Uso irregular de celular preocupa autoridades do trânsito em Juazeiro e Petrolina, este ano já foram mais de mil multas

Uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde aponta que um em cada cinco brasileiros admite usar o celular enquanto dirige. Dirigir usando o celular é considerada infração gravíssima. O descumprimento da norma representa perda de sete pontos na carteira e multa de R$ 293,47.

O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran),afirma que  usar celular enquanto dirige aumenta em 400% o risco de acidentes. Digitar mensagem reduz muito o tempo de reação. As multas por usar celular ao volante, no entanto, seguem aumentando. De janeiro a março deste ano, foram 372,3 mil multas em todo o Brasil.

De acordo com a CSTT, existem três desdobramentos para infração com celular. Os dados de janeiro a maio de 2019 resultaram em 143 multas para motoristas que dirigiam segurando o telefone celular. Foram 73 multas ao dirigir o carro utilizando o celular e 72 multas com motoristas manuseando o celular.

Já em Petrolina, entre janeiro a junho deste ano, a Autarquia Municipal de Mobilidade de Petrolina (Ammpla) emitiu 767 multas para motoristas que utilizaram o celular irregularmente enquanto dirigiam pelas ruas da cidade. 
O gerente de educação de trânsito da Ammpla, Jilmar Barros, reforça que esta é uma prática perigosa, que pode resultar em acidentes graves.

A agente de trânsito e psicóloga Karina Gomes afirma que ficar atento nas ruas enquanto dirige é essencial, para preservação da sua vida e da vida de tantas outras pessoas. Ainda de acordo com Karina, infelizmente o que pode acarretar em um acidente, tendo até vítimas fatais é o fato de a maioria desses acidentes ser causado pela  falta de atenção ou uma distração,e  na maioria das vezes está o uso de um celular no transito.

"É notório o vício de toda a população em redes sociais. Mas é preciso saber dosar o uso, e ficar atento durante a ação de dirigir. É proibido, muito perigoso usar o celular enquanto se dirige", ressalta Karina. 

"É por isso, que a cada dia aumenta a fiscalização nas principais avenidas e os pontos mais movimentados da cidade e tambpem se realiza várias Campanhas Educativas para conscientizar os motoristas para não usar o celular enquanto dirige"", finalizou Karina.

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Servidores do Ibama acusam assédio moral coletivo e desmonte do orgão

Servidores do Ibama que atuam em seis Estados e no Distrito Federal enviaram representação ao Ministério Público Federal (DF) em que pedem que o órgão apure a conduta do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

Eles acusam o ministro de adotar práticas de "assédio moral coletivo". Procurado, Salles disse que preferia não comentar o caso. 

Nas representações, as regionais da Associação dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do Ibama (Asibama) pedem ao MPF que apure responsabilidades cível, penal e administrativa relacionadas ao ministro. 

As denúncias foram enviadas pelas associações de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Pará, Mato Grosso, Distrito Federal e Tocantins. 

Os servidores também acusam Salles de adotar políticas de "retrocesso ambiental" e de criar "entraves ao bom funcionamento dos órgãos". Nas representações, declaram que o ministro utiliza uma "conduta atentatória contra os princípios da administração pública federal". 

No Ibama e no ICMBio, funcionários afirmam que não podem mais se manifestar sem antes submeterem ao MMA. As áreas de comunicações dos dois órgãos foram desmontadas e centralizadas no ministério.

Segundo o procurador Nívio de Freitas Silva Filho, que coordena a 4ª Câmara, o MPF tem monitorado “a queda nas atividades fiscalizatórias, que vem sendo quantificada e qualificada com base no planejamento das ações previstas no exercício anterior para o ano em curso (2019), já tendo sido encaminhado para as unidades estaduais do Ministério Público Federal os dados respectivos, para adoção de medidas judiciais cabíveis”.

