EM 2019 A TEMPERATURA MÁXIMA EM JUAZEIRO FOI DE 39.4º . PETROLINA TEMPERATURA ACIMA DE 40 GRAUS

No ano de 2019 a temperatura máxima na região de Petrolina e Juazeiro no dia 24/11 alcançou no campus da UNIVASF de Juazeiro 39.4 °C às 14:12 h, enquanto na estação meteorológica do INMET, em Petrolina, a temperatura máxima foi ainda mais elevada, chegando a 40.1 °C, entre às 14 e 15 horas. 

Em relação à umidade relativa do ar, o dia mais seco do ano na região foi o dia 15 de Novembro, quando o seu valor mínimo foi de 10.7% na estação meteorológica do campus da UNIVASF de Juazeiro e na estação meteorológica do INMET de Petrolina foi ligeiramente maior, 12% entre às 16 e 17 horas.

Observação: é importante mencionar que segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a umidade relativa do ar ideal para o bem estar humano acima de 60% é considerada ótima para a saúde; entre 30-60% é considerada razoável, porém, abaixo de 30% é prejudicial, podendo causar problemas de saúde, entre eles: desidratação, sangramento nasal, olhos ressecados. (Fonte: Labmet-Univasf. Foto: Mairane Paraguassú)
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PROFESSOR E ESCRITOR WILSON SERAINE RECEBE NESTA QUINTA-FEIRA 23, O TÍTULO DE CIDADÃO DE EXU, TERRA DE LUIZ GONZAGA

Aconteceu na manhã desta quinta-feira (23), durante a programação do I Festival Nacional de Música Canta Gonzagão, palestra com o Escritor Wilson Seraine Filho (Teresina/Piauí) e o memorialista Reginaldo Silva.

Na oportunidade o professor e pesquisador piauiense, Wilson Seraine, recebeu o título de Cidadão Exuense durante sessão solene realizada na Câmara Municipal de Vereadores – Plenário Luiz Gonzaga, na cidade de Exu, Pernambuco. De autoria do vereador José Pinto Saraiva Júnior, a condecoração é em agradecimento aos trabalhos realizados por Seraine em defesa do legado de Luiz Gonzaga e na propagação da cultura nordestina. A honraria foi aprovada por unanimidade pelos vereadores.


Durante a solenidade, o professor relembrou os motivos que o levaram a estudar cultura nordestina. “Lembro como se fosse hoje da emoção que senti quando participei, pela primeira vez, da Missa do Vaqueiro, em 1987. Antes desse momento, já tinha sedimentado na memória as canções dos discos Danado de Bom, Nesta Estrada da Vida e Pense N’Eu. Possuía ainda as inúmeras leituras realizadas acerca da nossa cultura. Foi assim, vendo de perto, a Missa do Vaqueiro, que reacendi o apreço que sempre tive pela cultura nordestina, em especial, pela cultura gonzaguiana”, contou Wilson Seraine.


Wilson Seraine é piauiense, de Teresina. Formado em Licenciatura Plena em Física na Universidade Federal do Piauí (UFPI). Mestre em Ensino de Ciências e Matemática pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA-RS). É professor de física do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI), autor de 9 livros nos segmentos de educação e cultura popular,  é membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, membro da Academia Piauiense de Literatura de Cordel, integra o Conselho Estadual de Cultura do Estado do Piauí, preside a 1ª Colônia Gonzagueana do Brasil, localizada em Teresina,  membro efetivo do Conselho Editorial da Editora da Universidade Federal do Piauí, desde 2018, e integra o Conselho Estadual de Cultura do Piauí, desde 2012. 

Wilson é fundador da Procissão das Sanfonas, que leva a música do Rei do Baião pelas ruas do Centro de Teresina e a Missa de Santa Luzia, uma homenagem ao nascimento de Luiz Gonzaga. Ele também apresenta, na FM Cultura de Teresina, o programa semanal “A Hora do Rei do Baião”. Há mais de 25 anos Wilson estuda a história e obra de Luiz Gonzaga e é considerado um dos especialistas mais respeitados do Brasil quando se trata da vida e obra do “Rei do Baião”.

A admiração de Wilson pela literatura de cordel resultou no livro “A Literatura de Cordel no Ensino de Ciências”. A obra é resultado da dissertação de mestrado defendida por ele, em 2009, e comprova que a literatura de cordel pode colaborar para a compreensão de conteúdos didáticos e que é possível incorporá-la à prática docente.

