MÔNICA CALAZANS, ENFERMEIRA DE 54 ANOS É A PRIMEIRA A SER VACINADA NO BRASIL

Após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso emergencial da CoronaVac e da vacina de Oxford/AstraZeneca, a primeira pessoa foi vacinada no Brasil neste domingo (17/1). A enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, há oito meses na linha de frente do combate ao coronavírus no Hospital Emílio Ribas, foi a primeira brasileira uma dose da vacina Coronavac em território nacional. 

A aplicação da vacina foi feita minutos após a aprovação do uso emergencial da CoronaVac pela Anvisa. Mônica tem perfil de alto risco para complicações da covid-19, já que é obesa, hipertensa e diabética.

A enfermeira se inscreveu para vagas de contrato por tempo determinado para atuar dentro do Hospital Emílio Ribas, mesmo ciente de que a unidade estaria no epicentro do combate à pandemia. 

“Quem cuida do outro tem que ter determinação e não pode ter medo. É lógico que eu tenho me cuidado muito a pandemia toda. Preciso estar saudável para poder me dedicar. Quem tem um dom de cuidar do outro sabe sentir a dor do outro e jamais o abandona,” disse.

Mesmo atuando na linha de frente, nem ela, nem o filho Felipe, de 30 anos, que mora com ela, se infectaram com a covid-19. (Correio Braziliense)

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CARTA: MENSAGEM DE FREI BETO A FIDEL CASTRO

 

O FUTURO E A VIDA IMPORTAM. Sem cultura, sem conhecimento, não há liberdade possível. Um mundo melhor é possível, mas quando se tenha alcançado um mundo melhor, é possível que tenhamos que seguir repetindo que um mundo melhor é possível e depois voltar a repetir que um mundo melhor é possível. (Fidel Castro-Cuba).

Todos os domingos 9hs www.radiocidadeam870.com.br

Programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga e seus Amigos. Sanfona dos 8 aos 120 baixos. É Xote Baião Forró Xaxado, Arrasta Pé Xaxado Cantoria de Viola e Aboio. Jornalismo a Serviço da Cultura. Nordeste Cultura Brasil.

PROGRAMA NAS ASAS DA ASA BRANCA-VIVA LUIZ GONZAGA E SEUS AMIGOS: A cultura e a arte são notícia. A educação para a arte e a arte na educação. Estilos e ritmos musicais. Toda a diversidade e a riqueza da cultura. O Brasil e suas expressões de identidade nas ondas do Rádio. 

FREI BETTO: "Querido Fidel, neste dia do seu aniversário eu sinto muita saudade de nossas conversas. Sobretudo de sua inteligência luminosa para guiar-nos nessa nova conjuntura pandêmica. A vida e a história estão cheias de imprevistos. Com tantos atentados que a CIA preparou para te assassinar, quem poderia imaginar que você passaria ao outro lado da vida tranquilamente em sua cama, rodeado por pessoas queridas e honrado por seu amado povo cubano. Quem poderia imaginar que a União Soviética se desintegraria em 1991 sem disparar um único tiro. Quem poderia imaginar que os EUA teriam um presidente negro e a Igreja Católica um Papa argentino e progressista.

Durante nossas conversas em sua casa, você me falou várias vezes da séria ameaça de uma guerra nuclear. Esse perigo segue vigente. Mas quem poderia imaginar que esse ano o mundo deixaria de girar devido a um vírus invisível conhecido como Covid-19. Nossa querida Cuba, Fidel, reagiu diante da pandemia com um esforço heroico que se somou às atitudes corretas do povo, dos profissionais de saúde e do governo.

 Em comparação com outros países, se perderam poucas vidas, graças às medidas adotadas e acatadas pela população. E no espírito internacionalista e solidário que sempre marcou a história da Revolução, enviaram brigadas de saúde para socorrer aos povos de dezenas de países. 

O vírus colocou em evidência, como nunca, as podres entranhas do capitalismo, a abismal desigualdade social, a suprema contradição entre um sistema que produz avanços tecnológicos admiráveis mas é incapaz de evitar que a humanidade se veja afetada por um simples vírus.

Agradeço a Deus o dom de sua vida, Fidel. Aqui seguimos, com a responsabilidade de sermos fieis ao seu legado e dignos de seu exemplo de vida e de luta.

