CENTENÁRIO DO CANTADOR DE VIOLA ZÉ VICENTE CONTINUA RECEBENDO HOMENAGENS

O Compositor, Poeta e Enfermeiro Alexandre Pé de Serra, nasceu na capital João Pessoa - PB, mas tem raízes em Serraria, no brejo paraibano. Traz no seu cantar o Nordeste traduzido em forró, xote, xaxado, arrasta-pé, baião e outros gêneros.

O poeta deste o ano passado vem destacando o centenário do cantador de viola, Zé Vicente da Paraíba. A produção em homenagem a Zé Vicente pode ser conferida nas redes sociais de Alexandre Pé de Serra.

Ainda este ano será lançado um livro homenagem a Zé Vicente. Confira abaixo poesia de autoria de Welington Vicente - poeta, escritor, filho de Vicente da Paraíba.

HISTÓRIA: Zé Vicente da Paraíba começou a tocar viola na adolescência, incentivado pelo pai, que o levava para assistir as cantorias de violeiros nas fazendas próximas a sua casa, tornou-se profissional nos anos de 1940, tocando ao lado dos Irmãos Batista e Pinto de Monteiro. Zé Vicente ganhou o prêmio Talentos da Maturidade, o artista concorreu na categoria Contador de História, com a história “Minha viola, minha vida”. Em 1955, gravou o primeiro LP de cantoria. Foi o primeiro do gênero gravado no Brasil, pela extinta gravadora pernambucana. Na década de 1970 seus versos foram gravados por grandes artistas da MPB (Zé Ramalho, Alceu Valença, Marília Pêra, Ruy Maurity).

O Lançamento do “Documentário Zé Vicente da Paraíba – Uma história no Repente” aconteceu ano passado, É uma justa homenagem ao seu centenário de José Vicente do Nascimento, paraibano de Pocinhos (PB), que nasceu no dia 07 de agosto de 1922. 

A vida, a obra e todo o talento de Zé Vicente da Paraíba foram transformados nesse documentário, o qual é narrado por dois dos seus quatros filhos, pesquisadores da obra do mestre, amigos que conviveram com ele e por artistas de vários seguimentos musicais que o tem como inspiração de seus trabalhos. 

Em 09 de maio de 2008, Ze Vicente partiu pra cantar com outros poetas no céu. 

O cantor, compositor, Poeta e Enfermeiro  paraibano "Alexandre Pé de Serra" nasceu na capital João Pessoa e com raízes em Serraria no brejo paraibano. Ele traz no seu cantar o Nordeste traduzido em forró, xote, xaxado, arrasta-pé, baião e outros gêneros da música popular nordestina.

Enveredando  pelas estradas da vida musical com um estilo único no seu cantar, no declamar e alegrando por onde passa com sua música e o seu show. 

Com mais de 20 anos de carreira musical e forrozeira  dedicados ao legítimo forró. Já vem no seu matulão discográfico com: 10( Dez )CDs e 02 (Dois) DVDs, sendo o primeiro nos seus 15 anos de carreira gravado  em João Pessoa sua terra natal  e o outro um documentário gravado em Monteiro dentro das festividades do Festival Zabé da Loca ,no cariri paraibano, cidade onde se respira versos e melodias.

Alexandre Pé de Serra se solidifica como um legítimo seguidor dos mestres: Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Dominguinhos, dentre outros. Com um jeito simples e singular de interpretar e compor. Ele vem com um show Alegre, Cultural e fiel as suas origens forrozeiras. Como ele sempre diz: "Um Abraço Forrozado". 

Um dos destaques do ano 2022 é uma Canção em parceria com os  poetas, Antônio Carneiro e Cicinho Gomes In Memoriam. 

Uma Bela Homenagem ao poeta ZÉ MARCOLINO . Zé Marcolino poeta, compositor e cantor que o Rei do Baião, como também centenas de artistas gravaram suas canções. 

Música: Um Terço de Saudade.  De: Alexandre Pé de Serra, Antônio Carneiro e Cicinho Gomes.

