REGINALDO ROSSI: SETE ANOS SEM O REI DO BREGA NESTE DOMINGO (20)

Há sete anos “lembramos com muita saudade daquele bailinho”. É, o tempo passou, mas a falta que Reginaldo Rossi faz na vidas dos pernambucanos, não. O Rei do Brega, como assim sempre será conhecido, nos deixou um legado sem prazo para expirar. As homenagens ao cantor, devido à pandemia do novo coronavírus, foram poupadas.

Foram mais de 50 anos de carreira. A princípio, o artista lançou-se na música com o rock da Jovem Guarda no grupo "Silver Jets" e depois migrou para letras que tratavam de amor, ilusão e dor, conquistando o Norte e o Nordeste do País. Em 1986, com “Garçom”, estourou pelo Brasil e, logo em seguida, no mundo. Ao longo da jornada recebeu 14 discos de ouro, dois de platina, um de platina duplo e um de diamante. 

As mais de 300 canções em seu repertório conquistaram corações de muitas gerações, como é o caso de Alexandre Lira, 53, que é fã de Reginaldo há mais de 35 anos. “Reginaldo é referência de humildade. Sempre foi carinhoso com qualquer pessoa que falasse com ele. Sou um colecionador de discos, CDs, camisas e shows. Só trago memórias boas de quando o acompanhava”, contou. 

O Rei do Brega também é querido por admiradores de outras idades. A estudante Gabriela Nascimento, 22, é organizadora de uma festa que homenageia o cantor desde 2014. “Comecei a ouvi-lo na infância por conta dos meus pais e, infelizmente, não pude ir a nenhum show porque era menor de idade na época. Mas compreendo sua importância no brega e faço o que posso para que seu som prevaleça”. 

Após a morte o cantor, o ex-empresário e amigo de longas datas, Sandro Nóbrega, decidiu que o público merecia continuar tendo algum contato com as músicas Rei do Brega. “A ideia era criar uma banda para fazer tributo, não cover. Reginaldo é um dos caras que mais tem cover no Brasil. Queria algo que pudesse homenageá-lo. Criei a The Rossi Oficial A Banda e sei que ele está muito feliz com isso."

O conjunto já viajou o Brasil, levando o brega romântico de Reginaldo. 

O carinho do público se materializa em números. No streaming Spotify, só neste ano, quase 2 milhões de ouvintes, de 88 países o ouviram. No Youtube, sua página soma 130 mil inscritos. As redes sociais são outra maneira de aproximar o público do legado que Reginaldo deixou. Aproximadamente 100 mil pessoas (entre Instagram, Twitter e Facebook) acompanham memórias compartilhadas da emblemática trajetória.

 “A ideia das redes sociais surgiu quando resolvi adicionar  às plataformas de streaming álbuns que não estavam lá. Depois desse movimento criei esse canal direto com os fãs. Apesar de sete anos da partida do meu pai, as redes seguem com interação como se ele fosse vivo”, explicou Roberto Rossi. 

De muitas mil maneiras que podemos perpetuar a lembrança de Rossi nas nossas vidas, as mais recentes são o título concedido pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) de Patrono do Brega e a construção de uma estátua sua, em tamanho real, assinada por Demétrio Silva, no Largo de Santa Cruz, bairro da Boa Vista. O cantor de “Leviana” se junta a artistas como Science e Capiba no Circuito da Poesia do Recife. 

O cantor fez história na música pernambucana e eliminou o sentido pejorativo da palavra “brega”. Reinventou, conseguiu agregar novos instrumentos, melodias e trouxe originalidade. Hoje, o ritmo é Patrimônio Cultural do Estado de Pernambuco e, com toda certeza, a coroa sempre será do folclórico Rei Rossi. (Fonte: Maysa Sena-Folha de Pernambuco)

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ENCONTRO DOS PROFETAS DA CHUVA VAI ACONTECER NA PRIMEIRA SEMANA DE JANEIRO 2021

 

Como vem ocorrendo a vários anos no mês de janeiro, o Encontro dos Profetas da Chuva 2021 já tem seu cronograma de realização em planejamento pelo Centro de Formação Mandacaru, o primeiro encontro nos tempos de pandemia. Justo por conta da pandemia, o evento será realizado no formato vídeo conferência, pois sempre reuniu além dos profetas e profetizas, convidados e um público bem fiel que se identifica com o movimento de prever as chuvas observando os sinais enviados pela natureza.

