TSE LANÇA CAMPANHA CONTRA A DESINFORMAÇÃO PARA CONSCIENTIZAR ELEITORES

A  nova campanha do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a desinformação, “#EuVotoSemFake”, espera falar diretamente com o eleitor. A iniciativa, que será lançada nesta terça-feira (29), busca conscientizar os eleitores sobre o papel que eles têm na divulgação de informações verdadeiras durante as Eleições Municipais 2020 e sobre como podem se juntar à Justiça Eleitoral no combate à desinformação.

Segundo Thiago Rondon, coordenador digital de Combate à Desinformação do TSE, o principal objetivo da campanha é passar informações precisas sobre o processo eleitoral, como os cuidados sanitários para a realização do voto no dia das eleições, o funcionamento do fluxo de votação e as orientações para os eleitores em relação à apresentação de documentos, entre outras. “Tendo acesso à informação verdadeira, a população fica mais tranquila para votar e mais preparada para combater as chamadas fake news”, destaca.

As principais recomendações da campanha aos eleitores são: sigam os canais oficiais do TSE e do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de seu estado; e baixem os aplicativos do TSE, como o e-Título – a versão digital do título de eleitor –, o Mesário – usado para treinar e auxiliar os mesários antes e durante as eleições – e o Pardal – criado para receber denúncias da sociedade sobre irregularidades em campanhas eleitorais.

Outro importante aliado na campanha será o assistente virtual via WhatsApp que o Tribunal lançará em breve para esclarecer diversas questões sobre o processo eleitoral. “A desinformação vem sendo acelerada pelo uso da tecnologia digital, e seu combate é uma prioridade do TSE. Com mais instrumentos, chegaremos a um maior número de pessoas. Nossa intenção é que os eleitores possam exercer sua liberdade de voto sem desinformação”, ressalta Thiago.

TSE: Thiago Rondon conta que, por meio dos aplicativos e dos canais sociais do TSE e dos Tribunais Regionais Eleitorais, também serão transmitidas informações da Justiça Eleitoral. “Cada eleitor pode colaborar, compartilhando em seus grupos de família e de amigos, informações do Tribunal sobre as Eleições 2020. O eleitor deve também ficar atento para não passar para frente notícias falsas. Para isso, é preciso prestar bastante atenção às informações que chegam até ele. Ao receber uma notícia muito urgente ou sensacionalista, é melhor pensar duas vezes antes de replicar. Checar antes de passar para frente é o melhor caminho”, recomenda Thiago.

O combate à desinformação é um dos compromissos da gestão do presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, que enfatiza a missão da Justiça Eleitoral em assegurar a democracia brasileira e a preocupação da Corte com campanhas de desinformação, de difamação e de ódio na internet.

Para o ministro, “as mídias sociais, as plataformas de internet, os veículos de imprensa e a própria sociedade são os principais atores no enfrentamento da desinformação”, uma vez que, segundo sua avaliação, a Justiça Eleitoral tem papel importante, porém residual, no enfrentamento das fake news, pois o Judiciário não tem nenhuma intenção de se tornar censor da liberdade de expressão das pessoas.

Voltado ao processo eleitoral deste ano, o TSE mantém, desde agosto de 2019, o Programa de Enfrentamento à Desinformação com Foco nas Eleições 2020. A iniciativa conta com a parceria de 52 instituições – entre partidos políticos, entidades públicas e privadas, associações de imprensa, plataformas de mídias sociais, serviços de mensagens e agências de checagem –, que se comprometeram a trabalhar com a Justiça Eleitoral para minimizar os efeitos negativos provocados pela desinformação no processo eleitoral brasileiro.

A Corte Eleitoral também mantém uma página específica na internet com diversos conteúdos sobre o tema. No site Desinformação, é possível encontrar esclarecimentos sobre informações falsas divulgadas durante as eleições envolvendo a Justiça Eleitoral, a urna eletrônica e o voto. O cidadão também tem acesso a uma série de vídeos explicativos produzidos pelo Núcleo de Rádio e TV da Assessoria de Comunicação do Tribunal.