Venceremos, Comandante!

Fraternalmente, Frei Betto"

(Fonte: Jornalistas Livres)

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"JUAZEIRO E PETROLINA ESTÃO MUITO BEM ABASTECIDOS DE CILINDROS DE OXIGÊNIO", AFIRMA EMPRESÁRIO

A tragédia da falta de oxigênio em Manaus foi compartilhada pela psicóloga Thalita Rocha em seu perfil no Instagram. "Pessoal, peço misericórdia. É uma situação deplorável. Acabou oxigênio em toda a unidade de saúde. Há muita gente morrendo. Quem tiver disponibilidade de oxigênio, por favor traga", disse a psicóloga em uma série de vídeos publicados.

O empresário do setor de vendas de cilindros de oxigênio em Juazeiro e Petrolina, Aliomar Lino de Souza, disse que "os dois municípios estão bem abastecidos com oxigênio. Aqui não falta, não há condições de faltar, pode dizer a população que fique tranquila e siga as recomendações sanitárias, use máscara e se puder fique em casa. Se Deus quiser a situação não vai se agravar".

O valor do cilindro  de oxigênio de 10 metros varia de acordo com a necessidade que deve ser adquirida. Atualmente é comercializado entre R$150 a 180 reais.

Em 2018, durante a greve nacional dos caminhoneiros, o abastecimento de oxigênio em hospitais da Bahia foi afetado. Devido aos bloqueios, caminhões carregados com 180 e 200 cilindros ou tiveram de retornar para as empresas distribuidoras do produto ou ficaram parados nas rodovias estaduais e federais. A situação mais grave na época foi registrada em Juazeiro.

No quesito da Covid-19, o  infectologista Bernardino Albuquerque, professor da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), conta ter ouvido inúmeros relatos de diversas unidades de saúde de Manaus que enfrentam a falta de oxigênio.

"Não ter oxigênio nessa atual situação é falta de planejamento de aquisição e entrega desses insumos. Se as empresas daqui não tinham condições de entregar uma certa capacidade de oxigênio, obviamente já deveriam ter buscado em outros lugares", critica.

"A atual situação é de calamidade pública, sem dúvidas. Estamos todos numa grande expectativa sobre o que realmente pode acontecer em Manaus. Isso não vai terminar daqui dois, três, quatro ou cinco dias. Serão semanas nessa situação crítica. Dizem que a vacinação pode melhorar, mas para isso leva tempo, porque vai depender da adesão da população e da eficácia da vacina", acrescenta.

A escassez de oxigênio hospitalar tem sido registrada em diversas unidades públicas de Manaus. A situação preocupa profissionais de saúde do Amazonas, que têm lidado com hospitais cada vez mais lotados nas últimas semanas, o Estado, que tem mais de 5,8 mil mortes pela covid-19, enfrentou duro aumento de casos da doença.

De acordo com o governo do Amazonas, o Estado precisaria atualmente de 76,5 mil metros cúbicos diários para abastecer os hospitais públicos e privados da região diante do crescimento de casos da covid-19. No entanto, as três fornecedoras da região têm capacidade de entrega diária somente de 28,2 mil metros cúbicos.

Para buscar os 48,3 mil metros cúbicos diários que faltam para atender os pacientes, o governo do Amazonas criou nesta semana, junto com o Ministério da Saúde, a "Operação Oxigênio", para pegar insumo em Fortaleza e São Paulo e levar a Manaus por meio de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB).

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ÁRVORES DO PLANETA TERÃO VIDA MAIS CURTA

Mesmo crescendo mais rápido, as árvores de florestas de todo o planeta passaram a ter uma vida mais curta, fenômeno que impacta diretamente a vida na Terra. Menos árvores, mais gás carbônico na atmosfera. Altas concentrações de dióxido de carbono levam ao aumento do efeito-estufa, elevação da temperatura, derretimento das calotas de gelo, elevação dos níveis oceânicos e mudanças nos padrões de chuvas, entre outras consequências.

As causas podem estar associadas à baixa disponibilidade de água e ao aumento da temperatura terrestre. O artigo “Global tree-ring analysis reveals rapid decrease in tropical tree longevity with temperature“, publicado na PNAS, demonstra os mecanismos por trás deste fenômeno e faz um alerta sobre a situação.