Em parceria com o cordelista Pedro Costa, que faleceu em 2017, Wilson Seraine inovou na apresentação do livro, a introdução e a conclusão vêm em formato de cordel, mostrando, na prática, ao leitor como os versos podem ensinar.

Seraine reúne em sua casa, livros, revistas, cordéis, chapéus, CDs, DVDs, LPs, discos de 78 RPM, partituras e fotos de Luiz Gonzaga. Atualmente, já são mais de 1000 itens em sua coleção particular.São dezenas de rádios, radiolas, telefones, máquinas fotográficas, relógios, gravuras, cartazes, quadros, bebidas e outros utensílios que lembram a cultura popular nordestina e obra de Gonzaga. 


Pelo seu trabalho, Wilson Seraine recebeu diversos prêmios e reconhecimentos, entre eles:

Título de Cidadão de Fortaleza - CE(2019).
Título de Cidadão de Trizidela do Vale - MA (2019);
Medalha da Ordem do Mérito Renascença do Piauí[29]| outorgada pelo Governo do Estado do Piauí (2019);
Troféu Luiz Gonzaga - Orgulho de Caruaru | Espaço Cultural Asa Branca do Agreste (2016);
Troféu Amigo do Salão do Livro do Piauí - SALIPI (2015);
Troféu Asa Branca - Fundação Vovô Januário | EXU/PE (2015);
Prêmio Eficiência - Categoria Educação e Cultura |coordenado pela Academia Piauiense de Mestres Maçons (2015);
Troféu Viva Dominguinhos de Cultura| Prefeitura Municipal de Garanhuns, em Pernambuco. (2015);
Troféu Centenário do Rei do Baião | Rádio AM Cidade 860 de Fortaleza, no Ceará (2013);
Troféu Luiz Gonzaga: O Pernambucano do Século|promovido pela Colônia Gonzaguiana do Ceará (2010);

Medalha do Mérito Cultural Firmino Teixeira do Amaral | organizado pela Fundação Nordestina do Cordel (2001).


(Fonte: Wikipedia)
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JOQUINHA GONZAGA MINISTRA OFICINA DE SANFONA PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO PROJETO ASA BRANCA

O primeiro Festival Nacional de Música 'Canta Gonzagão’, em Exu, no Sertão de Pernambuco, reúne músicos, compositores e intérpretes de forró, xote e baião e foi iniciado na terça-feira 21 e e prossegue até o sábado 25 de janeiro de 2020, no Parque Aza Branca.

Nesta quarta-feira 22, no período da manhã aconteceu a Oficina de Fotografia. O facilitador Lello Santana é líder em mídias digitais. Fotógrafo, Weber Design, Cerimonialista. Lello Santana é empresário sócio da Lampejo Comunicação e Marketing. 

Joquinha Gonzaga ministrou para as crianças e adolescentes do Projeto Asa Branca,  a oficina de Sanfona. Joquinha Gonzaga é neto de Januário e sobrinho de Luiz Gonzaga. João Januário Maciel, o Joquinha Gonzaga é hoje um dos poucos descendentes vivos da família. Dos nove filhos de Santana e Januário, todos eles, ja "partiram para o Sertão da Eternidade". 

Joquinha Gonzaga, nasceu no dia 01 de abril de 1952, filho de Raimunda Januário (Dona Muniz, segunda irmã de Luiz Gonzaga) e João Francisco Maciel.

Apesar da invasão das bandas eletrônicas nos festejos juninos que fica cada vez mais evidente a cada ano, o legítimo herdeiro musical de Luiz Gonzaga, o sobrinho Joquinha Gonzaga arruma o chapéu de couro, afina a  sanfona, zabumba e triangulo e ganha a estrada para fazer forró do bom.

"O Festival Nacional de Música Canta Gonzagão é mais uma oportunidade de dizermos e chamar a atenção para a valorização da vida e obra de meu tio amado por todo o Brasil, Luiz Gonzaga. E poder transmitir aos mais jovens alguns truques de tocar sanfona é muito gratificante e oportuno, pois é a certeza que o forró não morre nunca", diz Joquinha.