De acordo com Thiago, o TSE está observando e monitorando atentamente todos os aprendizados, a cada campanha e a cada eleição, para que a Justiça Eleitoral seja fortalecida e o combate à desinformação seja feito de forma cada vez mais estruturada.

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AGLOMERAÇÃO, NÃO USO DE MÁSCARA E PRINCÍPIO DE INCÊNDIO MARCA EVENTO POLÍTICO EM JUAZEIRO

A campanha eleitoral começou oficialmente no último domingo (27) em todo o país e já no dois primeiros dias foram registradas aglomerações em passeatas realizadas em Juazeiro. A reportagem do BLOG NEY VITAL constatou no domingo diversas pessoas no bairro Piranga em encontro político sem máscaras e aglomerados.

Na noite de segunda (28) mais um evento com diversas pessoas sem máscara e aglomerados. Ontem, no Bairro São Geraldo, proximidades do Cetep, um evento político iniciou incêndio em área da Uneb. Segundo testemunhas ao soltar fogos um principio de incêndio aconteceu no Campus III da Uneb. O Corpo de Bombeiros precisou ser acionado.

O tenente coronel Tarcisio Ribeiro, comandante do Nono GBM destacou que a equipe foi acionada e "controlou o fogo impedindo que as chamas atingissem as residências universitárias.

Em contato com a reportagem do BLOG NEY VITAL a coordenação de campanha Suzana Ramos e Leornado Bandeira, através de nota informa sobre "o pequeno  incêndio ocorrido nas segunda-feira (28), durante a agenda dos candidatos no Bairro São Geraldo em Juazeiro. Durante uma queima de fogos de artificio, faíscas atingiram uma mata seca do Campus da Uneb, provocando o fogo numa pequena área. O candidato a vice prefeito, Leornado Bandeira, acionou imediatamente o Corpo de Bombeiros que controlou a situação, sem maiores danos. Ninguém se feriu

NOTA UNEB: O Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais (DTCS) e o Departamento de Ciências Humanas (DCH), Campus de Juazeiro, da Universidade do Estado da Bahia, vem por meio desta nota externar uma preocupação e alertar a sociedade para a perigosa falta de manejo com fogos de artifício durante atos públicos. Ontem, por volta das 22 horas, fomos alertados pelos seguranças da Universidade sobre um incêndio na instituição causado por fogos de artifícios durante um ato político. 

Além de toda estrutura física, com prédios históricos e que contam a história do ensino superior no Vale, nosso campus abriga também uma remanescente mata ciliar, notável por ser um dos poucos espaços de densidade verde localizado na área urbana das duas grandes cidades banhadas pelo rio São Francisco, além das residências estudantis, dos experimentos agrícolas e laboratórios. 

Felizmente o incêndio foi controlado e não houve vítimas. A nós e a sociedade em geral é imprescindível a defesa do patrimônio público, de sua memória e de seu futuro, porque é isso que a UNEB representa hoje em Juazeiro e região. 

Reginaldo da Silva Gomes - Diretor em exercício do DTCS 

Edonilce da Rocha Barros - Diretora do DCH .

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SOB PROTESTOS, MINISTRO DO MEIO AMBIENTE ACABA COM PROTEÇÃO A RESTINGAS E MANGUEZAIS

 Presidido pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, o Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) aprovou, nesta segunda-feira (28), a revogação de suas resoluções 302 e 303, que estabeleciam critérios para a preservação de áreas litorâneas de manguezais e restingas, assim como áreas em torno de reservatórios de água, como mananciais urbanos.

O conselho também revogou a resolução 284, que submetia projetos de irrigação ao processo de licenciamento ambiental, e aprovou ainda uma nova resolução que permite a queima de resíduos de poluentes orgânicos persistentes -como pesticidas, inseticidas e fungicidas usados na agricultura -em fornos de produção de cimento.

As revogações contaram com aprovação ampla do colegiado, formado majoritariamente por representantes do governo federal e das associações do setor privado -as confederações nacionais da indústria (CNI) e da agricultura (CNA), que também foram proponentes das revogações.