Para chegar a esses resultados, pesquisadores dos Departamentos de Botânica e de Ecologia, do Instituto de Biociências (IB) da USP, em conjunto com colegas de universidades da Inglaterra, Alemanha e Chile, fizeram análise de dados de praticamente todos os biomas terrestres e trazem informações mais detalhadas sobre a floresta amazônica. “A redução na longevidade das árvores significa que o carbono ficará menos tempo estocado nos troncos. Quando elas morrem, liberam CO2 de volta para a atmosfera, tornando o ciclo do carbono mais dinâmico, reduzindo potencialmente a quantidade de carbono nas florestas tropicais”, explica o biólogo Giuliano Locosselli, pesquisador e o primeiro autor do artigo.

No Brasil, a pesquisa foi conduzida pelo grupo do professor Marcos Buckeridge, do IB. Ele que é um dos autores do artigo diz que os cientistas queriam saber se as plantas que comumente cresciam mais rápido em altas condições de Co2 e de temperatura também morreriam mais cedo. Foi essa a pergunta que o paper procurou responder.

Segundo o estudo, em regiões mais quentes árvores crescem mais rápido e também morrem mais cedo. O pesquisador explica que há uma relação inversa entre longevidade e taxas de crescimento. As árvores que crescem mais rápido possuem tempo de vida menor. As árvores tropicais, por exemplo, crescem, em média, duas vezes mais rápido em comparação com árvores de biomas temperados e boreais e vivem significativamente menos, em média (186 ± 138 anos em comparação com 322 ± 201 anos fora dos trópicos).

Esses padrões de longevidade e taxa de crescimento foram encontrados em florestas de todo o bioma mundial. Conforme se aproximava das regiões tropicais, mais quentes e com maior disponibilidade de água, havia um crescimento mais rápido das árvores, porém, essas mesmas espécies morriam mais rapidamente. Se, por um lado, elas usavam mais CO2 para realizar sua fotossíntese e crescer, cumprindo seu ciclo, por outro, morrem, devolvendo para a atmosfera todo o CO2 retido durante seu desenvolvimento.

O estudo analisou dados de florestas do mundo inteiro e nessas análises foi encontrado um valor crítico de temperatura média anual, que é o de 25.4?C, acima do qual a longevidade das árvores tropicais diminui drasticamente. Na floresta amazônica, por exemplo, estudos mais recentes mostram que a temperatura ambiente vem se mantendo acima dessa medida já há algumas décadas. Já a floresta do Congo, na África Central, a segunda maior floresta tropical do mundo, terá temperatura acima dessa medida até 2050. Há evidências científicas recentes do aumento da mortalidade naquela região que não haviam sido observadas ao longo de décadas.

Como resultado secundário, mas não menos importante, devido ao desmantelamento atual dos órgãos ambientais de fiscalização de desmatamento e queimadas na região amazônica, também foi observado que a longevidade das árvores diminui consistentemente em áreas sob maior influência humana. Dados de monitoramento por satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) relatam aumento de 34% na taxa de desmatamento na Amazônia nos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período do ano de 2019. (Fonte: Jornal da USP)

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PAULO MATRICÓ NO JANEIRO DE GRANDES ESPETÁCULOS

Dentro da programação do Janeiro de Grandes Espetáculos, o sertanejo Paulo Matricó irá apresentar o “Pajeú das Flores” e sua poesia no espetáculo “Pajeú de Cantoria e Contações”. 

A apresentação será na próxima quarta-feira, dia 20/01, às 20h, no Teatro de Santa Isabel. Matricó apresenta o show acompanhado por Greg Marinho.

O Poeta e cantador Paulo Matricó traz no coração e na bagagem a história do Sertão. Nascido no vale do Rio Pajeú, no município de Tabira, Pernambuco, bebeu na fonte da poesia sertaneja. Herdou do pai, Albino Pereira e de outros menestréis da cantoria como Louro do Pajeú, Pinto de Monteiro e Jó Patriota, a arte de contar histórias simples com o apuro de métrica e a graciosidade do repente popular.

