IMPORTÂNCIA DE RUTH SOUZA E MARIELLE FRANCO PARA A HISTÓRIA DO BRASIL É TEMA DE AULA PÚBLICA NA UNIVASF

Com o objetivo de refletir sobre a importância das trajetórias da atriz Ruth de Souza e da vereadora Marielle Franco para a história do Brasil, o Núcleo de Estudos Étnicos e Afro-Brasileiros Abdias Nascimento/Ruth de Souza (Neafrar), vinculado ao curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), realizará, nesta sexta-feira (31), às 20h, uma aula pública virtual, através da plataforma Zoom. A iniciativa integra as atividades de uma agenda conjunta de ações do movimento social de mulheres negras Julho das Pretas. As inscrições são gratuita.

As inscrições para o evento podem ser feitas através de formulário online e os inscritos receberão, via e-mail, o link para a transmissão ao vivo um dia antes da data da atividade. A aula pública contará com a participação do docente do Colegiado de Ciência Sociais e coordenador do Neafrar Nilton de Almeida, a cientista social Raylane Batista, a atriz e mestranda do Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural (PPGExR) Kátia Gonçalves e as discentes do curso de Ciências Sociais Tamires Souza, Thais Nunes e Ana Luiza Souza.

A atividade tem o apoio do Centro Acadêmico de Ciências Sociais Marielle Franco, Observatório de Estudos em Educação, Trabalho e Cultura (ETC/Univasf), do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial e da Frente Negra do Velho Chico. De acordo com o professor Nilton de Almeida, o evento irá discutir sobre figuras públicas que representam duas gerações de protagonismo feminino e, principalmente, negro, assim, a importância da atividade está em levar à comunidade o diálogo sobre duas personagens muito importantes para a história do Brasil e para os campos intelectual, artístico, cultural e político do país.

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MISSA VIRTUAL CELEBRA OS 31 ANOS DE SAUDADES DE LUIZ GONZAGA, REI DO BAIÃO

No próximo dia 02 de agosto, o cantor e sanfoneiro Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, completa 31 anos de falecimento. Este ano, devido o decreto de distanciamento social não terá aglomeração no Parque Asa Branca, localizado em Exu, Pernambuco, terra onde nasceu o Rei do Baião.

Todos os anos é celebrada a 'Festa da Saudade do Gonzagão. As homenagens ao músico acontecem no Parque Aza Branca, local onde estão o acervo, o museu e o mausoléu do artista. De acordo com o presidente da organização não governamental (ONG) que administra o parque, Francisco Parente Júnior, as celebrações "este ano serão diferentes para podermos preservar vidas".

De acordo com Junior Parente, o Rei do Baião Luiz Gonzaga vai ser celebrado em agosto pelos forrozeiros da banda Fulô de Mandacaru. O trio, além de prestar homenagem ao "Velho Lua", que em agosto completa 31 anos de partida, vai cantar também para conseguir doações e ajudar o memorial erguido na cidade e que se encontra com problemas estruturais.

Um Missa em Ação de Graças também será celebrada de forma virtual  no sábado 01, a partir das 17hs.

Administrado pela ONG Aza Branca, o espaço recebe mais de 60 mil visitantes anualmente e segue sem faturamento há algum tempo, sem recursos para sua manutenção. O imóvel está, por exemplo, com o quarto do Rei do Baião interditado.

As principais fontes de receita do espaço são as vendas dos ingressos para o museu, que custam R$ 4, além da comercialização de artigos de couro como chapéus e sandálias.

Entretanto, em decorrência da pandemia, o espaço foi fechado e sem visitantes, zerou o faturamento do local, cujo valor para se manter aberto é em média de R$ 15 mil por mês. Os recursos arrecadados com o show virtual da Fulô de Mandacaru vão ser destinados para o espaço. 

A live da Fulô de Mandacaru acontece no sábado (01).
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FÓRUM DE ENTIDADES POPULARES DE CAMPO ALEGRE DE LOURDES REPUDIA VISITA PRESIDENCIAL EM MEIO À PANDEMIA

O Fórum de Entidades Populares de Campo Alegre de Lourdes (BA), articulação composta por organizações da sociedade civil, movimentos sociais e trabalhadores/as do campo, vem a público se manifestar contra a visita do presidente Jair Bolsonaro ao município, na manhã desta quinta-feira (30), para inauguração do Sistema Integrado de Abastecimento de Água.

