Luiz Rosa e a sanfona que toca a alma da gente

‘’Sanfona Brasileira toca a alma da gente’’. A frase de Dominguinhos, um sanfoneiro que deixou saudades nos meios musicais, principalmente do caboclo do sertão, permanecerá viva na mente de todos por muito tempo. É o que promete o aposentado Luiz Rosa, sanfoneiro e proprietário da Casa dos Artistas em Petrolina.

Luiz Rosa nasceu em Floresta, Pernabuco. Apaixonado pela origem de agricultor e pela região sempre ouviou a voz e os baiões de Luiz Gonzaga. Despertou que tinha vocação para ser tocador de sanfona. "Fiquei aposentado e resolvi aos 60 anos aprender tocar sanfona. Hoje já faço forró é so chamar", diz Luiz Rosa.

o detalhe é Luiz Rosa se tornou professor de aula de sanfona. Na casa dos artista o aprendiz não paga."O objetivo é manter principalmente para os mais jovens a tradição de tocar sanfona e valorizar Luiz Gonzaga", ressalta Luiz Rosa.

Na casa dos artista já existe mais de 70 sanfonas. "Temos até uma sanfona de 8 baixos, a origem de todo forró brasileiro, a famosa sanfona pé de bode", conclui Luiz Rosa. Nas gravações realizadas em Exu, durante os festejos dos 70 anos da música Asa Branca, Luiz Rosa foi um dos sanfoneiros em destaque do documentário.

Os interessados podem se inscrever e agendar as aulas na Casa dos Artistas, das 7h30 às 14h e das 14h às 16h30, que fica na Rua Engenheiro Valmir Bezerra, 825  no Centro de Petrolina. Para participar é preciso ter ou alugar o instrumento. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (87)996085740
Nenhum comentário

15 Setembro: em Juazeiro do Padim Ciço é Dia da Padroeira Nossa Senhora das Dores

A jornalista Camila Holanda escreveu que nas entranhas do Cariri do Ceará foi emergido uma versatilidade de ícones que, entrelaçados povoam o imaginário cultural que habita a região.

Nesta sexta-feira 15 setembro, em Juazeiro do Padim Ciço, é dia da Padroeira Nossa Senhora das Dores. A cidade de Juazeiro do Norte Ceará celebra A romaria de Nossa Senhora das Dores.

Nas terras do Ceará ouvi uma das mais belas histórias. Resumo: o teatrólogo, pesquisador cultural Oswaldo Barroso, ressalta um dos mais valiosos símbolos, a vigorosa força mítica e religiosa. Oswaldo, cidadão honorário de Juazeiro do Norte, diz que a primeira vez que esteve no Cariri foi nos anos 70 e a experiência fez com que suas crenças e certezas de ateu fossem desconstruídas e reconstruidas com bases nos sentimentos das novas experiências e epifanias vividas.

"Desde o início, não acreditava em nada de Deus. Mas quando fiz a primeira viagem ao Horto do Juazeiro do Norte, foi que eu compreendi o que era Deus. Isso mudou minha vida completamente", revelou Oswaldo.

Um outra narrativa importante encontrei na mitologia dos Indios Kariris. Nela a região é tratada como sagrada, centro do mundo, onde no final dos tempos, vai abrir um portal que ligará o Cariri  para a dimensão do divino.

A estátua do Padre Cícero encontra-se no topo da Colina. Muitos romeiros percorrem a Trilha do Santo Sepulcro. A pé eles percorrem às 14 estações trajeto marcado por frases e conselhos ambientais do Padre Cícero, que já alertava naquela época para os muitos desequilibrios ambientais e impactos da agressão humana na natureza.

Rezemos com Fé! . Os sorrisos são a alegria da alma.

Nenhum comentário

Funcionaríos da Chesf participam de audiência pública em Petrolina contra privatização

O deputado estadual Lucas Ramos (PSB),da Frente Parlamentar em Defesa da Chesf na Assembleia Legislativa de Pernambuco, com a presença do deputado do vizinho estado da Bahia, Zó, vereadores de Sobradinho,  chesfianos e sindicalistas ligados a Sinergia, CUT, Movimentos dos Atingidos pelas Barragens, movimentos sociais, além dos deputados pernambucanos Rodrigo Novaes, Isaltino Nascimento, participram da audiência pública que aconteceu na manhã desta quarta-feira (14) na Câmara de Vereadores de Petrolina.

A audiência foi uma solicitação dos vereadores Cristina Costa e Paulo Valgueiro com o objetivo de discutir os efeitos, caso seja aprovada a privatização da Companhia Hidrolétrica do São Francisco proposta pelo Governo Federal.