A descoberta da viola e da música como expressão veio mais tarde, (1990), com a formação do grupo MATRICÓ – expressão indígena que significa PAI DO FOGO (Instrumento rudimentar que com atrito entre duas pedras gera fogo) – em Caruaru. No grupo Paulo era vocalista e percussionista. Nesta época nasceram suas primeiras composições. Criado no meio de repentistas, cantadores e forrozeiros, Paulo Matricó traz a semente destes artistas tipicamente nordestinos e naturalmente fortes.

Música Regional Popular Brasileira, é assim que Matricó auto-denomina seu trabalho, uma mistura de ritmos puramente nordestinos: baião, xote, côco, forró, arrasta-pé, toadas boiadeiras e sertaneja.


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JOQUINHA GONZAGA E PILOTO PRESTAM HOMENAGENS AO TIO CENTENÁRIO, ZÉ GONZAGA

João Januário Maciel, o sanfoneiro Joquinha Gonzaga e Fausto Luiz Maciel, conhecido por Piloto, são hoje dois descendentes vivos da família Januário e Santana. Joquinha Gonzaga e Piloto são da terceira geração da família. Todas as irmãs e irmãos de Luiz Gonzaga já morreram.

José Januário dos Santos, conhecido artisticamente como Zé Gonzaga, nasceu em Exu, Pernambuco em 15/01/1921 e faleceu no Rio de Janeiro/RJ em 12/04/2002, aos 81 anos de idade. Era o mais novo dos quatro homens, dos filhos de Januário, pai de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. Zé Gonzaga tinha um enorme talento musical e sem dúvida foi um dos maiores músicos de sanfona deste País, de todos os tempos. Também foi compositor. Luiz Gonzaga considerava-o  o melhor músico da família que, ao todo, tinha sete artistas entre pai, irmãos e irmãs.

A história conta que Zé Gonzaga deixou Exu, fugindo da seca do sertão pernambucano, Zé Gonzaga, em 1939 saiu em direção ao sul do País em busca de ajuda dos seus irmãos. Na época Severino morada em São Paulo. Zé Gonzaga era um obstinado. Saiu de Exu, no sertão do Araripe pernambucano, a pé. Levou vinte dias para chegar em Petrolina, onde pegou um pau-de-arara com destino ao Rio de Janeiro. 

Em contato com a reportagem do BLOG NEY VITAL, Joquinha Gonzaga revela que, Zé Gonzaga era um "excelente tocador de sanfona de oito baixos". Gostava de uma boa cachaça e era sempre bem humorado.

Joquinha Gonzaga gravou, O Ronco do Oito Baixos. Na música ele cita Zé Gonzaga e sua sanfona de 8 Baixos. "Tudo começou com vovô Januário e essa sanfona que estou tocando foi meu tio Zé Gonzaga que me deu".

"Na verdade a cada ano sinto mais falta de meus tios, Zé Gonzaga, Luiz Gonzaga, Chiquinha e Severino. Todos partiram e deixaram marcas na música brasileira", avalia Joquinha.

Fausto Piloto, também sobrinho de Zé Gonzaga e Luiz Gonzaga, gravou uma homenagem ao tio. A homenagem em forma de vídeo gravado no Facebook teve como tema: História de Zé Gonzaga contada por Piloto seu sobrinho.

Zé Gonzaga usufruiu também um bom pedaço do reinado do irmão, Luiz Gonzaga. Fez apresentação em programas de Rádio. Viajou para a Europa. Cantou e dançou vestido de cangaceiro. Uma das músicas mais executadas até hoje na voz de Zé Gonzaga é o Baile da Tartaruga ( composição de Jaime Florence / Osmar Safety / Augusto Mesquita) e Viva o Rei (José Amancio e Zé Gonzaga). A música, “Viva o Rei”, comemorava a vida de Luís após um acidente nos nos 50.

Zé Gonzaga deixou um legado de inúmeros discos de 78 rotações e 12 LPs gravados. Uma das músicas mais citadas é Roseira do Norte, composta por Zé Gonzaga e Pedro Sertanejo, pai de Oswaldinho.

Zé Gonzaga gravou o frevo Vassourinhas. A música Severina Xique Xique, composta por João Gonçalves também ganhou voz com Zé Gonzaga.