Por conta de ser um evento que reúne público e os tempos atuais não permitirem aglomerações de pessoas será então necessário sua realização por vídeo conferência. “Uma das grandes vantagens de podermos realizar o encontro dos Profetas nesse formato de live, é que agora podemos chegar num público ainda maior”, afirma Adeodata dos Anjos, uma das pessoas do Mandacaru a frente do evento.

O encontro dos Profetas da Chuva estar agendado para ser realizado na segunda semana de janeiro de 2021. Nele agricultores e agricultoras podem relatar suas experiências de observar plantas e pequenos animais e o que seus sinais dizem sobre a vinda das chuvas para a sua região. Segundo os profetas a natureza sempre manda recados antes da chuva chegar. O que ajuda no planejamento do plantio dos roçados e quintais produtivos dessas famílias.

Os Meteorologistas do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) apontam o fenômeno La Niña vai influenciar também as chuvas na pré-estação. "Queremos salientar, que todos estes prognósticos refletem meramente a cultura do nosso povo nordestino, sem nenhum fato comprobatório da ciência. Desde já agradecemos todos nossos amigos seguidores".

O Centro de Formação Mandacaru de Pedro II, entidade filantrópica, constituída em 30 de novembro de 1991, tem sua sede a rua Monsenhor Uchoa, nº 270, na cidade de Pedro II, estado do Piauí.

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FUNDAÇÃO GONZAGÃO: PROJETO ASA BRANCA GANHA PRÊMIO SOCIÓLOGA MÁRCIA DANGREMON

Os homenageados na 10ª edição do Prêmio Márcia Dangremon foram apresentados à sociedade, ontem dia 18, em um ato no Recife. Realizada pelo Governo de Pernambuco, a cada dois anos, a premiação condecora pessoas, empresas e instituições públicas comprometidas com a defesa dos direitos da criança e do adolescente. 

Entre os premiados a Fundação Gonzagão – Projeto Asa Branca, Exu Pernambuco, na categoria Pessoa Jurídica do direito privado. 

A presidente da Fundação Gonzagão, professora Marina Santana e vice presidente Aline Justino destacaram nas redes sociais a importânncia do prêmio e mais um incentivo para continuar o trabalho junto as crianças e adolescentes na cidade do Rei do Baião, Luiz Gonzaga.

O projeto Asa Branca ensina as crianças a tocar sanfona e é mantido pela Fundação Gonzagão, entidade criada em 2 de março de 2000 pelo então promotor de Justiça de Exu, Francisco Dirceu Barros, entre outros cidadãos. O objetivo é prestar atendimento a crianças e adolescentes.

“Do ano 2000 até agora, mais de 800 crianças passaram pelo projeto, que inicialmente, além de música, oferecia oficinas de artesanato, dança e poesia. Algumas delas se destacam atualmente tocando sanfona e se apresentando em grupos regionais. O importante é incentivar as crianças a valorizar a cultura gonzagueana e a promover o município de Exu”, enfatiza Aline.

A vice presidente do Projeto Asa Branca acrescenta que "é necessário doações e novos projetos, parceiros que possam também garantir a  possibilidade do Projetor ganhar novos instrumentos para facilitar o aprendizado das alunas e alunos".

O prêmio é uma homenagem à socióloga Márcia Hooper da Silva Dangremon, nascida em 1940, na cidade de Vitória, no Espírito Santo. Márcia ficou conhecida em Pernambuco por ser detentora de uma personalidade vibrante e apaixonada pela luta em defesa das mulheres, crianças e adolescentes, contra a exploração sexual e a violência doméstica. Falecida em 1999, ela foi uma das idealizadoras da Rede de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes e uma das fundadoras do Coletivo Mulher Vida.