Registraram voto contrário a todas as revogações o estado do Piauí e as duas ONGs presentes na reunião -o Instituto Internacional de Pesquisa e Responsabilidade Socioambiental Chico Mendes e a Associação Novo Encanto de Desenvolvimento Ecológico.

O estado do Rio Grande do Sul também registrou voto contrário a duas das três revogações. O secretário de meio ambiente do estado, Artur Lemos Júnior, argumentou que a norma sobre licenciamento para irrigação deveria ser alterada, e não revogada.

O secretário também defendeu que a resolução 303, que trata da proteção de áreas de manguezal e restinga, fosse alterada para se adaptar ao que foi estabelecido pelo Código Florestal, mantendo critérios específicos que não haviam sido atendidos pela legislação.

"Estamos partindo de uma guerra fiscal para uma guerra ambiental, pois em alguns estados vai ser mais restritivo e, em outros, não", pontuou Lemos, em defesa da manutenção da resolução. "Não seria mais adequado facultar aos órgãos estaduais estabelecer seus critérios técnicos, em vez de um critério genérico, que pode ser pertinente para algumas localidade e impertinente para outras?", Salles perguntou ao secretário, que devolveu um exemplo

"Nosso receio é: em estados do Nordeste, o Rio Grande do Norte principalmente, tem empreendimento eólicos quase que em cima de dunas. Aqui no Rio Grande do Sul, por sermos mais protetivos e sob a legislação vigente, entendemos que não [poderia haver a instalação]. E aí passamos a perder esses investimentos aqui no Rio Grande do Sul", respondeu.

Carlos Teodoro Irigaray, representante da Associação Novo Encanto, marcou a oposição durante a reunião em argumentações contrárias a cada revogação. Ele também criticou a ausência de consideração de aspectos técnicos nos pareceres jurídicos. "Forno de cimento é desenhado para produzir cimento, não pra queimar resíduos perigosos", pontuou.

Sem direito a voto, o Ministério Público Federal também participou da reunião. "O MPF vai ajuizar ação pra anulação das decisões aqui tomadas, que ferem a lei e os princípios constitucionais", disse a conselheira e procuradora regional da 3a região, Fátima Borghi.

Diante de críticas e pedidos de vistas durante a reunião, Salles chegou a propor o adiamento da votação, que foi recusado pela maioria.

Já na manhã desta segunda, promotores do Ministério Público reunidos pela Abrampa (Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente) enviaram ofício ao ministro Ricardo Salles contra a revogação das resoluções, apontando "vícios de ilegalidade, que desdobrariam em galopante processo de judicialização, em detrimento da segurança jurídica e em prejuízo de toda a sociedade".

"Qualquer decisão sobre a revogação de resolução do Conama deve ser precedida de participação de todos os setores envolvidos", diz o ofício, que também aponta a necessidade de estudos sobre impactos regulatórios.

A Ascema, Associação Nacional dos Servidores de Meio Ambiente, defendeu em nota o julgamento imediato de ação contra a alteração na composição do Conama, que foi impetrada pela Procuradoria Geral da República no Supremo Tribunal Federal ainda no início do ano passado.

Os servidores também defendem, alternativamente, que o Congresso aprove o projeto de decreto legislativo do deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), que susta os efeitos do decreto presidencial que instituiu as mudanças no órgão colegiado. No início do governo Bolsonaro, o Conama perdeu representação das organizações da sociedade civil e dos governos estaduais e municipais.

A Liga das Mulheres pelos Oceanos, rede formada por especialistas, publicou nota técnica contrária à revogação da resolução 303, que retira a proteção de manguezais e restingas, destacando que esses ecossistemas são "proteção natural à nossa linha de costa, servindo como anteparos para o avanço das marés e contra a erosão costeira".

A nota também afirma que as perdas de manguezais devem afetar a fauna do bioma e retirar a proteção das pradarias marinhas e dos recifes de coral, impactando as comunidades costeiras e até mesmo as atividades pesqueiras comerciais.