Estamos enfrentando a maior crise sanitária dos últimos tempos e toda a sociedade brasileira tem sofrido os impactos da pandemia do coronavírus, agravados pela forma irresponsável que o Governo Federal conduz o país neste momento. Já são mais de 90 mil mortes provocadas pela "gripezinha" da Covid-19, além de uma série de consequências sociais e econômicas que atinge, principalmente, as populações mais vulneráveis.

Neste momento, seguir as orientações das organizações de Saúde, de distanciamento e isolamento social, é fundamental para preservarmos vidas. Diante disso, o Fórum de Entidades Populares repudia a visita do presidente da República, que irá promover um evento aberto em praça pública, gerando aglomerações e colocando a vida de mais brasileiros/as em risco.

O número de casos da Covid-19 segue em crescimento em Campo Alegre, inclusive nas comunidades rurais. Estamos extremamente preocupados com as consequências de um evento dessa proporção para um município de aproximadamente 30 mil habitantes, que não dispõe de infraestrutura de saúde adequada para o tratamento do coronavírus.

Ressaltamos também que a obra da adutora que o presidente irá inaugurar, iniciada em 2013 no Governo Dilma Rousseff (PT), estava pronta desde 2018 e foi entregue em maio do ano passado. Salientamos ainda que apenas a primeira etapa, que leva água para a sede do município está em funcionamento. Diversas comunidades rurais, incluídas no projeto, ainda não foram beneficiadas. As obras da segunda fase seguem em andamento.

Há décadas, os/as campo-alegrenses sonham e lutam pelo direito de ter água encanada em suas residências. As organizações populares do município desenvolveram uma das primeiras experiências de captação de água de chuva no Semiárido, embrião do Programa Um Milhão de Cisternas, que transformou a realidade dessa região, garantindo o abastecimento de água para o consumo da população.

Na contramão dessa construção de um Semiárido com condições dignas de vida para milhões de pessoas, está o presidente Jair Bolsonaro. Antes de se eleger, nunca escondeu seu preconceito com os/as nordestinos/as, chegando a oferecer capim ao nosso povo. Depois de eleito, transformou seu preconceito em ações diretas, cortando recursos públicos e investimentos para região.

O Fórum de Entidades Populares de Campo Alegre de Lourdes pede à população do município que fique em casa na manhã desta quinta-feira (30). Diante de um momento tão difícil, agravado por um governo genocida, só as nossas atitudes enquanto cidadãs e cidadãos são capazes de fazer a diferença.

Fórum de Entidades Populares de Campo Alegre de Lourdes, 30 de julho de 2020
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GOVERNO JAIR BOLSONARO NÃO TRATA O TEMA DESERTIFICAÇÃO NOS SERTÕES

A natureza parece estar se vingando da ação do homem. Desde que a temperatura passou a ser registrada, no século XIX, a cada ano os dias tem sido mais quente. O avanço da aridez na terra dobrou nas duas últimas décadas.

Cabrobó, Belém do São Francisco, Carnaubeira da Penha, Floresta e Itacuruba, Pernambuco e Gilbués, Piauí, cidades que estão próximas a Juazeiro e Petrolina, estão nas estatísticas de serem uma das áreas mais severas dos seis núcleos de desertificação no Brasil, que incluí ainda Irauçuba (Ceará), Seridó (Rio Grande do Norte), Cariris Velho (Paraíba) e Sertão do São Francisco (Bahia). 

O assunto pandemia tirou o assunto desertificação do mapa das reportagens. Sem chuva, aumenta a cada dia o processo de degradação ambiental sem precedentes que vem transformando o sertão num deserto e onde vidas humanas a cada segundo respiram o ciclo da pobreza, que se retroalimenta da seca na região.

Procurados pela reportagem em Cabrobó, ninguém quer falar sobre o assunto. Os temas salinização das áreas irrigadas, processo erosivo, áreas de reassentamento da barragem de Itaparica que ainda não foram ocupadas, desmatamento e que mais de 600 hectares já estão inutilizados nas margens dos rios são assuntos "proibidos".