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FUNDAÇÃO CASA GRANDE-MEMORIAL DO HOMEM KARIRI COMPLETA 28 ANOS

Neste sábado 19 de dezembro, a Fundação Casa Grande Memorial do Homem Kariri, em Nova Olinda, comemora seus 28 anos de existência. Neste ano, devido a pandemia da Covid-19, a programação ocorre em formato virtual, através do Facebook da instituição. Durante a semana, foram realizadas lives que tratam sobre temáticas como a Arqueologia Social Inclusiva enquanto prática e ciência e sobre a tecnologia social de criação e implantação dos Museus Orgânicos no Cariri, além de outros temas. 

Hoje às 18hs acontece o ritual de renovar os votos com o Sagrado Coração de Jesus e Maria na sala do Coração de Jesus da Fundação Casa Grande. 

Para se inscrever no evento, basta acessar o link: https://forms.gle/ceftBgffn9L6aEwN6.

Além disso, a Fundação Casa Grande festeja o 11º Prêmio Ibermuseus de Educação, que apoia a realização do evento Arqueologia Social Inclusiva - Educar pelo patrimônio nos Museus Orgânicos do Cariri. 

Programação deste sábado Dia 19/12/2020

13ª Live - 5:00hs - A voz da liberdade: comemorando os 28 anos da Fundação Casa Grande. ​

​14ª Live - 9:00hs - Hino e Hasteamento da Bandeira da Casa Grande;

​15ª Live - 9:30hs - Entrega de Uniformes na Sala do Coração de Jesus;

​16ª Live - 15:00hs - Live Apresentação do Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto;

​17ª Live - 18:00hs - Transmissão ao vivo da Renovação do Sagrado Coração de Jesus.


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HISTÓRIA DO POETA TOINHO PESCADOR É ETERNIZADA EM OBRA LITERÁRIA

Antônio Gomes dos Santos, o Toinho Pescador, é eternizado em obra literária como voz ativa em defesa do Velho Chico. Pescador artesanal desde os 12 anos, aprendeu o ofício com o pai Manuel Gomes dos Santos. Quando Manuel faleceu restou ao filho a missão de assumir o comando da família. Por precisar trabalhar desde cedo, deixou a escola quando cursava o quarto ano do primário. Mesmo não tendo concluído o ensino primário, logo ficou conhecido através de seus poemas. 

O poeta pescador agora é o personagem do livro “TOINHO PESCADOR – um poeta de Penedo”. l

A autora do livro, a engenheira de pesca Maria de Fátima Pereira de Sá, conta que o objetivo principal de escrever a história de seu Toinho foi mostrar ao máximo de pessoas a vida de um trabalhador da pesca artesanal, fazendo justiça ao seu trabalho. 

“Reuni ali informações de sua atuação como líder da categoria, tanto em relatos pessoais (que ele escreveu) quanto em publicações (impressas ou da internet) a que tive acesso. Ali estão informações da sua formação: como nasceu, onde estudou, como se tornou pescador (orientado pelo seu pai), obstáculos enfrentados desde a infância (pela condição de classe social e cor), sua formação como cidadão a partir das Comunidades Eclesiais de Base da Igreja Católica, a “descoberta” da Bíblia enquanto “holofote” que ilumina as ideias e mostra as realidades, a influência da Pastoral dos Pescadores e o seu ativismo ambiental”.

Já muito conhecido em Penedo, entre os pescadores e ativistas ambientais, através da leitura da obra, o público e os pesquisadores vão conhecer, em uma perspectiva mais ampla e detalhada, as lutas das quais Toinho participou a partir do final dos anos 1970, contribuindo para colocar na constituição de 1988 as reivindicações dos pescadores.

