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Carimbó agora é Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil

O carimbó acaba de se tornar Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. O registro foi aprovado por unanimidade, em Brasília, pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, formado por representantes da União e da sociedade civil. Criado no século XVII por negros africanos do nordeste do Pará e com influências indígena e ibérica, o carimbó é uma das mais tradicionais expressões culturais do estado do Pará e da região amazônica brasileira.

 "Quando se tem uma expressão cultural deste porte e não há a chancela do Estado, ela tende a desaparecer ao longo dos anos", afirmou a ministra da Cultura, Marta Suplicy. "Com o reconhecimento do Estado, o carimbó passa a ser perene, é patrimônio brasileiro", observou.

Marta Suplicy, que foi recebida no ato comemorativo por dançarinas e grupos de carimbó – adiantou que o Brasil pretende trabalhar para que o carimbó seja registrado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como patrimônio imaterial mundial. "A chancela nacional é voltada à preservação, e a da Unesco, a uma maior visibilidade internacional, o que é muito importante para a atração de turistas", destacou a ministra.

Apesar de a manifestação cultural ter se originado entre os escravos, o nome carimbó tem origem indígena. Vem do tupi korimbó (pau que produz som), junção de curi (pau oco) e m'bó (furado, escavado). Os primeiros carimbós – ou curimbós – eram feitos de madeira oca e cobertos, em uma das extremidades, por couro de veado. Com o tempo, carimbó passou a referir-se não apenas aos tambores, mas também à dança associada ao ritmo produzido pela percussão.

Hoje, a expressão carimbó é utilizada majoritariamente como referência à expressão que envolve festa, música e coreografia características e tradicionalmente reproduzidas no nordeste paraense. Os temas das canções, em geral, são alusivos a elementos da fauna e da flora da região, ao dia a dia do trabalho e às práticas cotidianas.

Fonte: Ministério da Cultura/Iphan
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Humberto Cavalcanti Teixeira nasceu em Iguatu, Ceará no dia  5 de janeiro de 1915. Faleceu no  Rio de Janeiro, em 3 de outubro de 1979. É nacionalmente conhecido como parceiro de Luiz Gonzaga.

Foi advogado, político, instrumentista, poeta, compositor, fundador e Presidente da Academia Brasileira de Música Popular.

Da união com Margarida Teixeira, nasceu a atriz Denise Dumont, mãe de seu único neto, que ela teve com o ator Cláudio Marzo.

Era filho de João Euclides Teixeira e Lucíola Cavalcante Teixeira. Desde cedo apresentava aptidões para a música; aos 6 anos, aprendeu a tocar musete - versão francesa da gaita de foles. Aprendeu também flauta e bandolim. O seu tio Lafaiete Teixeira, foi o responsável pelos seus primeiros ensinamentos musicais, era maestro e tocava vários instrumentos.

Em 1943, formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Nesta época já tinha composto sambas, marchas, xotes, sambas-canções e toadas. Em 1944, teve gravada a primeira música, em parceria com Lírio Panicalli, o samba apoteótico Sinfonia do Café, cantado por Deo. Compôs Kalu, para a cantora Dalva de Oliveira e Adeus, Maria Fulô, com Sivuca, para Carmélia Alves.

Seu encontro com Luiz Gonzaga se deu em agosto de 1945. Em conversa animada surgiu a intenção de valorizar o ritmo nordestino, onde o xote e o baião tinham prioridades. Surgiu o primeiro sucesso da dupla, denominado No Meu Pé de Serra.

No ano de 1954, Humberto Teixeira candidata-se a deputado federal, passando dois meses fazendo campanha no sertão cearense, ao lado de Luiz Gonzaga.

Humberto Teixeira elegeu-se deputado. Teve destaque na Câmara Federal, quando do seu empenho na defesa dos direitos autorais. Conseguiu aprovar a Lei Humberto Teixeira, que permitia maior divulgação da música brasileira no exterior, através de caravanas musicais financiadas pelo Governo Federal. Humberto Teixeira levou para o exterior Valdir Azevedo, Francisco Carlos, Dalton Vogeler, Leonel do Trombone, o guitarrista Poly, a cantora Marta Kelly, o acordeonista Orlando Silveira, o Conjunto Radamés Gnatalli, o maestro Quincas e seus Copacabanas, Vilma Valéria, Carmélia Alves, Jimmy Lester, Léo Peracchi, Sivuca e muitos outros.

