CÂMARAS CONSULTIVAS DO SUBMÉDIO E MÉDIO SÃO FRANCISCO DEVEM REPLICAR EM 2022 EXPEDIÇÃO CIENTÍFICA
O programa surgiu com o objetivo de bioprospectar, conhecer e divulgar a situação do Baixo Rio São Francisco, observando aspectos sociais das comunidades ribeirinhas, comunidade de pescadores, situação da pesca, além de identificar os impactos e a qualidade da água do rio, ictiofauna, problemas ocasionados pelo represamento, assoreamento, desmatamento, avaliar os poluentes presentes no ambiente aquático e uso de agrotóxicos, os efeitos da cunha salina, que ocorre a partir da redução da vazão de do rio, sobre as comunidades ribeirinhas e o ambiente, e ainda propor ações mitigadoras através de programas de educação ambiental.
A Expedição do Baixo São Francisco entra, neste ano, na sua quarta edição e com os resultados promissores que têm atingido, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, um dos investidores e incentivadores do programa, quer ampliar a ação levando para as demais regiões da bacia.
“O intuito do projeto é alavancar na região, uma nova atividade participativa por intermédio do conhecimento através do monitoramento dos principais indicadores sociais, econômicos e dos impactos ambientais, assegurando a qualidade e segurança alimentar. O enfoque é chamar a atenção para a situação do rio, seus problemas, e divulgar para os principais órgãos de fomento e governantes, propondo ações para mitigar os impactos e degradação da qualidade ambiental. Foi através desta ação que já foram aprovadas diversas iniciativas de pesquisadores que visam a melhoria da qualidade da bacia”, explicou o professor e coordenador da Expedição Científica, Emerson Soares.
De acordo com o coordenador da CCR Submédio, Cláudio Ademar, os trabalhos para replicar o programa se iniciam agora para que, em 2022, a expedição possa ser realizada. “Estamos dando o primeiro passo para que em 2022 a Expedição Científica aconteça.
O programa tem se mostrado extremamente eficiente gerando dados que possibilitam a realização de ações por qualquer ente. Esse primeiro momento serve para ouvir a experiência das expedições desde o início, o diagnóstico e a evolução. A ideia é conhecer um pouco, reunindo pessoas estratégicas do Médio e Submédio com interesse direto em fazer este programa obter resultados importantes para a bacia”, afirmou.
EXPEDIÇÃO: Avaliando a necessidade de gerar políticas públicas embasadas em dados científicos, as expedições científicas propõem a elaboração de um diagnóstico participativo e multidisciplinar avaliando os impactos da pesca, poluição aquática, desmatamento e assoreamento, patologias e parasitologia de peixes e crustáceos e índices de metais pesados e pesticidas e sua influência na qualidade do pescado, determinando o perfil socioeconômico e a situação da saúde das populações ribeirinhas, adotando medidas de educação ambiental efetivas, e qualificando o efeito das diversas culturas intensivas sobre a qualidade de água, para com isso efetivar um programa de biomonitoramento ambiental da calha principal do rio São Francisco, utilizando tecnologias de ponta para determinação de um padrão ambiental com intuito de propor ações mitigadoras para os ecossistemas existentes na região de estudo.
As Expedições Científicas no Baixo São Francisco iniciaram em 2018, com duração de cinco dias, reunindo aproximadamente 40 pesquisadores de temáticas diversas, entre elas educação ambiental, pesca, socioeconomia, ictiofauna, análise de água e de metais pesados, assoreamento. A Expedição passou por cinco municípios do Baixo São Francisco (Traipu, Porto Real do Colégio, Igreja Nova, Penedo e Piaçabuçu), e como resultado do estudo foi publicado um diagnóstico referente a 2018, e em junho de 2019 a publicação de um artigo científico sobre os dados desta primeira edição.
Em 2019, a II Expedição Científica, realizada em 10 dias, contou com 50 pesquisadores e técnicos de 16 instituições, atuando nos municípios de Piranhas, Pão de Açúcar, Traipu, Porto Real do Colégio, Propriá, Igreja Nova, Penedo, Neopólis, Piaçabuçu e foz do São Francisco. Em 2020 o trabalho foi realizado com 53 pesquisadores em 30 áreas de pesquisa. Neste ano, o programa acontecerá no final de outubro avaliando 35 áreas de pesquisa. “É um processo que demanda muito trabalho, mas que dá muito resultado”, esclareceu o professor Emerson.