POESIA: Cem anos de Zé Vicente da Paraíba Há cem anos vinha ao mundo

O cantor Zé Vicente

Paraíba foi seu berço

Pocinhos sua vertente

Taperoá abrigou

Itapetim o formou

Num imortal do Repente.

Caruaru deu patente

Na arte da cantoria

E na Rádio Difusora

Com a sua maestria

Com Aristo e outros mais

Levava a muitos locais

A mágica da poesia.

Teve a rima como guia

A viola como escudo

Amigos por toda parte

Em cada cena um estudo

Sorriso aberto no rosto

E um lápis sempre disposto

A descrever de um tudo.

Foi doutor sem ter canudo

Professor de todos nós,

Carismático, conselheiro,

Um desatador de nós

E a viola, enlutada,

Numa sala pendurada

Espera ouvir sua voz.

E hoje a saudade atroz

Chega pra dizer pra gente

Que a arte imortaliza

Os feitos de um vivente

No céu deve ser cantado,

Na Terra, a gente lembrando

Cem anos de Zé Vicente!

(Welington Vicente - poeta, escritor, filho de Vicente da Paraíba)

Link para o vídeo: https://youtu.be/AmstgmiFpW4


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LIVRO ONDE ESTIVER, ESTAREI-O FLAMENGO NO BRASIL E NO MUNDO SERÁ LANÇADO EM SALVADOR E FEIRA DE SANTANA

Após lançamento em Juazeiro do Norte (CE) no último sábado (14), o livro “Onde Estiver, Estarei – o Flamengo no Brasil e no Mundo” chega à Bahia. 

Nesta sexta-feira (20), Feira de Santana recebe o evento de divulgação da obra a partir das 18h, no Boulevard Shopping, localizado na Avenida João Durval Carneiro. No sábado (21), é a vez da capital baiana. A loja Nação Rubro-Negra da cidade, que fica no 1° Piso do Salvador Shopping, receberá o lançamento às 12h.

A ação é apoiada pelas embaixadas Flabahia, Fla Massa Baiana e Axé Fla. 

Com depoimentos do ídolo Zico, do ex-presidente Márcio Braga, do responsável pelo projeto Maurício Gomes de Mattos e prefácio do atual presidente Rodolfo Landim, a obra do escritor e jornalista rubro-negro Luiz Hélio Poeta narra toda a cronologia das ações dessa iniciativa socioesportiva no Brasil mediante relacionamento oficial entre um clube e a sua torcida.

O livro está com o valor promocional de R$ 55,00 cada exemplar.

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PRESIDENTE LULA SE REÚNE COM REITORES DE UNIVERSIDADES FEDERAIS

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (19) a reitores de universidades federais e dos institutos federais de ensino que a reunião era o “encontro da civilização”. “Estamos começando um novo momento, sei do obscurantismo que se viveu nos últimos 4 anos, e eu quero dizer que estamos saindo das trevas para voltar à luminosidade de um novo tempo”, disse, na abertura do encontro, no Palácio do Planalto.

Segundo Lula, o governo buscará oferecer uma educação de qualidade, alinhada ao “novo mundo do trabalho” e às necessidades da sociedade. “As universidades têm que participar junto com empresários, sindicatos, governo, para gente desvendar o que vai fazer para colocar as pessoas no mercado de trabalho”, conclamou, citando a falta de qualificação de trabalhadores para ocupar funções que exigem conhecimento em tecnologia.

“Por exemplo, a questão do clima é uma necessidade de sobrevivência da humanidade. E isso está no currículo escolar das universidades, das crianças na escola? Não está. A gente não forma pessoas com lei proibitivas, a gente forma com educação. Se a pessoa aprender na idade certa o que é a questão climática e o que é a necessidade de não poluir o planeta, a gente tá salvo”, disse Lula.

Para o presidente, a escolha dos cursos prioritários para o país também deve ser motivo de discussão. “O Brasil não pode ser o país do mundo que tenha mais universidades para formar advogado, precisamos formar outras pessoas. Precisamos investir mais em engenharia, em médicos. Na maioria das cidades desse país, temos carência de médicos. É preciso adotar a política de levar benefício para a pessoa que mora distante, se não ela vem para a cidade e vai ser mais uma pessoa pobre inflando a pobreza nas grandes metrópoles brasileiras, que custa muito mais caro que levar o benefício até ela”, argumentou.

