ESPETÁCULO COM SILVÉRIO PESSOA HOMENAGEIA JACKSON DO PANDEIRO

O mês está acabando mas ainda há tempo para aproveitar a programação da 26ª edição do Janeiro de Grandes Espetáculos. Nesta quarta-feira (29), aliás, uma das atrações do evento é o show “Orquestra Sanfônica Balaio Nordeste & Silvério Pessoa Encontram Jackson do Pandeiro”.

Em uma verdadeira celebração à cultura nordestina, os músicos comemoram o centenário do “Rei do Ritmo” por meio das suas famosas canções. Na interpretação, o cantor Silvério Pessoa dará voz aos sucessos de Jackson do Pandeiro, um dos maiores expoentes culturais da região.

Já a “Orquestra Sanfônica”, com nome que homenageia o famoso instrumento musical, será regida pelo maestro Lucílio Souza. A composição, por sua vez, será com os músicos Beni Silva, Carol Benigno, Harue Tanaka, Izabella Sousa, Geraldo Figueiredo, Lucas Dan, Marie Heinis e Natan Nunes (sanfona), Gilson Machado (bateria), Luiz Carlos Junior (contrabaixo), Gabriela Bianca e Nívea Santos (flauta), Ely Porto, Katiusca Barbosa e Saulo Torquato (percussão).

O espetáculo acontece às 19h30, no Teatro Luiz Mendonça. Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) e estão à venda no site Sympla, nos quiosques da Ticket Folia nos shoppings Recife, RioMar e Tacaruna e na bilheteria do teatro duas horas antes da sessão.

Fonte: Jackelline Fragra-Folha Pernambuco
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SUSPENDE INÍCIO DAS INSCRIÇÕES PARA O PROUNI

Inicialmente programadas para terem início nesta terça-feira (28), as inscrições para o Programa Universidade para Todos (Prouni) foram suspensas pelo Ministério da Educação. O ministério ainda não estipulou nova data.

A decisão foi tomada após o Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região suspender a divulgação do resultado das inscrições no Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Segundo o MEC, o cronograma do do Sisu e o do Prouni, ambos programas de acesso à educação superior, só serão divulgados após uma decisão final da justiça.

O Sisu oferta vagas em instituições públicas de ensino superior. Já o Prouni oferta bolsas de estudo em instituições particulares de ensino superior. Mas ambos utilizam notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Como foi comprovada a falha na correção (http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2020-01/inep-encontra-inconsistencia-em-correcao-do-enem) de algumas provas do Enem, a justiça atendeu o pedido da Defensoria Pública da União (DPU) de suspender a divulgação dos resultados do Sisu. A ideia é não comprometer a transparência e a lisura do procedimento que dá acesso às vagas, seja de um programa, seja de outro.

Segundo a DPU, em seu pedido, a revisão das notas pode provocar alteração nos resultados finais de todos os candidatos. E essa alteração, ainda que de décimos, pode ser a diferença entre conseguir ou não a vaga pretendida.

O MEC, no entanto, vai disponibilizar aos estudantes a consulta de bolsas do Prouni, uma vez que se trata apenas de uma informação. Com isso, a consulta das mais de 251 mil bolsas relativas ao processo seletivo 1/2020 já está aberta.

(Fonte: Agencia Brasil)

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CHOVE FORTE NO NORTE DE MINAS GERAIS E CHUVA VAI BENEFICIAR O RIO SÃO FRANCISCO

A alegria toma conta dos ambientalistas, funcionários e frequentadores do Parque Nacional da Serra da Canastra, situado em São Roque de Minas,  Minas Gerais. Com a chuva que se intensificou na região nos últimos dias, a principal nascente do Rio São Francisco, que fica dentro da área de preservação voltou a jorrar água com um volume expressivo.  

O chefe do parque Parque Nacional da Serra da Canastra, em São Roque de Minas, Fernando Augusto Tambelini, afirma que um dos grandes benefícios da chuva é devido a esse período de estiagem que foi muito prolongado. "Agora é muito bom ter volume de chuvas maiores. Dessa forma os rios afluentes serão abastecidos e vão trazer mais água para as represas, aumento dos reservatórios, aumento de água para o abastecimento da população, para a agricultura, além do ganho para a biodiversidade” comemora Tambelini.

Minas Gerais segue em alerta às ocorrências de chuva forte. Previsão meteorológica divulgada pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), nesta segunda-feira (27), indica que a Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), responsável pelas tempestades na semana passada, segue atuando sobre o Estado. 