Fonte: Correio Braziliense

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PROGRAMA REVISTA COM ISABELLA ORNELLAS DESTACA IMPORTÂNCIA DO FORRÓ COMO PATRIMÔNIO DA CULTURA BRASILEIRA

Salvaguardar as matrizes do forró significa oferecer condições de materializar o potencial da cultura, da diversidade e da identidade do povo nordestino. Essa compreensão foi um dos temas tratados no Programa de Rádio REVISTA TROPICAL, transmitido pelo Tropical Sat FM 102.5, Juazeiro Bahia. O programa é apresentado pela jornalista Isabella Ornellas.

O jornalista Ney Vital durante o programa fez um balanço do andamento do Projeto que tramita no IPHAN onde está a proposta de tornar o forró Patrimônio Imaterial da Cultura Brasileira.

Ney Vital ressaltou a cadeia produtiva do forró que gera riquezas não só no período de festas juninas. "O forró gera renda o ano inteiro, porque é uma forma de cultura viva, presente no cotidiano das grandes, médias e pequenas cidades de todo o país. Ele é importante para a identidade de uma nação e imprescindível para a educação e a cultura", disse.

Em 2011, a Associação Cultural Balaio Nordeste encaminhou ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) o pedido de registro das Matrizes do Forró como Patrimônio Cultural do Brasil. Desde então, a associação vem realizando fóruns estaduais com objetivo de mobilizar os forrozeiros e promover espaços para o debate das questões pertinentes ao pedido.

Em contato com a redação do Blog, Rozania Macedo, presidente da Comissão Estadual do Forró na Bahia, cita que 417 municípios baianos se beneficiam economicamente com as festividades de São João.

"É preciso registrar o forró como patrimônio imaterial. Onde se planta e semeia uma cultura, se colhe o forró", comentou Rozania.
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Museu de Arte da Paraíba abre exposição sobre os 100 anos de Jackson do Pandeiro

Colorida, alegre, antiga e moderna, sensorial e lúdica, como só era o paraibano de Alagoa Grande, Jackson do Pandeiro. O Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em Campina Grande, está com novas mostras em suas três salas, perfazendo a exposição “Jackson é Pop”. 

Agora, todos os espaços têm como norte a vida e a obra do Rei do Ritmo, alinhando-se à proposta do Conselho Universitário (Consuni), que instituiu 2019 como o Ano Cultural do artista. Em cartaz, inúmeras peças de propriedade dele ou que remetem à sua história pessoal e trajetória musical.

Na Sala 1, que abriga a seção de Artesanato e tem curadoria de Angelo Rafael, veem-se representações as mais variadas da criação jacksoniana. Mulheres em pano, cerâmica, madeira: são as “sebastianas”, as comadres que tanto marcaram as músicas do artista. 

O Açude de Bodocongó cantado por Zé Jack, também está lá, em uma foto datada de 1950 e noutra, atual. Além disso, há barcos, santos, tijolos [o pai de Jackson era oleiro], artigos juninos. Cada item disposto realça o quanto é amplo em referências e símbolos o universo perpassado por ele.

Audição das canções, documentos, correspondências, manuscritos, letras inéditas, o emblemático chapéu de couro, bem como a maior das insígnias, o pandeiro – que pertence ao acervo do MAPP – são alguns dos elementos da Sala 2, reservada à Música. A curadoria é do jornalista Fernando Moura.

Na parte de Cordel, uma grande linha do tempo traça os marcos da existência do artista, de 1919, quando nasceu, até sua morte em 1982. Períodos como o ano de 1953, em que ficou conhecido pelo sucesso “Sebastiana” e lançou seu primeiro disco, 1959, que concerne à gravação da lendária “Chiclete com Banana”, e 1963, quando revive suas memórias de Campina, com a gravação de “Forró de Zé Lagoa”, são destacados.