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DOCUMENTÁRIO NINGUÉM OBSERVA? SUFOCADOS PELA POEIRA E AMEAÇADOS PELOS GRILEIROS ESTREIA NESTA QUINTA (01)

Na próxima quinta-feira, dia 1º de outubro, às 19h, será lançado o documentário “Ninguém observa? Sufocados pela poeira e ameaçados pelos grileiros”. O filme, de Thomas Bauer, da Comissão Pastoral da Terra (CPT) Bahia, aborda os problemas socioambientais provocados pela mineradora de fosfato Galvani, assim como as tentativas de grilagem de terra no território tradicional de fundo de pasto de Angico dos Dias, em Campo Alegre de Lourdes (BA).

Em 24 minutos, o documentário apresenta relatos de moradores/as do Angico dos Dias e das comunidades vizinhas Açu, Baixãozinho, Baixão Novo e Baixão Grande, também impactadas pela mineradora Galvani. São mais de 800 famílias convivendo com uma série de impactos socioambientais, a exemplo do desmatamento, poluição do ar, doenças respiratórias, contaminação de fontes de água e do solo, e perda de animais. A produção conta com a narração da atriz Jéssica Barbosa e trilha sonora original de Eduardo Guerra.

O lançamento do documentário acontecerá em um evento online, transmitido pelo Youtube da CPT Bahia e páginas do Facebook da CPT Bahia, CPT Nacional e parceiros. Após a exibição do documentário, haverá uma roda de conversa sobre os impactos da mineração com Edinei Soares e Ediva Bastos, da comunidade Angico dos Dias; Lucas Zenha, pesquisador do GeografAR/UFBA; e Pe. Bernardo Hanke, da Paróquia de Campo Alegre de Lourdes. O cordelista Antônio Silva também participará do lançamento.

Para Edinei Soares, presidente da associação comunitária de Angico dos Dias e Açu, a produção do documentário foi uma conquista importante para a comunidade. “Vai contribuir muito pra gente poder mostrar como é a situação de uma comunidade que enfrenta os problemas da mineração e da grilagem. A gente vem lutando pra permanecer no território. O documentário é um instrumento bem importante, que vai ficar para as futuras gerações”, afirma. 

O documentário “Ninguém observa? Sufocados pela poeira e ameaçados pelo grileiro” é uma realização da CPT Bahia, Associação Comunitária de Fundo de Pasto de Angico dos Dias e Açu, e Associação Comunitária de Fundo de Pasto de Baixão Grande, Baixãozinho e Baixão Novo, com o apoio de Misereor. O teaser do documentário está disponível no YouTube. (Texto: Comunicação CPT Juazeiro/BA)

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DIA DO IDOSO: PANDEMIA, SAÚDE MENTAL E FÍSICA SÃO DESAFIOS

Antes da pandemia, a ex-bordadeira de richelieu Dirce de Souza Rodrigues, de 64 anos, ia toda semana dançar no forró do Clube da Terceira Idade, na cidade de Muriaé, interior de Minas Gerais. Ela diz que gosta muito de dançar e se manter ativa, por isso também frequenta os passeios, as atividades do clube e ainda as aulas de ginástica cerebral em uma escola especializada em cursos para melhorar as habilidades como concentração, raciocínio e memória.

“Também faço hidroginástica e caminhada, procuro evitar carboidratos, gordura e açúcar, vou aos médicos, sempre meço minha pressão. Acho que estou sabendo administrar minha vida nessa minha idade, estou achando uma etapa maravilhosa, porque eu levo uma vida ativa. Minha expectativa de vida é que, aos 90 anos, eu quero estar bem e lúcida, se Deus quiser me dar vida e oportunidade de estar nesta terra”, disse Dirce, que é viúva, mãe de um filho e avó de três netos.

Assim como Dirce, a aposentada Neusa Pereira de Souza, de 80 anos, diz que a vida mudou muito depois dos 60 anos, mas que ela tenta se manter ativa. “Vou muito na igreja, faço caminhada todo dia de manhã, e o serviço da casa, não paro, vou fazendo devagar e acho melhor. A gente tem que ter uma coisa para fazer, se você parar acho que aí fica doente, velho não pode parar não!”, brinca.

