OFERTA DE PRODUTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR SERÁ AMPLIADA

Os produtos da agricultura familiar vão enriquecer a alimentação dos estudantes da rede estadual de ensino da Bahia. São alimentos saudáveis e sustentáveis produzidos por cooperativas apoiadas pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), que estarão presentes no dia a dia das escolas.  

A ação visa o cumprimento da Lei Federal n° 11.947, que prevê que no mínimo 30% do valor repassado a estados, municípios e Distrito Federal, pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que deve ser utilizado na compra de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar e seus empreendedores. 

O assunto foi tema de reunião entre representantes do Governo da Bahia, da SDR, da CAR e da Secretaria de Educação (SEC), que debateram também a capacitação dos gestores escolares, itens do cardápio, logística entre fornecedores e colégios, ajustes nos processos de compras e editais. 

O chefe de gabinete da SDR, Adriano Costa, reforçou a força da agricultura familiar baiana. "A agricultura familiar da Bahia é forte, tem produto de qualidade e está disponível para ofertar esses produtos para todas as escolas da Bahia. Em breve, vocês vão ver produtos de qualidade nas escolas com os nossos estudantes bem alimentados e na estratégia do combate à fome". 

O diretor-presidente da CAR, Jeandro Ribeiro, contou que foram apresentados produtos e propostas e discutida a estratégia de colocar esses produtos na alimentação escolar. "A diversidade da agricultura familiar estará presente na rede pública de ensino do estado da Bahia. São 700 mil alunos recebendo um alimento que foi produzido por quase 600 mil famílias de agricultores familiares".  

A expectativa é que, nos próximos dias, seja lançada uma chamada pública para a inserção dos produtos da agricultura familiar na alimentação escolar.  




Nenhum comentário

LIVRO REÚNE TECNOLOGIAS DE BAIXO CARBONO E ADAPTAÇÃO PARA AGRICULTURA NO SEMIÁRIDO

O livro Agricultura de Baixa Emissão de Carbono em Regiões Semiáridas – Experiência Brasileira, que traz em 16 capítulos um amplo conteúdo sobre as contribuições da pesquisa para o desenvolvimento de agroecossistemas sustentáveis acaba de ser lançado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Semiárido. A publicação conta com 45 autores, entre cientistas da Embrapa e de instituições parceiras, e está disponível para download gratuito.

A reportagem é da Agência Eco Nordeste., texto Alice Sales e Foto Adriana Pimentel.

A obra aborda os fatores naturais e históricos dentro do contexto do Semiárido brasileiro. Leva em consideração o desenvolvimento de uma agricultura de baixo de carbono. Além disso, apresenta diversas tecnologias e práticas que ajudam na redução da emissão de gases do efeito estufa, assim como as medidas de adaptação que já estão sendo executadas na região.  A publicação tem como editoras técnicas as pesquisadoras da Embrapa Francislene Angelotti e Vanderlise Giongo.

As tecnologias apresentadas na obra são, em geral, simples e replicáveis, dentre elas destaca-se a seleção de espécies de plantas tolerantes aos estresses bióticos e abióticos, uso de condicionadores de solo com múltiplas funções, adoção de sistemas de plantio direto, uso de adubos verdes, tecnologias para estocar água e melhorar sua eficiência e produtividade, a incorporação de fontes energéticas renováveis, experiências de integração lavoura-pecuária-floresta e desenhos de agroecossistemas multifuncionais.

A pesquisadora da Embrapa e editora da obra, Francislene Angelotti , explica que a mudança no uso da terra altera os ciclos de carbono e de outros elementos em escala global com significativas consequências ambientais. Com isso, faz-se necessário reduzir drasticamente as emissões antropogênicas (feitas pelo ser humano) de carbono, sendo o solo um importante local para o estoque deste elemento. Assim, as práticas de manejo e conservação do solo, com métodos adequados de preparo, que evita as queimadas, a compactação e a erosão são medidas importantes para reduzir as perdas de carbono no solo e aumentar o sequestro deste elemento.

“A recuperação dos pastos degradados, por exemplo, além de melhorar a eficiência produtiva atua como importante medida mitigadora da emissão de CO2. Além disso, melhora a qualidade do alimento fornecido para os animais contribuindo na redução da emissão de metano”, acrescenta.

Além disso, a pesquisadora alerta para o fato de que os sistemas produtivos agropecuários do Semiárido brasileiro poderão ser afetados pelas alterações climáticas, com impactos na disponibilidade de alimentos e água. Assim, a adoção de uma agricultura de baixa emissão de carbono pode contribuir para a produção sustentável com potencial de mitigação das emissões de GEE e combate ao aquecimento global.