O Secretário da CCR Submédio, Abelardo Montenegro, também professor e pesquisador da UFRPE, destacou a importância da mobilização de pesquisadores que possam contribuir com a bacia do São Francisco. “É essencial, neste processo, a mobilização para que os pesquisadores estejam juntos e possamos contribuir aqui na região do Médio e Submédio atingindo resultados tão expressivos e de interesse como já tem acontecido no Baixo”, concluiu. (Fonte: CHBSF)
AREIA (PARAÍBA): HISTORIADORA LUCIANA BALBINO É DESTAQUE ENTRE AS 100 MULHERES EMPREENDEDORAS
O nome de Luciana é destaque entre as mulheres que têm ocupado espaços importantes na sociedade. No último dia (15), Dia Internacional da Mulher Rural, instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1995 com o intuito de elevar a consciência mundial sobre a importância dessa figura feminina como protagonista nas mudanças econômicas, sociais, ambientais e políticas, a Forbes divulgou a sua primeira lista “100 Mulheres Poderosas do Agro”, com nomes que estão transformando diferentes segmentos do setor.
Na lista, a Forbes procurou selecionar representantes do movimento de mudança no campo. Por meio delas, o objetivo é homenagear as demais mulheres que atuam no agronegócio – mesmo que o trabalho seja realizado a partir das cidades.
Para chegar aos 100 nomes, a Forbes pesquisou, perguntou, buscou orientação de lideranças e também resgatou informações de reportagens especiais.
São mulheres que se destacam em diferentes setores do agronegócio: elas estão presentes na produção de alimentos de origem vegetal e animal, na academia, na pesquisa, nas empresas, em foodtechs, em consultorias, em instituições financeiras, na política, nas entidades e nos grupos de classe e, mais do que nunca, nas redes sociais.
HISTÓRIA: O êxodo rural é um processo intensificado na região do Nordeste, sobretudo, devido à estrutura latifundiária, do sistema de crédito agrícola, comercialização insuficiente, deficiente sistema educacional e da ineficiência das políticas públicas existente nesta localidade. Visando uma melhora social, econômica e ambiental na comunidade rural Chã de Jardim, no município de Areia/PB, a historiadora Luciana Balbino, juntamente, com a ADESCO (Associação para o Desenvolvimento Sustentável da Comunidade da Chã de Jardim) no qual a preside, cria o Restaurante Rural Vó Maria, mesmo sem terem as devidas condições financeiras na época, a fim de evitar os processos migratórios dos moradoresda comunidade em questão.
O empreendimento foi inaugurado em 25 maio de 2013. Inicialmente existiam cerca de 80 lugares, passando para 200 vagas, mais anexo com 70 lugares. Sendo fonte de renda direta para 62 pessoas e indiretamente para 200.
Além de receber inúmeras premiações como Melhores Turismos da Paraíba, BRAZTOA de sustentabilidade, Selo Referência & Qualidade Empresarial da Agência Nacional de Cultura, Empreendedorismo e Comunicação (ANCEC) prêmio referência nacional de gastronomia. Contudo, o Restaurante Vó Maria aquece de forma considerável a economia local, gerando emprego e renda para dezenas de habitantes da região. Colocando o município de Areia na roda gastronômica nacional, levando em conta as inúmeras premiações que o empreendimento conquistou ao logo de 6 anos de funcionamento.
Vendo o quão bom era para a comunidade essa nova fonte de renda, surgiu à ideia de associar a fábrica de polpa de frutas, o artesanato local feito com a palha da bananeira, oficinas de artesanato, as trilhas ecológicas realizadas no Parque Estadual Mata do Pau Ferro, o piquenique na mata e o Restaurante Rural Vó Maria.
O Restaurante recebe este nome em homenagem a comida caseira da vó e em especial a vó da idealizadora, Luciana Balbino, que tem o nome Maria.
Luciana, que também comanda o restaurante Vó Maria, conta que tudo começou com sua vontade de transformar a realidade de Chã de Jardim e continuar morando na comunidade. “Chegou o momento em que os jovens da comunidade tinham que decidir se iriam para São Paulo ou Rio de Janeiro ou se continuavam vivendo em Chã do Jardim. Foi aí que percebi que poderia contribuir com uma mudança positiva e que poderíamos utilizar o turismo como ferramenta de desenvolvimento”, declara a líder comunitária.
A empresária e historiadora ressaltou que tudo começou com a união dos membros da comunidade. “Fizemos tudo com coragem e determinação. Fomos aproveitando todas as possibilidades e talentos da região para criar um trabalho voltado para fomentar o turismo”, comenta.
A comunidade criou uma associação e decidiu investir na cultura, história, culinária e beleza de Chã do Jardim para gerar renda para a região. “Nosso objetivo era desenvolver a comunidade e fazer com quem nos visitasse deixasse dinheiro. Vimos a oportunidade de mostrar como somos capazes de transformar nossa realidade e fizemos isso através do turismo. Unimos forças e talentos com artesãos, cozinheiros e todos os jovens para que cada um desenvolvesse em conjunto suas atividades”, declarou Luciana.
A primeira ideia que Luciana e a comunidade tiveram foi criar um roteiro de trilhas nos cenários serranos e brejeiro de Chã de Jardim. A partir dessas trilhas, novas ideias surgiram e daí foi elaborado o piquenique no meio da mata, sessões de relaxamentos, oficinas de artesanato e vendas de bolos, beijus e frutas típicas da região paraibana.
Na comunidade diversos jovens trabalham ainda em uma fábrica de polpa de frutas. Algumas artesãs usam a folha de bananeira para fazer bolsas e carteiras.
Atualmente a empreendedora conta sua história em cursos e eventos e inspira muitas pessoas a empreenderem e seguir seus objetivos com garra e planejamento.
PESQUISADORES CONTRIBUEM COM LEVANTAMENTO SOBRE FAUNA E FLORA EM RESERVA ECOLÓGICA DA CAATINGA
Apesar da riqueza natural da região, ainda há poucos registros sobre as espécies nativas, tanto vegetais quanto animais. Entretanto, já existem lugares que buscam preservar toda essa diversidade, como é o caso da Reserva Ecológica “Olho D’água das Onças”, localizada na Zona Rural do município.
Para contribuir com o levantamento de dados sobre a Caatinga presente nesta Reserva Ecológica, desde julho de 2021 um grupo de pesquisadores coordenados por Maria Queiroz, mestra em Ciências Agrárias pela UEPB, está desenvolvendo pesquisas afim de contribuir de forma efetiva para um plano de manejo dessa unidade de conservação.
Segundo ela, a reserva é uma Organização Não Governamental identificada como uma Unidade de Conservação que tem como principal missão proteger e conservar a Caatinga e sua biodiversidade, e foi escolhida por conta do interesse em desenvolver pesquisas em áreas onde predominam a vegetação. A reserva está localizada a 11 km de Picuí e possui uma área de mais de 20 hectares destinada à preservação e conservação ambiental.
“Em julho deste ano comecei a acompanhar algumas expedições científicas como a do Programa de Apoio aos Núcleos de Excelência (PRONEX), Programa de Apoio aos Núcleo de Excelência financiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ), na qual vieram pesquisadores de algumas universidades realizar um levantamento da herpetofauna existente”, explicou a pesquisadora.
Como resultados da pesquisa, até o momento já foram identificadas mais de 30 espécies vegetais, dentre as quais estão algumas árvores matrizes, nativas e exóticas. De acordo com a coordenadora da iniciativa, espera-se que ao final da pesquisa possam ser obtidos dados suficientes para realizar uma caracterização da área, com dados sobre a fauna, a flora e o solo.
Apontado por pesquisadores como um bioma rico em biodiversidade, exclusivo do território brasileiro em que maior parte está localizado no nordeste, a Caatinga encontra-se ameaçada pelas mudanças climáticas e o manejo inadequado do solo, que potencializam o processo de desertificação.
A iniciativa conta também com a parceria e colaboração de diversos pesquisadores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), a exemplo do professor do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação, Ethan Barbosa, que junto a uma equipe multidisciplinar ajudou a identificar a área e a traçar um plano de manejo para o local. Para o professor, projetos como a Reserva Ecológica “Olho D’Água das Onças” e pesquisas como a que está sendo desenvolvida atualmente na unidade, são fundamentais para o conhecimento e preservação do bioma Caatinga.
“Ações como essas são muito bem vindas, pois enriquecem não só a região, mas valoram a nossa Caatinga, nos seus aspectos mais ricos e heterogêneos, indo desde o endemismo de plantas e animais, únicos nessa região, como também a bioprospecção de serviços e de produtos nas áreas de fármacos, de cosméticos, alimentícias e dos serviços ecossistemas que áreas desse tipo fornecem para o microclima regional, a conservação dos solos, bem como para a valorização cultural da região”, destacou.
Para preservar o bioma é preciso conhecer suas principais características e peculiaridades, afim de desenvolver ações que efetivamente conservem esse ecossistema e sua diversidade. Alinhada com a agenda 2030 e os 17 objetivos do desenvolvimento sustentável, a UEPB tem atuado buscando apoiar e incentivar iniciativas como essas através de parcerias, que unem desenvolvimento científico e preservação ambiental. (Fonte: UEPB)
DIA DA ALIMENTAÇÃO ALERTA PARA RELAÇÃO ENTRE FOME E MUDANÇA CLIMÁTICA
Neste sábado (16) é comemorado o Dia Mundial da Alimentação. Organismos internacionais, governos e entidades da sociedade civil realizam atividades com o objetivo de chamar a atenção para o desafio de combater a fome e a insegurança alimentar no mundo e em cada país, como o Brasil.
Neste ano, a mobilização teve como tema Melhor Produção, Melhor Nutrição, Melhor Meio Ambiente e Melhor Qualidade de Vida. Esta edição da iniciativa levanta a questão da relação entre as mudanças climática e a produção de alimentos no mundo.
A Organização das Nações Unidas, por meio de seu braço para agricultura e alimentação (FAO), divulgou mensagens lembrando que ainda há mais de dois bilhões de pessoas no mundo que não conseguem ter acesso a uma alimentação saudável.
O Dia Mundial da Alimentação serve para conscientizar as pessoas sobre a importância de garantir que todos tenham acesso a alimentos suficientes, seguros, diversificados e nutritivos.
As mudanças climáticas se manifestam de diversas formas, pelo aumento da temperatura da Terra, escassez de água e eventos extremos como enchentes e tempestades de areia, como recentemente registradas em São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Artigo publicado nesta semana na revista Nature por pesquisadores da Alemanha, Estados Unidos e Suíça apontou que as mudanças climáticas induzidas por seres humanos já impactaram 80% da área e 85% da população da Terra.
Em setembro, a entidade de pesquisa britânica Chatham House divulgou relatório alertando que as mudanças climáticas podem ser irreversíveis entre 2040 e 2050 se não houver redução das emissões de carbono.
O tema será um dos assuntos centrais da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021 (COP26), que ocorrerá entre 31 de outubro e 12 de novembro na cidade de Glasgow, na Escócia.
Segundo o Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (WFP, na sigla em inglês), a crise climática ocasionará um aumento exponencial da fome se não houver ações para proteger as comunidades dos choques climáticos.
FILME FREI DAMIÃO-O SANTO DO NORDESTE SERÁ EXIBIDO EM PETROLINA
O aguardado filme, com première como Hors concours no Cine PE, em 2019, teve também a data de estreia nos cinemas confirmada para 4 de novembro de 2021 – um dia antes do aniversário de Frei Damião. O longa foi produzido pela Fábrica Estúdios, com roteiro de Nadezhda Bezerra e direção da cineasta pernambucana Deby Brennand.
O trailer do filme traz imagens de VHS da época de vida de Frei Damião, trechos em depoimentos de personagens que têm história de vida ligada com o capuchinho, personalidades e religiosos, além de um momento da parte do filme que reencena a realidade. Entre o elenco do longa, está o ator Andrade Junior (in memoriam), brasiliense que interpretou o Frei Damião já idoso, e, infelizmente veio a falecer em maio de 2019. Outro destaque é a atriz pernambucana Nínive Caldas, que vive uma mulher grávida, precisando de ajuda para o parto, quando é surpreendida pela ajuda e presença de Frei Damião.
A arte do cartaz do longa Frei Damião – O Santo do Nordeste, intitulado Hors Concours, foi realizada pelo designer e artista plástico pernambucano Adriano Marcusso. Com referências ao sagrado, a gravação em linóleo buscou representar o imaginário folclórico em torno do frei capuchinho. Um detalhe curioso da obra é que o Frei Damião parece levitar. O fato de ele “andar sem pisar no chão” era um dos dons relatados por diversas pessoas que conviveram com o missionário. Trabalhada em madeira, a obra tem como elemento principal o próprio frei, mas traz também elementos como o sol, o chão seco do sertão, a chuva e as vilas.
As expectativas para a nova fase do filme são excelentes. “Estou muito contente, nosso filme vai finalmente chegar aos cinemas! E estamos chegando numa data super emblemática, que é a semana de aniversário do Frei Damião”, comentou Gerardo Lopes, produtor do filme. O documentário teve patrocínio do Café Santa Clara, da Petrovia, da CHESF, do BNB, da Kicaldo, da Atiaia Energia e da Loja do Condomínio.
A Elo Company assina a distribuição, que será em capitais e cidades do interior do Nordeste: Recife (PE), Caruaru (PE), Petrolina (PE), Salvador (BA), Fortaleza (CE), Juazeiro do Norte (CE), João Pessoa (PB), Campina Grande (PB), Guarabira (PB) Natal (RN), Mossoró (RN), Arapiraca (AL) e Maceió (AL). A expectativa é que, em 2022, o filme chegue nas salas de cinema também do Rio de Janeiro e São Paulo.
O objetivo do longa, através das imagens inéditas, entrevistas, depoimentos, testemunhos de milagres e reinterpretação de acontecimentos, é mostrar um ser humano que está acima da religião. Frei Damião ia além. O documentário não foca apenas nos seus adoradores, mas se preocupa em mostrar o legado do capuchinho também para aqueles que não o conhecem e desejam entender o significado dele para uma legião de fiéis.
Festivais: Além de ter sido exibido como Hors Concours no Cine PE, o filme Frei Damião – O Santo do Nordeste vem colecionando prêmios, menções e indicações. Foi super premiado no 14º Comunicurtas, festival de cinema promovido pela Universidade Estadual da Paraíba, em Campina Grande. O documentário levou os prêmios de Melhor Fotografia (Breno Cesar), Melhor Som (Pablo Lopes, Paulo Umbelino, Pedrinho Moreira e Moabe Filho) e Melhor Roteiro (Nadezhda Bezerra), dentro da Mostra de Longas-Metragens.
O documentário foi ainda selecionado para a mostra competitiva do 14ª Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, também da Paraíba. O longa também foi finalista na categoria melhor filme no festival Mirabile Dictu 2020 (Roma), um dos mais prestigiados festivais de cinema católico do mundo.
AFONSO CONSELHEIRO SERÁ HOMENAGEADO NA 34º ROMARIA DE CANUDOS
Com o tema: O grito do Belo Monte em Defesa da Vida, e o lema: “Eis que vou fazer uma obra nova, a qual já surge: não a vedes?” (Is 43,19), devido às restrições ainda impostas pela Pandemia, a 34ª Romaria de Canudos ocorrerá de forma remota, entre os dias 22, 23 e 24 de outubro deste ano de 2021.
A realização da Romaria de Canudos é fruto de um longo e significativo caminho de discursões entre as inúmeras instituições que compõem a Comissão da Romaria, juntamente com o IPMC (Instituto Popular Memorial de Canudos) e a Paróquia Santo Antônio de Canudos. A realização desta 34ª Romaria deseja refletir as realidades opressoras que geram a morte do povo, valorizando a força popular, representada no “grito do Belo Monte”, sinal de resistência, em defesa da vida dos nossos povos e da ecologia integral.
A programação da 34ª Romaria de Canudos poderá ser acompanhada nas plataformas digitais da Paróquia de Santo Antônio de Canudos (https://www.facebook.com/pascomcanudos/) e do Instituto Popular Memorial de Canudos – IPMC (https://youtube.com/channel/UCUaFefxMHTs1Igp2DkGy79A).
A Comissão realizadora estende o convite a tantos que desejam conhecer e viver a experiência de ser romeiro e romeira do Belo Monte, sob os passos do Conselheiro, com a bandeira da fé e da luta.
Informações para contatos:
Padre Jeferson/ Paróquia de Canudos: (75) 99988-1996
Vanderlei Leite/ IPMC: (75) 99950-9604
Confira a programação:
SEXTA-FEIRA :
19h – Abertura da 34ª Romaria de Canudos
Boas vindas da Paróquia e IPMC
Homenagem à AFONSO CONSELHEIRO- Memória do Tríduo
19:30 – Ato Inter-religioso, um momento de celebração da diversidade religiosa.
SÁBADO :
09h- Exibição de produções audiovisuais sobre Canudos, uma iniciativa de alunos/as das Escolas Públicas de Canudos.
14h – Videoconferência: “Gritos das Juventudes, desafios e esperançar em defesa da vida”. Organização: CPT, CPP, Cáritas e IPMC.
19h – Mesa Redonda: reflexões sobre o tema e lema da Romaria.
Mediação: Floriza Sena – IPMC /Opará UNEB.
Participantes: Marcio L. d’Oliveira – Faculdade Católica de Feira de Santana; Cebi (Centro Ecumênico de Estudo Bíblicos); Denise Cardoso – COOPERCUC, Luiz Carlos – Articulação Regional das comunidades tradicionais de Fundo de pasto, Antonio Marcos – MST, Patricia Krin Sí Atikum – Movimento Indígena, Projetos Sociais – Diocese de Paulo de Afonso. Cícero Félix – Articulação do Semiárido – ASA. Moacir Santos (IRPAA)
20:30 – Cantoria Popular
DOMINGO:
9h – Celebração Eucarística – 50 anos do Jubileu da Diocese de Paulo Afonso, presidida pelo Bispo Dom Guido Zenbron.
10h:15min Caminhada virtual e Benção final.