SOMOS MUITOS GRATOS AO COMITÊ PELA ADUTORA. HÁ 12 ANOS O TERRITÓRIO INDÍGENA DEPENDIA DA ÁGUA DOS CARROS PIPA, DIZ LÍDER PANKARÁ

“Um marco na história dos Pankará do Serrote dos Campos”. É assim que define a agente de saúde Pankará, Genice Menezes. Ela se refere a obra que está garantindo água na torneira da tribo Pankará na Aldeia de Serrote dos Campos, em Itacuruba, Pernambuco, que já completou 14 meses de funcionamento. Para quem sonhou e batalhou por longos anos para o que hoje é realidade, o sentimento é de gratidão. A construção da adutora tem garantido a mais de 400 índios um direito básico, o acesso à água potável.

O Sistema de Abastecimento de Água conta com a captação feita no lago de Itaparica através de uma adutora, estação de tratamento, rede de distribuição, e ramal para a irrigação.

Os Pankará são um povo com raízes essencialmente agrícolas, atividade que eles não conseguiram desenvolver nos últimos 12 anos, tempo em que a comunidade indígena ocupa o atual território, após deixar a localização originária de Itacuruba, submersa pelas águas com a construção da usina hidrelétrica de Itaparica.

Mesmo apenas cerca de oito quilômetros do Rio São Francisco, a tribo dependeu, durante mais de uma década, de carros-pipa. A obra, custou aproximadamente R$ 4,5 milhões, financiada integralmente pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco com recursos oriundos da cobrança pelo uso da água do Rio São Francisco.

“Após um ano de conclusão da obra da adutora, a vida mudou significativamente para melhor. Hoje temos uma pessoa da própria tribo contratada para fazer o tratamento da água e a distribuição. Com isso a gente não precisa mais passar pelo constrangimento de pagar o caminhão-pipa e mesmo assim ficar esperando, dia após dia, pelo abastecimento. Todos nós temos acesso a água boa e de qualidade”, explicou a liderança Pankará, Rafael Neilson.

O índio contratado para fazer o tratamento e a distribuição da água, citado por Rafael, recebeu capacitação e é hoje funcionário da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI). Ele se encarrega da distribuição da água que é feita em dois turnos de três horas cada. O sistema tem projeção para atender a tribo pelos próximos 20 anos, considerando o crescimento populacional da aldeia que, segundo a estimativa, é de que no ano de 2034 a tribo contabilize 741 índios.

“Somos muito gratos ao Comitê por ter nos contemplado com a adutora. Há mais de 12 anos a gente vivia nesse território dependendo da água que os carros-pipa traziam. Já chegamos a passar meses sem o abastecimento, à mercê da espera já que os caminhões têm a programação de várias localidades para atender. Não tinha água nem para beber e hoje estamos tranquilos com esse bem tão grande que conquistamos. É uma alegria acordar e já saber que temos água para fazer as atividades domésticas, quem tem sua horta pode cultivar. É maravilhoso acordar e saber que tem água na torneira e que não é preciso mais enfrentar uma fila imensa. Somos muitos gratos”, destacou a Cacique Pankará, Cícera Leal.

Com a água disponível, já é possível voltar a plantar. O projeto da comunidade é iniciar uma horta comunitária que vai gerar renda para a tribo através do beneficiamento dos produtos e sua venda, mas enquanto finalizam a ideia, muitas famílias já conseguem fazer suas pequenas plantações para subsistência. A tribo recebeu orientações sobre a implementação de um projeto irrigado como forma de garantir a sustentabilidade na aldeia. As orientações foram passadas por equipe de professores da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) e do Instituto Federal do Sertão (IF Sertão).

“Após um ano da entrega desse importante equipamento à comunidade Pankará, do Serrote dos Campos, que, após mais de 15 anos de luta, começaram a receber água potável em suas residências, temos a certeza absoluta de que o CBHSF, dessa forma, contribui para viabilizar e garantir a sustentabilidade hídrica, alimentar, ambiental e a melhor qualidade de vida. Essa obra proporcionou um marco com a chegada da água potável às famílias indígenas daquela aldeia e ainda proporcionará a implantação de projetos de produção agrícola, a partir do uso da água bruta, que já se encontra disponível, para que possam, nas suas próprias terras, cultivar produtos agrícolas, a exemplo de legumes, frutas e verduras, tornando ainda mais eficiente o uso dessa água que hoje chega à comunidade, agregando também valor e dando sustentabilidade a esse grande e importante empreendimento realizado pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco”, finalizou o Coordenador da Câmara Consultiva Regional do Submédio São Francisco, Julianelli Lima. (Fonte*Juciana Cavalcante e Nicy MenezesCHBSF)
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A MORTE DE MIGUEL É FRUTO DE UMA SOCIEDADE QUE AINDA TEM UM FORTE SENTIMENTO ESCRAVAGISTA

