PADRE ANTÔNIO MORENO PARTICIPA DO GRITO DOS EXCLUÍDO EM DEFESA DA VIDA

Foi realizado nesta terça-feira (07), em Petrolina, um ato contra o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido). O protesto faz parte da 27ª edição do Grito dos Excluídos e unificou movimentos sociais, na Praça da Juventude, no bairro João de Deus.

Durante a manifestação, foi realizado um café da manhã, o Cuscuz Coletivo, apresentações artísticas e culturais. Os participantes levaram alimentos para famílias em situação de vulnerabilidade social.

O ex-vereador Padre Antonio Moreno participou do evento.

Vida em Primeiro Lugar! Esse é o lema do 27º Grito dos Excluídos, que foi marcado por atos e manifestações descentralizadas em todo o país. Em Petrolina, a mobilização foi organizada por um grupo de mais de 20 organizações ligados aos movimentos sociais.

Realizado desde 1995 no dia 7 de setembro, o Grito dos Excluídos deste ano, mais uma vez, se soma à campanha "Fora Bolsonaro".

Os organizadores lembraram que o Brasil já tem quase 600 mil mortos pela Covid-19 e pela falta de políticas governamentais que garantam vacinação para todos os brasileiros. 



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O GRITO DOS EXCLUÍDOS É SEMPRE ATUAL. QUEREMOS O DIREITO Á VIDA

O grito dos excluídos, manifestação de protesto da CNBB que há 27 anos se contrapõe à celebração do Dia da Pátria no dia 7 de setembroç, 

“A proposta do Grito dos Excluídos e Excluídas surgiu em 1994, a partir do processo da 2ª Semana Social Brasileira, da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), cujo tema era Brasil, alternativas e protagonistas, inspirada na Campanha da Fraternidade de 1995, com o lema: A fraternidade e os excluídos. Entre as motivações que levaram à escolha do dia 7 de setembro para a realização do Grito dos/as Excluídos/as estão a de fazer um contraponto ao Grito da Independência”, diz o site oficial do evento.

“O primeiro Grito dos Excluídos/as foi realizado em 7 de setembro de 1995, tendo como lema A vida em primeiro lugar”. “A partir de 1996, o Grito foi assumido pela CNBB que o aprovou em sua Assembleia Geral, como parte do PRNM (Projeto Rumo ao Novo Milênio -doc.  56nº129). A cada ano, se efetiva como uma imensa construção coletiva, antes, durante e após o Sete de Setembro. Mais do que uma articulação, o Grito é um processo, é uma manifestação popular”, prossegue o site.

Em declarações ao portal de notícias Rede Brasil Atual, uma agência de notícias fundada por sindicatos, o bispo de Brejo (MA), dom José Valdeci Santos Mendes, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Ação Sócio-Transformadora da CNBB, responsável pelo evento, falou sobre a edição deste ano. 

“O grito é sempre atual no sentido de questionar todas as mazelas que estão aí na sociedade”, disse. 

“Por tudo que é negado, o direito à vida, essa derrubada dos direitos conquistados, a maneira como se encara a vacina – que na verdade deve ser para todos –, a negação da ciência, isso não é um governo que nos representa. Precisamos dizer ‘Fora Bolsonaro!’. Assumimos isso como um compromisso para uma sociedade mais justa e mais fraterna”.


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A HISTÓRIA DO RÁDIO EM FORMA DE PRODUÇÃO DE CULTURA E CARÁTER EDUCATIVO

Em se tratando de rádio no Brasil, não é raro que datas e nomes sejam cercados de polêmica, assim acontece também com a história da primeira emissora do Brasil, atualmente reconhecida a Rádio Clube de Pernambuco, que tem fundação em 1919, diferente do que foi ensinado na maioria dos cursos de Comunicação por muito tempo, dando conta que o título de primeira estação de rádio do país seria a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro (hoje Rádio Mec), surgida em 1923.

Hoje, dia 7 de setembro não é marcado apenas pelo Dia da Independência do Brasil. Foi neste dia, em 1923, que a então Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, fundada por Edgard Roquette-Pinto, entrou no ar definitivamente no prefixo PRA-A. 

Ao longo dos seus 98 anos de história, a Sociedade foi doada para o governo federal, virou Rádio MEC e consolidou-se como uma das mais importantes emissoras do país, sem perder o caráter educativo e de promoção da cultura - e agora, foca nas plataformas digitais e em novos públicos.

