Feliz Natal 2014


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Neto Tintas reúne funcionários e familiares para confraternização 2014

São 20 anos de parceria e empreendedorismo no setor de Tintas Automotivas em Geral. São 35 anos de vida empresarial que Anesio Lino de Souza, o conhecido Neto Tintas festejou durante este ano de 2014.

Neste final de semana aconteceu a confraternização entre a diretoria da empresa, familiares e funcionários.

Nascido em Campina Grande, Paraíba, lugar que aprendeu a amar a obra e vida de Luiz Gonzaga, Neto Tintas inaugurou  em 1994, as  lojas de Petrolina e Juazeiro-Ba.

Neto Tintas só trabalha com produtos de qualidade, o que o faz ter representatividade no mercado de pinturas na região em que atua. A confraternização da empresa foi marcado por Futebol, amigo secreto e o "amigo sacana".

Consolidado no mercado ao longo dos 35 anos Neto Tintas não faz segredo. "Fé em Deus. Acrescento além do amor e paixão, vontade de trabalhar todo dia, uma equipe que  mantêm o ótimo atendimento e o melhor relacionamento com nossos clientes. Estamos sempre atualizados sobre as boas novidades e inovações do setor de pinturas automotivas", revela Neto Tintas.
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Rosil Cavalcanti completaria 99 anos se vivo fosse neste sábado 20

Jackson do Pandeiro e Rosil Cavalcanti-Dupla Café com Leite
Fonte: Rômulo Nóbrega e José Batista Alves
Revista de História da Biblioteca Nacional

As semelhanças não são poucas. Nasceram em regiões dominadas pela cultura da cana-de-açúcar e pela colonização negra. Quando adultos, foram casados, mas não tiveram filhos. E as coincidências não se restringem à vida. Em anos diferentes, morreram de infarto no mesmo dia e mês. Rosil Cavalcanti (1915 – 1968) e Jackson do Pandeiro (1919 – 1982) tiveram uma relação que muito além de 'Sebastiana'. Muito antes de ser proclamado o rei do ritmo, Jackson já convivia com o talento musical de Rosil.

No sábado dia 20 dezembro se vivo fosse Rosil Cavalcanti completaria 99 anos.

De família tradicional na política de Pernambuco, Rosil de Assis Cavalcanti trabalhou durante toda sua vida como funcionário público. Seu primo de segundo grau, Joaquim Francisco chegou a ser governador do estado. Em 1943, com pouco mais de 20 anos, outro parente de Rosil assumiu a prefeitura da cidade de Macaparana, que continua sob influência da família, pois Maviael Cavalcanti (DEM) é o atual prefeito da cidade. Mas a paixão de Rosil era outra.

Em João Pessoa, no ano de 1947, Rosil deu seus primeiros passos no rádio, participando em programas noturnos na Rádio Tabajara. Nesta ocasião, formou a dupla caipira ‘Café com Leite’ com um rapaz conhecido como Jack, que mais tarde seria o famoso Jackson do Pandeiro. O nome fazia alusão à aparência dos dois. Jackson, cafuzo de pele escura, era o café. Rosil, branco, era o leite. Tocando emboladas, a dupla alcançou um grande sucesso, garantido também pelas tiradas cômicas que faziam os ouvintes darem gargalhadas no auditório.

Quando a dupla se desfez, Jackson levou debaixo do braço várias músicas de Rosil. Uma delas seria o grande destaque do carnaval de 1953. Era o coco 'Sebastiana', que foi originalmente lançado em um disco pelo selo Copacabana e posteriormente regravado por Gal Costa. Por sua vez, Rosil ganhou destaque dez anos depois com o programa ‘Forró de Zé Lagoa’, que teve grande repercussão em Campina Grande.

Apresentado diariamente na Rádio Borborema, que transmitia em ondas médias e tropicais, a atração era uma mescla de notícias com brincadeiras, onde Rosil encenava o papel do capitão Zé Lagoa e contracenava com os soldados Jaca Mole e Jaca Dura. Entre uma piada e outra, muitos repentistas e cantores passaram por lá, como Genival Lacerda, Zé Calixto, Marinês e Abdias.