Ela disse que, se chegar aos 90 anos, quer estar bem esperta. “Minha mãe morreu com 100 anos, e ela sempre foi esperta, não quero viver 100 anos. Mas, até os 90 anos, acho que vai dar!”, acredita a aposentada, que também é viúva, mãe de dois filhos e avó de três netos.

Dirce e Neusa fazem parte dos 28 milhões de brasileiros com mais de 60 anos, número que representa 13% da população do país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o IBGE, esse percentual tende a dobrar nas próximas décadas, segundo a Projeção da População, divulgada em 2018 pelo órgão.

Neste domingo, 27 de setembro, é comemorado no Brasil o Dia do Idoso, data criada para valorizar a vida depois dos 60 anos, uma fase em que é cada vez mais comum manter uma rotina ativa, com atividades físicas, intelectuais e de diversão, como fazem Neusa e Dirce.

Mas, é também nesse período da vida que surge uma das principais preocupações dos idosos e de seus parentes: como fica a capacidade de raciocínio, a memória e a clareza mental de quem já passou dos 60 anos.

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CANTOR E SANFONEIRO JOQUINHA GONZAGA REALIZA LIVE TEM FORRÓ EM CASA DE SOBRINHO PRA TIO NESTE SÁBADO (26)

 

O sanfoneiro e cantor Joquinha Gonzaga vai apresentar uma Live "Tem Forró em Casa de sobrinho pra tio", neste sábado (26) de setembro, às 17hs. Para acompanhar a live é preciso estar inscrito no canal YouTube Joquinha Gonzaga Oficial. A produção da Live será de Sara Gonzaga, filha e produtora do cantor.

Joquinha Gonzaga é o mais legítimo representante da arte musical de Luiz Gonzaga.  Ele é neto de Januário e sobrinho de Luiz Gonzaga. João Januário Maciel, o Joquinha Gonzaga é hoje um dos últimos descendentes vivos da família. Dos nove filhos de Santana e Januário, todos eles, ja "partiram para o Sertão da Eternidade".

Joquinha Gonzaga caminha para os 70 anos e reside atualmente em Exu, Pernambuco, no pé da serra do Araripe, como ele costuma dizer ao receber os amigos. Nesse contexto, a Live Solidária na Varanda do Rei vai proporcionar além de um encontro com os amigos, admiradores, pesquisadores da cultura mais brasileira, a oportunidade de ouvir o puxado do fole e a voz de Joquinha, com o seu canto, histórias e causos. 

No início deste ano a Câmara de Vereadores de Exu, encaminhou um projeto de apoio e solicitação do registro do cantor, compositor e sanfoneiro Joquinha Gonzaga, para ter o reconhecimento de Patrimônio Vivo da Cultura de Pernambuco.

Além de sobrinho do Rei do Baião, Luiz Gonzaga, Joquinha é neto de Januário (afamado tocador de 8 Baixos) e ainda tem como tios os Mestres da Sanfona, Zé Gonzaga, Chiquinha Gonzaga (tocadora de sanfona 8 Baixos) e Severino Januário.

A justificativa para Joquinha ser reconhecido Patrimônio Vivo de Pernambuco é o valor do seu legado para as futuras gerações e a contribuição e tem o objetivo de que mantenham os saberes e fazeres da cultura da sanfona. 

Detalhe: Joquinha Gonzaga também é tocador de sanfona de 8 baixos, um instrumento quase em extinção no cenário cultural brasileiro e também por isto um dos aspectos que faz Joquinha merecedor da aprovação para assim poder se dedicar mais a aulas, oficinas e palestras sobre o tema sanfona de 8 Baixos.

Ao ser inserido oficialmente no programa Patrimônio Vivo na Política Cultural do Estado, Joquinha Gonzaga dará continuidade nas realizações de oficinas de transmissão de saberes, exposições, apresentações culturais, palestras, entre outras ações, que significam a apropriação simbólica e o uso sustentável dos recursos patrimoniais direcionados à preservação e ao desenvolvimento econômico, social e cultural brasileiro, do Estado e garantir a visibilidade de Exu, onde Luiz Gonzaga deixou um patrimônio do Parque Asa Branca, onde está o Museu Gonzagão.