A reportagem deste Blog NEY VITAL apurou a informação que o Rio das Velhas que nasce no município de Ouro Preto e percorre 801 municípios até desaguar no Rio São Francisco, no distrito de Barra do Guaicuí, no município de Várzea da Palma, abaixo de Pirapora, recebeu um grande volume de água.

A enchente no Rio das Velhas é provocada, sobretudo, pelos temporais registrados na Região Metropolitana de Belo Horizonte, pois no afluente do Rio São Francisco deságuam o Ribeirão Arrudas e o Ribeirão Onça, que cortam a capital.

As consequências do tempo de chuvas, também são vistas nas Regiões Norte de Minas Gerais. Afluentes do Rio São Francisco estão sendo beneficiados com as fortes chuvas que caem nas cidades localizadas nas margens do Rio São Francisco, exemplo Pirapora e Januária e esta situação vai contribuir com o aumento do volume de água do Rio São Francisco.

O Rio São Francisco possui uma extensão de 2.830 quilômetros e sua bacia hidrográfica possui cerca de 640 mil quilômetros quadrados.

O Rio São Francisco banha seis estados - Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Goiás - e o Distrito Federal, contemplando aproximadamente 504 municípios. A região de influência do rio, chamada de região sanfranciscana, está dividida em quatro trechos: o Alto São Francisco - das nascentes na Serra da Canastra (MG) até a cidade de Pirapora (MG); o Médio São Francisco - de Pirapora (MG) até Remanso (BA); o Submédio São Francisco - de Remanso (BA) até Paulo Afonso (BA); e o Baixo São Francisco - de Paulo Afonso (BA) até a foz, entre Sergipe e Alagoas. A população que habita a bacia é estimada em cerca de 16 milhões de pessoas.
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RODOVIA ASA BRANCA: ANIMAIS SOLTOS NA BR 122 COLOCAM VIDAS EM RISCO

A Rodovia Asa Branca é um trecho da BR-122,  percorre Ouricuri Pernambuco, via Exu, terra de Luiz Gonzaga, na divisa entre os Estados de Pernambuco e Ceará. Ela foi batizada assim, com o nome de Rodovia Asa Branca para homenagear o rei do baião, Luiz Gonzaga, que também estava presente à inauguração.

A poesia da música é um contraste com dezenas de animais soltos vagando nas estradas representando perigo para os motoristas. Quando os animais caminham tranquilamente pelas estradas, a Polícia Rodoviária e os motoristas perdem o sossego.

Quem trafega pela Rodovia Asa Branca, tem que conviver com este problema. Por ser rota de escoamento de produção agrícola e caminho para o Cariri do Ceará, Crato e Juazeiro do Norte, via Exu, Pernambuco, terra de Luiz Gonzaga, o fluxo de veículos é grande o que aumenta os riscos de acidentes.

Nem sempre é possível desviar ou parar a tempo. As consequências estão pela estrada e nos números de acidentes. Para quem dirige pelas estradas, os jumentos, bois e bodes representam um dos maiores riscos: surgem de repente, têm movimentos imprevisíveis. 

Quem viaja pelas estradas do Estado de Pernambuco, pode se deparar com animais na pista, uma situação inesperada e perigosa. Para reduzir os riscos de acidentes não existe uma monitorização pelas autoridades. É importante destacar que a legislação vigente estabelece que a responsabilidade civil em caso de acidente causado por animal é do proprietário do animal. O descuido, além dos riscos à segurança, também pode gerar prejuízo financeiro.

Animais na pista é perigo de acidente e até de morte para quem trafega nas estradas. Acidentes envolvendo veículos e animais ocupam o segundo lugar no ranking das principais ocorrências de trânsito nas estradas estaduais. Este tipo de ocorrência perde apenas para  aquelas provocadas por falta de atenção.

O que fazer ao avistar animais na pista: Reduza a velocidade; Nunca buzine para não assustar o animal; Não pisque os faróis ou jogue luz sobre o animal; Feche os vidros do veículo ao passar perto de animais de grande porte; Se for necessário ultrapassar, siga por trás dos bichos; Depois de ultrapassar, sinalize para os motoristas que vêm em direção oposta sobre o perigo, piscando os faróis. Piscar três vezes o farol e posicionar a mão para baixo com quatro dedos abertos indica a presença de animais na pista.
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A VOZ, IDENTIDADE, TALENTO DE DANIEL GONZAGA E A FELICIDADE DA SANFONA ENLUARADA

Entre os dias 21 a 25 de janeiro 2020 foi realizado em Exu, Pernambuco, no Parque Asa Branca, o I Festival de Música Canta Gonzagão. O coordenador do evento, o produtor cultural Francisco Bibi Saraiva, revelou à reportagem que o "Festival era uma das idéias do cantor e compositor Gonzaguinha e com a morte deste os projetos ficaram pelo caminho até que agora houve a oportunidade de colocar uma das propostas em pratica". 