O aposentado João Paulo, hoje aposentado, prestou serviço a Chesf por 52 anos, fez uma mostra da "triste idéia de vender as águas do ri São Francisco. "Vender a Chesf é querer vender o rio São Francisco. É querer fazer dinheiro. A hidroeletrica e o rio são irmãos não se separam", disse João Paulo.

O deputado estadual Zó e funcionários da CHESF, revelam que a resistência deve aumentar contra a privatização do setor elétrico. "Isto prejudica os trabalhadores e usuários. A iniciativa privada ao tomar posse da Chesf, colocará regras e obstáculos para o uso das águas do São Francisco, principalmente em período de seca. A preservação do nosso Rio São Francisco será facilmente descartado pela iniciativa privada", alertou o Deputado Zó.

Nenhum comentário

A vida é uma cópia da expressão da alma e a alma percorre caminhos que devem irrigar a Fé

O caminho, a estrada, rodovia que liga Exu-Pernambuco ao Crato-Ceará as paisagens agem e ardem em eco.

Ao caminhar, ao subir a Serra do Araripe, a sensação é de ser criança que não pode enumerar nem definir as belezas do caminho. Sou conduzido por minutos sem exclamações de qualquer natureza, extasiado embora com as magnificências da paisagem.

Na Chácara Frei Damião, um pedaço de Exu, acreditei ver constelações acima: sagitário, o cruzeiro do sul, ursa maior, as três marias ou o cinturão de órion.

Era a primeira vez que estava ali, mas havia a sensação de já ter percorrido aquela estrada, o caminho das almas e sabia detalhe a detalhe, como se já tivesse vivido um longo processo de aperfeiçoamento espiritual.

A sensação era das dúvidas já vividas dos caminhos do coração!

Conheci seu Raimundo de Souza Sobrinho e dona Rosa Joaquina. Ouvi muito e recolhi-me ao silêncio da simpatia e gratidão por aquele encontro. Autêntico aprendizado de uma companhia que só transmitiu riquezas.

Entre os fatos vividos pelo casal consta uma "dança de forró ao som da sanfona dO 8 Baixos tocado pelo pai de Luiz Gonzaga, seu Januário". Seu Januário morreu em 1978. A idade de Rosa e Raimundo revela 170 anos de vida. Numa conversa curta aprendi que a vida é um grande sertão e possui um trajeto antes do mar imenso ser atingido.

Meditei nos problemas dos caminhos humanos e refleti sobre o interesse de seu Raimundo pela música de Luiz Gonzaga.

A vida é uma cópia da expressão da alma e a alma percorre caminhos mais variáveis e etapas diversas. Dessa vez alcancei o ensinamento da espiritualidade. Seu Raimundo e Dona Rosa são operários da Vida...irrigaram minha alma. Irrigaram minha Fé e Força!

Nenhum comentário

Maciel Melo: os riscos da palma da mão e a sina de cantador Aldy Carvalho

São Paulo 10 de setembro de 2017.

Primavera de 1978. A juventude à flor da pele, mil dúvidas na cabeça e uma única certeza: tocar um instrumento. Era apenas um rapaz vindo do interior em busca de alguma coisa que não sabia o que era. As sombras de uma repressão estúpida escondiam as ínfimas réstias de luz que teimavam reluzir nas minúsculas brechas que se abriam, a golpes de resistência, nos auditórios colegiais ou nos escassos salões paroquiais, onde nos reuníamos em grupos de jovens e adolescentes, dialogando entre a rebeldia e a razão, para falarmos de poesia, de sonho, de som, e cantar coisas que causassem algum rebuliço no conformismo daqueles que calavam, por medo ou por alienação. 

Cinco anos depois, eis que chega a Petrolina, cidade à beira do rio São Francisco, um cantador que cantava assim: “Eu vejo a vida pelas léguas que andei, e aquarelas são as estradas que já passei. Comigo carrego o tempo, moinho a girar cata-vento e o destino se põe ao meu olhar. No meu alforje trago as cartas tal qual os riscos da palma da não. Eu conheço os olhos dos tiranos, eu conheço o riso dos profanos, tenho a alma de um cigano e a sina de um cantador...” . 

Não sei porque cargas d’água eu achava que ele havia escrito aquilo para mim, acho que por identificação. Alimentei isso durante trinta e três anos, até que nos reencontramos agora, na imensidão da maior cidade da América Latina, que me inspirou a fazer a canção que fez de mim um esterno Caboclo Sonhador. 