O Festival Nacional de Música Canta Gonzagão contará com a presença de Assisão, Joãozinho de Exu e participação especial de Daniel Gonzaga, filho de Gonzaguinha.  O cantor Daniel Gonzaga está em Exu onde será um dos jurados do Festival Canta Gonzagão. Daniel Gonzaga é um dos homenageados do evento, além do seu bisavô, Januário tocador de 8 Baixos,  ao avô Luiz Gonzaga e ao pai, Gonzaguinha (Em Memória)

O evento tem  incentivo do Funcultura, Fundarpe, Secretaria de Cultura, Governo do Estado de Pernambuco. Prefeitura de Exu, ONG Parque Aza Branca

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO: 
DIA 21/01/20 – TERÇA-FEIRA
- Às 9 Horas – Oficina de Sanfona
Facilitador: João Januário Maciel (Joquinha Gonzaga) – Cantor, compositor e Instrumentista (Sobrinho de Luiz Gonzaga).
- Às 14 Horas – Oficina de Fotografia
Facilitador: Atos Aurélio Santana Moreira (Lello Santana) – Fotógrafo, Weber Design, Cerimonialista e empresário do ramo da fotografia.
Local: Escola de Sanfona - Fundação Gonzagão.

DIA 22/01/20 – QUARTA-FEIRA
- Às 9 Horas – Oficina de Formação de Atores
Facilitadores: Francisco Reinaldo Vieira Gomes – Ator de Curtas e Longas Metragens (Exu/PE) e José Neto de Alencar Saraiva, Ator de Teatro e Novelas (Rio de Janeiro/RJ).
- Às 11 Horas – Lançamento do Projeto de Preservação do Patrimônio Arquitetônico, Paisagístico e Histórico da Vila de Tabocas.
Local: Escola São Sebastião – Vila de Tabocas.
- Às 14 Horas – Oficina de Dança
Facilitador: Wiharley da Silva Januário (Lalá Dance) – Dançarino, Produtor e Ativista Cultural.
Local: Colégio Municipal Bárbara de Alencar.

DIA 23/01/20 – QUINTA-FEIRA
- Às 9 Horas – Palestras
Palestrantes: Escritor Wilson Seraine Filho (Teresina/Piauí) e o memorialista Reginaldo Silva (Canhotinho/Pernambuco).
- Entrega pela Câmara Municipal de Vereadores o Título de Cidadão Exuense ao Escritor Wilson Seraine Filho.
- Apresentação do grupo de Sanfoneiros do Projeto Asa Branca da Fundação Gonzagão
- Às 14 Horas - Culminância das Oficinas com entrega dos Diplomas aos participantes
Local: Ponto de Cultura Alegria Pé de Serra – Parque Aza Branca.
DIA 24/01/20 – SEXTA-FEIRA
- Às 20 Horas – Roda Cultural com depósito de flores no túmulo de Luiz Gonzaga.
Depositante: Mestre Aprígio do Couro – Patrimônio Vivo de Pernambuco.
Participação de artistas procedentes dos estados de Pernambuco, Amapá, Rio Grande do Sul, Bahia, Paraíba, Piauí, São Paulo, Ceará e Maranhão.
Local: Mausoléu do Gonzagão – Parque Aza Branca.

- Às 20h30 min – Abertura do Festival com os Produtores Francisco Robério Saraiva Fontes (Exu/PE), Soares Neto (Barbalha/CE) e o representante da FUNDARPE (Recife/PE).
- Apresentação do Violonista Marcus Vinícius da Orquestra Jovem Gonzagueana (Exu/PE).
- Às 21 Horas – Apresentação das Músicas Autorais que concorreram a premiação do Festival Canta Gonzagão. 
1 – Flôr do Sertão
Compositor: Clauco Luz – Brasília/DF
Intérprete: Vitória Andrade – Exu/PE

2 – Lagartos
Compositor: Gilber Roney de Silva – Anísio de Abreu /PI
Intérprete: Gilber Roney de Silva – Anísio de Abreu /PI

3 – Branca Flor do Cariri
Compositor: Gilber Roney de Silva – Anísio de Abreu /PI
Intérprete: Zezinho do Exu – Exu /PE

4 – Eu e Você
Compositores:  Jaidete Varjão e Raimundinho do Acordeom – Petrolina/PE
Intérprete: Jaidete Martins Varjão – Petrolina/PE

5 – Liberdade de Pássaro
Compositores: Moreira da Paz, Cicéu e Conde Macedo – Juazeiro do Norte/CE
Intérprete: Moreira da Paz – Juazeiro do Norte/CE