Maria Auxiliadora Coêlho, chefe-geral da Embrapa Semiárido, ressalta o compromisso da Embrapa em torno da temática. “O Semiárido brasileiro é uma região que já vem sofrendo com os impactos negativos das mudanças climáticas sobre os seus recursos naturais e sistemas agropecuários. Frente a esses desafios, a pesquisa tem tido um papel importante em promover ações para a sustentabilidade da agropecuária regional, a segurança alimentar, a preservação dos recursos naturais e o controle das emissões dos gases do efeito estufa”.

A necessidade de formulação de políticas públicas para incentivar a adoção das tecnologias também foi destacada por Auxiliadora. “O livro faz análises e traz elementos que podem subsidiar a proposição de políticas públicas na perspectiva de aumentar a resiliência dos sistemas produtivos regionais e a capacidade adaptativa da sociedade, além de  propor novas oportunidades econômicas”, finaliza a gestora.

Nenhum comentário

LIVRO LUIZ GONZAGA 110 ANOS DO NASCIMENTO SERÁ LANÇADO EM FORTALEZA NA TERÇA (24)

O livro Luiz Gonzaga 110 anos do Nascimento, de autoria do pesquisador Paulo Vanderley, conta com Emoção, informação e movimento, tem projeto gráfico de Vladimir Barros e os traços  ilustração do Mestre Espedito Seleiro depois de ser lançado oficialmente no dia 10 de dezembro durante as festividades do aniversário de Luiz Gonzaga, agora chega a capital cearense, Fortaleza.

O evento acontecerá no dia 24 de janeiro, ás 19h30, no Ideal Clube, com sessão de autográfos, música e palestra.

O livro durante o ano de 2023 terá lançamento em várias cidades do Nordeste e também em São Paulo e outras capitais. As datas, locais e hora do lançamento do livro tem provocado muita expectativa para os gonzagueanos espalhados por todo o Brasil.

De acordo com Paulo Vanderley, o livro é escrito em primeira pessoa, com o próprio Rei do Baião contando sua história, a partir de uma intensa pesquisa em acervos de entrevistas. O projeto também será lançado em formato de áudio, narrado pelo próprio biografado a partir desse material.  Esta obra, o 110º aniversário de Luiz Gonzaga, também ficará disponível em podcast e uma websérie, garantindo o caráter multimídia do livro.

"Dessa forma, o público conseguirá ter acesso ao conteúdo de parceiros musicais e os herdeiros de Seu Luiz Gonzaga no forró em diversas plataformas".

Paulo Vanderley é pesquisador, criador e mantenedor do mais completo site de Luiz Gonzaga no Brasil www.luizluagonzaga.com.br

O despertar de Paulo Vanderley pela valorização dos costumes da cultura brasileira e especial o Nordeste e sua música começou na infância. Em 1989, na cidade de Exu, Pernambuco, o paraibano de Piancó, de apenas 9 anos, filmou o cortejo de sepultamento de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. Na época a família de Paulo Vanderley morava em Exu. Paulo tem o privilégio de ter fotos ainda criança ao lado de Luiz Gonzaga.

Adolescente Paulo Vanderley passou a colecionar tudo relacionado à cultura gonzagueana e o melhor da música ao ritmo da sanfona, zabumba e triângulo. Paulo reúne coleção, a exemplo de Jackson do Pandeiro, Marinês, Dominguinhos. O cantor e compositor Gonzaguinha é um capítulo valioso na vida de Paulo.

“Sou da Paraíba, fui criado no sertão. Meu pai era funcionário do Banco do Brasil e, pelas andanças pelo banco, fomos parar em Exu, no Pernambuco, terra do seu Luiz Gonzaga. Luiz Gonzaga era cliente do banco e foi assim que ele e meu pai se conheceram e ficaram amigos”, contou Paulo.

O site Luiz Lua Gonzaga foi idealizado e construído pelo colecionador Paulo Vanderley em 2004, com diversas entrevistas, discos, digitalização de materiais gráficos e vários outros materiais sobre o legado do Rei do Baião. 

A iniciativa se tornou um dos principais meios de pesquisa sobre o músico de Exu, levando Paulo Vanderley a ser consultor em projetos como o Museu do Cais do Sertão e a cinebiografia de Gonzagão. O site Luiz Lua Gonzaga parte do projeto de seu criador em celebrar os 110 anos de seu ídolo, comemorados em 2022.

O site luizluagonzaga.com.br é sempre abastecido com uma infinidade de materiais que contam a trajetória de Luiz Gonzaga. Desde dezembro o site ganhou nova roupagem. E é um dos mais acessados em todo o Brasil. 

