A ESCOLA COMO ESPAÇO PARA FORTALECIMENTO DAS ECO-RELAÇÕES HOMEM/NATUREZA

Ocupar e explorar tem sido  palavras de ordem na maioria das vezes, quando refletimos a relação  existente entre o homem e a natureza. Porém, é notório que novos parâmetros necessitam ser encorajados e até mesmo refeitos para que possamos construir aprendizagens positivas e significativas com dinâmicas onde o fortalecimento de boas relações e respeito possibilitando, conhecimentos ótimos na construção de uma eco-relação. 

A escola é um espaço de experimentações onde o objeto de estudo desafia e articula movimentações em seu entorno. Um lugar propício para se levantar apotamentos que viabilizem a idéia do uso equilibrado dos Recursos Naturais e da importância de políticas públicas responsavéis a estas questões. O espaço escolar não dever está fadado a mera reprodução e profissionalização, ela deve nos conduzir a dinâmicas sustentáveis nos mais diversos cenários que estruturam a vida em sociedade e em natureza.

As  primeiras manifestações sobre Educação Escolar no Brasil surgiu com os padres Jesuítas no período Colonial, onde a catequização indígena embasada em dogmas religiosos cristãos europeus, marcou e dizimou construções e formas de aprendizagens em dinâmicas étnicas no país, que tinham como base a vivência e o respeito a natureza, tido como sagrada, em suas cosmologias .

No século XIX o  espaço escolar foi utilizado para formação  de mão de obra para o mercado de trabalho, no processo de industrialização do país, considerando a necessidade da sociedade, sem perceber as vocações múltiplas econômicas do país e de seu povo. 

Quando falamos em escola os números são impressionantes,  em 2022, registraram-se 47,4 milhões de matrículas nas 178,3 mil escolas de educação básica no Brasil, cerca de 714 mil matrículas a mais em comparação com o ano de 2021(Figura1), o que corresponde a um aumento de 1,5% no total, porém estes devem refletir a importancia de espaços democráticos e sustentáveis, aliados também as demandas ambientais do país.

Atualmente as Escolas brasileiras e a sociedade como um todo, tentam compreender o papel da escola, ainda em seus objetivos destaca-se garantir o pleno desenvolvimento do individuo, preparando para o exercício da cidadania e qualificando para o mercado de trabalho, porém a criação de currículos nas diversas esferas, tem situado vários debates e posicionamentos, sobre a Escola suas dinâmicas e contribuições, assegurando que a formação de um currículo aberto a novas dinâmicas, enfrentamentos e possibilidades são essenciais para um projeto de futuro ou presente responsável. A natureza também precisa ter fala

 neste espaço, pautando aspectos democráticos, no jogo das aprendizagens, e dos múltiplos povos e tradições envolvidas .

As Ecolas Indígenas refletem e orientam a importância de um currículo específico e diferenciado onde pautas significativas a cada Povo aconteçam nestes espaços. A gestão socioambiental e o uso correto dos recuros naturais, bem como a luta e a prervação de seus territórios, são temáticas permamentes na manutenção do espaço escolar, garantindo a continuidade com a natureza.   Muitos são os desafios na construção de uma escola de qualidade para os seus e a responsabilidade com o meio ambiente é um ponto de grande relevância nesta passagem.

Na figura abaixo, podemos perceber a população em terras indígenas, ultrapassando em 2010 a marca dos quatrocentos mil, porém em suas demandas a qualidade de suas escolas, e a luta para garantir temáticas específicas a suas necessidades são vitais a continuidade de suas tradições e vivências, tão abaladas no contexto histório brasileiro, por séculos e nos dias atuais (Vê- PL- 490).

