LUIZ FERREIRA ESCREVE LIVRO HOMENAGEANDO MUNICÍPIOS DE PERNAMBUCO

Apesar desse momento de crise, caracterizado precisamente pela ruptura do fluir da vida, pelo questionamento inevitável de toda a estrutura já consolidada, provocada pelo irromper de uma situação imprevisível, como acontece deste o mês de março de 2019, destacam-se os que são chamados a dar uma resposta criativa que possa mobilizar um movimento de construção ou reconstrução de modos de ser, de se relacionar, de julgar e valorizar o mundo. 

Um exemplo é o poeta Luiz Ferreira, 77 anos. Ele aproveitou os dois anos que precisou seguir as regras sanitárias e ficar em casa, o isolamento social,  período que usou para escrever o livro que tem o título de "Pernambuco em Versos-Conquistas e Municípios. O livro destaca os 124 municípios de Pernambuco valorizando o patrimônio cultural e histórico das cidades. O livro ainda não foi editado mas o autor espera lança-lo ano quem vem durante as festividades dos 110 anos de luiz Gonzaga.

"Este pode ser o aspecto positivo e esperançoso se soubermos afrontar essa pandemia. No início fiquei muito triste, mas não podia desanimar. Então resolvi fazer o livro. Nele cita amigos, poetas, compositores, pessoas que fazer cultura e arte, envolvidores na vida e obra de Luiz Gonzaga", explica Luiz Ferreira.

Luiz Ferreira nasceu na zona rural de Caruaru, no Agreste Pernambuco. Caruaru possui o título de Capital do Forró. Luiz Ferreira é o idealizador, fundador e diretor presidente do Espaço Cultural Asa Branca do Agreste, considerada a verdadeira Academia Gonzagueana. Neste local todo mês de novembro acontece o grande encontro com os estudiosos e pesquisadores, especialistas da vida e obra de Luiz Gonzaga, os gonzagueanos, como também são conhecidos.

Todo ano é entregue o troféu ‘Luiz Gonzaga – Orgulho de Caruaru’, criado em 2012. O Grande Encontro Nacional dos Gonzagueanos de Caruaru tem o objetivo de manter viva a memória de Luiz Gonzaga. O grupo de amigos se reúne todos os anos e trocam idéias, experiências e falam sobre a vida e obra do Rei do Baião.

O Encontro dos Gonzagueanos é realizando anualmente desde 2012, sempre na segunda semana de Novembro sendo coordenado pelo diretor do Espaço Cultural e promovida pelo Fã Clube de Gonzagão do Nordeste. Assim como tem o apoio do Lions Vila Kennedy.

HISTÓRIA: No ano de 2014, a coordenação do Curso de Jornalismo do Centro Universitário do Vale do Ipujuca-Caruaru-PE, promoveu, A Semana do Jornalista. Na programação além de palestras com jornalistas da TV Globo e Sistema Jornal do Commecio, contou com o lançamento do documentário-filme Os Gonzaguianos.

Para manter viva a memória de Luiz Gonzaga, um grupo de amigos se reúne todos os anos e trocam materiais, experiências, dividem experiências e falam sobre a vida e obra do Rei do Baião - são os chamados Gonzaguianos. Com o objetivo de registrar essa iniciativa, alunos do curso de Jornalismo desenvolveram um documentário sobre os Gonzaguianos

O grupo Gonzaguianos reúne um amplo conhecimento da obra e das parcerias do Rei do Baião, num esforço de manter vivo o trabalho de Luiz Gonzaga. O Espaço Cultural Asa Branca do Agreste, situado no bairro Kennedy, é um exemplo do que essa paixão pelo artista é capaz. O espaço foi criado por Luiz Ferreira, um dos gonzaguianos, a partir da coleção que guardava em um cômodo de sua casa.


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CANTOR ASSISÃO E GRUPO DE XAXADO CABRAS DE LAMPIÃO PERCORREM PERNAMBUCO COM AULA ESPETÁCULO

Nesse momento, onde os valores são postos em derradeiro plano da moral, ASSISÃO e O GRUPO DE XAXADO CABRAS DE LAMPIÃO solicitam consentimento para adentrarem em sua escola para reafirmarem os alicerces da cultura nordestina, trazendo como ponto de partida a musicalidade do Mestre do Forró numa interação estética e inovadora com a poesia e a dança do Grupo de Xaxado Cabras de Lampião, brotando um espetáculo de especial beleza.