Agora a confirmação veio: a música era de fato pra mim: Aldy Carvalho, esse é o nome do cavaleiro andante que me trouxe em 1984 para um concerto no auditório da Funarte. Aldy, eterno "muso" de Lenir, que por sua vez seria fonte de inspiração para suas cantorias. Um poeta, um cidadão, um amigo, um menestrel de linhas retas e de curvas abissais. Metódico como todo ser que zela pelo verdadeiro sentido da palavra “humano”. 

Lenir preparou uma feijoada para me receber. É meu prato predileto. Se alguém quiser me agradar em uma visita, já sabe: Esse é o “menu”. O sal estava no ponto, a cerveja estupidamente gelada, a paz reluzia na tinta das paredes e Nino, um pássaro da espécie calopsita de origem australiana, alegrava a nossa tarde à beira de um fogão de lenha, em plena terra da garoa.

 São Paulo de Adoniran Barbosa, de Rita Lee e de Arrigo Barnabé. São Paulo de Mário de Andrade, Arnaldo Antunes, Augusto de Campos, Álvares de Azevedo e Renato Teixeira. São Paulo de sonhos concretos, de poemas verticais e de rimas rasantes soltas pelas esquinas que saem do negrume do asfalto, se infiltram pelas pilastras, sobem pelos vergalhões dos edifícios e vão brotar flores nos travesseiros daqueles que ainda sentem algum tipo de arrepiação quando ouvem uma música ou um poema qualquer. 

Hoje, volto à maior metrópole do meu país, depois de ter conquistado o carinho e o respeito do povo de minha terra.  Agora, sim. Pode me chamar de cafona, eu gosto é de sanfona, de poesia e futebol. Viva o Brasil, e não vamos deixar que ele se retalhe em malas e maletas de políticos corruptos, inescrupulosos, sem nenhum compromisso com a nossa pátria. Ainda somos um povo heroico, bravo e retumbante.

Salve, salve, oh meu Brasil de sonho intenso e raios vívidos.
Nenhum comentário

Estudantes e voluntários promovem limpeza do Rio São Francisco

A limpeza das margens do rio São Francisco foi a proposta do movimento promovido pelo Grupo de Jovens da Comunidade Espírita Juazeiro, estudantes da Uneb, Abelha Viva, UPE e diversos moradores que se tornam voluntários em defesa do Rio São Francisco e realizaram na manhã de ontem, domingo (10), "O Faxinão no Rio São Francisco". A concetração foi no bairro do Angari e percorreu toda a orla de Juazeiro.

A reportagem do blog Geraldo José participou do evento e constatou que existe o “Monstro do Lixo” nas margens do Rio São Francisco. Sacos plásticos, latas de refrigerantes, telefones velhos, garrafas, pilhas, restos de cigarros, latas de oleo, copos descartáveis, cascas de coco, papel, papelão, fezes de animais. 

A estudante Juliane Lacerda, uma das coordenadoras do evento, disse que a idéia "é muito mais ideológica, pois pretende conscientizar para a preservanção do Velho Chico e assim adotar um novo olhar para ajudar a recuperar o rio São Francisco".

Os organizadores do evento revelam que o objetivo é chamar a atenção da população e das autoridades para o problema da poluição do Rio São Francisco e alternativas de desenvolvimento para a região.

"Infelizmente assistimos aqui as agressões provocadas pelas ações humanas. A destruição das matas ciliares, uso excessivo de agrotóxicos, pesca desordenada, lançamentos de esgotos e do lixo produzidos são apenas algumas que já se tornaram uma triste realidade que acontece nas margens do Velho Chico”, diz Juliane.

Nenhum comentário

Alvaney Reis Pires: Toyama-Tec distribuidor autorizado de peças e serviços

Agora em novo endereço, Toyamac-Tec, atende na  Avenida Sete de Setembro, 366, possui o comprometimento com clientes, fornecedores, colaboradores, proporcionado  com que a marca TOYAMA seja a líder nos segmentos de mercado em que atua. 

Na região do Vale do São Francisco, o empresário Alvaney Reis Pires diz que a variedade da loja atende aos consumidores, oferecendo aos clientes, produtos qualificados no mercado de trabalho, exemplo da Toyama, Stihl, Yanamar, Agrale, produtos que possuem tecnologia que superam as expectativas, aliados a um excelente custo e benefício.

No Brasil, a TOYAMA está presente desde 1997. "Trabalhamos com as melhores ofertas. Petrolina, Juazeiro e região são referências na área agrícola, cultural e econômica, por isto a Toyama e nossos serviços de atendimento, distribuição, serviços e peças de maior qualidade acompanham este desenvolvimento", disse Alvaney.
Nenhum comentário

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial