GOVERNO DA BAHIA DISPONIBILIZA A SEGUNDA PARCELA DO VALE-ALIMENTAÇÃO ESTUDANTIL NA PRÓXIMA SEGUNDA (8)

Cerca de 800 mil estudantes da rede estadual de ensino poderão, a partir de segunda-feira (8), realizar as compras com o cartão do vale-alimentação estudantil, nos 417 municípios da Bahia. Isto envolve os estudantes de Salvador e das 21 cidades que,  na primeira etapa, receberam o vale-alimentação nas redes Assaí e Cesta do Povo. 

Agora, todos os estudantes da rede estadual poderão fazer as compras com o cartão - o qual todos têm acesso - em qualquer estabelecimento que receba a bandeira Alelo. O benefício é de R$ 55 por estudante. 

O secretário da Educação do Estado (SEC), Jerônimo Rodrigues, falou sobre a iniciativa. 

“Com esta segunda parcela, somamos 88 milhões de reais do Governo do Estado investidos na segurança alimentar dos estudantes e de suas famílias. A rede Alelo tem mais de 18 mil estabelecimentos que recebem o cartão, em todos os municípios baianos e em diversos distritos e povoados. No primeiro lote, fizemos o acordo com as redes Assaí e Cesta do Povo para que os estudantes pudessem ter acesso logo aos alimentos, já que os cartões iriam demorar para chegar. Agora que todos os cartões já chegaram, o estudante, com tranquilidade, vai poder fazer as compras perto de casa, e isto também vai movimentar a economia em todo o Estado”, afirmou, ao destacar o engajamento neste processo da gestão escolar dos 27 Núcleos Territoriais de Educação (NTE) e da Política Militar.

O superintendente de Planejamento Operacional da Rede Escolar da SEC, Manoel Calazans, disse que quem não recebeu a primeira parcela do vale-alimentação tem até esta sexta-feira (5) para a retirada nas redes Assaí ou Cesta do Povo, com suas lojas conveniadas, portando o CPF e a carteira de identidade. “Quem não for até este prazo, não precisa se preocupar: o valor será acumulado no cartão. Caso tenha alguma dúvida sobre esta questão, o estudante deve entrar em contato com a escola onde estuda ou ligar para o 0800 284 0011”, recomendou. Calazans lembrou que a maioria dos estudantes da rede recebeu o cartão vale-alimentação ainda na primeira etapa do programa.

O cartão vale-estudantil é destinado, exclusivamente, para a compra de gêneros alimentícios, como feijão, arroz, macarrão, carne, frango, frutas, verduras, café e leite, sendo que a aquisição dos alimentos é de livre escolha dos estudantes. A Secretaria da Educação do Estado reforça a orientação para que vá ao supermercado apenas um membro da família, seguindo todas as normas de segurança, como o uso de máscaras de proteção individual, em função da pandemia pelo novo Coronavírus.

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BAHIA: PRONATEC ESTÁ COM INSCRIÇÕES ABERTAS PARA CURSOS ONLINE GRATUITOS DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

Com inscrições abertas até o dia 11 de junho, o Programa Nacional de Acesso do Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) irá ofertar cerca de 6.710 vagas em cursos de qualificação profissional, na modalidade de ensino não presencial de Educação a Distância (EAD).

A inscrição para o curso gratuito deve ser realizada por meio do Portal da Educação. As aulas são destinadas à estudantes ou egressos da rede pública da Bahia, nos âmbitos federal, estadual e municipal, em 99 municípios baianos. O investimento foi de R$ 3.825.220 milhões, segundo o governo estadual.

Dentre as opções de cursos, estão os de Agente de Assistência Técnica e Extensão Rural; Agricultor Familiar; e Agricultor Orgânico (Eixo de Recursos Naturais), além de Assistente de Recursos Humanos; Microempreendedor Individual (MEI); e Promotor de Vendas (Eixo de Gestão e Negócios).