É para colaborar com a compreensão da origem e do desenvolvimento desses ritmos que surge o projeto “No São João é Assim”, um trabalho erudito de valorização destas heranças rítmicas populares nordestinas, apresentado através de uma aula espetáculo conduzida pelo mestre Assisão e o Grupo de Xaxado Cabras de Lampião.

A aula espetáculo irá apresentar o Forró com suas variantes mais tradicionais – o Baião, o Xote, o Xaxado e Marcha Junina, tendo a parte musical conduzida por Assisão, o personagem Lampião contando em versos de cordel as origens e influências de cada ritmo, intercalando com cada uma das músicas que serão apresentadas pelo restante do bando, fazendo uma verdadeira festa, tornando um espetáculo cheio de energia, dinâmico e de cunho pedagógico. As músicas que irão compor o repertório serão selecionadas pelo próprio Assisão, dono de mais de cinquenta sucessos juninos. As coreografias e os versos de cordel serão desenvolvidos pelos Cabras de Lampião.

A aula espetáculo “No São João é Assim” é uma ação de impacto social e cultural. Ela possibilitará a participação dos alunos, professores e funcionários das unidades de ensino desses locais, oportunizando entrar em contato com a riqueza da diversidade cultural pernambucana. O projeto promoverá a experimentação, a reflexão crítica, à troca de conhecimentos e de metodologias entre os artistas e tem como proposta, ainda, romper os limites socialmente estabelecidos entre as artes consagradas e a cultura popular.

A união desses dois magníficos filhos de Serra Talhada – ASSISÃO e os CABRAS DE LAMPIÃO – vem coroar a importância que tem o Xaxado para a região e para a identidade cultural do nosso país. Além da dança e da música, que demonstram a força do Cangaço e do povo nordestino, o Xaxado atrai ainda uma riqueza de elementos como as indumentárias, as comidas, os hábitos e, principalmente, as histórias, narradas nas letras das canções.

ROTEIRO DAS CIDADES

POMBOS (Mata Sul)

Data: 06.12.2021 (segunda feira).

Local: EREM Capitão Manoel Gomes d’Assunção

Hora: 14 horas.

OLINDA (Região Metropolitana)

Data: 07.12.2021 (terça feira).

Local: Espaço Cultural Profº. José de Barros Lins (Instituto Allan Kardec). Avenida Prof. Andrade Bezerra, Salgadinho.

Hora: 15 horas.

RECIFE (Região Metropolitana)

Data: 07.12.2021 (terça feira).

Local: Escola Municipal Santa Luzia, Estância.

Hora: 10 horas.

BUIQUE (Agreste)

Data: 08.12.2021 (quarta feira).

Local: Escola Ana Rosa de Almeida (Comunidade Quilombola Mundo Novo).

Hora: 9 horas.

CEDRO (Sertão Central)

Data: 09.12.2021 (quinta feira).

Local: EREM Professor Manoel Joaquim Leite

Hora: 09 horas.

SÃO JOSÉ DO EGITO (Sertão do Pajeú)

Data: 10.12.2021 (sexta feira).

Local: ETE Professora Célia Siqueira.

Hora: 14 horas.

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ASA BAHIA REALIZA LIVE DE LANÇAMENTO DA CAMPANHA TENHO SEDE

Poesias, cordéis e músicas para animar a vida e partilha de afetos fazem parte da live de lançamento da Campanha Tenho Sede na Bahia. A ação visa despertar a solidariedade do povo baiano em prol da campanha de arrecadação de recursos para construção de um milhão de cisternas na região do Semiárido Brasileiro. 

O lançamento acontece dia 9 de dezembro, a partir das 19h, com transmissão pelo canal da ASA Bahia no YouTube.

A iniciativa conta com participações especiais de artistas de diferentes territórios baianos como os músicos Roberto Malvezzi – conhecido como Gogó, Marcondes Leite, Juliano Vilas Boas e Climério Vale; as cordelistas Roseli Cordeiro e Letícia Aparecida; o poeta Agnaldo Rocha e a poetisa Jamielle Dantas; além do guitarrista Valdir Rocha com as cantadeiras de roda e sambadores/as de Várzea da Roça e dos grupos de dança Quilombos Baixão dos Negros e Maria Preta de Banzaê e Quilombo de Juazeiro dos Capotes de Jeremoabo. 