"Justiça para Miguel". A frase, autoexplicativa, deu o tom da manifestação pacífica que ocorreu na tarde desta sexta-feira (5), em memória do menino Miguel Otávio Santana da Silva. A criança, de 5 anos, morreu na última terça (2), após cair do edifício Píer Maurício de Nassau, que integra o condomínio de luxo popularmente conhecido como Torres Gêmeas, no bairro de São José. Miguel estava sob os cuidados de Sarí Côrte Real, patroa de sua mãe, Mirtes Renata de Souza. Segundo a Polícia Civil, Sarí foi omissa em não ter cuidado do menino, tendo sido indiciada por homicídio culposo.

Líderes de movimentos sociais, instigados pelo simbolismo do caso, também estiveram presentes. Linda Ferreira, do Coletivo de Entidades Negras (Conem), afirmou que a morte de Miguel é fruto de uma sociedade que ainda tem um "forte sentimento escravagista". "Ele era filho de uma empregada preta e foi colocado no elevador de serviço. O grito desse protesto também é pelos filhos de outras mulheres negras que perderam seus filhos, seja pela ausência do direito ou da omissão do estado", disse a ativista. 

"Mais de 40 entidades estão marcando presença aqui, entre advogados, diversos  sindicatos, segmento sociais, população negra e não negra. É um momento em que a sociedade precisa entender a reação do oprimido em resposta ao racismo estrutural. Nenhum valor traz uma vida de volta", disse Jean Pierre, líder do Movimento Negro Unificado.

Familiares, amigos, vizinhos, ativistas políticos e desconhecidos, solidários a dor da família, marcaram presença. O distanciamento social foi respeitado e os manifestantes, entre máscaras e protetores faciais, seguravam cartazes e gritavam frases como "Não foi acidente", "Queremos justiça", "Ei, mamame, aprende a lavar louça" e "Justiça para Miguel" - esta última que virou um dos termos mais mencionados da internet nas últimas 24 horas. O corpo do menino foi velado no distrito de Bonança, vinculado ao município Moreno, na Região Metropolitana do Recife, onde a mãe cresceu.

Por volta do meio-dia, começaram a chegar as primeiras pessoas na frente do Píer Maurício de Nassau, que depositaram uma coroa de flores, velas e mancharam com detergente vermelho a entrada do prédio, em referência a sangue. No entanto, a concentração do protesto foi na Praça da República, em frente à sede do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), e seguiu em caminhada até o prédio onde o menino morreu.

"Ela (a Sarí) era uma pessoa que a nossa família confiava. Meu primo morreu e isso não pode ficar impune. R$ 20 mil não paga a vida do meu primo, não paga a vida de ninguém. Deus deu a vida a nós e ninguém tem direito de tirar. Por isso precisamos do apoio de todo mundo porque a dor é muito grande", desabafou Amanda Souza, prima do menino Miguel. Ela foi uma das organizadoras do ato, além de ter sido uma das primeiras a denunciar o caso nas redes sociais. "Muitos disseram que Miguel não tinha família, mas ele tem. Estamos aqui fazendo fazendo justiça por ele. Somos unidos". Ela afirmou que todos os parentes estavam fazendo um esforço anormal para se fazerem presentes.

A pista do Cais Santa Rita, em frente ao edifício, foi tomada pelo grupo por volta das 14h50. A mãe de Miguel, Mirtes Renata, não conseguiu ir até a manifestação. Após dar entrevista para o programa Encontro, da TV Globo, na manhã desta sexta, pediu reserva, para poder conversar com seu advogado. Já a avó de Miguel, Marta, e o pai, Paulo dos Santos, vieram para o protesto, além de três tias e uma prima.