“Jackson do Pandeiro na Literatura de Cordel”, de Kydelmir Dantas, “100 Anos de Jackson”, de Ivaldo Batista e “Jackson do Pandeiro Centenário”, de El Górrion, figuram entre as publicações que podem ser encontradas na Sala 3, com a curadoria da professora Joseilda Diniz. No mesmo local também há um painel com uma cena do filme “Cala a boca, Etelvina”, produzido em 1959 e dirigido por Eurípedes Ramos, no qual aparecem Jackson e Almira Castilho, à época no auge da fama.

O centenário de Jackson se dá em agosto e o MAPP terá um evento dedicado à efeméride, mas a exposição começou este mês tendo em vista as comemorações juninas. Desde o início do ano, contudo, em toda a UEPB e igualmente por meio da Pró-Reitoria de Cultura (Procult), estão sendo realizadas iniciativas que celebram o talento do Rei do Ritmo.

De acordo com Fernando Moura, a ideia é que “Jackson é Pop” fique em cartaz até 2020, sendo que ganhará outras peças. “Ela será constantemente atualizada e aprimorada, dado que estamos tratando de uma obra de magnitude, cheia de detalhes”, explicou. 

Fernando acrescentou que o título da exposição, “Jackson é Pop”, vem tirar o artista do “gueto do Forró” e fazer jus a uma genialidade que significa o ápice da MPB. “Ele não cabe em um rótulo, em nenhuma limitação. Ele é o rei dos ritmos do nosso país. Jackson tem baião, xote, lapinha, maracatu, rancheiras, frevos, baiões, marchinhas, até rock e twist”, assinalou.

O pró-reitor adjunto da Procult, Chico Pereira, explanou que, para além dos diversos sons que dominava, Jackson foi um artista do povo, que gostava das pessoas e de ambientes cheios, como feiras, salões e quaisquer lugares onde tivesse contato com os fãs e com aqueles que o inspiravam. 

“Na exposição trabalhamos o contexto histórico vivido por ele e, igualmente, aspectos relacionados a sua vida mais particular. Nosso intento é alcançar e exibir o quão extraordinário e preciso foi Jackson, em sua tradução de todas as geografias musicais brasileiras”, apontou.

Ascom UEPB  Texto: Oziella Inocêncio. Fotos: Hugo Tabosa
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Jornalista Isabella Ornellas ministrará Curso de Oratória com Técnicas PNL e Coaching nos dias 20 e 21 de julho

Estão abertas as inscrições para o Curso de Oratória com Programação Neurolinguística (PNL) e Coaching-Como Falar em Público. O Curso será ministrado pela jornalista e especialista em gestão empresarial e Marketing, Isabella Ornellas. 

A programação será no Sábado (20) das 08hs as 19hs e no Domingo (21) das 08hs as 19hs.


Entre os temas abordados aliando teoria e prática estarão as Principais técnicas de Oratória; Apresentação em Público, Controle do medo, Marketing pessoal, Linguagem corporal, Dicção e impostação da voz, Leitura expressiva, Clareza e objetividade no discurso.

O curso contempla ainda Técnicas de Coaching e PNL, Técnica *TPD* - Teoria, Prática e Desafio

Os participantes terão direito ao Material didático com apostila completa, Sorteios, Brindes, Coffebreack e Certificado de 20h

Vagas limitada. Informações: Whatsapp (74)98803-1102
(87)99971-9632 — em Rapport Hotel-Juazeiro Bahia.
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Custo de produção e baixa procura prejudicaram venda de milho no período junino, diz Sintraf

Matéria-prima de várias das principais comidas típicas do São João, a produção de milho em Petrolina (PE) para abastecer o consumo do período junino foi de 500 mil espigas este ano, e bem abaixo da expectativa. 

A procura pelo produto, cujo saco estava sendo vendido nas feiras livres ao preço médio de R$ 30, também foi inferior em relação a 2018, quando o cento era de R$ 50, segundo o Sindicato dos Agricultores Familiares (Sintraf).