A obra de Gonzaguinha é presente e pós-modernidade. A música de Gonzaguinha é atual com as questões políticas e culturais. A voz de Gonzaguinha é tema sócio-ambiental. Gonzaguinha é  amor, é a luta para combater mazelas sociais. Gonzaguinha é maior que grande, é a celebração da felicidade. O trabalho de Gonzaguinha (1945-1991) é tão vasto nos temas abordados quanto nos gêneros musicais: nome consagrado da Música Brasileira, ele cantou samba, bolero, xote, baião, maracatu...sempre com paixão.

Presença no Festival Canta Gonzagão,  o filho de Gonzaguinha, o cantor e compositor Daniel Gonzaga, possui personalidade própria. É um músico maduro que traça seu próprio caminho. Na vida musical de Daniel Gonzaga a poesia é também destaque. Por vezes, sua voz e seu baião ecoam palavras com a velocidade de um rap e, em outras, a reflexão sobre a sociedade em que vivemos é embalada por um xote cheio de swing. Novidades que devem ser ouvidas. 


Ao vê-lo caminhar nas ruas de Exu, Pernambuco sentimos a paixão que o músico tem pela história do avô Luiz Gonzaga e do pai Gonzaguinha. Universal a voz de Daniel é aboio. É a visão da luz numa noite de lua cheia. Daniel é a chuva que provoca o "Espelho das Águas do Itamaragi", é o assovio do Cantarino, é nascente do Rio Brígida.


A história conta que Daniel Gonzaga teve em Gonzaguinha um "companheiro de televisão. Amigo de longa distância. Poeta que o poeta. "Sou fã do discurso dele. Que fala da liberdade. Que fala do dia a dia. Que fala do povo. Que fala da vida. Que fala dos Gonzaga. Que fala da minha vida futura. Sou fa do Gonzaga que fala amor, que fala rosa, que fala da gravidez… que fala da sua mudança.
Um desejo de mudança. Musico atento, desbravador, autêntico. Violonista “chato”. Dono do ovation da capa rosa. O dono da verdade, o líder do jogo... O que incentiva à luta Nossa luta".

Já com relação ao avô Luiz Gonzaga, o músico revela: "olhava do chão a grandeza do homem no palco enorme".

Ainda Daniel Gonzaga: "Eu, pequeno como era, sabia que atrás daquele negocio engraçado, que chamavam de sanfona, tinha um avô que era meu. 
Já tinha ido vê-lo algumas vezes, com meu pai, na Ilha do Governador. E ele me olhava de lado. Curioso com o neto e com o pai, com quem se dava assim-assim. Perguntava se ia tocar quando crescesse e me incentivava a pegar na sanfona...Quando conheci Exu e andei a cavalo ele sorriu. Saiu correndo pra dentro de casa, procurando o chapéu até achar e botou na minha cabeça, triunfante: Meu neto é um boiadeiro!!! – e sorria alto, contente.
Acho que desde esse dia eu sou um boiadeiro.
Contente por seguir no rumo desejado.
Feliz com a sanfona de Luiz".

Em nome da Música Brasileira. Em nome das notas musicais agradecemos à Você, Daniel Gonzaga...Gratidão...
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PAULO DINIZ, O COMPOSITOR DE QUERO VOLTAR PRA BAHIA COMPLETA 80 ANOS

Ei, homem do mar, me mostra o caminho / Tenho a solução, trago a manhã nos cabelos / E nos pés a paisagem de perdido lugar / Eu sou do oco do mundo / Não perdi nem achei e sempre rimarei”. Os versos são da canção Oco do mundo, composta em 1976
pelo pernambucano Paulo Diniz, em parceria com Juhareiz Correya, enquanto ambos viajavam a pé do Recife a Juazeiro do Norte, no Ceará. A história da caminhada de mais de um mês que se tornou música é uma das narrativas revisitadas no documentário Paulo Diniz, o oco do mundo, dirigido por Max Levay. 

Eternizado pelas músicas Pingos de amor, Quero voltar pra Bahia e E agora, José?, o artista, um dos mestres da MPB, guia a narrativa do documentário com sua própria voz, a partir das histórias por trás das canções. 

Paul Diniz complentou 80 anos este mês. Para homenagear o cantor e compositor, ele ganha uma produção contando com depoimentos de cantores, amigos próximos e parentes sobre a trajetória artística, desde a infância em Pesqueira, no Agreste pernambucano, até hoje. 