6 – Te Quero
Compositor:  Raimundo Nonato Lima dos Santos – Nonato Santos– Macapá/AP
Intérprete: Raimundo Nonato Lima dos Santos – Nonato Santos– Macapá/AP

7 – Menino Passarinho
Compositores: Ivan Greg e Edneide Torres – Petrolina/PE
Intérprete: Ivan Greg – Petrolina/PE

8 – A Virgem da Rocha
Compositor: João Ricardo Moura da Silva – João Natureza – Recife/PE
Intérprete: João Ricardo Moura da Silva – João Natureza – Recife/PE

9 – Essa Cantiga é Pra Você Luiz
Compositor: Hélio Macedo da Silva – Exu/PE
Intérprete: Rony Macedo – Exu/PE

10 – Cantando Pra Luiz
Compositor: Francisco Lopes da Silva – Thim Lopes – Barros/CE
Intérprete: Francisco Lopes da Silva – Thim Lopes – Barros/CE

11 – Rosa Que Te Quero Rosa
Compositor: Demétrio Rangel Braga – Jaboatão dos Guararapes/PE
Intérprete: Demétrio Rangel Braga – Jaboatão dos Guararapes/PE

12 – O Gonzagão
Compositor: Vanildo – Pombos/PE
Intérprete: Os Filhos de Vitôr - Pombos/PE

13 – Fiel de Serpente
Compositor: Delmo Biuford de Sousa– São Paulo/SP
Intérprete: Delmo Biuford de Sousa– São Paulo/SP

14 – Você Conhece Luiz
Compositor: Eduardo Gonçalves de Brito - Bom Jesus/PB
Intérprete: Laís Amaro – Bom Jesus/PB

15 – Já é Hora
Compositores: Juscelino Charles Jeronimo Modesto e Derlanio Ferreira de Sousa– Exu/PE
Intérprete: Juscelino Charles Jeronimo Modesto – Exu/PE

16 – Trovão
Compositor: João Gonzaga – Exu/PE
Intérprete: Eliel Leite – Ipubi/PE

17 – Sonho Estradeiro
Compositor: José Edson Mendes dos Santos– Rio Real/BA
Intérprete: Edson Guem Guem – Rio Real/BA

18 – O Eterno Rei do Baião
Compositores: Roberto Agra e Carlinho Agra – Parnamirim/PE
Intérprete: Carlos Henrique C. L. Agra – Parnamirim/PE

19 – Cantando o Baião
Compositor: Toinho Alves e Dudu Alves – Jaboatão dos Guararapes/PE
Intérprete: Eduardo de Carvalho Alves – Dudu Alves – Jaboatão dos Guararapes/PE

20 – Que Dirá Tesouro e Meio
Compositor: Junior Vieira – Recife/PE
Intérprete: Junior Vieira – Recife/PE

- Às 12 Horas – Apresentação do Grupo Seguidores do Rei
- Às 1 Hora – Apresentação Zezinho do Exu. Participação Especial de Daniel Gonzaga. (Filho de Gonzaguinha).
- Às 2 Horas – Show com Jaidete Varjão e Banda – (Petrolina/PE). 

DIA 25/01/20 – SÁBADO
Às 20 horas –Execução da música Asa Branca e do Hino de Exu pelo Cantor Antônio Franco (Rato da Banda Shok) – Ouricuri/PE.
- Às 21 Horas – Apresentação das 10 Músicas Autorais classificadas para a fase Final do Festival Canta Gonzagão. 
- Às 12 Horas – Show com Joãozinho do Exu (Exu/PE). Participação Especial de Daniel Gonzaga. (Rio de Janeiro/RJ). Filho de Gonzaguinha.
- Às 1h:30  – Show com Assissão.
- Às 2 Horas – Entrega da Premiação do Primeiro Festival Canta Gonzagão. 

Informações: 
site: www.festivalcantagonzagao.com 
E-mail: festivalcantagonzagao@gmail.com

WhatsApp: (87) 9 98249325 ou (88) 9 96180689
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ARTISTAS TRANSFORMAM PILARES DO PARQUE FLUVIAL DE JUAZEIRO EM TELAS DE ARTES

Os oito artistas selecionados através de edital para o Concurso de Arte Urbana no Parque Fluvial com o tema ‘Leve Arte para o Parque’, promovido pela Prefeitura de Juazeiro, por meio da Secretaria de Obras e Desenvolvimento Urbano, iniciaram as intervenções esta semana e os pilares do Parque na Orla II começam a receber as pinturas.