Mas, mesmo antes de Sebastiana, Rosil já havia composto uma música gravada comercialmente. Apresentada à cantora Dilú Melo, a canção se chama ‘Meu Cariri’ e foi interpretada por Ademilde Fonseca e Marinês, na sua versão mais famosa. Porém, Rosil não guardava boas recordações de sua estréia nas vitrolas. Apesar de ter composto música e letra, os créditos do disco apontavam Dilú como parceira de Rosil. Mas não faltariam oportunidades futuras para o devido reconhecimento.

Ao todo, Rosil teve mais de vinte músicas gravadas por Jackson do Pandeiro, como 'Cabo Tenório', 'Lei da Compensação', 'Quadro Negro', 'Forró na Gafieira' e 'Na Base da Chinela'. Feita em parceria com o rei do ritmo, esta última foi regravada posteriormente por Elba Ramalho. 

Na voz de Marinês destacam-se Saudade de Campina Grande e Aquarela Nordestina, que foi também interpretada por Luiz Gonzaga/ Rosil teve ainda canções gravadas pelo Trio Nordestino, Zé Calixto, Genival Lacerda, Anastácia, Ary Lobo, entre muitos outros. Ao contrário de Dilú, todos deram sua contribuição para inscrever o nome de Rosil Cavalcanti na história da música popular nordestina.
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Jornalista Ney Vital recebe Troféu Tributo a Luiz Gonzaga, Exu Terra do Rei do Baião

A Semana  Cultural do aniversário de Luiz Gonzaga, em Exu, Pernambuco, teve momentos de celebração do rico legado do rei do baião.

O jornalista Ney Vital foi homenageado com o Troféu Tributo a Gonzagão e certificado conferido "por sua exímia contribuição no fortalecimento da cultura e na construção da história de Exu. Participaram do evento o prefeito Leo Saraiva e a Secretária de Cultura, Turismo de Exu.

Ney Vital, pós-graduado em Ensino de Comunicação Social(Uneb-UFRN), pesquisador e apresentador do Programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga.

"Muito feliz com o troféu. Ganho mais responsabilidade com o trabalho. Agradeço a povo de Exu a homenagem. A influência de Luiz Gonzaga não pode ser mensurada. É a tradução musical e imagética da própria alma nordestina definitivamente inscrita no cenário brasileiro", disse Ney Vital.
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Aderaldo Luciano: É dia 13 dezembro!

O Nordeste continuaria existindo caso Luiz Gonzaga não tivesse aterrissado por lá há cem anos. Teria a mesma paisagem, os mesmos problemas. Seria o mesmo complexo de gentes e regiões. Comportaria os mesmos cenários de pedras e areias, plantas e rios, mares e florestas, caatingas e sertões.

 Mas faltaria muito para adornar-lhe a alma. Sem Gonzaga quase seríamos sonâmbulos. Ele, mais que ninguém, brindou-nos com uma moldura indelével, uma corrente sonora diferente, recheada de suspiros, ritmos coronários, estalidos metálicos. A isso resolveu chamar de BAIÃO.

Gonzaga plantou a sanfona entre nós, estampou a zabumba em nossos corpos, trancafiou-nos dentro de um triângulo e imortalizou-nos no registro de sua voz. Dentro do seu matulão convivemos, bichos e coisas, aves e paisagens. Pela manhã, do seu chapéu, saltaram galos anunciando o dia, sabiás acalentando as horas, acauãs premeditando as tristezas, assuns-pretos assobiando as dores, vens-vens prenunciando amores.

 O seu peito abrigava o canto dolente e retotono dos vaqueiros mortos e a pabulagem dos boiadeiros vivos. As ladainhas e os benditos aninhavam-se por ali buscando eternidade. Viva Luiz Gonzaga do Nascimento!
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Jornalista Ney Vital recebe Troféu Tributo a Luiz Gonzaga Exu Terra do Rei do Baião

A Semana  Cultural do aniversário de Luiz Gonzaga, em Exu, Pernambuco, teve na noite de quinta-feira 11,  momentos de celebração do rico legado do rei do baião. A programação constou da palestra "Luiz Gonzaga, Exu e Identidade Cultural, do jornalista Ney Vital, no auditório da  Escola Municipal Bárbara de Alencar.