O lançamento estadual pretende "mostrar à população da Bahia o significado da campanha Tenho Sede, como as pessoas podem contribuir e o que significa doar um pouco de si para as pessoas que não têm acesso à água", destaca Naidison Baptista que é um dos coordenadores estaduais da ASA Bahia. Ele ressalta que a necessidade dessa arrecadação de recursos  se dá porque o programa de cisternas foi suspenso pelo Governo Federal, mesmo existindo ainda mais de três milhões de pessoas que necessitam dessa tecnologia social fundamental para a convivência com o Semiárido.

"Esta campanha é muito importante! É uma campanha de cidadania, de liberdade, de apoio às mulheres, porque são elas que na maioria das vezes dedicam grande parte do dia a buscar água. Participe da campanha, venha para nossa live. Movimente seus vizinhos e suas vizinhas, busque doadores e doadoras e você também faça seu gesto de solidariedade", frisa Naidison, que também é idealizador da campanha Tenho Sede.

Durante a live, serão realizados sorteios de CDs e livros. Para  concorrer, siga o perfil da Asa Bahia no Instagram @asabahia e veja as orientações. Acesse o canal da ASA Bahia no YouTube para acompanhar a live de lançamento estadual da campanha Tenho Sede:  youtube.com/c/ASABahia.

A campanha Tenho Sede foi lançada nacionalmente em setembro deste ano pela Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA). Seu objetivo é arrecadar recursos para construção de mais um milhão de cisternas de placas para famílias do Semiárido que sofrem com a falta de água para o consumo humano e produção de alimentos. Há cerca de 21 anos, a ASA construiu 1 milhão e 200 mil cisternas no Semiárido, com o Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC), mudando a realidade de famílias rurais que passaram a ter melhor qualidade de vida, alimentação e saúde, além de possibilitar a produção de alimentos também para a comercialização, colaborando com a renda das agricultoras e agricultores da região.

O acesso à água é um dos elementos norteadores da Convivência com o Semiárido defendida pela ASA, que reúne mais de três mil organizações, que defendem e propagam políticas públicas voltadas para o Bem Viver no Semiárido.

Os/As interessados/as podem colaborar com doações mensais, anuais ou únicas, que podem ser feitas pela internet, no site www.tenhosede.org.br. 

A campanha Tenho Sede conta com apoio de Gilberto Gil, que regravou a composição de Dominguinhos e Anastácia com direito a um clipe especial para a ação da ASA. A canção é bastante conhecida e torna-se o hino da campanha justamente por representar a luta pelo acesso à água potável, um recurso natural e vital, direito de todas as pessoas.

Traga-me um copo d'água, tenho sede

E essa sede pode me matar

Minha garganta pede um pouco d'água

E os meus olhos pedem teu olhar

A planta pede chuva quando quer brotar

O céu logo escurece quando vai chover

Meu coração só pede o teu amor

Se não me deres posso até morrer

SERVIÇO:

Lançamento estadual da campanha Tenho Sede

Dia 09/12 (quinta-feira) - 19h

No canal da ASA Bahia: youtube.com/c/ASABahia

Participações: Roberto Malvezzi – Gogó, Marcondes Leite, Juliano Vilas Boas, Climério Vale, Roseli Cordeiro, Letícia Aparecida, Agnaldo Rocha, Jamielle Dantas, Valdir Rocha com as Cantadeiras de Roda e Sambadores de Várzea da Roça, e grupos de dança Quilombos Baixão dos Negros e Maria Preta de Banzaê e Quilombo de Juazeiro dos Capotes de Jeremoabo.

Outra informações: @asabahia (instagram) 

Informações à imprensa: Bruno Machado (SASOP) - 71 98812-8868

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MAIS DE 300 HECTARES DE CAATINGA DESMATADOS EM ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL NA CHAPADA DO ARARIPE

Uma área de mais de 300 hectares da Serra da Perua, encravada na Área de Proteção Ambiental (APA) da Chapada do Araripe, no município de Exu, Pernambuco, foi completamente desmatada nos últimos meses. Imagens de satélite registradas de agosto a novembro, mostram a mudança na paisagem do bioma da zona de encontro da Caatinga e os impactos causados pelo desmatamento na região.

A degradação é resultado das operações de uma empresa avícola que, por sua vez, foi autorizada pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) a cultivar milho e soja em uma área que corresponde a 540 hectares da Serra da Perua. 

