, o policiamento foi até o abatedouro e encontrou um animal sacrificado e outros cinco que seriam mortos durante a madrugada.
Tres homens acusados do abate clandestino  foram levados à Delegacia de Polícia Civil da 193ª Circunscrição em Salgueiro, onde permanecem à disposição da justiça.

Segundo a Vigilância Sanitária, a venda desse tipo de carne é proibida por lei no país. Por conta da proibição, não existem abatedouros de jumentos ou cavalos legalizados e qualquer carne da espécie que for distribuída não passou por qualquer fiscalização. A carne abatida em local inadequado pode estar contaminada com brucelose, causada por bactéria; o vírus da raiva e cisticercose.

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