O presidente Lula defendeu a ampliação de programas como o ProUni e o Fies, para abrir as portas da universidade e criar oportunidades para a população mais pobre. “Deixa esse povo entrar para a gente ver como vai ter um país altamente melhor do que tem hoje”, disse.

Lula disse ainda que, durante todo seu mandato, a autonomia das universidades será garantida, com a nomeação dos reitores escolhidos pela comunidade acadêmica, e que fará reuniões anuais para alinhar os compromissos. “Vocês terão o direito de ser responsáveis, porque quem é eleito para ser reitor deve ter responsabilidade com o dinheiro, com a administração e com o zelo da universidade”, disse.

DIÁLOGO: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de reunião com reitores das universidades federais do país e dos institutos federais de ensino, no Palácio do Planalto.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de reunião com reitores das universidades federais do país e dos institutos federais de ensino, no Palácio do Planalto. - Marcelo Camargo/Agência Brasil

Acompanharam o presidente Lula na reunião os ministros da Educação, Camilo Santana; da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos; da Secretaria-Geral, Márcio Macêdo; e da Casa Civil, Rui Costa, além de encarregados de órgãos como a Capes e o CNPq.

O ministro Camilo Santana disse que o Ministério da Educação voltará a dialogar com todos os atores do setor e vai retomar a valorização e respeito pelo ensino superior no país. Entre os desafios, ele citou a ampliação da oferta de vagas, o combate à evasão escolar, a retomada de obras paradas e o reajuste de bolsas.

Segundo o ministro, o reajuste de bolsas da Capes já foi autorizado pelo presidente e deve ser anunciado até o final deste mês.

Representantes de 106 instituições estavam presentes na reunião. Para o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Ricardo Marcelo Fonseca, que também é reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), esse encontro, no primeiro mês da gestão do novo governo, é carregado de simbologia.

“Os reitores e as universidades federais foram maltratadas, detratadas, esganadas orçamentariamente. Fomos colocados como alvos, e pior, fomos alijados do nosso papel natural que é o papel de estar a serviço do Brasil, dos projetos de desenvolvimento nacional”, disse.

Fonseca lembrou que as universidades federais brasileiras estão a serviço do Brasil, no desenvolvimento dos projetos estratégicos. “Seja na área do meio ambiente, da energia limpa, da reindustrialização, seja na área da educação, dos demais níveis de educação, para enfim acabar com essa dualidade entre a educação superior e os demais níveis de ensino. Porque a universidade entende que a educação básica e os outros níveis de educação também são assuntos nossos”, defendeu.

Para ele, entretanto, é preciso garantir as condições para o desenvolvimento da função natural da universidade. “Sejam meios orçamentários dignos e adequados, sejam meios para exercer nossa democracia interna, nossa constitucionalmente instituída autonomia universitária”, destacou.

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PREFEITURA DE PETROLINA ALERTA AGRICUTORES FAMILIARES PARA RECEBIMENTO DO GARANTIA SAFRA 2022/2023

Equipes da Prefeitura de Petrolina, por meio da Secretaria de Agricultura (Seagri), iniciaram a entrega dos boletos de inscrição do Garantia-Safra aos 1.771 agricultores cadastrados no programa.  Neste ano, o seguro será pago no valor de R$ 1.200,00 referente ao período 2022/2023, conforme divulgado em portaria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A quitação dos boletos deverá ser feita até o dia 30 deste mês, no valor de R$ 24,00.

O Garantia-Safra é uma ação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) voltada aos agricultores familiares que já possuam a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) ativa, renda mensal de até um salário mínimo e meio. Além disso, também é necessário que tenham entre 0,6 a 5,0 hectares de plantação de feijão, milho, arroz, algodão ou mandioca.