O objetivo é promover a renovação e revitalização da Orla II de Juazeiro através da realização de intervenções artísticas com pintura, estêncil, entre outros. Os projetos serão pautados em temáticas regionalistas ou ambientalistas relacionadas ao Rio São Francisco e a cidade de Juazeiro, levando em consideração o lugar e o contexto histórico onde serão instalados.

“Os artistas terão horários flexíveis e vão trabalhar de acordo com sua preferência, devido ao sol da cidade. Eles têm até o dia 30 de janeiro para entregar a pintura completa. Ao final dos trabalhos, serão premiados dois projetos dos oito selecionados, com um notebook para o primeiro colocado e um computador para o segundo colocado”, explicou a coordenadora da Projesol, Dayse Lucy. Ela lembrou ainda que no dia 31 de janeiro, às 19h, acontecerá na Villa Bossa Nova, a apresentação das pinturas, como também a premiação dos dois melhores projetos.

O secretário da SEDUR, Hemerson Guimarães, destaca que essas intervenções artísticas irão valorizar ainda mais o Parque Fluvial. “Nossa cidade merece essa valorização e tornar os espaços públicos para exibição de arte é fundamental para impulsionarmos ainda mais como um atrativo turístico”, pontuou Hemerson.

A ação integra o cronograma de atividades da Meta 1 – etapa voltada para a educação ambiental do Parque Fluvial e tem como público alvo os artistas visuais que desejam realizar intervenções artísticas no Parque Fluvial de Juazeiro.

Artistas selecionados: Clarissa Campello Ramos, Felipe dos Santos Almeida, Tulyo Ricardo Santanna de Castro, Wechila Andrade de Brito, Fábio Ferreira Rodrigues, Marrisson Marcondes Gonçalves de Freitas e José Ribeiro dos Santos Neto.

Maria Júlia Santos Castro
(Fonte: Ascom Luzete Nobre/Sedur)
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ONALDO QUEIROGA: LUIZ GONZAGA A CAMINHO DOS 108 ANOS DE NASCIMENTO E 31 DE SAUDADES

Dia 13 de dezembro, dia de Santa Luzia e conta a história que um menino, no distante ano de 1912, nascia lá pras bandas do Sítio Caiçara, Exu, Pernambuco. Filho de Januário e dona Santana, a criança veio ao mundo numa madrugada de céu límpido, estrelado e uma bela Lua, momento exato em que cruzava a amplidão, uma zelação, indicando o nascimento de ser especial.

Lenda ou não, o fato é que o menino baião recebera o nome de Luiz, já que não podia se chamar Luzia e, também numa homenagem ao Santo Luiz Gonzaga. “Nascimento” foi acrescido ao seu nome em homenagem ao Menino Jesus, justamente por ter nascido no mês de dezembro. Assim, fora batizado Luiz Gonzaga do Nascimento.

O menino cresceu ouvindo seu pai Januário tocando fole de oito baixo e consertando sanfonas e foles. O tempo lhe fez sanfoneiro e sob as asas desse nobre instrumento escreveu sua história. Uma paixão, um destino, uma missão, uma obra que vive na alma de um povo chamado Nordeste. Luiz, um cancioneiro que cantou de tudo um pouco do Nordeste. Sua obra abraça sua terra, fala dos padres, dos cangaceiros, da seca, da invernada, da Lua inigualável do sertão, das praias, das feiras, do vaqueiro, dos coronéis, do apogeu e derrocada das grandes fazendas. Cantou sua própria história, pontuando momentos e momentos de sua trajetória. Trouxe o teatro para a música, dialogando, no palco, com seu público ao cantar os causos e suas histórias.

107 anos do seu nascimento e 30 anos de muita saudade. Tu continua vivo no cotidiano do seu povo. É só ouvir o som do triângulo, da zabumba e da sanfona, que sentimos sua presença. Seu exemplo de autenticidade continua guiando os nordestinos. Tu sempre estarás no Nordeste: nas noites de São João, nos foguetes, na sua animação, nas suas crenças, no fole gemendo, na fogueira, na chapada do Araripe com sua floresta e seus encantos. Enquanto houver sertão, um pé de bode, uma sala de chão batido, uma morena faceira num arrastar de alpargatas de um forró que se renova, jamais tu será esquecido. Viva Luiz Gonzaga! Viva o sertão! Viva o Nordeste! (Texto: Juiz e escritor Onaldo Queiroga)
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SERTANEJOS FESTEJAM AS PRIMEIRAS CHUVAS DO ANO 2020

"Só quem é das plagas sertanejas sabe bem o que representa despedir a estiagem, que na curva da estrada faz seu caminho para o oco do mundo. Açoitada pelos relâmpagos cortando os céus e sob o som estremecedor dos trovões, a seca vai embora por minutos...o homem vai parando em cada biqueira, molhando o corpo e lavando a alma, banhando-se alegre nas águas da chuva mandada por Deus, corre feliz na amplidão do sertão", diz o juiz e escritor paraibano Onaldo Queiroga.