O trabalho da autora, segundo ela, propõe trazer ao público parte da história da pesca artesanal no Brasil, principalmente, no Nordeste. O encontro com o pescador gerou em Maria de Fátima a necessidade de unir seus conhecimentos acadêmicos com a vivência de Seu Toinho, para colocá-los a serviço da pesca artesanal.

“Falar e defender os pescadores artesanais tem que ser paralelo à defesa de águas limpas, rios sem poluição, acesso a ambientes costeiros limpos, terrenos disponíveis aos pescadores e pescadoras próximos a estes ambientes”, destaca Maria de Fátima.

AUTORA: Com relação próxima ao Rio São Francisco desde sua infância, Maria de Fátima nasceu na cidade de Tacaratu, em Pernambuco, e segundo relata, em parte da sua infância, pode ver o rio São Francisco todos os dias. 

“Minhas lembranças daqueles anos são da velha Petrolândia. O cais mandado construir por D. Pedro II quando lá esteve em 1877, a Estação de trem de onde partiam lentamente os vagões que iam até Piranhas, e a ferrovia que também foi construída por ordem do imperador na mesma ocasião. Não por acaso, mudaram o nome da cidade em homenagem ao tal. E a igreja de São Francisco de Assis? Lá recebi minha primeira comunhão quando eu já tinha 10 anos de idade. Uma imagem que nunca saiu da minha memória: homens descendo a rua em direção ao mercado público, com enormes surubins ou dourados capturados na cachoeira de Itaparica. Os peixes eram tão grandes e pesados que um homem levava apenas um exemplar em suas costas". 

A autora lembra ainda: "Eles iam para o mercado municipal para comercializá-los, e as famílias iam comprar sua porção para a peixada fresquinha. Todas as testemunhas materiais destas minhas lembranças foram inundadas, afogadas nas águas do Velho Chico por decisão daqueles que viram ali a forma de conseguir energia elétrica das forças das águas com a construção da hidroelétrica. Agora, só enxergo um grande lago que aumenta o calor devido à evaporação do grande espelho d’água, de um azul brilhante, mas sem a força da correnteza. E, na minha opinião, a nova cidade não tem o encanto da velha por onde caminhei”, lembra.

Engenheira de Pesca formada pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), com especialização em Oceanografia pelo Instituto de Oceanografia da Universidade de São Paulo (IO/USP), Mestre em Ecologia e Recursos Naturais e Doutora em Ecologia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar – SP), Maria de Fátima é professora aposentada da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), onde trabalhou no Centro de Ciências Biológicas (CCBi) e no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA).

Ela conta que foi conhecendo os vários trechos do rio São Francisco à medida que viajava por ele. “Há muito ainda a conhecer. As leituras que fiz para explicar vários fatos que Seu Toinho relata não alterou a minha percepção do rio, mas das pessoas que têm relação com o rio. E, com certeza, as intervenções, os projetos e o mau uso da bacia hidrográfica – pois o rio tem que ser visto como uma unidade, um ecossistema, aí sendo incluído o seu entorno e de todos os seus afluentes – são as comunidades ribeirinhas, que, em sua maioria, são formadas por pobres, pretos e desassistidos. Este é o caso dos pescadores artesanais”.

O livro TOINHO PESCADOR – um poeta de Penedo pode ser adquirido no site da Kotter Editorial e no site da Amazon. Fonte: Assessoria de Comunicação CBHSF:


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MARINHA LANÇA OPERAÇÃO VERÃO 2020/2021: TODOS POR UMA NAVEGAÇÃO SEGURA

A Marinha do Brasil vai iniciar, na segunda-feira, 21 , a “Operação Verão 2020/2021 – Todos por uma Navegação Segura”, por meio de suas Capitanias, Delegacias e Agências em todo o Brasil. O objetivo é conscientizar condutores e passageiros sobre a importância das regras de segurança da navegação e preservação do meio ambiente marítimo e lacustre.