O pontapé inicial para criação da Rádio Sociedade foi dado também na data de 7 de setembro, só que de 1922. Exatamente um ano antes da entrada definitiva no ar, o discurso do então presidente Epitácio Pessoa em uma exposição internacional em comemoração ao centenário da Independência do Brasil foi irradiada para 80 receptores no Rio de Janeiro. 

Foi a partir da transmissão que Edgard Roquette-Pinto e um grupo de membros da Academia Brasileira de Ciências (ABC) deram início ao projeto que resultaria na Rádio Sociedade. A ata de criação da emissora foi redigida em 20 de abril de 1923, e a primeira transmissão experimental foi feita em 1º de maio daquele ano.

Roquette-Pinto foi reconhecido por grandes personalidades nacionais e estrangeiras, que transformaram a rádio num ponto de encontro. 

Thiago Regotto, atual gerente da Rádio MEC, contra que a data não foi um acaso: “Como Roquette-Pinto era nacionalista e bem metódico, ele faz a emissão oficial e inicial a partir de 7 de setembro de 1923. Tudo para ele era 7 de setembro. Há uma lógica por trás deste personagem”

E foi em também em um 7 de setembro, mas de 1936, que a emissora foi doada ao Ministério da Educação e passou a se chamar Rádio Ministério da Educação e Cultura (Rádio MEC). A doação por parte de Roquette-Pinto (que continuou até 1943 à frente da emissora) foi condicionada ao dever de, a agora Rádio MEC, continuar com “atividades exclusivamente educativas”.

De acordo com o livro Rádio MEC: Herança de um Sonho (lançado em 2006), de Liana Martinez esse momento é considerado como um dos primordiais na história da emissora. “A sigla MEC acabou adotada como uma marca – Música, Educação e Cultura – com destaque em seu prefixo sonoro”, conta.

Com o passar dos anos, a missão educativa da rádio foi cumprida com a transmissão de programas com fins didáticos. Dois deles fizeram história: o Colégio no Ar, que durou do pós-guerra até os anos 1950 e o Projeto Minerva, criado na década de 1970. Dados do livro “Rádio MEC: Herança de um Sonho” apontam que, em duas fases, o programa atendeu a mais de 545 mil alunos.

Além do foco em educação, a MEC AM também foi de suma importância na história da música e cultura do país. Em 1961, foi criada a Orquestra Sinfônica da Rádio MEC e entrou no ar o programa Música e Músicos do Brasil (hoje, produzido pela MEC FM). 

“Os grandes maestros que dirigiram as tantas orquestras que a emissora manteve em boa parte do século passado é um ponto de destaque na história da emissora”, escreve Liana.

Até 1983, quando foi criada a MEC FM, a Rádio MEC tinha programas voltados à música brasileira, infantil, música clássica e outros ritmos como o jazz. “Quando a rádio faz 60 anos, em 1983, ela "ganha" de presente a rádio MEC FM. Aí a rádio é desmembrada, criando a rádio de música clássica do Brasil em FM”, conta Regotto.

Hoje, o legado de Roquette-Pinto segue vivo nas ondas da Rádio MEC do Rio de Janeiro. Quase centenária, a rádio segue firme no dial 800 kHz, tem boa parte da programação transmitida na “irmã” MEC FM (99.3 MHz no Rio de Janeiro e 87.1 MHz em Brasília) e pode ser acessada pela internet e em aplicativos de celular.

Regotto destaca que a programação da MEC continua valorizando a programação educativa e cultural. “A MEC AM trabalha com o segmento da programação educativa dentro da cultura brasileira. A programação é pensada para passar conhecimento ao ouvinte. Uma música que conta uma história, fala sobre um autor, sempre nesta perspectiva de educar pelo rádio”, diz.

A emissora mantém a produção de programas diários, como o Rádio Sociedade pela manhã, que é ligado à educação, o Arte Clube, ao meio-dia, que é uma revista cultural e o Armazém Cultural à tarde, centrado na música. “Para a gente, também é muito importante a produção infantil da rádio, que aparece desde os primórdios da Rádio Sociedade e hoje é representada pela Rádio Animada”, diz Regotto.