Este ano, no mês de janeiro 2020, Joquinha Gonzaga participou do primeiro Festival Nacional de Música 'Canta Gonzagão’, em Exu, onde ministrou para as crianças e adolescentes do Projeto Asa Branca, uma oficina de Sanfona. Em Ouricuri, Pernambuco, também em Janeiro fez apresentação no Forró do Poeirão onde mostrou a arte de tocar sanfona de 8 Baixos, a famosa Pé de Bode.

Contato para shows de Joquinha Gonzaga: WhatsApp (87) 999955829 e (87)996770618.

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III SBHSF ACONTECERÁ ON-LINE EM DEZEMBRO E AS INSCRIÇÕES ESTÃO ABERTAS

O III Simpósio da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (SBHSF) será realizado de forma on-line, nos dias 07, 09, 11, 14, 16 e 18 de dezembro com isenção da taxa de inscrição. As apresentações serão feitas em dias alternados, por isso, o evento acontecerá em duas semanas. O prazo final para a submissão dos trabalhos foi prorrogado para o dia 30 de setembro.

“Em vista do momento de incerteza gerado pela pandemia da COVID-19, a equipe do Fórum das Instituições de Ensino e Pesquisa da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (FIENPE/BHSF) decidiu realizar o III SBHSF de forma on-line para garantirmos que o evento ocorra ainda em 2020. Vamos realizar as adequações necessárias na programação, para que consigamos promover o debate, aprendizado e atualização das informações. Como será on-line, esperamos alcançar um público ainda maior”, diz o coordenador do FIENPE, o professor da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Renato Garcia Rodrigues.

A conferência máster será apresentada no dia 07 de dezembro pela manhã e abordará o tema “A importância da Ciência para o futuro do Rio São Francisco”. A palestra será apresentada pelo professor aposentado da Universidade Federal de São Paulo (USP), José Galizia Tundisi, um dos maiores especialistas brasileiros em gerenciamento de recursos hídricos. Ele ajudou a solucionar crises hídricas em mais de 40 países – como Japão e Espanha – e acompanhou de perto a escassez de água em São Paulo.

Os temas estratégicos que serão trabalhados sob a perspectiva científica são relacionados com os eixos do Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (PRH SF). São eles: 1) Governança e Mobilização Social, 2) Qualidade da Água e Saneamento, 3) Quantidade de Água e Usos Múltiplos, 4) Sustentabilidade Hídrica do Semiárido, 5) Biodiversidade e Requalificação Ambiental e 6) Uso da Terra e Segurança de Barragens. A programação do evento contará com apresentações orais, palestras e mesas-redondas.

Nomes como Anivaldo de Miranda Pinto (presidente do CBHSF), Vicente Andreu Guillo (ex diretor-presidente da Agência Nacional de Águas), Emerson Soares (Universidade Federal de Alagoas), Yvonilde Medeiros (Universidade Federal da Bahia), Chang Hung Kiang (Universidade Estadual Paulista), Renato Garcia Rodrigues (Universidade Federal do Vale do São Francisco), Abelardo Montenegro (Universidade Federal de Pernambuco) já estão confirmados na programação.

Para a coordenadora do III SBHSF e professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Sílvia Corrêa Oliveira, o momento é oportuno para a realização do evento. “A realização do IIISBHSF é de extrema importância já que a ciência e a pesquisa estão sendo colocadas à prova. A proposta do evento é de debater sobre soluções científicas para as questões da bacia do Velho Chico”.

O III SBHSF tem como tema “A importância da ciência para o futuro do Rio São Francisco” e é uma realização do Fórum de Pesquisadores de Instituições de Ensino Superior da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco e o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF).

Inscreva-se já! A inscrição é gratuita, porém obrigatória.

Para inscrição, submissão de trabalhos e atualização das informações acompanhe o site do sbhsf.com.br.

Mais informações: Mariana Salazar Martins – Assessora de Comunicação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) Tel: (31) 99131-7347

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