Quanto os requisitos para a inscrição, o candidato deve ser residente e domiciliado no estado e, preferencialmente, na cidade de oferta do curso; ser integrante de família com renda per capita mensal de até meio salário mínimo e/ou de até três salários mínimos totais; e possuir conta de e-mail Enova ou Google válida.

A seleção dos candidatos será feita por sorteio eletrônico, marcado para o dia 12 de junho. O resultado parcial será divulgado na mesma data do sorteio e o resultado final, no dia 15 de junho, ambos no Portal da Educação. As aulas começam no dia 22 de junho (cursos do Eixo de Gestão e Negócios) e 29 de junho (cursos do Eixo de Recursos Naturais).

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UNEB É DESTAQUE EM PESQUISAS SOBRE ECOLOGIA HUMANA EM TEMPOS DE PANDEMIA

"O que aprendemos até agora com a COVID-19? Precisamos nos questionar sobre as razões que nos levaram a viver esse cenário de pandemia e, principalmente, nos reconhecer como responsáveis pelo desequilíbrio ecossistêmico que o provocou."

A reflexão do presidente da Sociedade Latino-americana de Ecologia Humana (Solaeh), Amado Insfrán, nos convida a repensar os nossos modos de vida, as nossas práticas sociais e culturais e, sobretudo, a relação destrutiva que mantemos com a natureza.

Segundo o professor do Programa de Pós-Graduação em Ecologia Humana (PPGEcoH) da UNEB, Artur Lima, as interferências ambientais provocadas pela ação humana e interações com animais silvestres, podem favorecer o surgimento de determinados hospedeiros, vetores e patógenos, a exemplo do novo coronavírus.

"A humanidade está vivendo com maior frequência as epidemias. Tivemos a primeira do coronavírus no início da década 2000, com o vírus da Sars. Estamos passando novamente pelo mesmo surto no século XXI. O processo de desmatamento, o crescimento desordenado da população nas grandes cidades, o processo de globalização, as migrações internacionais e o turismo são fatores oportunos para o desenvolvimento de epidemias", afirmou o docente.

Nesse contexto, para além das medidas de combate à COVID-19, é importante que reconheçamos a nossa responsabilidade diante deste cenário e mudemos a nossa relação com a natureza. "Precisamos de uma reação coletiva e sistêmica de proteção às áreas naturais e de medidas urgentes de restauração dos ecossistemas", reforçou o pesquisador Amado Insfrán.

Dentro de um cenário de pandemia é importante destacar as implicações psíquicas e sociais que podem surgir. Com o isolamento social e a disseminação desenfreada de informações, nem sempre verdadeiras, cria-se um ambiente de medo e insegurança, que pode comprometer a saúde mental das pessoas.

As incertezas sobre a COVID-19, a mudança nas rotinas e a ausência do contato físico e social com outras pessoas podem causar diversos problemas relacionados à saúde mental, como estresse, ansiedade, depressão, quadro que tem sido favorecido pela propagação sistêmica de informações falsas.

"Vejo um cenário de medo e insegurança se instalando, com impacto direto na saúde mental das pessoas. Estamos vivendo um tempo histórico em que as informações estão sendo disseminadas de forma intensa, a partir de fontes nem sempre confiáveis. A humanidade ainda não aprendeu a lidar com esse fluxo informacional de forma consciente e crítica, o que acarreta diversos problemas de compreensão da realidade e dos eventos decorrentes de uma sociedade pandêmica", avaliou professor do PPGECOH da UNEB, Anderson Armstrong.

O docente destacou ainda que essa conjuntura de desinformação e medo desvia o nosso olhar do que realmente importa, nos impedindo de refletir sobre o momento crítico que estamos vivenciando e sobre o nosso papel no desenvolvimento de ações resolutivas.

A presidente da Society for HumanEcology (SHE), Iva Pires, coaduna com Armstrong e afirma que a pandemia da COVID-19 é uma oportunidade de reflexão sobre o que a humanidade deseja para o futuro. "A sociedade evolui pela sua capacidade de flexibilidade e este momento serve para refletirmos sobre o que fizemos no passado e o que queremos para o futuro em uma escala global", frisou a dirigente.