O pesquisador Aldrin Pérez-Marin, do Instituto Nacional do Semiárido (Insa), afirma que 85% do semiárido brasileiro está ficando desertificado e 9% já está totalmente desertificado, num processo praticamente irreversível. A desertificação atinge 1.488 municípios brasileiros e está espalhada por nove estados do semiárido nordestino, além do Norte de Minas Gerais e Espírito Santo.

A reportagem do BLOG NEY VITAL teve acesso ao relatório do Instituto Nacional do Semiárido (Insa), Desertificação e Mudanças Climáticas no Semiárido Brasileiro, resultado de um esforço coletivo que vem sendo promovido pelo INSA, que tem como parceiro a Embrapa Semiárido.

Ainda que o Brasil seja um dos 192 países signatários da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (UNCCD, na sigla em inglês), o tema perdeu força no Brasil do Governo Jair Bolsonaro. Ninguém do governo fala sobre o assunto, como se problema tivesse sido resolvido. Estamos chegando ao fim da Década para os Desertos e a Luta contra a Desertificação (2010-2020), decretada pelas Nações Unidas (ONU), e o que era seco ficou ainda mais seco. 

Ano passado a jornalista Liana Melo, formada em Jornalismo pela Escola de Comunicação da UFRJ, especializada em Economia e Meio Ambiente, editora do Projeto #Colabora, mostrou que a desertificação de Gilbués, Piauí, por exemplo, é parte de um problema cuja dimensão é mundial. 

As áreas mais secas do mundo  vêm aumentando, levando a uma perda 24 bilhões de toneladas de terra fértil no planeta todos os anos, o que provoca, pelos cálculos das Nações Unidas (ONU), uma redução do produto interno bruto (PIB) global de até 8% ao ano. Segundo dados do Novo Atlas Mundial da Desertificação, cerca de 75% da área terrestre do planeta já estão degradados e mais de 90% podem ser afetados até 2050. Globalmente, uma área total de metade do tamanho da União Europeia, ou seja, 4,18 milhões de km2, é degradada anualmente, ficando imprestável para a agricultura.

Pérez-Marin explica que “a desertificação é um fenômeno antrópico, causado pelo ser humano e pelo seu modelo de desenvolvimento. Portanto, a desertificação é um fenômeno provocado pelo homem”. Pela definição clássica ONU, o fenômeno só ocorre em regiões áridas, semiáridas e subúmidas secas. Suas causas são variadas, mas em Gilbués a mineração indiscriminada acelerou o processo de erosão, associada ao desmatamento, às queimadas — 30% da matriz energética do Nordeste é alimentada por lenha e ao pastoreio de caprinos e ovinos acima da capacidade de suporte do ambiente.
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SINDICATO DENUNCIA RESTRIÇÃO DE EPIS PARA PROFISSIONAIS DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO EM PETROLINA

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Petrolina (Sindsemp), no Sertão Pernambucano, denuncia o Hospital Universitário (HU), de restringir a distribuição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para uma parcela dos profissionais da unidade. De acordo com o sindicato, cerca de 80 servidores da saúde, ligados à prefeitura estariam trabalhando no HU sem a proteção necessária.

Através de um documento, a gerência administrativa do hospital informou a mudança temporária na distribuição de roupas privativas. Elas seriam dispensadas apenas para colaboradores de alguns setores como bloco cirúrgico, triagem, acolhimento, sala de gesso, leitos de isolamento da clínica médica e clínica cirúrgica. Os demais, de outros setores, não utilizariam mais o chamado pijama cirúrgico. A decisão causou desconforto entre os profissionais e o Sindsemp.

"Ela alega que é uma restrição temporária, necessária, baseada nas resoluções da Anvisa. A gente acredita em dois pontos: Primeiro, existe uma condição de curva ascendente da pandemia, então a gente está tendo um número maior de casos e precisa de uma condição melhor de proteção, ao servidor, colaborador que ali está. Segundo, se existe uma curva ascendente da pandemia, reduzir EPI nesse momento é totalmente controverso", explicou o presidente do sindicato, Walber Lins.

De acordo com o Sindsemp, os profissionais estão usando apenas o jaleco pessoal que trazem de casa e que o hospital universitário não fornece a quantidade ideal de máscaras, que seria uma pra cada quatro horas de trabalho. Cada servidor estaria recebendo apenas duas por plantão de 12 ou 24 horas. O sindicato entrou com uma ação no Ministério Público do Estado, protocolado no dia 10 deste mês. O sindicato também acionou o Conselho Municipal de Saúde. O sindsemp exige o retorno do fornecimento imediato dos EPIs, como o jaleco cirúrgico, por todos os servidores aqui do hospital.

Em nota, o Hospital Universitário disse que segue as normativas da Agência Nacional de Vigilância e que a unidade tem adotado as medidas necessárias pra garantir a disponibilidade das roupas privativas para os colaboradores que mantém contato direto com os pacientes suspeitos ou confirmados com a Covid 19. O HU disse ainda que todos os profissionais, inclusive os servidores municipais, receberam os equipamentos de proteção individual, como jalecos e máscaras.

O sindicato contesta e alega que uma resolução da Anvisa, diz que todos os profissionais da saúde devem receber os EPIs que garantam a proteção adequada.

O Ministério Público Estadual de Pernambuco (MPPE), por meio da 4ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania, com atuação na Defesa da Saúde em Petrolina, recebeu a demanda do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais ― com denúncias de servidores e servidoras da saúde lotados no Hospital Universitário (HU), referência no tratamento da Covid-19 em Petrolina-PE, sobre a restrição para apenas alguns profissionais o uso de roupas hospitalares ― e despachou, no dia 14 de julho, para o Ministério Público de Trabalho (MPT), por se tratar de questão de saúde do trabalhador (meio ambiente do trabalho), assim como também despachou o ofício para o Ministério Público Federal (MPF), avaliar as questões afetas à saúde pública por ser o HU administrado por autarquia federal (Universidade do Vale do São Francisco).

Confira a nota completa do MPT-PE:
Em atenção à solicitação da TV Grande Rio, sobre a denúncia de restrição de Equipamento de Proteção Individual (EPI) para alguns profissionais do Hospital Universitário, feita pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Petrolina, o Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco informa que recebeu a comunicação oficial enviada pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e que a Procuradoria do Trabalho no Município (PTM) em Petrolina já está tomando as providências cabíveis.

Confira a nota completa do HU:
O Hospital Universitário segue as normativas da Agência Nacional de Vigilância (Anvisa) que orientam as unidades de saúde quanto as medidas para prevenção e controle durante a assistência aos casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus.

Além disso, o HU tem adotado as medidas necessárias para garantir a disponibilidade de “roupas privativas” para os colaboradores em contato direto com os pacientes suspeitos ou confirmados com COVID- 19.

Ressaltamos que todos os profissionais do hospital, inclusive os servidores municipais, receberam Equipamentos de Proteção Individual, como: jalecos e máscaras, para exercerem suas atividades em segurança.
 (Fonte: TV GRANDE RIO/G1 PETROLINA)
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SANFONEIRA MARIA FULÔ É DESTAQUE NA LIVE GONZAGUEAR

Maria Fulô, sanfoneira, cantora, compositora, produtora musical e  cultural, participou da Live Gonzaguear, promovida pelo pesquisador e escritor Rafael Lima, autor do livro, “O Rei do Baião e a Princesa do cariri”, onde relata sobre os momentos mais marcantes vividos por Luiz Gonzaga, na cidade do Crato, Ceará.

Na live, Maria Fulô contou que iniciou sua carreira musical aos 10 anos de idade, no ano de 1990. Teve experiências musicais com artistas de renome como: Jair Rodrigues, Jorge de Altinho, Dominguinhos, Genival Lacerda, Trio Virgulino, Cristina Amaral, Banda Magníficos, os repentistas Cajú e Castanha. Uma das experiências mais ricas foi quando participava o forró de Arlindo dos 8 baixos.

Maria Fulô destacou o projeto infantil, MARIA FULÔ PARA CRIANÇAS BRINCANDO COM OS RITMOS, apresentado no formato infantil.

Em 2004,  Maria Fulô montou a sua banda formada só por mulheres e que tinha como principal característica do seu trabalho, a valorização do forró, frevo, xote, arrasta-pé. Na época o grupo ganhou o 1º Lugar no Prêmio da Música Pernambucana. Em 2014, com o disco em que faz homenagem ao Mestre “Dominguinhos” na categoria grupos de forró e em 2016 com o disco “Maria Fulôzinha, brincando com os ritmos”.