"Eu achava que era uma pessoa fraca, mas agradeço a Deus por estar aqui hoje. Creio que Jesus vai nos ajudar. Com a força de todas as pessoas daqui, do Brasil inteiro, vamos fazer justiça pela morte de Miguel, para que não fique impune”, comentou a tia do menino, Patrícia Souza. "Nós não esperávamos essa repercussão toda. Eu agradeço de coração e só peço justiça por meu neto. Eu espero que essa situação mude, porque pagar fiança após um caso desses é como um suborno, na minha opinião", resumiu a avó, Marta. (Fonte: Diário de Pernambuco)

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GOVERNO DA BAHIA DISPONIBILIZA A SEGUNDA PARCELA DO VALE-ALIMENTAÇÃO ESTUDANTIL NA PRÓXIMA SEGUNDA (8)

Cerca de 800 mil estudantes da rede estadual de ensino poderão, a partir de segunda-feira (8), realizar as compras com o cartão do vale-alimentação estudantil, nos 417 municípios da Bahia. Isto envolve os estudantes de Salvador e das 21 cidades que,  na primeira etapa, receberam o vale-alimentação nas redes Assaí e Cesta do Povo. 

Agora, todos os estudantes da rede estadual poderão fazer as compras com o cartão - o qual todos têm acesso - em qualquer estabelecimento que receba a bandeira Alelo. O benefício é de R$ 55 por estudante. 

O secretário da Educação do Estado (SEC), Jerônimo Rodrigues, falou sobre a iniciativa. 

“Com esta segunda parcela, somamos 88 milhões de reais do Governo do Estado investidos na segurança alimentar dos estudantes e de suas famílias. A rede Alelo tem mais de 18 mil estabelecimentos que recebem o cartão, em todos os municípios baianos e em diversos distritos e povoados. No primeiro lote, fizemos o acordo com as redes Assaí e Cesta do Povo para que os estudantes pudessem ter acesso logo aos alimentos, já que os cartões iriam demorar para chegar. Agora que todos os cartões já chegaram, o estudante, com tranquilidade, vai poder fazer as compras perto de casa, e isto também vai movimentar a economia em todo o Estado”, afirmou, ao destacar o engajamento neste processo da gestão escolar dos 27 Núcleos Territoriais de Educação (NTE) e da Política Militar.

O superintendente de Planejamento Operacional da Rede Escolar da SEC, Manoel Calazans, disse que quem não recebeu a primeira parcela do vale-alimentação tem até esta sexta-feira (5) para a retirada nas redes Assaí ou Cesta do Povo, com suas lojas conveniadas, portando o CPF e a carteira de identidade. “Quem não for até este prazo, não precisa se preocupar: o valor será acumulado no cartão. Caso tenha alguma dúvida sobre esta questão, o estudante deve entrar em contato com a escola onde estuda ou ligar para o 0800 284 0011”, recomendou. Calazans lembrou que a maioria dos estudantes da rede recebeu o cartão vale-alimentação ainda na primeira etapa do programa.

O cartão vale-estudantil é destinado, exclusivamente, para a compra de gêneros alimentícios, como feijão, arroz, macarrão, carne, frango, frutas, verduras, café e leite, sendo que a aquisição dos alimentos é de livre escolha dos estudantes. A Secretaria da Educação do Estado reforça a orientação para que vá ao supermercado apenas um membro da família, seguindo todas as normas de segurança, como o uso de máscaras de proteção individual, em função da pandemia pelo novo Coronavírus.

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BAHIA: PRONATEC ESTÁ COM INSCRIÇÕES ABERTAS PARA CURSOS ONLINE GRATUITOS DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

Com inscrições abertas até o dia 11 de junho, o Programa Nacional de Acesso do Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) irá ofertar cerca de 6.710 vagas em cursos de qualificação profissional, na modalidade de ensino não presencial de Educação a Distância (EAD).

A inscrição para o curso gratuito deve ser realizada por meio do Portal da Educação. As aulas são destinadas à estudantes ou egressos da rede pública da Bahia, nos âmbitos federal, estadual e municipal, em 99 municípios baianos. O investimento foi de R$ 3.825.220 milhões, segundo o governo estadual.

Dentre as opções de cursos, estão os de Agente de Assistência Técnica e Extensão Rural; Agricultor Familiar; e Agricultor Orgânico (Eixo de Recursos Naturais), além de Assistente de Recursos Humanos; Microempreendedor Individual (MEI); e Promotor de Vendas (Eixo de Gestão e Negócios).

Quanto os requisitos para a inscrição, o candidato deve ser residente e domiciliado no estado e, preferencialmente, na cidade de oferta do curso; ser integrante de família com renda per capita mensal de até meio salário mínimo e/ou de até três salários mínimos totais; e possuir conta de e-mail Enova ou Google válida.

A seleção dos candidatos será feita por sorteio eletrônico, marcado para o dia 12 de junho. O resultado parcial será divulgado na mesma data do sorteio e o resultado final, no dia 15 de junho, ambos no Portal da Educação. As aulas começam no dia 22 de junho (cursos do Eixo de Gestão e Negócios) e 29 de junho (cursos do Eixo de Recursos Naturais).

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UNEB É DESTAQUE EM PESQUISAS SOBRE ECOLOGIA HUMANA EM TEMPOS DE PANDEMIA

"O que aprendemos até agora com a COVID-19? Precisamos nos questionar sobre as razões que nos levaram a viver esse cenário de pandemia e, principalmente, nos reconhecer como responsáveis pelo desequilíbrio ecossistêmico que o provocou."

A reflexão do presidente da Sociedade Latino-americana de Ecologia Humana (Solaeh), Amado Insfrán, nos convida a repensar os nossos modos de vida, as nossas práticas sociais e culturais e, sobretudo, a relação destrutiva que mantemos com a natureza.

Segundo o professor do Programa de Pós-Graduação em Ecologia Humana (PPGEcoH) da UNEB, Artur Lima, as interferências ambientais provocadas pela ação humana e interações com animais silvestres, podem favorecer o surgimento de determinados hospedeiros, vetores e patógenos, a exemplo do novo coronavírus.

"A humanidade está vivendo com maior frequência as epidemias. Tivemos a primeira do coronavírus no início da década 2000, com o vírus da Sars. Estamos passando novamente pelo mesmo surto no século XXI. O processo de desmatamento, o crescimento desordenado da população nas grandes cidades, o processo de globalização, as migrações internacionais e o turismo são fatores oportunos para o desenvolvimento de epidemias", afirmou o docente.

Nesse contexto, para além das medidas de combate à COVID-19, é importante que reconheçamos a nossa responsabilidade diante deste cenário e mudemos a nossa relação com a natureza. "Precisamos de uma reação coletiva e sistêmica de proteção às áreas naturais e de medidas urgentes de restauração dos ecossistemas", reforçou o pesquisador Amado Insfrán.

Dentro de um cenário de pandemia é importante destacar as implicações psíquicas e sociais que podem surgir. Com o isolamento social e a disseminação desenfreada de informações, nem sempre verdadeiras, cria-se um ambiente de medo e insegurança, que pode comprometer a saúde mental das pessoas.

As incertezas sobre a COVID-19, a mudança nas rotinas e a ausência do contato físico e social com outras pessoas podem causar diversos problemas relacionados à saúde mental, como estresse, ansiedade, depressão, quadro que tem sido favorecido pela propagação sistêmica de informações falsas.

"Vejo um cenário de medo e insegurança se instalando, com impacto direto na saúde mental das pessoas. Estamos vivendo um tempo histórico em que as informações estão sendo disseminadas de forma intensa, a partir de fontes nem sempre confiáveis. A humanidade ainda não aprendeu a lidar com esse fluxo informacional de forma consciente e crítica, o que acarreta diversos problemas de compreensão da realidade e dos eventos decorrentes de uma sociedade pandêmica", avaliou professor do PPGECOH da UNEB, Anderson Armstrong.

O docente destacou ainda que essa conjuntura de desinformação e medo desvia o nosso olhar do que realmente importa, nos impedindo de refletir sobre o momento crítico que estamos vivenciando e sobre o nosso papel no desenvolvimento de ações resolutivas.

A presidente da Society for HumanEcology (SHE), Iva Pires, coaduna com Armstrong e afirma que a pandemia da COVID-19 é uma oportunidade de reflexão sobre o que a humanidade deseja para o futuro. "A sociedade evolui pela sua capacidade de flexibilidade e este momento serve para refletirmos sobre o que fizemos no passado e o que queremos para o futuro em uma escala global", frisou a dirigente.

De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), cerca de 60% das doenças infecciosas humanas são zoonóticas, ou seja, transmitidas através de animais. Doutor em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), Fernando Ávila Pires, explicou que os vírus e bactérias se modificaram ao longo do tempo e passou a ser transmitidos para o ser humano.

"As doenças da espécie humana foram adquiridas de animais silvestres durante a caça, a retirada de couro e pele, e na alimentação. Com o tempo, os vírus e bactérias se modificaram, de modo que se não recolonizam aos seus antecessores animais. Isso aconteceu com o sarampo, por exemplo. Admite-se que a doença descendeu dos cães na pré-história, cujo vírus se modificou e hoje é exclusivo dos humanos, e não reinfecta seus supostos reservatórios naturais históricos", ilustrou o cientista.

Além da COVID-19, a PNUMA listou algumas doenças causadas por vírus que surgiram recentemente no mundo: Ebola, a Gripe Aviária, a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), o Vírus Nipah, a Febre do Vale Rift, a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), a Febre do Nilo Ocidental, e o Zikavírus. E, para Ávila Pires, a COVID-19 não será a última pandemia a surgir entre os humanos.

"A condição humana na contemporaneidade, nossos modos de vida e a forma como nos relacionarmos uns com os outros e com o meio ambiente oportuniza o surgimento de novas epidemias, e com o contato direto e rotineiro entre pessoas de várias partes do mundo, a evolução do cenário para uma pandemia é facilitado", explicou Pires.

O Programa de Pós–Graduação em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental  da UNEB é vinculado ao Departamento de Tecnologias e Ciências Sociais (DTCS) do Campus III da universidade, em Juazeiro. Foi criado há 10 anos, a partir dos esforços de grupos de pesquisadores, liderado pelo professor da UNEB e sócio-fundador da Sociedade Brasileira de Ecologia Humana (Sabeh), Juracy Marques.

Nessa década de atuação, o programa já formou 103 mestres em duas áreas de concentração de pesquisa: "Ecologia Humana e Gestão Socioambiental" e "Agroecologia e Saúde Humana". Em 2018, o doutorado do programa recebeu aprovação do Conselho Técnico e Científico (CTC) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para iniciar suas atividades, sendo o primeiro do continente americano.

O programa também faz parte da Sociedade Brasileira de Ecologia Humana (Sabeh) e da Sociedade Latinoamericana de Ecologia Humana (Solaeh).

Informações: www.portal.uneb.br.
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AGROVALE: SEMANA DO MEIO AMBIENTE DESTACA IMPORTÂNCIA DA CAATINGA EM JUAZEIRO

Como garantir o legado biológico e cultural da Caatinga para as futuras gerações? Esta foi a questão norteadora da 11ª Semana do Meio Ambiente da Agrovale, encerrada na manhã desta sexta-feira (5), com orientação educativa e distribuição de camisas, material didático, composto orgânico e mudas de espécies nativas do bioma Caatinga.

Durante o evento, que começou na última segunda-feira (1ª), com informes no site e nas redes sociais, o Departamento de Meio Ambiente da empresa evidenciou o tema  'Caminhos para Sustentabilidade na Caatinga' através de uma série de ações.

De acordo com a coordenadora, Thaisi Tavares, as discussões giraram em torno de assuntos como a biodiversidade de fauna e flora, consumo humano e devastação das espécies vegetais.

"Estivemos em todos setores desenvolvendo ações educativas e de divulgação sobre a atuação socioambiental da Agrovale", ressaltou.

A coordenadora destacou ainda a atuação do viveiro de mudas que beneficia inúmeros municípios da região e de outros estados com a doação de espécies nativas a exemplo do Umbuzeiro, Aroeira, Caraibeira, Mulungu, Baraúna, Angico, Ipês e Jatobá. (Fonte: CLAS Comunicação & Marketing)
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MINISTÉRIO PÚBLICO ADERE À CAMPANHA DE ALERTA SOBRE GRAVES PROBLEMAS ENFRENTADOS PELO RIO SÃO FRANCISCO

Com o lema ‘Eu viro carranca para defender o Velho Chico’, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), órgão da qual o Ministério Público estadual faz parte, lançou uma campanha que visa alertar a sociedade sobre os graves problemas enfrentados pelo Rio São Francisco e sobre a necessidade urgente de revitalização dessa bacia hidrográfica. 

A campanha, que teve a adesão do MP, foi lançada quando também se celebra o Dia Nacional em Defesa do Velho Chico. A data foi instituída pelo Comitê para conscientizar as pessoas sobre a preservação do rio e sua proximidade com o Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, é uma estratégia que coloca o Velho Chico no calendário nacional de eventos.

Por conta da pandemia do coronavírus, não haverá eventos presenciais para comemorar o lançamento da campanha, que tem sido divulgada virtualmente pelos integrantes do comitê.

O tema deste ano é “Viva o Velho Chico Vivo!”. A campanha busca não somente mostrar a importância da preservação do rio São Francisco e do meio ambiente, como também ajudar na divulgação da importância de medidas preventivas para evitar a disseminação do coronavírus. (Fonte: Ministério Público Bahia)
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