Com a câmera em mãos, o cineasta Max Levay entrou na casa de Paulo Diniz, em julho de 2019, onde o artista é acompanhado por dois cuidadores e sua esposa, Iluminata Rangel, a Luminha. O artista se movimenta com limitação e realiza sessões de hemodiálise semanais, em decorrência de uma esquistossomose, doença contraída ainda nos anos 1980, que retornou em 2005, paralisando seus membros inferiores. 

“Percebi que alguns artistas brasileiros, que têm estilos bem próprios, consolidaram-se há alguns anos e acabam sumindo na mídia por motivos diversos, são relembrados apenas postumamente, como Belchior, por exemplo. E eu temia que isso pudesse acontecer com Paulo Diniz. Então fui atrás de músicos que tocaram com o cantor, falei da minha ideia de documentar a sua história e pedi que me levassem até ele”, explica Max.

No documentário, há também um apanhado de vídeos de pessoas ao redor do país tocando canções de Paulo Diniz. O conteúdo ressalta a atualidade do artista e foi encontrado em uma pesquisa de tags no Instagram. A maioria dos encontros e f ilmagens aconteceu nas quartas-feiras, dias mais livres para Paulo, sempre após o meio-dia, horário em que o cantor costuma acordar. Perguntado sobre as canções, o artista falou livremente, de forma acessível, ao cineasta, e interrompia quando se sentia indisposto.

Das histórias do Solar da Fossa - casarão colonial situado em Botafogo, no Rio de Janeiro, que abrigou, entre 1964 e 1971, diversas personalidades da música popular, teatro, cinema, televisão, imprensa e política brasileira - atéa produção de canções durante a ditadura militar, todas as memórias foram revisitadas pelo artista. “Ao conversar com Paulo, decidi que iria me guiar através de sua discografia. Então, música a música, Paulo foi me contando a sua trajetória através das histórias de suas canções”, conta o diretor.

Quero voltar pra Bahia, por exemplo, foi escrita a partir dos textos publicados por Caetano Veloso no jornal O Pasquim enquanto esteva exilado. “De repente ficou frio / Eu não vim aqui para ser feliz / Cadê o meu sol dourado? / Cadê as coisas do meu país?”, canta. Apesar de driblar a censura em suas composições, Diniz não batia de frente com o regime. “Até hoje, ele se diz neutro sobre política. Como ele dizia, é ‘sem eira nem beira’. Sabia que não era legal, mas não batia de frente”, explica o diretor. 

Para encerrar a produção, Max Levay incentivou o cantor a sair de casa e gravar uma canção inédita, A música da minha vida, no estúdio Carranca, acompanhado por umcoral feminino cantado por Erica Natuza e Lua Costa. E lá foi Paulo Diniz fazer o que mais sabe e gosta: cantar. (Fonte: Juliana Aguiar Diário de Pernambuco)
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FLAVIO LEANDRO DESTACA DIVERSIDADE CULTURAL DA FOLIA CARNAVALESCA QUE ACONTECE EM JUAZEIRO, BAHIA

O cantor e compositor Flávio Leandro será uma das atrações do Carnaval de Juazeiro 2020. Mesmo com as origens no bom forró, promete apresentar um repertório ao gosto do folião juazeirense. Ele se apresenta no sábado de carnaval, 8 de fevereiro, no Circuito Ivete Sangalo, comandando a puxada do Bloco dos Vaqueiros, e destacou a diversificada grade musical do primeiro Carnaval da Bahia.

Para Flávio Leandro, a rica mistura de gêneros se transforma num verdadeiro propulsor “responsável pela perpetuação da nossa cultura. Estou muito feliz por fazer parte dessa festa. Um carnaval de uma tradição imensa, de uma representatividade maior ainda e, para mim, é motivo de muito orgulho porque, com certeza, Juazeiro é essa grande porta de abertura para o carnaval de toda Bahia”, declarou o artista.

O pernambucano de Bodocó está na estrada desde os 13 anos, e gravou seu primeiro disco solo em 1997, chamado Travessuras. Ele lembra que sua ligação com Juazeiro e a Bahia vem de longe e essa relação se transformou em canções de sua autoria como ‘Bahia, Forró e Folia’, e ‘Formozura’, em parceria com Flaviano Gino. O Carnaval de Juazeiro 2020 acontece entre os dias 7 e 9 de fevereiro, duas semanas antes do oficial. Siga as nossas redes sociais e fique por dentro.

Carlos Humberto / Seculte
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