As equipes da Seagri começarão a entrega dos boletos em Rajada, conforme cronograma abaixo:

Dia 16/01 Rajada – 8h às 11h30 Pau Ferro – a partir de 13h Terra Nova – a partir de 14h

Dia 17//01 Baixa Alegre – 8h às 9h Caititu – 10h às 12h Atalho – a partir de 14h

Dia 18/01 Uruás – 8h às 10h Cruz de Salinas – a partir de 11h Mudubim – a partir de 14h

Dia 19/01 Simpatia – 8h às 9h Cristália – 10h às 11h

Dia 20/01  Izacolândia – 8h às 9h Capim – a partir de 10h

Dia 23/01  Ponta da Serra – 8h às 9h Caroá – a partir de 10h

A Seagri é responsável pelo recebimento de inscrições, emissão dos laudos técnicos de verificação do plantio e de casos de perdas, além de orientar quando agricultores apresentam pendências no cadastro como NIS (Número de Identificação Social) diferente, atribuídos pela Caixa Econômica Federal, ou sem adesão por não ter efetuado o pagamento do boleto quando no momento de inscrição no seguro, o que ocasiona o bloqueio do pagamento. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (87) 3864-0747 ou ainda na sede da secretaria, localizada à Rua das Laranjeiras, nº 265, Centro, próximo à Praça do Galo.

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INÉDITO: BEIJA-FLOR BRANCO É OBSERVADO EM RESERVA DE PROTEÇÃO NA BAHIA

Logo nas primeiras semanas de janeiro a reserva particular RPPN Estação Veracel, no sul da Bahia, foi palco para um flagrante inédito: um beija-flor de plumagem toda branca foi ‘descoberto’ pela analista ambiental Regina Damascena durante um dia de trabalho na reserva.

O primeiro encontro pareceu até ficção, já que as características da misteriosa ave branca lembram uma “fada”. De acordo com o biólogo e ornitólogo do Observatório de Aves da EVC, Luciano Lima, há dúvidas quanto à identificação da espécie: os estudiosos avaliam a possibilidade de ser um beija-flor-de-garganta-azul (Chlorestes notata) ou um beija-flor-roxo (Chlorestes cyanus).

“Indivíduos com coloração normal dessas espécies podem ser facilmente identificados visualmente, mas ‘sem’ as cores e não tendo a ave em mãos para comparar medidas mais detalhadas é muito difícil separar esses dois colibris”, detalha.

A dificuldade em identificar a ave se dá pela cor predominantemente branca, resultado de uma mutação genética que altera a pigmentação da plumagem. “Essa mutação provavelmente é uma diluição, chamada também de leucismo, e provoca, como o nome indica, uma diluição da pigmentação em partes da plumagem do animal”, explica Lima, que reforça a importância de não confundir as condições da ave com o albinismo. 

“Não se trata de um beija-flor albino. A diferença principal é que ele possui olhos pretos e tem um leve tom acinzentado nas penas e patas. Para ser albino ele precisaria ser totalmente branco e não ter pigmentação em outras partes do corpo, como os olhos, que, nos albinos, acabam ficando com uma coloração rosada”.

Tão raro quanto um improvável encontro ‘encantado’ com as fadas, o flagrante desse colibri é inédito para o gênero Chlorestes, que inclui seis espécies encontradas no México, América Cental e América do Sul. “Trata-se do primeiro beija-flor do gênero Chlorestes do mundo com uma mutação genética que o torna praticamente todo branco”, confirma Luciano.

O biólogo explica ainda que a coloração da ave pode dificultar a sobrevivência na natureza. “A plumagem branca pode atrair predadores e provocar rejeição de outros colibris da mesma espécie, além de dificultar a reprodução”, detalha. Diante de tantos desafios, viver em uma área de Mata Atlântica protegida é crucial para garantir a proteção da espécie. “Além disso, o papel da RPPN Estação Veracel para a conservação da biodiversidade é fundamental para que se possa observar e estudar um fenômeno raríssimo como esse”, diz.