1. Um olhar sobre a Escola que temos e a Escola que queremos, marcou a retomada das escolas pelos Povos indígenas em Pernambuco, onde em 2003, coneguiram estadualizar suas  Escolas e nelas professores indígenas demarcaram e demarcam procesos legítimos de uma educação escolar indígena específica e diferenciada atendendo as demandas, políticas, sociais, ambientais e do fortalecimento étnico identitário do Povo. São 10 Povos reconhecidos pela FUNAI ( Fundação Nacional do Índio) Truká (Cabrobó ); Atikum-Umã (Carnaubeira da Penha); Pankará (Carnaubeira da Penha); Pipipã (Floresta); Kambiwá (Ibimirim, Inajá e Floresta);

2. Pankararu (Tacaratu e Petrolândia); Tuxá (Inajá);

3. Kapinawá (Buíque, Tupanatinga e Ibimirim);

4. Fulni-ô (Águas Belas ); Xukuru (Pesqueira).

Como os povos indígenas tem reinventado a escola e seus objetivos?

No último dia 31 de Maio de 2023, ocorreu no Povo Truká festividades em comemoração a Retomada( movimento em que os indígenas reconquistam territórios, perdidos em outros momentos) da Ponta da Ilha. Todo o povo vivenciou durante o dia várias atividades entre elas exposições, palestras e atividades de apresentações realizadas nos espaços escolares e que culminaram no espaço do evento.  

Os Truká vivem na Ilha de Assunção há mais de trezentos anos, tendo como marco deste estabelecimento as relações de usos de materiais da natureza em seus usos alimentícios, socioculturais e ritualísticos. No censo de 2010, foram contabilizados cerca de 4 mil indígenas aldeados, que residem e convivem no território.Estes passaram por diversas lutas políticas, sociais e territoriais, que envolveram processos de reconquista da terra. Uma vez que essas foram tomadas por posseiros da região e em outros momentos pelo próprio Estado.

Compreender o contexto em que o espaço escolar está inserido é sempre a melhor estratégia para fazer uma construção de ações com possibilidades sustentáveis.

5. A Escola Truká tem vivenciado uma luta constante em busca da construção e manutenção de uma educação que fortaleça suas lutas cotidianas, onde o zelo pelo seu território é um ponto primordial para essa concretização. O gráfico abaixo evidência uma dificuldade do grupo com relação ao descarte correto dos resíduos no povo, o que demonstra como uma prática de debate consciente em busca de direitos e posicionamentos, são importantes.

 Fonte: Censo 2010 - Resultados Censo 2010 (ibge.gov.br).Tais iniciativas de boas práticas escolares  devem ser cada vez mais divulgada e estimulada, o ser humano esta sempre vivenciando aprendizagem, quer sejam uns com os outros quer ser com a natureza, mestre dos ensinamentos e nos espaços de aprendizagem indígenas. 

Artenízia Truká( Mestranda em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental- Uneb, Campos III. Juazeiro - BA)

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A MÚSICA PENSA. ELABORA E TRAZ QUESTÕES ATRAVÉS DE SUA FORMA. A MÚSICA TRANSFORMA", DIZ PROFESSOR

Dia 7 de junho, quarta-feira, às 21 horas. Nessa noite de outono, os ouvintes da Rádio USP vão ouvir, refletir e perceber A Construção Musical da Liberdade, um programa inusitado produzido e apresentado por Vladimir Safatle. O filósofo, pianista, compositor e escritor estreia uma série com oito episódios semanais. Vai para o ar levando especialmente a sua experiência de mais de duas décadas como professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP para ensinar as relações entre música e filosofia. 

“A música pensa. Elabora e traz questões através da sua forma, do seu modo de organização. A música produz sensibilidade, formas de percepção e tem uma força indutora de transformação da sociedade”, ensina. Essa é a primeira experiência de Safatle apresentando um programa na Rádio USP, num estúdio onde espera reencontrar novos e conhecidos alunos. “O programa é um convite a uma partilha. A partilha é uma forma de escuta da música, que tenta encontrar as marcas do nosso desejo de liberdade.” 