“Até o momento observamos que já foi desmatado algo em torno de 312 hectares dos 540 cedidos pela CPRH”, afirmou o pesquisador e coordenador do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Abelhas (Nupea), Társio Alves. Como membro do conselho da APA da Chapada do Araripe, Alves foi procurado por apicultores e meliponicultores (criadores de abelhas sem ferrão) da região que estavam preocupados com o impacto do desmatamento e das queimadas na produção de mel. A partir daí, o pesquisador passou a investigar o empreendimento. 

“Como se trata de grandes áreas de cultivo de monocultura, que tradicionalmente utilizam maquinários pesados, agroquímicos e afins, podemos prever o possível impacto ambiental para a população do território da Chapada do Araripe, sem citar nas espécies silvestres que compõem a flora e a fauna da região”, disse o pesquisador. 

No dia 17 de setembro de 2021, a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), concedeu à empresa que explora o setor de Avicultura, com sede em Caruaru, uma licença de operação para cultivo de milho e soja, principais ingredientes de ração para galinha, em uma área de 540 hectares, na Serra da Perua. 

O documento, que autoriza a operação de obras ou empreendimentos no local, prevê a descrição das medidas de controle ambiental nas licenças Prévia e de Instalação a serem apresentadas pelo proprietário do negócio. Consta ainda na licença que as queimadas nas áreas cedidas só podem ocorrer com autorização dos órgãos competentes.

Após o recebimento de denúncias feitas por ambientalistas e moradores da APA da Chapada do Araripe sobre as queimadas e desmatamentos no local, a Marco Zero Conteúdo procurou a CPRH e questionou se houve um estudo de impacto ambiental na área cedida e se o órgão havia autorizado as queimadas e desmatamento na Serra da Perua. No dia 19 de novembro, o órgão respondeu por meio de nota e afirmou que a licença de operação havia sido suspensa:  

“A CPRH informa que suspendeu a licença de operação emitida para empreendimento de plantio de milho e soja, no município de Exu, no Sertão do Araripe. O relatório  41/2021, emitido pelo ICMbio, que registra denúncia contra o empreendimento, levou a Agência a decidir pela suspensão do licenciamento. As informações contidas no referido documento estão sendo apuradas pelo órgão ambiental.”

No entanto, agricultores e moradores da região – que pediram não serem identificados por medo de represália – afirmam que as operações no local “continuam a todo o vapor, vinte e quatro horas por dia”. Voltamos a questionar a CPRH sobre a continuidade das atividades na Serra da Perua, mas, pouco antes do fechamento desta reportagem, a Agência informou que “na sexta-feira [3 de dezembro] pela manhã terá as informações. Estamos em processo de análise e fiscalização”. Caso as informações sejam encaminhadas na sexta-feira, serão publicadas.

Também procuramos o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para ter acesso ao relatório enviado à CPRH, que pede a suspensão da Licença de Operação na Chapada do Araripe. Até o fechamento deste texto, a assessoria do Instituto havia informado que os questionamentos foram repassados à área responsável e que, “o mais rápido possível”, a demanda da Marco Zero seria atendida.

DESMATAMENTO: A Área de Proteção Ambiental (APA) Chapada do Araripe se estende por 33 municípios dos estados de Pernambuco, Ceará e Piauí e conta com um bioma com bastante biodiversidade onde predomina cerrado, caatinga e zonas de transição com traços de mata atlântica.

De acordo com as visitas in loco e as imagens de satélite, o pesquisador Társio Alves afirma que o desmatamento acontece também no Ceará. “Soube também, por moradores locais, que estavam desmatando uma área nas imediações do distrito de Dom Leme, Rangel, mas não temos muitos detalhes ainda”, revelou Alves. 

As imagens feitas pelo satélite mostram que a área desmatada no Ceará está localizada a sete quilômetros do Distrito de Dom Leme, Santana do Cariri, em uma estrada que vai em direção ao Araripe e fica próxima a área de desmatamento da Serra da Perua. Segundo os moradores locais, o desmatamento estaria sendo realizado pela mesma empresa: a Novo Ovo Express. 

Além do desmatamento, moradores e agricultores locais estão preocupados com o impacto que o empreendimento pode trazer para o abastecimento de água na região, já que, de acordo com eles, o solo do bioma tem sido perfurado, podendo ocorrer a contaminação do lençol freático. 

Em uma de suas visitas in loco, Társio Alves registrou um poço profundo que está sendo cavado na Serra da Perua, e recebeu denúncias dos moradores de que a empresa pretende cavar outros 10 poços similares a esse. Além disso, os moradores afirmam que o empresário teria a pretensão de comprar outra área de 10 mil hectares da Chapada do Araripe para ampliar o plantio de soja e milho na região. 

Marco Zero tentou contato com a Novo Ovo Express. A equipe de reportagem chegou a ligar para um celular cujo número está disponível em um site que com dados do cadastro do CNPJ da empresa, mas não obteve nenhum retorno. Também questionamos a CPRH sobre a instalação de poços na Serra da Perua, mas não tivemos respostas até o fechamento desta reportagem. (Fonte: Marco Zero/Reportagem Gionana Carneiro)

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FAGNER E ELBA RAMALHO LANÇAM TRABALHO HOMENAGEM A LUIZ GONZAGA NO DIA 13 DE DEZEMBRO

No próximo 13/12, Fagner e Elba Ramalho lançarão um trabalho em homenagem ao Luiz Gonzaga. Intitulado Festa. O álbum que aborda o repertório do Rei do Baião contará somente com músicas do cantor e será o primeiro lançamento pelo selo Bônus Track.

Com produção do maestro e sanfoneiro Zé Américo, o disco foi gravado entre julho e agosto de 2021 e terá como repertório músicas como A morte do vaqueiro (Nelson Gonzaga e Nelson Barbalho), Danado de bom (Luiz Gonzaga e João Silva), O cheiro da Carolina (Luiz Gonzaga e Amorim Roxo), Baião da Penha (Guio de Moraes e Davi Nasser), entre outros clássicos do baião.

Tanto Fagner como Elba já lançaram álbuns com o repertório de Gonzaga nas respectivas discografias. Fagner lançou os discos, Luiz Gonzaga & Fagner (1984) e Gonzagão & Fagner 2 (1988), gravados em parceria com o próprio cantor pernambucano. Já Elba Ramalho lançou o álbum Elba canta Luiz (2002), cujo show de divulgação gerou o disco Elba ao vivo (2003), também lançado em DVD. Festa, o mais recente trabalho da dupla contará com uma turnê de divulgação, prevista para 2022.

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COMUNIDADES DO SALITRE PROMOVEM MOBILIZAÇÃO PARA GARANTIR DIREITO A ÁGUA

Comunidades do Alto, Médio e Baixo Salitre, no município de Juazeiro/BA, estão se articulando para garantir que a região seja contemplada dentro da proposta do Canal do Sertão Baiano, o Eixo Sul da Transposição do São Francisco. A Codevasf deve publicar no próximo dia 09 resultado de edital que vai licitar empresar para atualizar estudo realizado em 2016 pela empresa GeoHidro.

Diante disso, a União das Associações do Vale do Salitre (UAVS) pretende mobilizar as comunidades para que estas reivindiquem junto à Codevasf a garantia de um projeto específico que assegure água para as propriedades situadas na margem esquerda e direito do Rio Salitre, no trecho dentro do território de Juazeiro.

Ciente de que o Canal do Sertão é uma obra de grande porte e com grandes contradições, as lideranças do Vale do Salitre não admitem que se pense em levar água para outros municípios da Bahia sem antes contemplar Juazeiro, mais precisamente o distrito de Junco, local de onde sairá a tomada de água do Rio São Francisco para o Canal do Sertão.

Mobilização: No próximo dia 12, a comunidade de Goiabeira II irá sediar uma Assembleia Geral da UAVS para discutir e definir as estratégias de luta em defesa da garantia da água para produção e outras finalidades, conforme prevê o projeto geral do Canal do Sertão Baiano. A partir do estudo desenvolvido pela empresa Geohidro, é necessário um valor médio de R$ 151 milhões para garantir água por gravidade e de forma pressurizada da região de Goiabeira, no Alto Salitre, até os povoados de Barreiras, pela margem esquerda do rio, e Sabiá, pela margem direita.

Hoje o Salitre já possui duas adutoras, as quais jogam água do Velho Chico no leito do Rio Salitre desde a sede do distrito de Junco até a Foz (encontro com o São Francisco). Esse projeto foi efetivado após a inauguração do Perímetro Irrigado Salitre e é fruto da mobilização popular, sobretudo o "Movimento dos Sem Água", que surgiu da inconformação com a exclusão dos nativos do Salitre do projeto de irrigação que conta com quase 300 lotes e apenas 11 foram vendidos a produtores/as nativos do Salitre.