O jornalista foi homenageado com o Troféu Tributo a Gonzagão e certificado conferido "por sua exímia contribuição no fortalecimento da cultura e na construção da história de Exu, terra de Luiz Gonzaga. O prefeito Leo Saraiva e a Secretária de Cultura, Turismo de Exu, realizaram a entrega do prêmio.

Hove apresentação do Projeto Asa Branca que são crianças e jovens que aprendem tocar sanfona.

O jornalista Ney Vital, pós-graduado em Ensino de Comunicação Social(Uneb-UFRN), pesquisador e apresentador do Programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga, afirma que na busca obstinada pela essência sertaneja, Luiz Gonzaga encontrou nos arquivos da memória os instrumentos musicais para compor uma orquestração diferenciada, com o sotaque de sua terra, criando o primeiro trio de sanfona, zabumba e triângulo.

"Muito feliz com o troféu. Ganho mais responsabilidade com o trabalho. Agradeço a povo de Exu a homenagem. Luiz Gonzaga sempre será merecedor de toda atenção. Sua influência não pode ser mensurada. É a tradução musical e imagética da própria alma nordestina definitivamente inscrita no cenário brasileiro", explica Ney Vital.

Se fosse vivo, Luiz Gonzaga completaria 102 anos de idade, em 13 de dezembro de 2014.
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Dona Priscila e Mundica guardias de um reinado Gozagueano


Dona Priscila: Eu rezo todo dia pensando em Luiz Gonzaga
O professor Aderaldo Luciano, pós-doutorando em Ciência da Literatura revela: o homem que pesquisa é um lutador. Desbravador. Deve vestir a roupa do destemor e despir os pés para adentrar os caminhos, sentindo o chão que pisa e a textura dos mortos.

Nesta trilha de desvendar a vida e obra de Luiz Gonzaga reporto que este ano teremos dois motivos de uma saudade, amarga!  Duas ausências.Duas amigas de infância de Luiz Gonzaga. Duas mortes sentidas.

A primeira é das conversas com Priscila Vicente dos Santos, amiga e cuidadora de Luiz Gonzaga. Priscila foi fundamental na vida familiar de Luiz Gonzaga. Morou ainda criança com os pais do Rei do Baião, Januário e Santana. Era considerada da família Gonzaga. Priscila morreu este ano aos 99 anos.

Priscila viveu quase 40 anos no Rio de Janeiro. Em 1982, Luiz Gonzaga voltou para o Sertão e Priscila o acompanhou até o dia em que ele morreu, em 2 de agosto de 1989.

Minha primeira conversa com Priscila, produção reportagem para a TV/afiliada Globo foi na Fazenda Araripe, local em que passou grande parte da vida com os Gonzaga. Contou-me que no Rio de Janeiro conheceu os artistas que admirava. Além de Caetano e Gil, conversou diversas vezes com Carlos Galhardo, Orlando Silva, Elizeth Cardoso, Emilinha Borba, Dolores Duran. Todos frequentavam os aniversários de Luiz Gonzaga.

Uma das frases que me fez refletir. Com a voz pausada disse: "Todo dia eu rezo por ele, Luiz Gonzaga. E me lembro das coisas que vivemos…”

A outra saudade é de dona Mundica. Cozinheira e guardia do Museu Parque Asa Branca. Passou quase 8 anos com a família de Luiz Gonzaga no Rio de Janeiro. Trabalhava recebendo os turistas que visitavam o Parque Aza Branca.

Raimunda Lopes, nome de batismo de Mundica e Priscila morreram fiéis ao reinado de Luiz Gonzaga. 

Discreta dona Mundica dizia que Luiz Gonzaga gostava de todo tipo de comida regional. Bode, carne de sol, baião de dois e galinha de capoeira estavam entre as prediletas.  “Luiz Gonzaga passava um limão na borda do copo e colocava dois dedos de cachaça para abrir o apetite."

Ah saudade nosso remédio é cantar cada vez mais! Saudades de dona Mundica e Priscila. Sanfona Sentida!.

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