A operação vai contar com a participação da comunidade náutica e marítima e de militares e servidores civis da Marinha, além da Capitania dos Portos da Bahia, que intensificará as ações de fiscalização nas embarcações, de modo a orientar seus condutores e passageiros a aproveitar a época mais quente do ano com segurança.

Segundo o levantamento da Diretoria de Portos e Costas (DPC), os itens que mais chamam a atenção durante as ações de fiscalização são: falta de habilitação dos condutores; documentação da embarcação incompleta ou vencida; falta de material de salvatagem (coletes, boias, extintores de incêndio entre outros); desrespeito ao limite de lotação da embarcação; e falta de condições de navegabilidade do meio, que pode ser apreendido, a depender das irregularidades constatadas.

Para coibir o uso de bebida alcoólica a bordo, outro problema comum nesta época de festas e de férias, os militares utilizarão etilômetros, tendo em vista que é proibido o consumo de bebidas alcoólicas pelos condutores.

Ações de conscientização também serão realizadas em entidades náuticas, clubes, marinas e colônias de pescadores, com palestras educativas e dicas sobre as principais normas de segurança da navegação, além da preservação ambiental.

Durante as ações, serão reforçadas 15 recomendações para a segurança da navegação:

1) Esteja atento e vigilante durante a navegação.

2) Navegue a mais de 200 metros de distância da praia, respeite os banhistas.

3) Tenha em mãos a sua habilitação e os documentos obrigatórios.

4) Conduza sua embarcação com velocidade segura.

5) Faça manutenção preventiva na sua embarcação.

6) Não consuma bebidas alcoólicas quando for conduzir sua embarcação.

7) Conheça bem todos os lugares por onde a embarcação irá navegar.

8) Conheça a previsão do tempo antes de sair e fique atento às possíveis mudanças.

9) Previna incêndios em sua embarcação.

10) Respeite o limite de pessoas a bordo e garanta a estabilidade da embarcação.

11) Informe seu plano de navegação e a lista das pessoas a bordo ao seu iate clube.

12) Calcule o consumo de combustível para ir e voltar.

13) Quando ancorado, não acione motores ou movimente a embarcação se tiver alguém por perto na água.

14) Tenha coletes salva-vidas para todos a bordo.

15) Não polua mares, rios e lagoas.

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MACIEL MELO: MEU AMIGO VIZINHO DO LADO

Esse ano um amigo meu plantou o mês de janeiro, mas parece que errou no adubo. Os dias murcharam, as noites não orvalharam, deu praga até na sombra. Ô anozim miserável! Diz ele que foi mau olhado. 

Somos vizinhos de cerca. Temos quase as mesmas premonições, em se tratando de plantar o tempo. Enquanto ele plantava, eu afiava a lâmina do meu arado, para rasgar o chão de abril, enquanto fechava o mês de março. Mas aí veio a pandemia, e o mundo se fechou, o povo sumiu, e a morte espirrou pelo nariz da China e vazou pelas brechas do resto do planeta; mesmo assim tracei o périplo de minhas andanças e sai fazendo trança no cabelo das bonecas de milho que iam brotando no silêncio de minhas madrugadas.

Não vejo a hora de começar a chover flores; de colher as rosas, de sentir o perfume das margaridas e tirar a máscara para sorrir solto no vento em meio a um bando de borboletas.

Já estou cavando a cova para enterrar a dor e sepultar o ano de 2020.  E veio agosto; eu gosto do gosto das frutas que maduram no mês de setembro. E veio outubro, novembro, e dezembro está aí; mas e daí?Você deve está se perguntando: O que eu fiz para mudar a vida, o que deixei de fazer que causou tudo isso? 

Eita! Pulei fevereiro, mas não vai ter ferreiro, não vai ter carnaval?

Vou olhar mais adiante, e como sou um viajante vou caminhar procurando grotas, biqueiras, rios e riachos, e replantar janeiro, em um baixio bem molhado, para não acontecer o mesmo que se deu com meu vizinho do lado.

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