A queda na produção acontece por causa de alguns motivos. Há vários anos, por exemplo, os pequenos agricultores se queixam do baixo valor do milho, que em 10 anos nunca passou dos R$ 0,35 a espiga; o inverno registrado no interior do município não foi suficiente para animar os produtores e o retorno financeiro não cobre os custos.

"O preço do milho é sempre o mesmo; o valor de produção é muito grande se comparado aos benefícios; e a procura está a cada ano menor ainda. Um agricultor planta 3 hectares de milho e não faz R$ 8 mil, em contrapartida ele gastou de R$ 5 a R$ 6 mil para produzir. É muito trabalho para pouco retorno, então eles não consideram tão viável plantar milho", avalia o secretária de Políticas Agrícolas do Sintraf, Eliete Ferreira.

Neste período junino, o milho verde foi comercializado entre R$ 0,25 e R$ 0,30 a unidade, enquanto no mesmo período do ano passado o produto custava R$ 1, duas espigas. A produção tímida se refletiu no abastecimento para outros estados e cidades vizinhas – se em 2018, os agricultores venderam para Salvador, Recife, Campina Grande e Caruaru, em 2019 comercializaram apenas na região.

Com as capitais sendo as grandes compradoras de milho, a presidente da entidade representativa, Isália Damacena, diz que 2019 gerou a tempestade perfeita. "A economia do país continua ruim, Caruaru teve uma grande produção de milho e as capitais não tiveram interesse em negociar com a gente este ano", afirma.

Um efeito dominó que, segundo a líder sindical, freia qualquer investimento dos agricultores dos distritos de irrigação de Petrolina. 

"Na realidade, o agricultor não para a sua produção para plantar milho, porque, a grosso modo, não vale a pena. Então planta-se o milho como uma alternativa". Ela continua: "Petrolina tem uma tradição muito grande com as festas de São João, mas infelizmente a demanda pelo milho que mantém a tradição das comidas típicas tem diminuído muito", concluiu.

Ascom Jacó Viana-Jornalista
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Bahia: MPF investiga suposta contaminação do Rio São Francisco por rejeitos de Brumadinho

Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento administrativo para acompanhar os impactos ao Rio São Francisco e afluentes baianos dos rejeitos provenientes do rompimento da Barragem do Feijão, da Vale, em Brumadinho, no estado de Minas Gerais. 

As informações estão em portaria assinada pelo procurador da República, Adnilson Gonçalves da Silva, publicada no último dia 24.

Para instauração do procedimento, o representante do órgão federal considerou a realização de uma audiência pública, no auditório do Colégio Model, em Bom Jesus da Lapa, a 796 km de Salvador, em abril. Na oportunidade, ficou esclarecido que a lama da barragem de Brumadinho não havia atingido, naquele momento, o Rio São Francisco na altura dos municípios baianos. Além disso, ficou acordado que haveria monitoramento constante da Vale, Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM) e Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema).

Em março deste ano, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) divulgou que os rejeitos atingiram o Rio São Francisco. A informação foi divulgada em nota técnica, durante o Seminário Pós-Brumadinho. Em janeiro, a entidade havia feito uma pesquisa em que apontava a possibilidade de contaminação.

A informação contestou uma nota técnica do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Estadual de Florestas (IEF), que concluiu que os rejeitos não atingiram o reservatório da Hidrelétrica de Três Marias, na Região Noroeste de Minas e Gerais, e nem o Rio São Francisco. A Organização Não Governamental (ONG) SOS Mata Atlântica, assim como a Fundaj, apontou a contaminação.

A bacia tem uma extensão de quase 640 mil quilômetros quadrados, entre Minas Gerais, Goiás, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. O "Velho Chico" contribui para geração de energia hidrelétrica e para a fruticultura irrigada – principalmente no polo Juazeiro–Petrolina, entre Bahia e Pernambuco, onde se localiza a maior produção nacional de manga e uva para exportação.

Ascom MPBA
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