Virgínia Camargo, coordenadora de estratégia ambiental e gestão integrada da Veracel, responsável pela EVC, destaca que a reserva tem papel importante na manutenção de polinizadores naturais para o entorno, preserva ecossistemas e contribui para o equilíbrio climático na região. “Nestes 25 anos de criação, a RPPN Estação Veracel se consolidou como uma referência em conservação ambiental. O trabalho realizado na reserva está inserido e amplamente conectado ao compromisso da Veracel Celulose com a sustentabilidade e com o desenvolvimento de sua região de atuação”, afirma a gestora da reserva.

Também não foi possível identificar se a ave é macho ou fêmea, no entanto, os especialistas acreditam se tratar de um jovem, com cerca de um ano. “Identificar a espécie exata a qual pertence o beija-flor ‘fadinha’, como foi apelidado, é um desafio grande. No Brasil ocorrem cerca de 90 espécies de beija-flores e, destas, aproximadamente 20 ocorrem na região da Costa do Descobrimento”, detalha Luciano.

As imagens e a gravação sonora foram compartilhadas com diversos outros ornitólogos, entre eles um dos maiores especialistas em beija-flores do Brasil, Vitor Piacentini, pesquisador da Universidade Federal de Mato Grosso

Mesmo com a análise da vocalização, que costuma ser uma característica importante na identificação de aves, os especialistas não chegaram a uma conclusão definitiva. “O chamado em voo dessas duas espécies é muito parecido também. No entanto, assim como alguns detalhes sutis do formato do corpo e tamanho da cauda, algumas características da voz gravada parecem sugerir tratar-se de um beija-flor-de-garganta-azul, ainda que não seja possível ter certeza absoluta”.

Regina viu o colibri no caminho do restaurante para o escritório. "Eu estava em direção à sala e quando olhei para cima a ave me prendeu a atenção. Ela passou de uma flor para a outra, como se tivesse dado um pulinho. De primeira pensei que fosse um gafanhoto, mas a cor e o tamanho me fizeram duvidar que seria mesmo um inseto", conta.

"Quando me aproximei da árvore o beija-flor voou perto de outra espécie, também cheia de flores, e eu consegui identificar que era um colibri. Fiquei um tempo observando, ele voou para longe e quando voltou eu já estava com a câmera pronta para fazer registros e tentar identificá-lo", lembra Regina, que no mesmo dia compartilhou os registros com observadores de aves da região.

"Todo mundo ficou surpreso pelo fato de ser um beija-flor branco. No dia seguinte, um sábado, eu voltei lá e pude observá-lo novamente. Foi nesse dia que o Jailson, observador e fotógrafo de aves, conseguiu registrar a ave em detalhes", diz.

A admiradora da natureza destaca o flagrante como um dos mais emocionantes entre as experiências com a observação de aves. "Foi muito marcante, porque sabemos que não é fácil encontrar beija-flores assim, todo branco. Mas o que me deixou mais feliz e emocionada foi o fato da ave ter se mostrado para mim, foi mesmo muito especial", completa a analista ambiental, que agora está na expectativa de identificar a ave junto aos especialistas.

AVENS MUTANTES: Alterações na plumagem das aves são vistas com frequência em outras espécies por observadores e pesquisadores e os motivos para essas cores podem variar. “As aberrações na coloração das aves acontece quando algum indivíduo exibe um padrão de cores diferente daquele conhecido para a espécie. Essas aberrações podem ser causadas por uma série de fatores que incluem, por exemplo, deficiência alimentar e mutações genéticas”, explica Luciano Lima, que destaca a raridade dessas aberrações nos beija-flores.

“No Brasil são apontados apenas outros três casos na literatura científica especializada e são conhecidas também algumas raras fotos disponível no Wikiaves e em outros sites na internet. No entanto, nenhum desses casos envolve espécies do gênero Chlorestes”, finaliza.

Reportagem é de Giulia Bucheroni, Terra da Gente-,TV Globo Campinas-SP

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GILBERTO GIL VAI RECEBER O TÍTULO DE DOUTOR HONORIS CAUSA DO IFBA, EM SALVADOR


Gilberto Gil irá receber o titulo de Doutor Honoris Causa do Instituto Federal da Bahia (IFBA). A informação foi divulgada nesta quarta-feira (18), pela instituição e pelo próprio artista, através das redes sociais.

A cerimônia para a entrega do título será realizada no dia 7 de fevereiro, às 17h, no Teatro Castro Alves, em Salvador.

O tropicalista tomou posse como membro "imortal" na Academia Brasileira de Letras (ABL) em abril de 2022 e foi homenageado por aristas baianos.

De acordo com o IFBA, a concessão do título foi aprovada pelo Conselho Superior (Consup) do Instituto.

“É uma grande honra e uma imensa alegria para toda a comunidade Ifba conferir esse título a esse artista magnífico que é Gilberto Gil. A cerimônia de entrega do título de Doutor Honoris Causa a este baiano aplaudido e reverenciado mundialmente estará inscrita como um capítulo especial na história da nossa Instituição, da educação e da cultura da Bahia e do Brasil”, afirma a reitora do Instituto Federal da Bahia, Luzia Mota. Ela ressalta que, ao condecorar Gilberto Gil com a honraria, o Ifba reconhece a importância e a excelência da atuação do artista baiano. 

A expressão honoris causa vem do latim e significa “por causa da honra”. O título de doutor honoris causa é diferente daquele recebido pela pessoa que conclui um curso doutorado. A concessão do título honorífico expressa a premissa de que a atuação da personalidade em sua área é tão relevante e honrosa que lhe confere legitimidade para ser considerada doutora. 

Trata-se da mais alta honraria concedida por universidades – públicas e privadas - como forma de premiar e reconhecer o empenho de pessoas que se destacam em suas áreas de atuação, independentemente da formação educacional da personalidade homenageada. Há outros dois tipos de títulos que são concedidos pelas universidades. O título de professor honoris causa é concedido a docentes e cientistas ilustres, vinculados ou não à instituição, que tenham prestado relevantes serviços à universidade autora da homenagem. Já o título de professor emérito é concedido a professores aposentados que tenham se destacado no ensino ou na pesquisa ao longo da trajetória na universidade.


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OBRA DE GUIMARÃES ROSA É TEMA DE CURSO QUE TERÁ INÍCIO DIA 23 DE JANEIRO


A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP promove, entre os dias 23 e 27 de janeiro, o curso de Difusão Cultural Guimarães Rosa: Canto, Encanto e Leveza.

Coordenado pelo professor Sergio Emanuel Galembeck, do Departamento de Química da FFCLRP, o objetivo do curso é “encantar, envolver e estimular a leitura da obra de Guimarães Rosa”, apresentando o trabalho do autor “de maneira acessível e com foco determinado, destacando aspectos mais gerais que despertem o encantamento de novos leitores”, além de salientar a oralidade, musicalidade e a poesia das obras e a valorização da escuta por meio da narração.

Durante os encontros, serão abordadas temáticas relacionadas ao sertão roseano e questões ambientais relacionadas ao Cerrado, rios, água, floresta e animais, explorando, dessa forma, a concepção de natureza do autor através de “metáforas empregadas na obra e a sinergia ser humano/natureza”. A diversidade e pluralidade de manifestações artísticas decorrentes da obra roseana, como bordados, artes plásticas, música, poesia e dança, também serão debatidas.

GUIMARÃES Rosa: Considerado o maior escritor brasileiro do século 20, Guimarães Rosa produziu contos, novelas e romances e é conhecido pelo distinto trabalho com a linguagem. O autor mineiro, natural de Cordisburgo, fez parte da terceira fase do Modernismo brasileiro, conhecida como Geração de 45, e foi o terceiro a ocupar a Cadeira nº 2 da Academia Brasileira de Letras (ABL) em 1967.

O escritor construiu novos vocábulos, reinventando a língua portuguesa e recuperando a linguagem poética, rompendo com as técnicas tradicionais do romance. 

Guimarães Rosa trouxe o regionalismo brasileiro novamente ao centro da literatura nacional, por meio de inúmeras viagens de campo que fizeram da sua obra uma fusão de arcaísmos, cultura popular e mundo erudito. Tendo como cenário as localidades rurais, utilizava os espaços geográficos para desenvolver as narrativas e seus personagens.

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