Com o novo projeto em questão, o leito do rio ficará livre para ser revitalizado, enquanto a água para irrigação deve chegar nas propriedades mediante colocação hidrômetros e cada produtor/a deve arcar com o custo de água conforme o que consumir.

Por Érica Daiane Costa, presidenta da UAVS

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REVISTAS E LPS REGISTROS HISTÓRICOS DA VIDA E OBRA DE LUIZ GONZAGA

Postei aqui textos mostrando discos selos originais, raros, estes fazem parte da minha coleção de Música, vida e obra de Luiz Gonzaga. DetalheS: percebam escrita Rosil, data 10-07-1967, ele pertenceu a Rosil Cavalcanti, parceiro, compositor de Luiz Gonzaga e de Jackson do Pandeiro. No arquivo duas revistas editadas em 1952, portanto no próximo ano 2022, elas completam 70 anos. Luiz Gonzaga e sua alegria, registrada na Revista O Cruzeiro, Rio de Janeiro-RJ, ano XXIV, nº 39, edição 12 de setembro de 1952.

A primeira edição da icônica revista O Cruzeiro, um dos títulos mais importantes da história da imprensa brasileira, foi lançada há 94 anos, em em 10 de novembro de 1928. Editada pelos Diários Associados, de Assis Chateaubriand, a revista ficou em circulação até 1975.

Raridade histórica, documental, O Cruzeiro promoveu diversas inovações no ramo, fosse pelo design gráfico, a abundância de imagens ou as grandes reportagens. De acordo com a Biblioteca Nacional, o título “era a opção mais sofisticada no jornalismo brasileiro de então”, com qualidade superior no papel, impressão, time com grandes nomes do jornalismo nacional e internacional e parceria com agências de notícias por todo país e também em território estrangeiro.

A revista ilustrada foi um marco para o jornalismo cultural e fotojornalismo no Brasil. Uma das primeiras do gênero de variedades no país, com páginas sobre cinema, saúde, literatura, notícias da semana, política e até humor.

Atualmente o ”O Cruzeiro é referência para todos os estudantes de jornalismo do Brasil. Nas diversas instituições de ensino de jornalismo a revista sempre é citada por conter uma redação de tamanha proporção. O que só viria a ser superada com o

desenvolvimento da televisão. Muitos livros vêem a revista como “síntese de uma época".

Já no LP percebam escrita Rosil, data 10-07-1967, O DISCO pertenceu a Rosil Cavalcanti, parceiro, compositor de Luiz Gonzaga e de Jackson do Pandeiro. 

O que impressiona? No dia 10 de julho de 1968 Rosil Cavalcanti morreu. Percebam o valor das datas...a assinatura é exatamente um ano antes dele falecer!

Rosil Cavalcanti é o autor de centenas de clássicos da música brasileira. Sebastiana, Aquarela Nordestina, Saudade de Campina Grande, Amigo Velho, Faz Força Zé...Rosil de Assis Cavalcanti nasceu em Macaparana, Pernambuco.  Eu tive a honra de conhecer na década de 90, a viúva de Rosil, Maria das Neves-Dona Nevinha e ganhei presente está raridade musical e histórica.

A capa deste disco vinil consta no livro biografia do músico pernambucano Rosil Cavalcanti. O livro “Pra Dançar e Xaxar na Paraíba: Andanças de Rosil Cavalcanti”, de  Rômulo Nóbrega e José Batista Alves, tem prefácio de Agnello Amorim.

Radialista, humorista, percussionista e compositor, Rosil Cavalcanti era radicado na Paraíba, foi autor de obras clássicas da música  brasileira, na voz de Jackson do Pandeiro, Marinês e Luiz Gonzaga, dentre outros intérpretes nacionais.

A biografia de Rosil Cavalcanti foi lançada em 2015 uma homenagem ao seu centenário de nascimento, 47 anos depois de sua morte, em 1968, aos 53 anos de idade, em Campina Grande, onde viveu a maior parte de sua vida e se projetou no Brasil.

O livro “Pra Dançar e Xaxar na Paraíba” é enriquecido com vasta iconografia do biografado, suas fotos desde a infância, juventude, a vida de casado, em programa de rádio no papel do famoso personagem Capitão Zé Lagoa, além de imagens de Rosil com colegas de trabalho, artistas, músicos, suas caçadas e pescarias, capas e selos de discos.





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