O disco “Alma de Sertanejo”, de Zé Gonzaga, é um dos destaques, lançado pela gravadora Copacabana no ano de 1963, o disco reúne músicas de Zé Gonzaga com parceiros, além de sucessos do irmão dele, Luiz Gonzaga.

Atualizado para o CD traz músicas como “Estrada da Vida”, “Intenção de Mariquinha”, “Barra da Madrugada” e a famosa “Januário é o Maior”. Zé Gonzaga era conhecido como Rei da Alegria, como lembrava o cantor e compositor Dominguinhos, que o considerava um dos melhores sanfoneiros da família.   

Em agosto de 1952 Zé Gonzaga participou da famosa excursão de Assis Chateaubriand, dono dos Diários Associados, à Paris para se apresentar no castelo de Coberville, fato que lhe rendeu outra briga com o irmão, na época Rei do Baião, porque Zé foi em seu lugar, pois Luiz havia brigado com Chateaubriand. Na França fez tanto sucesso que por lá permaneceu até o final de 1952, tendo feito show até no elegante cassino de Deauville.

Zé Gonzaga morreu ressentido pelo fato de ter sido esquecido, de não ter sido, há vários anos, procurado por gravadora e nem por promotores de eventos culturais. Também levou o coração magoado pelo não reconhecimento da crítica ao seu trabalho como músico e compositor. 

"E eu vou seguindo a estrada da vida. Contando o pouco que sei dos meus tios e avô", finaliza Joquinha Gonzaga.

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SEGUNDA EDIÇÃO DA FESTA LITERÁRIA DE UAUÁ SERÁ VIRTUAL

Começa na quinta-feira, 21 de janeiro, às 19h, no Youtube.com/FLIU, a segunda edição da Festa Literária de Uauá que, em quatro dias contará com uma programação de mesas literárias, programação infantil e musical e exibição com nomes locais e nacionais.  

"A FLIU surgiu de diversas necessidades. A maior delas, sem dúvida, era a ausência de um evento literário no sertão da Bahia. Era questão de honra para uma região tão literária", conta a coordenadora, Lorena Ribeiro. O projeto será realizado entre os dias 21 e 24 e tem o propósito de provocar uma reflexão coletiva e propositiva sobre o atual momento vivenciado mundialmente e como a arte interfere diretamente com o seu papel acolhedor.

Nos dias do evento, a FLIU Virtual irá abordar temas ligados ao processo literário durante à pandemia e como esse processo pode ser transformador na formação da sociedade. A programação terá debates sobre temas fundamentais para o desenvolvimento humano e contará com nomes da literatura, música, teatro e política, como Xico Sá, Marcelino Freire, Bráulio Bessa, Elisa Lucinda, Capinam e Roberto Mendes. A edição fará uma homenagem ao professor Jorge Portugal, que faleceu em 2020. A curadoria da FLIU Virtual é de Maviael Melo, poeta, cantador, cordelista e cidadão Uauaense desde 2017.

Na quinta feira, dia 21, a programação começa às 19h, com exibições de vídeos da FLIU 2019 e a primeira Mesa tem como tema "Jorge Portugal do Brasil", com a presença de Capinam e Roberto Mendes. A noite também terá shows musicais de Roberto Mendes e Raimundo Sodré, ambos parceiros musicais do homenageado que, farão apresentações autorais com músicas imortalizadas na parceira, a exemplo Da Massa, de Raimundo Sodré e Jorge Portugal.

Na sexta-feira, 22, a programação começa às 9h30, com a apresentação da Cultura Local com Nilton Freitas. Às 10h, a FLIU tem uma programação Infantil com a "Galeota do São Francisco". O dia também conta, às 14h30, com a palestra de Bráulio Bessa, que tem como tema "Poesia com Rapadura" e às 16h, Ésio Rafael media a mesa "Tempo, Espaço e a Literatura OnLine", que terá a presença de Xico Sá e Marcelino Freire. A última mesa da noite, às 19h40, é sobre "Lugar de Fala – Mulheres, Palavras e Pandemia", com Elisa Lucinda e Luna Vitrolira. A noite termina com um show de Aiace.