De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), cerca de 60% das doenças infecciosas humanas são zoonóticas, ou seja, transmitidas através de animais. Doutor em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), Fernando Ávila Pires, explicou que os vírus e bactérias se modificaram ao longo do tempo e passou a ser transmitidos para o ser humano.

"As doenças da espécie humana foram adquiridas de animais silvestres durante a caça, a retirada de couro e pele, e na alimentação. Com o tempo, os vírus e bactérias se modificaram, de modo que se não recolonizam aos seus antecessores animais. Isso aconteceu com o sarampo, por exemplo. Admite-se que a doença descendeu dos cães na pré-história, cujo vírus se modificou e hoje é exclusivo dos humanos, e não reinfecta seus supostos reservatórios naturais históricos", ilustrou o cientista.

Além da COVID-19, a PNUMA listou algumas doenças causadas por vírus que surgiram recentemente no mundo: Ebola, a Gripe Aviária, a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), o Vírus Nipah, a Febre do Vale Rift, a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), a Febre do Nilo Ocidental, e o Zikavírus. E, para Ávila Pires, a COVID-19 não será a última pandemia a surgir entre os humanos.

"A condição humana na contemporaneidade, nossos modos de vida e a forma como nos relacionarmos uns com os outros e com o meio ambiente oportuniza o surgimento de novas epidemias, e com o contato direto e rotineiro entre pessoas de várias partes do mundo, a evolução do cenário para uma pandemia é facilitado", explicou Pires.

O Programa de Pós–Graduação em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental  da UNEB é vinculado ao Departamento de Tecnologias e Ciências Sociais (DTCS) do Campus III da universidade, em Juazeiro. Foi criado há 10 anos, a partir dos esforços de grupos de pesquisadores, liderado pelo professor da UNEB e sócio-fundador da Sociedade Brasileira de Ecologia Humana (Sabeh), Juracy Marques.

Nessa década de atuação, o programa já formou 103 mestres em duas áreas de concentração de pesquisa: "Ecologia Humana e Gestão Socioambiental" e "Agroecologia e Saúde Humana". Em 2018, o doutorado do programa recebeu aprovação do Conselho Técnico e Científico (CTC) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para iniciar suas atividades, sendo o primeiro do continente americano.

O programa também faz parte da Sociedade Brasileira de Ecologia Humana (Sabeh) e da Sociedade Latinoamericana de Ecologia Humana (Solaeh).

Informações: www.portal.uneb.br.
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AGROVALE: SEMANA DO MEIO AMBIENTE DESTACA IMPORTÂNCIA DA CAATINGA EM JUAZEIRO

Como garantir o legado biológico e cultural da Caatinga para as futuras gerações? Esta foi a questão norteadora da 11ª Semana do Meio Ambiente da Agrovale, encerrada na manhã desta sexta-feira (5), com orientação educativa e distribuição de camisas, material didático, composto orgânico e mudas de espécies nativas do bioma Caatinga.

Durante o evento, que começou na última segunda-feira (1ª), com informes no site e nas redes sociais, o Departamento de Meio Ambiente da empresa evidenciou o tema  'Caminhos para Sustentabilidade na Caatinga' através de uma série de ações.

De acordo com a coordenadora, Thaisi Tavares, as discussões giraram em torno de assuntos como a biodiversidade de fauna e flora, consumo humano e devastação das espécies vegetais.

"Estivemos em todos setores desenvolvendo ações educativas e de divulgação sobre a atuação socioambiental da Agrovale", ressaltou.

A coordenadora destacou ainda a atuação do viveiro de mudas que beneficia inúmeros municípios da região e de outros estados com a doação de espécies nativas a exemplo do Umbuzeiro, Aroeira, Caraibeira, Mulungu, Baraúna, Angico, Ipês e Jatobá. (Fonte: CLAS Comunicação & Marketing)
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MINISTÉRIO PÚBLICO ADERE À CAMPANHA DE ALERTA SOBRE GRAVES PROBLEMAS ENFRENTADOS PELO RIO SÃO FRANCISCO

Com o lema ‘Eu viro carranca para defender o Velho Chico’, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), órgão da qual o Ministério Público estadual faz parte, lançou uma campanha que visa alertar a sociedade sobre os graves problemas enfrentados pelo Rio São Francisco e sobre a necessidade urgente de revitalização dessa bacia hidrográfica. 