As peças musicais dos séculos 19 e 20 fazem parte das pesquisas do filósofo e vão ser apresentadas no programa. “Essas peças estão ligadas a uma certa tradição que se entende como música clássica, uma tradição que deveria ser mais ouvida”, observa.

Levar Beethoven, Chopin, entre outros, para integrar a reflexão, o cotidiano dos ouvintes da Rádio USP e mostrar como a música constrói horizontes de emancipação de uma sociedade é outro desafio dos muitos que Safatle vem trilhando. “Iremos apresentar a capacidade que a música tem de fazer circular experiências e a sua força capaz de modificar a sensibilidade e a nossa compreensão sobre o que significa liberdade, autonomia.” 

O professor conta, entre os ouvintes, com o otimismo de Eugênio Bucci, professor da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP e responsável pela Superintendência de Comunicação Social (SCS) da USP. “Esse programa é um verdadeiro curso de filosofia e um mergulho deslumbrante na história da música. Algo imperdível. Nós, da SCS, temos uma forte impressão de que os episódios desse programa serão estudados e ouvidos por alguns anos.”

Na avaliação de Bucci, a série é uma referência. “Um verdadeiro presente para o público da Rádio USP e um marco na experimentação de linguagem que deve caracterizar a programação das emissoras públicas.”

“A ideia do programa nasceu com o primeiro livro de uma trilogia que estou lançando com o título Em Um com o Impulso: Experiência Estética e Emancipação Social”

Safatle acompanha feliz o resultado da montagem da série A Construção Musical da Liberdade. “Estou na expectativa de atender um público que não só tenha interesse pela música, mas que entende que música não é apenas música. É uma forma de pensamento, capaz de nos fazer perceber que é uma arte propulsora das mudanças, das transformações, e que vai muito além da função decorativa que muitos lhe atribuem.”

O escritor acentua que o programa vem sendo pensado há muito tempo. “A ideia do programa nasceu com o primeiro livro de uma trilogia que estou lançando, com o título Em Um com o Impulso: Experiência Estética e Emancipação Social, pela Editora Autêntica. Na análise do livro, percebi que poderia ser apresentado como um roteiro para a Rádio USP.”

O filósofo acredita que o livro e o programa dão respostas necessárias para o tempo que estamos atravessando. “Em um momento histórico como o nosso, no qual a forma estética autônoma é denunciada como mistificação elitista ou regime de escapismo melancólico, esse livro procura outro caminho, a fim de repensar a relação entre arte e política. Sem se deixar encantar pelos que pregam o evangelho da novíssima reconciliação entre arte e vida ou do fim da crítica cultural, ele insiste em traçar a história de uma certa ‘estética da reconciliação’, presente nessa tradição musical que vamos apresentar, muitas vezes compreendida como hegemônica.”

O pianista e compositor toca a liberdade ao piano. Uma pausa depois de receber a reportagem do Jornal da USP em sua casa. Toca, aos 50 anos completados no dia 3 de junho, a sua história de cor, sem partituras. Começou a dedilhar aos 6 anos. A mesma idade que sua filha, Valentina, tinha quando começou a trajetória de pianista, cantora e compositora. O pai chama a artista e a acompanha em sua música livre, experimental. Um duo integrado e sensível.

O professor encerra a entrevista lembrando: “A docência é uma experiência gratificante. Tive a sorte de contar com a interlocução de alunos e alunas que enriqueceram muito a minha percepção. Essa trilogia que estou escrevendo e também esse programa nasceram do convívio nas salas de aula. A docência é uma forma de interlocução. Você descobre coisas. Dedico esse trabalho para os estudantes. Para eles e para elas.” 

A Construção Musical da Liberdade, programa produzido e apresentado por Vladimir Safatle em oito episódios semanais, vai ao ar às quartas-feiras, às 21 horas, com reprise aos sábados, às 18 horas, a partir da próxima quarta-feira, dia 7, pela Rádio USP (93,7 MHz, em São Paulo, e 107,9 MHz, em Ribeirão Preto).

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LIVRO LUIZ GONZAGA 110 ANOS DO NASCIMENTO GANHA EXPOSIÇÃO

O pesquisador Paulo Vanderley segue sem hesitar em demonstrar e afirmar que Luiz Gonzaga, cantor e sanfoneiro nascido em Exu, Pernambucano é o maior do Brasil de todos os tempos.

Dessa vez, Paulo Vanderley que é o autor do livro Luiz Gonzaga 110 anos do Nascimento, projeto que possui trabalho gráfico de Vladimir Barros e os traços ilustração do Mestre da Cultura Espedito Seleiro, ganha uma Exposição na capital pernambucana, Recife. 

Os pesquisadores da cultura gonzagueana terão a chance de conhecer em detalhes a vida e carreira de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, ao longo do mês de junho, no Shopping Tacaruna. A exposição interativa "Luiz Gonzaga 110 anos do Nascimento” baseado no livro homônimo, do autor paraibano Paulo Vanderley, estará montada na Praça de Eventos a partir desta sexta-feira (1), com acesso gratuito.

A mostra é assinada pelo cenógrafo Eric Tavares, com curadoria de Roberta Jansen e projeto arquitetônico de Patrícia Jansen. O trio inspirou-se nas ilustrações do livro, que é de autoria de Vladimir Barros de Souza, que também executou a programação visual da exposição.

A exposição que tem inicio no Recife no decorrer deste ano quando se comemora os 111 anos de nascimento de Luiz Gonzaga também terá apresentação em Salvador, Aracaju, Fortaleza entre outras cidades. As datas das exposições ainda não foram divulgadas.

"Estou muito emocionado com tudo isto que está acontecendo com nosso homenageado Luiz Gonzaga. É um propósito de vida divulgar a cultura gonzagueana. A exposição é interativa e sobre o livro Luiz Gonzaga 110 anos do nascimento e tudo isto mostra o valor do talento de Luiz Gonzaga", afirma Paulo.

Paulo Vanderley é pesquisador, criador do mais completo site de Luiz Gonzaga no Brasil www.luizluagonzaga.com.br

A história conta que o despertar de Paulo Vanderley pela valorização dos costumes da cultura brasileira e especial o Nordeste e sua música começou na infância. Em 1989, na cidade de Exu, Pernambuco, o paraibano de Piancó, de apenas 9 anos, filmou o cortejo de sepultamento de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. Na época a família de Paulo Vanderley morava em Exu. Paulo tem o privilégio de ter fotos ainda criança ao lado de Luiz Gonzaga.

Adolescente Paulo Vanderley passou a colecionar tudo relacionado à cultura gonzagueana e o melhor da música ao ritmo da sanfona, zabumba e triângulo. Paulo reúne coleção, a exemplo de Jackson do Pandeiro, Marinês, Dominguinhos. O cantor e compositor Gonzaguinha é um capítulo valioso na vida de Paulo.

“Sou da Paraíba, fui criado no sertão. Meu pai era funcionário do Banco do Brasil e, pelas andanças pelo banco, fomos parar em Exu, no Pernambuco, terra do seu Luiz Gonzaga. Ele era cliente do banco e foi assim que ele e meu pai se conheceram e ficaram amigos”, contou Paulo.

O Mestre Luiz Gonzaga e a sua voz em termos de qualidade de pesquisa deve muito a Paulo Vanderley. Na condição de pesquisador e jornalista, ouso em nome da cultura brasileira, e gonzagueana, antecipar um muito obrigado e Gratidão.

O site Luiz Lua Gonzaga foi idealizado e construído pelo colecionador Paulo Vanderley em 2004, carregando entrevistas, discos, digitalização de materiais gráficos e vários outros materiais sobre o legado do Rei do Baião. 

A iniciativa se tornou um dos principais meios de pesquisa sobre o músico de Exu, levando Paulo Vanderley a ser consultor em projetos como o Museu do Cais do Sertão e a cinebiografia de Gonzagão. O site Luiz Lua Gonzaga parte do projeto de seu criador em celebrar os 110 anos de seu ídolo, comemorados em 2022.

O site luizluagonzaga.com.br é sempre abastecido com uma infinidade de materiais que contam a trajetória de Luiz Gonzaga. Desde dezembro o site ganhou nova roupagem. E é um dos mais acessados em todo o Brasil. 

“Para nós, gonzagueanos, que admiramos tudo o que ele foi, é quase que um princípio propagar a vida e a obra dele. Apesar das dificuldades de trabalhar com cultura no Brasil, trazer mais pessoas para admirá-lo é o que nos anima, é o nosso combustível para fazer esse trabalho”, afirma Paulo.

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PUBLICITÁRIO CARLOS BRITTO ASSUME COMANDO DA RÁDIO GRANDE RIO AM A PARTIR DE (01) DE JUNHO

O jornalista, radialista e publicitário Carlos Britto assumirá a partir desta quinta-feira (1º de junho) o comando da Rádio Grande Rio AM de Petrolina, considerada referência no Vale do São Francisco há 42 anos. 

Empresário,  agora em um grupo de comunicação robusto, o Grupo Plena – que conta com o Blog Carlos Britto, Agência Plena (Publicidade) e Rádio Plena FM -, Britto promete grandes novidades na programação da Grande Rio AM.

Ele relembra sua vivência no rádio e adianta que vai dar um up na programação da emissora, inclusive com novas contratações. “Eu tenho quase 30 anos de rádio e esse é um momento muito especial e muito esperado. Vamos reforçar a história da Grande Rio AM, dando um ‘up’ na programação e trazendo os melhores profissionais, sem deixar de fora a credibilidade”, adiantou.

De acordo com Britto, a ideia é potencializar ainda mais os conteúdos da rádio. “A nova programação vai ao ar já no dia 12 de junho, com novidades. E eu também vou fazer parte do time de locutores. É um grande prazer estar à frente da Grande Rio AM, somando e fazendo o que mais gosto de fazer: comunicar e informar”, finalizou.

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PETROLINA: LOJA NETO TINTAS GANHA NOVA SEDE E AMPLIA VENDAS NO SETOR AUTOMOTIVO E IMOBILIÁRIO

As Lojas Neto Tintas completam este ano 29 anos de fundação. E neste mês de maio a loja, localizada na Avenida Sete de Setembro ganha uma nova sede, desta vez ampliada para vendas especializada em pinturas imobiliárias, além das automotivas. 

A nova  ampla, aconchegante e moderna. O cliente faz a escolha de várias cores exclusivas entre milhares de tons. Com uma equipe especializada nos ramos de pinturas, NETO TINTAS oferece atendimento personalizado e todo o suporte para os profissionais de pintura, agora também imobiliárias.

A LOJA NETO TINTAS é sinônimo de excelência em tintas e está a caminho de completar 30 anos, em 2024.

Atualmente as LOJAS NETO TINTAS possui conceito de qualidade com revenda autorizada da Sherwin-Williams, tintas automotivas e Suvinil, tintas imobiliárias. 

Quando o assunto é tinta automotiva, uma das principais marcas do mercado é da Sherwin-Williams, que graças ao sistema tintométrico permite produzir milhares de cores na hora da compra. Assim, é possível manipular todas as cores disponíveis pelas montadoras, inclusive as tonalidades dos carros mais novos e de todos os fabricantes do mundo.

Para que essa excelência se transforme em atendimento de qualidade, as Lojas NETO TINTAS possui profissionais altamente capacitados, que passam por diferentes etapas de treinamento intensivo, o que garante confiança e satisfação dos produtos aos clientes.

De acordo o empresário Italo Lino, esses são os grandes diferenciais da loja: o atendimento e os produtos de qualidade. “O consumidor reconhece o diferencial que a Neto Tintas tem que é o atendimento especializado e os produtos de alta qualidade. Nossa filosofia de trabalho é seguida nosso pai, o fundador da empresa, o Neto Tintas, cliente sempre em primeiro lugar”, afirma, Italo Lino.