O sábado, 23, começa às 10h, com a mesa EDU Cordel – Encontro de Educação e Cordel, com Antonio Barreto, Auritha Tabajara e Elton Magalhães, com mediação de Maviael Melo. O dia também contará com vídeos da cidade de Uauá e imagens da edição presencial da FLIU, realizada em 2019 e apresentação Cultural Local, com Bianca Cordeiro. Às 14h30, terá início a mesa Política e Literaturas com Elika Takimoto e Cida Pedrosa. O dia contará com vídeos com depoimentos de moradores de Uauá e apresentação de Celo Costa. Às 19h30, a mesa batizada de "Versos e Vozes Femininas", terá a presenta de Isabelly Moreira, Erika Pók e Clarissa Macedo, com mediação de Mariana Guimarães. Para finalizar a noite, shows do grupo pernambucano Em Canto e Poesia e do Poeta Cantador Flávio Leandro.

A despedida da FLIU Virtual, no domingo 24, será destinada ao lançamento de Livros com um bate papo com Emmanuel Mirdad e Maviael Melo, falando dos livros Oroboró Baobá e O Espelho dos Girassóis, além da apresentação da Editora CLAE sobre a produção literária do Vale do São Francisco, com o poeta, editor e produtor juazeirense João Gilberto e, para fechar a edição, um show de Xangai e João Omar. 

Durante todos os dias, a FLIU também conta com apresentações de vídeos, interação com moradores da cidade e contação de histórias para crianças. "Uma programação variada, para atingirmos todos os públicos durante todo o dia, com acesso gratuito e interação, através de chat, de autores e participantes. O nordestino é um forte e a gente tem que continuar disseminando a nossa cultura", diz Lorena.

O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia e da Fundação Pedro Calmon (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

PROGRAMAÇÃO

QUINTA-FEIRA 21/01 19:30h – Abertura  20:00h – Mesa 1 –"Jorge Portugal do Brasil" com Capinam e Roberto Mendes

21:00h - Show com Roberto Mendes 21: 30h – Show com Raimundo Sodré


SEXTA-FEIRA–22/01 09:30h - Apresentação Cultural Local -  Nilton Freitas

10:00h - Mesa 2: Programação Infantil - Galeota do São Francisco  - Vídeo gravado

11:00h – Intervenção da casa do Livro de Uauá

11:05h – Vídeos de Mariane Bigio

12:00h – Vídeo Depoimento

14:30h - Mesa 3: Poesia com Rapadura - Palestra com Bráulio Bessa

15:35h – Intervenção esquete grupo de teatro de Uauá

 15:40h – Vídeo das poetas pirilampas – Pók Ribeiro

16:00h - Mesa 4: Tempo, Espaço e a Literatura Online - com Xico Sá e Marcelino Freire  

Mediação: Esio Rafael  

17:30h – Vídeo depoimento

19:00h – Show com Ana Barroso

19:35h – Vídeo das poetas pirilampas – Mariana Guimarães

19:40h -  Mesa 5: Lugar de Fala – Mulheres, Palavras e Pandemia com Elisa Lucinda e Luna Vitrolira 

21:00h – Vídeo depoimento

21:00h – Show com Aiace

SÁBADO – 23/01 10:00h – Mesa 6: Edu Cordel – Encontro de Educação e Cordel – Antonio Barreto / Auritha Tabajara / Elton Magalhães    Mediação: Maviael Melo

11:30h – Intervenção com vídeos de imagens de Uauá 14:00h - Apresentação Cultural Local – Bianca Cordeiro 14:30h - Mesa 7 –  Elika Takimoto e Cida Pedrosa 16:00h – Intervenção com falas de moradores de Uauá

19:00h – Apresentação de Celo Costa  19:30h -  Mesa 9: Versos e Vozes Femininas – Isabelly Moreira – Erika Pók -Clarissa Macedo Mediadora: Mariana Guimarães 

21:00h – Show do Em Canto e Poesia 21: 40h – Show de Flávio Leandro 

DOMINGO – 24/01 -  Lançamento de Livros 10:00h – Oroboro baobá com Emmanuel Mirdad  e O Espelho dos Girassóis – Maviael Melo 11:00h – Escritores do Vale do São Francisco / CLAE – João  Gilberto

12h – Show de Xangai e João Omar  

Serviço: O que: FLIU Virtual– Festa Literária de Uauá

Onde: Youtube.com/fliu

Quando: 21, 22, 23 e 24 de janeiro

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