A campanha, que teve a adesão do MP, foi lançada quando também se celebra o Dia Nacional em Defesa do Velho Chico. A data foi instituída pelo Comitê para conscientizar as pessoas sobre a preservação do rio e sua proximidade com o Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, é uma estratégia que coloca o Velho Chico no calendário nacional de eventos.

Por conta da pandemia do coronavírus, não haverá eventos presenciais para comemorar o lançamento da campanha, que tem sido divulgada virtualmente pelos integrantes do comitê.

O tema deste ano é “Viva o Velho Chico Vivo!”. A campanha busca não somente mostrar a importância da preservação do rio São Francisco e do meio ambiente, como também ajudar na divulgação da importância de medidas preventivas para evitar a disseminação do coronavírus. (Fonte: Ministério Público Bahia)
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DIOCESE DE JUAZEIRO REALIZA LIVE SOLIDÁRIA NESTE SÁBADO (6) ÀS 17HS

Uma corrente de solidariedade para arrecadação de alimentos e produtos de higiene em meio a pandemia do novo Coronavírus. Este é o propósito da 'Live solidária' que a Diocese de Juazeiro - BA, vai realizar neste sábado (6) às 17h, através do YouTube no endereço: Diocese de Juazeiro, Bahia.

A live show, com três horas de duração, terá a participação do Ministério Anjos de Maria e de ministérios de música convidados da Diocese. Para participar basta se inscrever no canal e ativar o 'sininho' como forma de não perder o horário.

As doações podem ser feitas em Juazeiro e também nos municípios de Campo Alegre de Lourdes, Pilão Arcado, Remanso, Casa Nova, Sento-Sé, Sobradinho, Uauá e Curaçá. Cada paróquia terá um ponto de coleta e os interessados já podem começar a doar pelos contatos/whatsapp que estão disponíveis até o dia da live:(74) 98839 9995 ou (87) 99944 5083.

De acordo com o coordenador da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Diocese de Juazeiro (BA), Ricardo Sousa, o movimento de arrecadação de alimentos e produtos de higiene começou bem e vem crescendo a cada dia desde o lançamento da live, na Festa de Pentecostes.

 "As pessoas ligam pedindo informações de como participar e as empresas também estão chegando junto. A Agrovale, por exemplo, já fez a doação de uma tonelada de açúcar que será distribuída entre as famílias vulneráveis dos municípios da Diocese de Juazeiro", conclui. (Fonte: CLAS Comunicação & Marketing)

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PERÍODO JUNINO EM PETROLINA DECRETO PROÍBE FOGOS DE ARTIFÍCIO E QUEIMA DE FOGUEIRA

A Prefeitura de Petrolina divulgou que será proibido fogos de artifício e queima de fogueiras nas datas comemorativas de São Pedro, Santo Antônio e São João no município pernambucano. A decisão foi tomada devido à ocorrência da fumaça e o cheiro da combustão, que podem ser nocivos ao sistema respiratório.

De acordo com a gestão municipal, também existe o risco de acidentes com queimaduras, podendo necessitar de internação, o que poderia levar a uma possível lotação nos hospitais e unidades de saúde.

A queima de fogueira, de fato, pode afetar pessoas com problemas respiratórios, como explica Vera Magalhães, médica infectologista e professora titular de doenças infecciosas da UFPE. 

“Essa medida é muito importante, porque as fogueiras podem agravar quadros de asma e, em correlação com um cenário de pandemia de uma doença respiratória, pode ser ainda pior”, explica. “Dou um exemplo próximo, meu marido que é asmático, precisa viajar nesse período para evitar a exposição. Mas do ponto de vista médico, as fogueiras, nesse período junino, emitem substâncias tóxicas que prejudica esse grupo de pessoas”, esclarece.
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