As canções de Humberto Teixeira foram interpretadas principalmente por Luiz Gonzaga, mas outros cantores de expressão nacional também tiveram este privilégio; foram eles: Dalva de Oliveira, Carmélia Alves, Geraldo Vandré, Gilberto Gil, Fagner, Caetano Veloso, Gal Costa, Elba Ramalho etc.

Eleito por três anos consecutivos o melhor compositor do Brasil, de Humberto Teixeira ganhou do povo o título de Doutor do Baião, quebrando rotinas e cânones, imprimiu novos rumos à seresta nacional. Com o baião, fincou-se um novo marco na evolução da música popular brasileira.

Representou o Brasil na Noruega, França e Itália, como delegado especial junto ao XVIII Congresso Internacional de Autores e Compositores.

Em sua homenagem e reconhecimento, foi batizada com seu nome a Rodovia CE-021 (que liga Iguatu a Fortaleza), a Agência do banco do Nordeste do Brasil de Iguatu e o Centro Cultural Iguatuense.
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Sítio Muquem promove a 7º edição do Pega de Boi no Mato

A zona rural de Petrolina já vive as expectativas para a 7º edição do ‘Pega’ de Boi no Mato, que começa neste sexta-feira (12) e segue até o domingo (14), no Sítio Muquém, logo após a Serra da Santa, na BR-428.

A festa conta com o apoio da Prefeitura Municioal de Petrolina e tem a seguinte programação:

Na sexta-feira (12), a partir das 18h, Benção ao parque e aos vaqueiros pelo padre José Guimarães; Prova Pé de Mourão e Forrozão Swing siom de portas abertas.

No sábado e domingo (13 e 14), a partir das 9h, pega boi no mato, e a noite a partir as 21h, shows com Sérgio do Forró, Henrique Nunes e Bonde do Vaqueiro.
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Lucas Pneus apoia o Projeto Nas Asas da Asa Branca

Lucas Pneus - Rodovia Lomanto Junior-Juazeiro-Bahia
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Mestre Aprigio e a arte de confeccionar chapéu de couro



Em plena atividade em Ouricuri, nascido em Exu no dia 25 de maio de 1941, “Mestre Aprigio”, José Aprigio Lopes confecciona couro e sem nenhuma pretensão ou arrogância conta que conhece bem o repertório de Luiz Gonzaga. Ele confeccionou a partir de 1955 os chapéus de couro usados por Luiz Gonzaga.

 “Meus chapéus serviram de coroa para os dois grandes reis que conheci, veja só que privilégio, Luiz Gonzaga e Dominguinhos”, diz o Mestre Aprigio.

Nas músicas cantadas por Luiz Gonzaga uma das marcas é a exaltação ao chapéu de couro, exemplo Aquela Sanfona Branca, de Benito de Paula.

“Aquela sanfona branca
Aquele chapéu de couro
É quem meu povo proclama
Luiz Gonzaga é de ouro
Aquele tom nordestino
A voz sai do coração
É ele o rei do baião, é Luiz
É cantador do sertão
É filho de Januário
É quem canta o Juazeiro
É festa, é povo, Luiz alegria
Luiz Gonzaga é poesia”...
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Exu, Terra de Luiz Gonzaga, comemora 107 anos de emancipação política

A cidade de Exu, no Sertão pernambucano, completa 107 anos de emancipação política com uma programação com o tema “A nossa história continua”. Desde o dia primeiro de setembroa acontece atividades gratuitas como oficinas e encontros. Os festejos também contam com a realização da 'I Amostra de Cultura do Araripe' e da '43ª Vaquejada de Exu'.

 “Queremos preservar a história de Exu que continua, mostrar a origem e o que está acontecendo hoje. Estamos dando atenção aos patrimônios da cidade, procurando entender que é importante deixar as marcas da história. Também temos um potencial turístico muito forte e, por isso', diz Elenilda Saraiva, Secretária de Cultura.

Um dos momentos mais esperados é a inauguração do Portal de Exu, que vai homenagear Luiz Gonzaga. O pórtico será inaugurado dia 08 de setembro às 16hs.
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