Ele destaca que, hoje, mesmo com uma variedade de emissoras à disposição dos ouvintes, a rádio segue ocupando um espaço que é só dela. “A rádio cumpre um papel que nem uma outra rádio cumpre. No mercado, você não tem esse espaço. Como a rádio faz no Rio de Janeiro, só a MEC AM”.

Noventa e oito anos após a fundação, a Rádio MEC mantém ouvintes fiéis. Uma delas é a artista plástica Elizabeth Salles, que mora em São Gonçalo (RJ). Ela relata que escuta a rádio em seu ateliê e que a emissora é, de certa forma, uma inspiração. “Todos os bustos de mulheres que fizeram parte da história que esculpi tem, como inspiração, músicas que ouvi na rádio. A grande maioria embalada pelo Armazém Cultural”, diz.

O aposentado Luiz Arlindo, de Paty do Alferes (RJ), também elege o Armazém Cultural como o seu programa favorito. “Desde sempre, ouço emissoras de rádio. São companheiras com música que gosto e informação confiável. Depois que me aposentei e com a 'peste' [pandemia] passei a ouvir mais a MEC. Pega bem onde moro e é ótima companhia pros dias em casa”, conta.

Para o futuro, a MEC planeja uma expansão para novas plataformas e uma possível migração para a faixa estendida do FM. “A gente deseja a migração para o FM, para a faixa estendida, e trabalha com o conteúdo em plataforma digitais”, diz Regotto.

Há também planos para algo especial para o iminente centenário. “No centenário, queremos fazer um festival de música grande, mais integrado. Ainda estão nos planos, um livro e programas especiais na TV. O ano do centenário da Rádio MEC vai ser de desdobramento do centenário do rádio. Algo faremos, mas ainda estamos planejando”, conta Regotto.

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REVISTAS MÉDICAS FAZEM APELO HISTÓRICO EM DEFESA DO MEIO AMBIENTE

Em uma ação inédita, 233 revistas médicas, incluindo uma brasileira, publicaram conjuntamente um editorial pedindo a governos de todo o mundo que cuidem melhor de um paciente: a Terra. O documento foi divulgado a uma semana da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, a última reunião internacional antes da conferência do clima, a COP-26, que acontecerá em Glasgow (Reino Unido), em novembro. 

Os autores do artigo destacam que se trata de um “momento crucial para exortar todos os países a entregar planos climáticos ambiciosos e aprimorados para honrar as metas do Acordo de Paris”, o tratado sobre mudanças climáticas adotado por 195 países em 2015.

Mais de um século de emissões de gases de efeito estufa provocadas por atividades humanas, como a geração de energia, a industrialização e o desmatamento, causam sintomas gravíssimos ao paciente: nunca a temperatura esteve tão alta, o que desencadeia fenômenos extremos, derretimento de geleiras, aumento do nível do mar e desertificação de florestas, entre outros.

No editorial, os autores destacam que, há anos, a ciência mostra que não é só o planeta que adoece; as consequências das mudanças climáticas para a saúde humana são severas e já perceptíveis. “A base de uma sociedade saudável é um meio ambiente saudável”, comenta Raffaella Bosurgi, editora executiva da revista Plos Medicine e uma das signatárias do texto. 

“Os profissionais de saúde estão na linha de frente da crise da covid-19 e unidos para alertar que um aumento de temperatura acima de 1,5°C, além de se permitir a destruição continuada da natureza, trará a próxima, e muito mais letal, crise. Nações ricas devem agir rápido e fazer mais do que ajudar os países que já sofrem pelas altas temperaturas. 2021 tem de ser o ano do curso das mudanças mundiais — nossa saúde depende disso”, afirma, em nota, Fiona Godlee, editora-chefe da revista The British Medical Journal, uma das publicações médicas mais importantes do mundo.

“Nos últimos 20 anos, a mortalidade relacionada ao calor entre pessoas com mais de 65 anos aumentou em mais de 50%. As temperaturas mais altas causam desidratação e perda de função renal, doenças dermatológicas, infecções tropicais, resultados adversos para a saúde mental, complicações na gravidez, alergias, morbidade e mortalidade cardiovascular e pulmonar”, diz o editorial.

 “Os danos afetam desproporcionalmente os mais vulneráveis, incluindo crianças, populações mais velhas, minorias étnicas, comunidades mais pobres e aqueles com problemas de saúde subjacentes.”