“Para nós, gonzagueanos, que admiramos tudo o que ele foi, é quase que um princípio propagar a vida e a obra dele. Apesar das dificuldades de trabalhar com cultura no Brasil, trazer mais pessoas para admirá-lo é o que nos anima, é o nosso combustível para fazer esse trabalho”, afirma Paulo.

Nenhum comentário

27º ENCONTRO DOS PROFETAS DAS CHUVAS ACONTECE NESTE SÁBADO (14)

Considerado o maior encontro desse gênero no País, o Encontro dos Profetas da Chuva marca o início do calendário de eventos da cultura cearense no Sertão Central e se destaca como um dos mais importantes instrumentos de manutenção desses conhecimentos tradicionais, passados de geração em geração.

 O Encontro promove um saber que vem da mais completa interação do homem com seu meio ambiente e sua capacidade de observação, que nasce do convívio diário em meio à natureza. O resultado dessa experiência vem da maneira como cada profeta sente e entende o que a natureza tem pra dizer através da sua relação de pertencimento com a terra.

Dada a importância dos profetas para a nossa cultura, tramita, na Câmara Federal, o projeto de Lei n°, protocolado pelo deputado federal José Guimarães, que propõe que todo segundo sábado de janeiro seja comemorado o Dia Nacional dos Profetas da Chuva. Além disso, a Indicação nº 1624/22 prevê o reconhecimento desse grupo como patrimônio cultural imaterial do Brasil.

A 27ª edição do Encontro acontecerá nas dependências do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFCE) Campus Quixadá, onde será inaugurado o “Jardim dos Profetas”, um espaço dedicado à memória dos profetas já falecidos e que muito contribuíram para o fortalecimento do Encontro e com os prognósticos da quadra invernosa. Como uma forma de reverenciar a memória nativa do sertão, serão plantadas no jardim mudas de aroeira, ipê, ingazeira e oiti em memória dos Profetas: Francisco Mariano, Antônio Lima, João Ferreira Lima, Francisco Leite, Francisco dos Santos (Francisco Leiteiro), Ribamar Lima, Antônio Paruará, Joaquim Moqueca, Francisca Nobre Cavalcante e Francisco Filismino.

Em seguida, tem início no auditório a programação do 27º Encontro dos Profetas da Chuva, que este ano receberá 15 profetas que vão apresentar o resultado desta experiência de observação, dando uma previsão do período chuvoso e, desta forma, valorizando a cultura rural nordestina, bem como motivando o surgimento de novos profetas. O Encontro será conduzido pelo sr.. Helder Cortez, um dos idealizadores e organizadores do evento.

E encerrando a programação, o Encontro prestará uma homenagem a personalidades e instituições que têm contribuído para o desenvolvimento da cultura regional e do semiárido.

As ações do projeto “Encontro dos Profetas da Chuva” prosseguem até o mês de junho com uma programação na qual estão previstas uma exposição, exibições de filmes documentários, lançamento de livros e um seminário temático.

Os profetas da chuva são homens e mulheres da zona rural da Região Nordeste do Brasil que elaboram previsões de tempo e de clima a partir de observações das mudanças do ecossistema, da atmosfera, de posição e visibilidade de corpos celestes, dentre outros métodos tradicionais de previsão.

Alguns profetas baseiam-se em sonhos e até mesmo em rituais religiosos que misturam crenças indígenas e outras formas de conhecimento. As previsões são, em geral, produzidas antes e durante a estação chuvosa, que ocorre em diferentes momentos para cada região do sertão semiárido.

A previsão do clima é atividade enraizada na cultura cearense e de outros estados do Nordeste. Na cidade de Quixadá, na região do Sertão Central do Ceará, ocorre, desde 1997, o Encontro Anual dos Profetas Populares do Sertão Central, cada segundo sábado do mês de janeiro. Eventos similares ocorrem em outros municípios do sertão do Ceará, como em Tejuçuoca, onde são realizadas reuniões de profetas desde 2004.

O 27º Encontro dos Profetas da Chuva é uma realização do Governo Federal, através do Ministério da Cultura, com agradecimento à Enel e à Dakota, com apoio do Instituto de Pesquisa de Violas e Poesia Cultural Popular do Sertão Central, da Prefeitura Municipal de Quixadá, através da Secretaria da Cultura/Fundação Cultural, e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) – Campus Quixadá, da Cagece e do Instituto Agropolos, e com apoio intitucional da Secretaria da Cultura do Ceará, por meio da Casa de Saberes Cego Aderaldo, gerida em parceria com o Instituto Dragão do Mar.