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JOÃO JOSÉ OLIVEIRA: SOMOS TODOS MST-MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA

Por que sou MST - Movimento dos Trabalhadores Sem Terra? Pau-brasil, depois cana-de-açucar, depois ouro, depois café,  agora soja, minério, celulose... desde quando o Brasil foi invadido e ocupado por outros, o Brasil continua produzindo para outros. O brasileiro, o povo brasileiro em sua ampla maioria (não falo daquele 1% que detém mais da metade da riqueza patrimonial dessa Nação) era e é apenas braço para produzir -- até ser descartado. Você também,  meu amigo, classe média: somos descartáveis nesse modelo econômico.

A alternativa a esse modelo que se reproduz há meio milênio passa por  uma organização econômica voltada para o brasileiro.  

Em 40 anos, o MST somou 400 mil famílias assentadas hoje que produzem alimentos ( alimentos de verdade: arroz, feijão,  hortaliças, frutas, vendidas aqui dentro para alimentar brasileiros; e nao milho e soja para engordar porco e frango pra exportar carne pra o restante desse planeta).

São 160 cooperativas, 120 agroindústrias e 1900 associações espalhadas pela maior parte dos estados brasileiros, desenvolvendo tecnologias para uma produção sem transgênicos nem agrotóxicos, e formando novas gerações de brasileiros cidadãos. O MST é também 120 escolas de ensino médio, 200 escolas de ensino fundamental completo e mais de 1 mil escolas de ensino fundamental para os anos iniciais, espalhadas em 24 estados em zonas rurais em que o Estado brasileiro não chega. 

O MST é um movimento BRASILEIRO que oferece, por meio de exemplo real, uma alternativa VIÁVEL de engrenagem econômica não excludente. 

O MST ocupa terras? Sim! Terras largadas, áreas improdutivas, posses daquele 1% que tem mais da metade da riqueza patrimonial desta Nação; ou terras que foram ocupadas, na marra e na arma, por coronéis e senhores feudais desde sempre.

(E vamos ser realistas: aquele 1% não vai por livre e espontânea vontade abrir mão do latifúndio que possui, concorda? Conquistas populares têm esse nome porque é isso: CONQUISTA!

O MST OCUPA; o MST não invade. Quem invadiu (e invade ainda hoje, vide casos de madereiros no Norte), é aquele 1% que tem mais da metade desse País.

O MST ocupa para assentar BRASILEIROS para produzir alimentos e cidadãos BRASILEIROS.

#soumst porque sou brasileiro 

Simples assim.

Fonte: João José Oliveira-Jornalista com mais de 25 anos experiência, formado na Universidade Metodista de São Paulo, com passagens por Valor Econômico, Bloomberg News, GloboNews, Gazeta Mercantil, DCI, Diário do Grande ABC e Diário Lance!. Atuou como repórter, editor e âncora. Atualmente, repórter de economia no UOL. Especialista em coberturas de economia e negócios, mercados financeiros, investimentos e finanças pessoais, sistema financeiro e bancos, aviação, turismo e viagens.

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FESTIVAL VIVA GONZAGÃO VAI ACONTECER ENTRE OS DIAS 13 A 17 DEZEMBRO, EM EXU, PERNAMBUCO

A Tradicional festa do calendário cultural de Pernambuco, o Festival Viva Gonzagão vai festejar os 111 anos do nascimento de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, entre os dias 13 a 17 de dezembro deste ano.

A informação foi postada nas redes sociais da Prefeitura de Exu, Pernambuco, terra onde nasceu Luiz Gonzaga.

O evento vai marcar as comemorações dos 111 anos de um dos maiores expoentes da cultura brasileira, o forrozeiro Luiz Gonzaga. O Festival Viva Gonzagão terá apresentações de vários cantores de forró, eventos literários, e poéticos, além de outras atividades.


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