Convidada três vezes para participar do Montreux Jazz Festival, Maria Fulô traz no currículo diversas apresentações como o Festival do Nordeste – Distrito Federal, Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), Festival na Onda da Dança, Semana Arte Mulher (Minc), Eventos realizados no SESC, SESI, Universidades de todo Brasil e Turnê em Portugal.


Maria Fulô também gravou um CD em homenagem a Reginaldo Rossi, no qual contou com participações de Marron Brasileiro, Nádia Maia, Genival Lacerda, Luciano Magno. 


Maria Fulô avaliou o desafio que "infelizmente ainda é presente com a presença da mulher na música brasileira, especial, o forró". 

Maria Fulô, traz no seu currículo diversas apresentações em festivais como exemplo: FIG - Festival de inverno de Garanhuns – PE, Festival na onda da dança, Festival do nordeste de Brasília - DF, além de participações importantes como eventos realizados pelo SESC, SENAC, Governo do estado, prefeituras, universidades por todo o Brasil e turnê em Portugal. Maria Fulô, tem (Seis) CDs gravados e é sucesso por onde passa. 
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II SEMINÁRIO NACIONAL DOS POVOS INDÍGENAS DO CARIRI ACONTECE NO DIA 09 DE AGOSTO

O II Seminário Nacional dos Povos Indígenas do Cariri Cearense é organizado pela Universidade Regional do Cariri - URCA, através do Grupo de Estudos e Pesquisas em Direitos Humanos Fundamentais - GEDHUF e do Núcleo de Estudos de Descolonização do Saber – NEDESA, junto com a Associação Índios Cariri de Poço Dantas e o LAGENTE-UFG.

O evento tem por objetivo construir uma agenda propositiva para o fortalecimento do movimento indígena na região do Cariri e da troca de saberes indígenas com os saberes acadêmicos. O foco da primeira edição, realizada em 2019, foi contribuir para o fortalecimento do processo de afirmação étnica dos Kariris de Poço Dantas.

Foi promovida uma reunião dos Kariri de Maratõa-Crateús com seus parentes de Poço Dantas, cujos encontros, tanto na Universidade quanto na Comunidade de Poço Dantas, ajudaram a consolidar a organização de demandas em torno da garantia de direitos constitucionais e/ou originários como a manutenção exclusiva de seu território e a erradicação da precariedade do acesso a água, saúde e educação. O evento anual é dedicado à celebração do dia Internacional dos Povos Indígenas, comemorado pela UNESCO no dia 9 de agosto.

Nesta segunda edição seguimos no propósito de fortalecer a rede de trocas entre os Kariri, ampliando o encontro para lideranças do Piauí, São Benedito, Iguatu e Crateús. Vamos promover também o encontro de grupos e pessoas da região do Cariri que estão em processo de autorreconhecimento e/ou afirmação étnica kariri. Teremos também mesas envolvendo pesquisadores acadêmicos sobre a presença indígena na região do Cariri, além de minicursos sobre literatura e direito indígena.

A programação poderá ser acompanhada online pelo endereço da Associação dos Índios Cariri do Sítio Poço Dantas, no Facebook e os minicursos serão acompanhados pela plataforma Google Meet. Todos os inscritos na plataforma oficial do evento http://cev.urca.br/siseventos/site/kariris poderão ser certificados pela URCA, na medida em que assinam a pelo menos 75% das atividades. Para aqueles que não estiverem inscritos, poderão acompanhar livremente pelo Facebook, sem obtenção do certificado.

A exemplo do I Seminário, realizado em 2019, os custos de realização serão suportados pela URCA e as doações para o evento, pagamento de inscrições, optativas, ou outros valores de doação, serão creditadas na conta da Associação dos Índios Cariri do Sítio Poço Dantas em Crato, uma instituição sem fins econômicos criada para apoiar a iniciativa Cariri, sua gente e suas ações.

O primeiro seminário contribuiu para a instalação de uma tenda de madeira e coberta de palha na comunidade para as reuniões e eventos.

Você pode ser doador com a contribuição mínima de R$ 10,00. (Fonte: Site Urca)

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