Os riscos das mudanças climáticas à saúde humana são bem documentados e vão de óbitos por calor ou frio extremos ao surgimento de novas doenças infecciosas. Recentemente, um artigo, publicado na revista BMJ, que fez a revisão de quase 100 pesquisas científicas sobre o tema identificou 10 categorias para descrever problemas de saúde associados às mudanças climáticas, encontrando impactos negativos na gestação, no sistema respiratório, na saúde mental, em alergias de pele e no status nutricional, entre outros.

 Por sua vez, um documento científico divulgado, no ano passado, pela agência ambiental da Organização das Nações Unidas enfatizou que, para evitar a próxima pandemia causada por micro-organismo zoonótico (transmitido por animais, como o coronavírus da covid-19), é preciso parar de degradar o meio ambiente.

“De todas as doenças infecciosas humanas novas e emergentes, cerca de 75% saltam de espécies de outros animais para as pessoas”, diz a publicação da ONU. “A frequência de micro-organismos patogênicos que saltam de outros animais para as pessoas está aumentando devido a atividades humanas insustentáveis. Pandemias, como o surto da covid-19, são um resultado previsível e previsto de como as pessoas obtêm e cultivam alimentos, comercializam e consomem animais, além de alterarem o meio ambiente.”

No artigo conjunto publicado, ontem, pelas 233 revistas, os cientistas alertam sobre a necessidade de mudanças nos padrões de consumo, inclusive de alimentos. “Para cortar emissões, restaurar a agrobiodiversidade e parar com a destruição do mundo natural, precisamos mudar os padrões dietéticos globais para alimentos mais locais, frescos ou minimamente processados, e baseados em plantas”, diz o climatologista brasileiro Carlos A. Monteiro, um dos 19 autores do editorial e editor chefe da Revista de Saúde Pública, da Universidade de São Paulo (USP).

O editorial ressalta que uma ação global suficiente para enfrentar os desafios das mudanças climáticas só será possível se países ricos se comprometam a cumprir o compromisso, ainda pendente, de fornecer US$ 100 bilhões por ano para ações de mitigação e adaptação, incluindo as voltadas aos sistemas de saúde. Os autores destacam que o dinheiro deve vir na forma de doações, em vez de empréstimos.

A iniciativa da publicação foi da Aliança Saúde nas Mudanças Climáticas do Reino Unido. Em nota, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, comentou sobre o tema do editorial. “Os riscos impostos pelas mudanças climáticas podem superar os de qualquer doença. A pandemia da covid-19 vai acabar, mas não há vacina para a crise climática. O relatório do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), um consórcio de cientistas de todo o mundo), mostra que cada fração de grau mais quente ameaça nossa saúde e nosso futuro. Da mesma forma, cada ação realizada para limitar as emissões e o aquecimento nos aproxima de um futuro mais saudável e seguro.”

“Fazer o melhor pelos pacientes exige que os profissionais de saúde compartilhem mensagens difíceis todos os dias. Hoje, a comunidade da saúde se reúne para dizer aos líderes mundiais o que eles ainda não ouvem: ações emergenciais na crise ambiental devem ser tomadas para proteger a saúde. Pelo bem da nossa saúde e pelo bem do futuro, as nações ricas devem fazer mais para apoiar os países que mais sofrem.” Marcel Olde Rikkert, editor chefe do Dutch Medical Journal, da Holanda.

“O meio ambiente e a saúde estão inextricavelmente interligados. As mudanças climáticas estão nos colocando em perigo de várias maneiras, incluindo seus impactos críticos na saúde e na prestação de cuidados de saúde. Como médicos e profissionais de saúde pública, temos a obrigação não apenas de antecipar novas necessidades de cuidados, mas também de sermos participantes ativos na limitação das causas da crise climática.” Eric J. Rubin, editor chefe do The New England Journal of Medicine, dos EUA.

“A mudança climática não é mais teórica. É uma emergência de saúde real, e não há lugar para se esconder. O impacto tornará a covid-19 algo pequeno. Os profissionais de saúde têm um papel importante a desempenhar nesta emergência, promovendo mudanças no sistema de saúde para reduzir drasticamente as emissões e os resíduos, defendendo politicamente e educando nossos pacientes e o público. Nossos filhos, e os deles, dependem de nós agirmos agora, não amanhã.” Nicholas Talley, editor chefe do Medical Journal of Australia, da Austrália.

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MACIEL MELO RETORNA DA QUARENTENA COM PARCERIAS, ÁLBUM DE INÉDITAS E TERCEIRO LIVRO

Caboclo sonhador e de coração tão sertanejo. Maciel Melo, 58, se autodefine nos versos que assina – inclusive destes extraídos de um clássico da música nordestina (e brasileira), Caboclo Sonhador (1982).

Cantor, compositor, poeta, escritor e quaisquer outras possibilidades que a arte lhe permitir, ele segue ávido em musicar poesias e ritmar pensamentos e, quiçá, roteirizar histórias para o cinema. “Ainda quero dirigir um filme, roteiro já tenho”, adianta ele, natural de Iguaraci, Sertão pernambucano, Região fomentada por seus cantos e causos.

De volta e como ele mesmo afirma “em grande estilo” após uma quarentena inspiradora em que produziu um álbum de inéditas e findou seu terceiro livro (A Marca da Cicatriz), ele também arrematou parcerias na música dentre elas com um veterano do cancioneiro nacional, Renato Teixeira. 

“Nós nos conhecemos há algum tempo, já tínhamos canções juntos. Minha junção com ele tem me dado um gás danado”, celebra Maciel, em conversa com a Folha de Pernambuco.

Com Renato, Maciel Melo recentemente fez shows em Caruaru e Santa Cruz de Capibaribe, no Agreste. Ocasiões exaltadas por ele em rede social. “(...) O instante mais sublime de minha vida, cantar com Renato Teixeira”.

O impulso de dividir o palco com o cantor e compositor paulista veio à tona depois de quase dois anos sem trabalhar, mas que não o impediu de produzir material robusto para lançamentos em um futuro próximo e outras parcerias com nomes como Fagner, Bráulio Tavares e Geraldo Azevedo. Mas as pretensões do cantador pernambucano vão mais adiante. 

“Quero chegar ao Sul e Sudeste, e vai ser com Renato. Quero dar uma ‘voada’ por lá. Ele tem mais a ver com o meu jeito de compor e vai ser meu elo com esse lado do Brasil”, destacou Maciel sobre um dos seus desejos imediatos.

Mas antes de alargar a trajetória de mais de 40 anos e pelos menos 400 composições – parte delas emprestadas a vozes diversas da MPB – ele segue atento ao que paira por sobre a imensidão que repousa no Recife, cidade homenageada por ele em um blues ao lado de Teixeira em “Recife Eu e Você”, disponível nas plataformas em breve. “Renato queria celebrar a cidade. Me ligou dizendo que havia me escolhido para fazer a canção”.

Avesso a “esse negócio de live”, como ele mesmo diz, Maciel até se rendeu ao formato no período junino. Mas em sendo nordestino e das bandas sertanejas, do tipo que arrasta vaidoso a sandália de couro e um chapéu que o identifica - é com o olho no olho que se afina.

“É muito chato a live, o povo vê a gente, mas a gente não vê o povo. É um negócio muito frio e precisamos do olhar das pessoas. Se as pessoas tomarem consciência de que a pandemia ainda não acabou e precisamos tomar cuidado, vamos voltar logo”. 

Com representatividade que vai além do seu fazer artístico, Maciel Melo se assume como formador de opinião quando sobe ao palco e se depara com multidões, e não hesita em enxergar realidades, tais quais as que têm tomado a Cultura, setor penalizado com a pandemia e com a falta de políticas públicas.

“Fomos os mais prejudicados com a Covid-19. E temos um governo (federal) com ações que vão de encontro a frentes como educação e cultura. Artista representa pessoas, não à toa boa parte do que faço se relaciona com questões sociais. Sou artista e transformo em música o que penso como cidadão”, complementa ele que entre as boas-novas do seu retorno fez ao lado de Bráulio Tavares a canção “A Hora do Lobo”, traduzindo vivências de um poeta que quando está “rabiscando umas folhas de papel, sabe que a vida é quase nada”, mas (sempre) pode ser reanimada com a potência de um nordestino cantador. (Fonte: Germana Macambira/Folha de Pernambuco)

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PESQUISA REALIZADA NA PROFIAP UNIVASF RECEBE MENÇÃO HONROSA EM EVENTO NACIONAL

Durante a realização IV ENEPCP – Encontro Nacional de Ensino e Pesquisa, na Área de Públicas, de 01 a 03 de setembro de 2021, de maneira virtual, ocorreu a 1ª Edição do Prêmio Augusto Tavares de Teses, Dissertações e Trabalhos de Conclusão de Curso do Campo de Públicas.

O prêmio tem por finalidade estimular a pesquisa, produção acadêmica, difusão do conhecimento e sua aplicação na realidade brasileira, reconhecendo o mérito de trabalhos que possam contribuir para o aperfeiçoamento dos temas na Administração Pública no Brasil. Poderiam ser inscritas teses, dissertações e Trabalhos de Conclusão de Cursos - TCCs inéditos cujas defesas aconteceram entre janeiro de 2018 e março de 2021, em qualquer curso, departamento ou programa de pós-graduação do Campo de Públicas.

No referido evento, o trabalho da servidora da Univasf Mírian Lucia Pereira, egressa do Mestrado Profissional em Administração Pública (Profiap/Univasf), recebeu a “Menção Honrosa” na Categoria Dissertação de Mestrado, com a dissertação intitulada: “Transição de Governo Municipal: LANÇAR DADOS NÃO PARA CONTAR COM A SORTE, MAS PREPARANDO O FUTURO DA GESTÃO”.  Os trabalhos premiados foram avaliados, considerando a vinculação com o Campo de Públicas, o caráter inovador do estudo, a relevância temática, a acuidade metodológica, a qualidade da redação e as capacidades de contribuição para o aperfeiçoamento de processos tecnopolíticos. 

Segundo o Professor Ricardo Duarte, orientador da pesquisa de Mírian Pereira, a premiação não foi nenhuma surpresa, “uma vez, que a dissertação de Mírian já é considerada um dos melhores trabalhos, do Profiap, local e nacional, sendo já uma referência na área de Transição de Governo”. 

Para Mírian, autora da Pesquisa, “receber uma Menção Honrosa, em um evento como o Enepcp significa um reconhecimento por um esforço realizado, durante todo o mestrado, perspectivando produzir um trabalho que trouxesse contribuições teóricas e práticas para o Campo de Públicas. Premiação que tem seu valor aumentado, tendo em vista que esse concurso se deu em homenagem a Augusto Tavares - um inquietante, inovador, provocador, admirável e referenciado professor do nosso Campo –, que faleceu, em 2020, e mesmo doente, bravamente, defendeu sua tese de doutorado. Por tudo isso, é uma grande honra!” 


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CICLISTAS FAZEM COBRANÇA AO DNIT POR MANUTENÇÃO NA BR 235

Como é do conhecimento de grande parcela da população, o uso cotidiano de bicicletas do tipo MB ou Mountain Bike para fins de lazer e ou de trabalho, tem se tornado cada vez maior a nível mundial e no Vale do São Francisco, em especial Juazeiro e Petrolina não é diferente, pois pra todo lado que se olha, seja manhã, tarde ou noite, vemos grupos de ciclistas e também de forma individual ou duplas. 

Não por um acaso, esse esporte cresce muito rápido a cada dia, fazendo surgir uma cadeia de consumo que vai dá própria " Bike" ao vestuário, acessórios e afins. Sem falar nos empregos gerados mas lojas e oficinas. 

Infelizmente nossa região ainda possui um número pequeno de ciclovias, que por sua vez são disputadas também por pedestres que " invadem"o  espaço dos ciclistas, obrigando-os a procurarem novas rotas ou caminhos para a prática do esporte.

Uma dessas rotas é a BR 235, que vai do fundo do Shopping de Juazeiro até a cidade de Uauá, onde nós ciclistas usamos o acostamento da referida BR. 

No entanto , apesar de ser uma rodovia recém pavimentada, a falta de manutenção no acostamento da mesma é visível e tem ocasionado até pequenos acidentes, onde ciclistas tem partes do corpo machucados pelos galhos de árvores que invadem o local onde pedalamos. Outras Vezes, para nos livrarmos dos galhos, temos que subir a pista de rolamento, correndo o risco de sermos atropelados. 

São centenas de ciclistas que usam esse acostamento da referida BR todos os dias, seja pela manhã ou ao entardecer. 

Não seria muito pedir ao DNIT para que faça a poda de galhos das árvores que estão botando nossa integridade física em risco, pois para isso pagamos nossos impostos. 

Atenciosamente:

Grupo Pedal dos amigos- Diretor Yuri Gonçalves

Grupo Pedal do cuscuz - diretora Maria da C. Silva


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