Serviço: XXVII Encontro dos Profetas da Chuva

Data: 14 de janeiro

Local: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)

Endereço: Av. José de Freitas Queiroz, 5000 – Quixadá

PROGRAMAÇÃO

08h – Receptivo

09h – Inauguração do Jardim dos Profetas com a participação de membros das famílias dos profetas homenageados e autoridades presentes

09h30 – Programação Cultural de Acolhimento com Dom Ratinho (rabeca) e Kildere Carcará (sanfoneiro)

10h – Cortejo e Início do Encontro com a condução do Dr. Helder Cortez

Nenhum comentário

BARRAGEM DE SOBRADINHO TERÁ VAZÃO DE 4 MIL METROS CÚBICOS POR SEGUNDO

A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Eletrobras Chesf) atualizou os patamares de vazão das usinas hidrelétricas de Sobradinho (BA) e Xingó (AL). Conforme nota divulgada anteriormente, o aumento gradual da saída de água dos reservatórios ocorre devido à situação de cheia na Bacia do Rio do São Francisco. A operação segue as regras e diretrizes vigentes do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Na terça-feira (10), foi confirmado o aumento do volume de água de 3.500 metros cúbicos por segundo (m³/s) no sábado e domingo (14 e 15 de janeiro), passando para 4.000 m³/s na segunda-feira, dia 16.

A Eletrobras Chesf destaca que os patamares informados são médias diárias. Reforça, ainda, que a Bacia do Rio São Francisco se encontra no período úmido, reafirmando, assim, a importância da não ocupação do leito do rio, considerando que a vazão de máxima (de restrição) do vale do São Francisco a partir da Usina Hidrelétrica de Sobradinho é de 8.000 m³/s.

Nenhum comentário

NOVAS MINISTRAS ANIELLE FRANCO E SÔNIA GUAJAJARA TEM PERFIS DE LUTA E HISTÓRIA NOS MOVIMENTOS SOCIAIS

As simbologias que aquecem memórias e prenunciam um Brasil que se deseja construir pelo novo governo federal permearam, na noite de ontem, no Palácio do Planalto, a solenidade de posse de Sônia Guajajara (PSol-SP) e Anielle Franco aos ministério dos Povos Indígenas e da Igualdade Racial, respectivamente. 

O ato, prestigiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e por quase todas as ministras mulheres também contou com a presença de diversas lideranças do movimento negro e de povos indígenas, muitas vestidas em trajes tradicionais.

A cerimônia foi marcada pela sonoridade da cultura de matriz africana e dos cantos indígenas. O Hino Nacional foi entoado na língua tikuna e, depois, em português. Foram, também, uma demonstração da coesão do governo após os atos terroristas do último domingo. Apesar da presença do presidente, apenas as duas ministras discursaram. A palavra era só delas.

"A cerimônia de hoje guarda um simbolismo muito especial. Depois dos atentados sofridos por esta Casa e pelo povo brasileiro, no último domingo, pisamos aqui em sinal de resistência a toda e qualquer tentativa de atacar as instituições e a nossa democracia. O fascismo, assim como o racismo, é um mal a ser combatido em nossa sociedade", disse Anielle Franco, sob muitos aplausos.

Sônia Guajajara discursou antes, reforçando a luta pelos direitos dos povos que ela representa e dos negros — marcados na alma pela escravidão e extermínio —, hoje unidos sob a mesma bandeira de um Estado democrático. "É o mais legítimo símbolo dessa resistência secular preta e indígena do nosso Brasil. Estamos aqui, hoje, nesse ato de coragem, para mostrar que destruir essa estrutura do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional não vai destruir a nossa democracia", disse a ministra.


Nenhum comentário

LUIZ GONZAGA 110 ANOS DE MEMÓRIA: SEMINÁRIO SERÁ REALIZADO ENTRE OS DIAS 23 A 26 DE MARÇO

"A contribuição de Luiz Gonzaga na construção da Identidade Cultural do Povo do Sertão do Araripe". Este é o tema do Seminário Luiz Gonzaga 110 anos de Memória que será realizado em Exu, Pernambuco, entre os dias 23 a 26 de março. O evento vai acontecer no Parque Aza Branca e no Colégio Barbara de Alencar.

A programação consta de Palestras, mesas redondas, grupo de pesquisas, oficinas e cortejo cultural.

O objetivo do Seminário é manter vivas a memória e valorização da poesia e sonoridade da obra musical de Luiz Gonzaga, o eterno Rei do Baião. 

Nenhum comentário

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial