CAATINGA EM CHAMAS: FÓRUM DE ENTIDADES POPULARES ALERTA PARA EXTREMA PREOCUPAÇÃO COM OS INCÊNDIOS NO NORTE DA BAHIA

O Fórum de Entidades Populares de Campo Alegre de Lourdes vem a público manifestar extrema preocupação com os incêndios que há mais de duas semanas atingem os municípios de Pilão Arcado e Campo Alegre de Lourdes, no norte do estado baiano. 

Vários focos de queimadas seguem destruindo a fauna e a flora nativas e colocando em risco a vida da população local, especialmente, de quem vive nas comunidades tradicionais de fundos de pasto da região, que estão mais próximas das chamas.

O primeiro foco do incêndio teve início no dia 9 de agosto atingindo as comunidades de Lagoa do Virgulino, Comandante e Baixão do Jacu e, depois, Caboclo dos Mangueiras, Baixão do Egídio, Bandeira de Cima e Anjo. Essas comunidades estão localizadas na divisa entre os dois municípios e ocupam uma área de aproximadamente 50 km. Este primeiro foco foi controlado pelos moradores locais, corpo de bombeiros, voluntários e duas aeronaves pulverizadoras de água.

Enquanto os esforços estavam concentrados nessa ação, outros dois novos focos surgiram com ainda mais intensidade nos últimos dias. Mesmo com mais duas aeronaves pulverizando água, as chamas não foram contidas e estão consumindo parte da Caatinga conservada pelas comunidades que habitam a localidade há muitas gerações. As comunidades mais atingidas pelo segundo foco de incêndio foram Boa Vista, Cabeça do Porco e Cacimba Velha. 

O fogo segue em direção à comunidade Aroeira e ao estado do Piauí. O terceiro foco das chamas atinge as comunidades de Fidalgo e Lagoa Funda, indo em direção ao Angico dos Dias, em Campo Alegre de Lourdes. No final do mês de julho, as comunidades de Vista Nova e Lagoa do Sal, em Campo Alegre, já haviam combatido um foco de incêndio na área.

A estimativa do Corpo de Bombeiros é que pelo menos dois mil hectares de vegetação já foram atingidos nessas localidades. Além da vegetação, muitos animais nativos acabaram mortos. Para as comunidades, o prejuízo é enorme e os dias têm sido de muito medo e preocupação, já que a primeira vez que presenciam um incêndio dessas proporções, com tantos focos espalhados pelo território.

Diante dessa situação, o Fórum de Entidades Populares reforça que esse incêndio precisa ser investigado pelos órgãos competentes, para que a população tome conhecimento das causas dessas queimadas. 

Ressaltamos que em diversos biomas brasileiros, o uso criminoso do fogo, que tem provocado imensa devastação ambiental, está ligado aos conflitos por terra. Na região afetada pelo fogo em Pilão Arcado e Campo Alegre de Lourdes, temos presenciado um aumento dos conflitos territoriais e resistências das comunidades para permanecer em seus territórios e preservar seus modos de vida. Por isso, as comunidades e as organizações locais exigem averiguação das causas desse incêndio.

Assinam essa nota:

Fórum de Entidades de Campo Alegre de Lourdes

Articulação das Associações de Fundo de Pasto de Campo Alegre de Lourdes

Articulação e Coordenação Paroquial da Juventude (ACPJ)

Associação Comunitária de Fundo de Pasto São Gonçalo

Associação Comunitária de Fundo de Lagoa do Sal

Associação Comunitária de Fundo de Lagoa do Gado

Associação Comunitária de Fundo de Pasto de Angico dos Dias e Açu

Associação de Técnicos em Agropecuária e Apoiadores da Agricultura Familiar no Estado da Bahia (ATAF)

Comissão Pastoral da Terra (CPT)

Cooperativa dos Pequenos Apicultores de Campo Alegre de Lourdes (Coapical)

Conselho Popular de Saúde e Meio Ambiente de Pilão Arcado

Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (IRPAA)

Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Campo Alegre de Lourdes

Paróquia Santo Antônio - Pilão Arcado

Rede Mulher de Campo Alegre de Lourdes

Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Campo Alegre de Lourdes

 Serviço de Assessoria a Organizações Populares Rurais (SASOP)

Sociedade de Ações Educativas Sociais e Tecnológicas (SAET)

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EMBRAPA SEMIÁRIDO TEM NOVA GESTÃO A PARTIR DE SETEMBRO. ´PELA PRIMEIRA VEZ UMA MULHER ASSUME O CARGO

A pesquisadora Maria Auxiliadora Coêlho de Lima é a nova chefe-geral da Embrapa Semiárido, em Petrolina (PE). Ela assume efetivamente o cargo a partir de 1º de setembro e a solenidade de posse ocorre no dia 27 de outubro, às 15h, em cerimônia virtual transmitida pelo canal da Embrapa no YouTube. 

A gestora foi escolhida por meio de processo de recrutamento e seleção, ocorrido entre junho e agosto de 2021 e conduzido pela Diretoria Executiva da Embrapa. A seleção foi restrita aos empregados do quadro efetivo da Empresa que atendessem aos requisitos previstos em norma.

Maria Auxiliadora substitui o também pesquisador Pedro Carlos Gama da Silva, que ocupa o cargo desde 2014. Seu mandato terá um período de dois anos, prorrogável por até duas vezes em igual período, podendo chegar a 6 anos.

TRAJETÓRIA: Nascida na cidade sede da Embrapa Semiárido (Petrolina), a pernambucana Maria Auxiliadora completa em novembro 20 anos de trabalho na Empresa. Ela atua como pesquisadora na área de agronomia, com ênfase em Fisiologia e Tecnologia Pós-Colheita.

É graduada em Engenharia Agronômica pela Universidade do Estado da Bahia (1993), e tem mestrado e doutorado na mesma área, com especialização em Fitotecnia, ambos cursados na Universidade Federal do Ceará (1998 e 2002, respectivamente).

Além de ter toda a sua formação acadêmica no Nordeste brasileiro, Maria Auxiliadora é a primeira mulher a assumir o cargo mais alto da Embrapa Semiárido. Também havia sido pioneira como primeira chefe Adjunta de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) da Unidade, função que exerceu no período de dezembro de 2007 a abril de 2015.

Antes já havia atuado na gestão de Pesquisa e Desenvolvimento, como coordenadora da equipe de pesquisadores do Núcleo Temático de Agricultura Irrigada da Unidade, de abril de 2006 a dezembro de 2007. Coordenou as ações de P&D e Transferência de Tecnologia da rede de pesquisa em Vitivinicultura no Semiárido 2013 a 2018, e nos últimos dois anos foi coordenadora do Portfólio de Fruticultura Tropical da Embrapa.

Além da atuação na Empresa, Auxiliadora é docente permanente dos Programas de Pós-Graduação em Agronomia/Produção Vegetal, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Agronomia/Agricultura Tropical, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), e em Ciência e Tecnologia de Alimentos, da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

A Embrapa Semiárido é uma unidade descentralizada da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Atua com foco na sustentabilidade dos sistemas de produção agrícola no Semiárido brasileiro, nas áreas de agropecuária dependente de chuva, agricultura irrigada e recursos naturais.

Foi criada no ano de 1975, quando o cenário vigente na região era de deficiência de conhecimentos tecnológicos e de infraestrutura, sendo este um dos principais entraves para o desenvolvimento da agropecuária. Ao longo de sua história, vem executando ações de pesquisa e desenvolvimento nessa região, mantendo um abrangente programa de geração de conhecimentos, de tecnologias e de inovação para as diferentes realidades e espaços do Nordeste.

As pesquisas realizadas pela Embrapa Semiárido contemplam uma grande diversidade de temas, com destaque para os cultivos dependentes de chuva, diversificação da fruticultura, mangicultura, vitivinicultura, olericultura, produção animal, conservação e manejo da biodiversidade da Caatinga, entre outros, além de ações de desenvolvimento territorial, Inovação e Transferência de Tecnologia.

A Unidade conta com quatro Campos Experimentais, sendo dois em Petrolina, no Estado de Pernambuco, um em Juazeiro, na Bahia, e um em Nossa Senhora da Glória, em Sergipe. Sua equipe é atualmente composta por 283 empregados, sendo 75 pesquisadores, 34 analistas, 44 técnicos e 130 assistentes.


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CONGRESSO APROVA AUXÍLIO EMERGENCIAL À AGRICULTURA FAMILIAR. PROJETO DEPENDE DE SANÇÃO PRESIDENCIAL

O Projeto de Lei (PL) 823/2021, instrumento de apoio à agricultura familiar, conhecido como Lei Assis Carvalho II, foi aprovado pelo plenário do Senado Federal ontem quarta-feira (25), e segue para sanção presidencial. 
 
Camponeses, pescadores, empreendedores familiares, extrativistas, silvicultores e aquicultores podem ser beneficiados pelo PL, que prevê medidas a serem adotadas até 31 de dezembro de 2022. 
 
O texto do PL 823, de autoria do deputado federal Pedro Uczai (PT/SC), relatado pelo senador Paulo Rocha (PT/PA), prevê ações para diminuir os impactos socioeconômicos causados pela pandemia, que afetam diretamente agricultores familiares que se encontram em situação de pobreza e de extrema pobreza. 
 
Entre as iniciativas está o Fomento Emergencial de Inclusão Produtiva Rural, um auxílio emergencial criado para incentivar a produção de  trabalhadores rurais durante a crise sanitária. O fomento emergencial aprovado para as famílias beneficiadas é de R$ 2,5 mil, sendo de R$ 3 mil, no caso de núcleos liderados por mulheres. Estima-se o custo do programa em R$ 550 milhões.
 
Responsáveis por cerca de 70% da alimentação consumida nas casas brasileiras, famílias agricultoras de todo o país enfrentam dificuldades para produzir e vender alimentos, tendo ameaçada a continuidade de sua atividade e, por consequência, agravando a insegurança alimentar da população brasileira. 
 
“A falta de amparo e incentivo por parte do governo federal, associada a fatores climáticos, também está gerando inflação dos preços dos alimentos, dificultando a alimentação das famílias em situação de vulnerabilidade”, comenta Sarah Luiza Moreira, membro do Núcleo Executivo da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA).

Entre as medidas emergenciais, o PL prevê apoio do Serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) para elaboração de projetos simplificados que visem a estruturação da produção rural. Para projetos que incluam captação de água voltada à produção de alimentos ou ao consumo humano, o valor pode chegar a R$ 3,5 mil. 
 
Além do auxílio, o PL 823/2021 também prevê a criação de linhas de crédito para famílias com renda familiar total de até três salários mínimos, com taxa de 0% ao ano, prazo de 10 anos para quitação de dívidas e carência de cinco anos para início do pagamento. 
 
É a segunda vez que um projeto de lei desse caráter chega a ser votado no Senado. Ano passado, uma proposta similar foi vetada, quase integralmente, pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), incluindo aportes de recursos de fomento apresentados para subsidiar a produção de alimentos da agricultura familiar e trabalhadores do campo, das águas e das florestas, durante a pandemia.
 
Caso Bolsonaro vete novamente a proposta da Lei Assis de Carvalho, em sua segunda versão, os vetos poderão ser derrubados por parlamentares, até 30 dias corridos após o veto. Se não houver veto à  proposta do texto em até 15 dias úteis, o PL é automaticamente sancionado.
 
Entre as organizações que atuaram pela aprovação das medidas estão o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), a Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), o Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), a Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA Brasil), a Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura (Contag) e a Associação Brasileira de Reforma Agrária (Abra), além de outras entidades civis.
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CANTOR E POETA LUIZ DO HUMAYTÁ LANÇA MÚSICA AMOR DE DOER NAS PLATAFORMAS DIGITAIS

"Olá pessoal, finalmente uma música minha vai ser lançada oficialmente em todas as plataformas digitais. Quinta-feira, 26, a partir de zero hora o Amor vai Doer no spotfy, e vocês poderão ouvir e fazer download à vontade,  uhuuuu"! 

Com este texto acima, o cantor e compositor, poeta Luiz do Humaytá convidou os fãs e amigos para prestigiar as músicas do CD BOEMIA CULT, através da plataforma que no Brasil cresce a cada dia: spotfy. Para iniciar a música escolhida foi Amor de Doer.

O mais recente trabalho é uma homenagem a cultura da música brega romântica. O CD foi lançado no início deste mês em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. No cd uma música autoral, Amor de Doer, integra a lista das músicas presentes no repertório.

Luiz do Humaytá já tem uma agenda de lançamento marcado para lançar o CD no Nordeste e está na expectativa das novas regras de flexibilização devido a pandemia. O poeta que mora em Curaçá, Bahia, na Fazenda Humaytá, decidiu lançar o CD Boemia Cult para declarar também o seu amor pela terra onde nasceu. Luiz Carlos Forbrig é o nome de batismo. O apelido Humaytá, ele herdou, da característica do nordestino que precisa de um adjetivo para os nomes, daí, Luiz do Humaytá. 

O cantor é natural de Jabuticaba Velha, interior do Rio Grande do Sul. Filho de Guilhermina e Anoly (já falecido). Com os pais desenvolveu a veia poética musical. A mãe puxadeira dos cantos religiosos da Igreja Católica. O pai tocador de gaita de boca. Luiz aprendeu a tocar violão nas terras gaúchas.

"Dona Guilhermina costuma visitar o sertão da Bahia, mas desta vez vai receber o nordestino sulino e vamos cantar ao som do violão e ouvir o CD BOEMIA CULT juntos com toda a família", disse Luiz ressaltando que fizeram um rotulo errado sobre a música romântica, algumas até perseguidas no tempo da ditadura militar e adjetivaram de brega.

 "Coisas da indústria cultural. Mas brega sempre foi cult e na verdade é música que Caetano Veloso canta, Reginaldo Rossi ainda hoje lembrado pelos grandes sucessos. Música Brega é romantismo puro cantado pela alma. É boemia cult", finaliza Luiz do Humaytá.

Discografia CDs: 

2012 - CD ACÚSTICO. 2014 – CD PÉ DE CHÃO

2015 – LUIZ DO HUMAYTÁ CANTA MÚSICAS GAÚCHAS

2015 –FORRÓ AVULSO e LUIZ DO HUMAYTÁ - 5 ANOS DE ESTRADA

2017 – LUIZ DO HUMAYTÁ AVULSO

2019 – DECANTO O SERTÃO

2020 -CD GRAVADO AO VIVO NO TEATRO EM CURAÇÁ.

2021 - CD BOEMIA CULT 

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RETORNO DAS ATIVIDADES PRESENCIAIS DO TRIBUNAL DO JÚRI É REALIZADA EM JUAZEIRO, BAHIA

O presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargador Lourival Trindade, determinou o retorno das atividades presenciais do Tribunal do Júri. 

Ontem, o advogado criminalista Rafael Lino fez uma das primeiras defesas presenciais no Tribunal do Juri. "O retorno dos trabalhos presenciais me fez um momento marcante na minha vida profissional após quase dois anos sem fazer júri finalmente os advogados podem estar novamente fazendo o que mais gostam".

De acordo com TJ-BA, as sessões do Tribunal do Júri deverão ser realizadas somente nos processos que envolvam réus presos, ou com possibilidade de prescrição próxima, observando-se as regras de distanciamento.

O presidente do TJ-BA também recomendou a reconvocação dos jurados que já tenham sido sorteados, dispensando a intimação de jurados que não foram anteriormente encontrados, por terem mudado de endereço, dos que já foram dispensados e dos que são profissionais da saúde ou que integrem o grupo de risco para a Covid-19. Nesses casos, será realizado novo sorteio para a complementação da lista.

Até dois dias antes da primeira sessão designada, o jurado que for sorteado deverá informar a existência de impedimento e o fato de integrar o grupo de risco da Covid-19, de ter apresentado os sintomas da doença nos últimos 14 dias, ou que teve contato nos últimos 20 dias com alguém comprovadamente infectado.

Durante toda a sessão de julgamento, será obrigatória o uso da máscara de proteção respiratória, ficando recomendada a constante higienização das mãos de todos os presentes e a manutenção de janelas e portas abertas para a circulação do ar, quando possível.

Terão acesso às salas de audiências e aos Plenários do Júri:

Os magistrados, membros do Ministério Público, jurados, partes, defensores públicos, advogados, auxiliares da Justiça e testemunhas dos processos incluídos na pauta do dia;

Os servidores e agentes de segurança necessários à realização do ato;

O público em geral, limitado à capacidade de 30% dos salões do júri, com prioridade de permanência de familiares do acusado e da vítima, bem como jurados não sorteados e estudantes de direito, cabendo à Secretaria do Juízo o controle e a fiscalização dos presentes.

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RODA DE CONVERSA ANTINUCLEAR TEM DEBATE COM PARTICIPAÇÃO DE SENADOR, DEPUTADOS FEDERAIS E ESTADUAIS

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Foi realizada nesta terça-feira (24), mais uma Roda de Diálogo debatendo sobre a luta Antinuclear e o posicionamento com parlamentares de Pernambuco, em nível estadual e federal, frente à possibilidade de instalação de uma Usina Nuclear em Itacuruba, com uso das águas do Rio São Francisco, no sertão de Pernambuco

O evento foi mediado pelo professor Libânio Francisco, diretor A TV Raízes da Cultura e contou com a participação do Senador Humberto Costa, deputado federal, Carlos Veras, Renildo Calheiros, deputada estadual Dulci Amorim e Simone Santana.

A roda de diálogo é uma realização da Pastoral da Comunicação da Diocese de Floresta, Associação Provida que alerta sobre a possibilidade de instalação de uma Usina Nuclear em Itacuruba, Sertão de Pernambuco, fazendo uso das águas do Rio São Francisco.

Os debates tem o objetivo de ouvir o posicionamento de parlamentares estaduais e federais, técnicos sobre as leis existentes e as discussões que vem ocorrendo nas casas legislativas, a ameaça que isso representa aos Territórios Tradicionais e os riscos e as falsas promessas de geração de empregos na região.

O senador Humberto Costa informou que o debate será levado para a Comissão dos Direitos Humanos e será realizado uma audiência pública para chamar a atenção do Brasil inteiro. A data da audiência pública será divulgada em breve. O senador acusou que é inaceitável a ídeia de mudar a constituição com o objetivo de usar o rio São Francisco para instalar uma Usina Nuclear. "Isto necessita de uma ampla discussão".

"O rio São Francisco sob nova ameaça. Essa é a constatação dos Movimentos Sociais, povos tradicionais. Devemos estar em alerta.  A Instalação do empreendimento vai exigir uma vazão que o rio São Francisco não suporta, além de impactos na segurança hídrica e alimentar, e na qualidade de vida das comunidades ribeirinhas", diz Padre Luciano Aguiar.

A Igreja Católica é contra. Em contato com a REDEGN, padre Luciano Aguiar, atual oordenador das pastorais sociais da Diocese de Floresta, que contempla 12 municípios do sertão pernambucano, afirma que falta diálogo sobre “obras faraônicas no sertão”.

"Todas vêm de cima para baixo. Nem a Chesf, nem a Eletronuclear consultaram a população de Itacuruba. Eles trabalham no silêncio".

Atualmente o interesse em fazer uso das águas do rio São Francisco e instalar a Usina Nuclear tem que passar pela de revisão dos licenciamentos de uso das águas do Rio São Francisco já em vigor, é importante considerar as condições ambientais do rio para a concessão de licenciamentos futuros. 

Nesta direção, tramita na Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 09/2019, de autoria do deputado estadual Alberto Feitosa (PSC), que prevê a alteração do artigo 216 da Constituição Estadual, garantindo as condições para a implantação de uma Usina Nuclear em Itacuruba, município localizado na região do Submédio São Francisco pernambucano.

Uma série de argumentos contrários ao empreendimento, dentre os quais estão o descumprimento à Constituição Estadual e riscos à saúde física e psicológica da população local.

O autor da PEC 09/2019, o deputado Alberto Feitosa (PSC), defende a instalação da Usina Nuclear, entre os argumentos usados,segundo o deputado, "as vantagens econômicas trazidas pelo empreendimento, que deverá mobilizar um investimento de U$ 30 bilhões na região".

ITACURUBA:  A escolha de Itacuruba, Pernambuco para a implantação da usina se deu através do Plano Nacional de Energia 2030. Construído pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e lançado em 2007, prevê um investimento de R$ 30 bilhões para a construção de seis reatores com capacidade de produção de 6.600 megawatts. A área de instalação está localizada no Sítio Belém de São Francisco, distante 8 km de Itacuruba, e pertence à Companhia Hidroelétrica do Rio São Francisco (Chesf).
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CANTOR LUIZ DO HUMAYTÁ LANÇA MÚSICA AMOR DE DOER NAS PLATAFORMAS DIGITAIS

 

"Olá pessoal, finalmente uma música minha vai ser lançada oficialmente em todas as plataformas digitais. Quinta-feira, 26, a partir de zero hora o Amor vai Doer no spotfy, e vocês poderão ouvir e fazer download à vontade,  uhuuuu"! 

Com este texto acima, o cantor e compositor, poeta Luiz do Humaytá convidou os fãs e amigos para prestigiar as músicas do CD BOEMIA CULT, através da plataforma que no Brasil cresce a cada dia: spotfy. Para iniciar a música escolhida foi Amor de Doer.

O mais recente trabalho é uma homenagem a cultura da música brega romântica. O CD foi lançado no início deste mês em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. No cd uma música autoral, Amor de Doer, integra a lista das músicas presentes no repertório.

Luiz do Humaytá já tem uma agenda de lançamento marcado para lançar o CD no Nordeste e está na expectativa das novas regras de flexibilização devido a pandemia. O poeta que mora em Curaçá, Bahia, na Fazenda Humaytá, decidiu lançar o CD Boemia Cult para declarar também o seu amor pela terra onde nasceu. Luiz Carlos Forbrig é o nome de batismo. O apelido Humaytá, ele herdou, da característica do nordestino que precisa de um adjetivo para os nomes, daí, Luiz do Humaytá. 

O cantor é natural de Jabuticaba Velha, interior do Rio Grande do Sul. Filho de Guilhermina e Anoly (já falecido). Com os pais desenvolveu a veia poética musical. A mãe puxadeira dos cantos religiosos da Igreja Católica. O pai tocador de gaita de boca. Luiz aprendeu a tocar violão nas terras gaúchas.

"Dona Guilhermina costuma visitar o sertão da Bahia, mas desta vez vai receber o nordestino sulino e vamos cantar ao som do violão e ouvir o CD BOEMIA CULT juntos com toda a família", disse Luiz ressaltando que fizeram um rotulo errado sobre a música romântica, algumas até perseguidas no tempo da ditadura militar e adjetivaram de brega.

 "Coisas da indústria cultural. Mas brega sempre foi cult e na verdade é música que Caetano Veloso canta, Reginaldo Rossi ainda hoje lembrado pelos grandes sucessos. Música Brega é romantismo puro cantado pela alma. É boemia cult", finaliza Luiz do Humaytá.

Discografia CDs: 

2012 - CD ACÚSTICO. 2014 – CD PÉ DE CHÃO

2015 – LUIZ DO HUMAYTÁ CANTA MÚSICAS GAÚCHAS

2015 –FORRÓ AVULSO e LUIZ DO HUMAYTÁ - 5 ANOS DE ESTRADA

2017 – LUIZ DO HUMAYTÁ AVULSO

2019 – DECANTO O SERTÃO

2020 -CD GRAVADO AO VIVO NO TEATRO EM CURAÇÁ.

2021 - CD BOEMIA CULT

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