Sertão é terra-mãe, com todas as delicadezas deste relacionamento. Pouca chuva. Sol abrasador. Sertanejos que na fé e com menos água, alimentos  e sonhos vão atravessando o tempo presente. Juazeiro, Petrolina e região na maioria dos dias a cada mês a temperatura registrada é superior aos 35 graus e sensação térmica acima dos 40 graus. No sertão chover é quase um milagre "vindo dos céus."


A chuva voltou a cair no sertão. Em dezembro este Blog Ney vital informou que os profetas da chuva estiveram reunidos na região do Cariri do Ceará e apontaram que previsões sobre a quadra chuvosa em 2020 seria boa. 


Os profetas são moradores da zona rural que criam previsões a partir do que observam sobre a natureza. É levado em consideração a transformação na atmosfera e no ecossistema, além da posição dos astros. Geralmente, os profetas aprendem as técnicas de observação com os avós e outros familiares, que perpassam o talento por gerações.


"O ano de 2020 será de muita chuva". A profecia foi feita no final de dezembro pelo agricultor Venceslau Batista, de 84 anos, que há décadas observa os sinais da natureza para saber se a pluviometria será generosa durante a quadra chuvosa, que se inicia em janeiro e segue até março. Morador do Perímetro Irrigado Icó-Lima Campos, Ceará, ele é conhecido como "profeta da chuva", nomenclatura dada ao sertanejo que faz previsões de tempo e de clima a partir de observações das mudanças do ecossistema, da atmosfera, dentre outros métodos tradicionais de previsão. 


"Encontrei um ninho de joão-de-barro com a entrada da casa virada para o poente e isso é bom", detalha o que ele acredita ser outro "sinal da natureza". "Nos anos anteriores eles faziam a abertura virada para o nascente, ou seja, era indicação de pouca chuva", complementa.


Em 2017, ano em que o sertanejo convivia com sete ano sem chuvas, a redação do Blog NEY VITAL recebeu do município de Casa Nova, Bahia, uma foto do empresário Marcelo das Baterias. Marcelo representa o sentimento de milhões de sertanejos: festejar com o banho da esperança, o simbólico batismo da felicidade da chuva no sertão.


Noticias são de chuvas desde as primeiras horas deste dia em vários municípios: "Queria ver o voo da volta da Asa Branca descrito por Zé Dantas e cantado por Luiz Gonzaga. Queria sentir a poesia Zé Marcolino: “Pássaro Carão cantou / Anum chorou também / A chuva vem cair no meu sertão / Vi um sinal meu bem / Que me animou também/ É bom inverno que vem", aponta Onaldo Queiroga.


É verdade que a chuva não remediou a seca dos últimos anos. Mal chegou e partiu. Agora 2020 retornou. Vamos agradecer e festejar... 


(Texto Ney Vital Foto: Marcelo Casa Nova-Bahia)
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JUCA FERREIRA: "REGINA DUARTE VAI FAZER PARTE DE UMA EQUIPE QUE TEM DECLARADO GUERRA Á CULTURA"

“Não tenho expectativa sobre essa nomeação. Ela vem há muito tempo se posicionando muito mal nas questões políticas do país, sempre apoiando o lado errado, e agora fará parte de uma equipe que tem declarado guerra à cultura.” O comentário, feito à RBA, é do ex-ministro da Cultura Juca Ferreira, sobre o fato de a atriz Regina Duarte ter aceitado a nomeação para a secretaria da Cultura de Jair Bolsonaro.

A atriz, que já foi conhecida como “a namoradinha do Brasil”, substitui o ex-secretário Roberto Alvim, demitido após divulgar vídeo em que citou uma fala de Joseph Goebbels, chefe de propaganda de Adolph Hitler. “Ele foi demitido porque deu bandeira. Mas foi nomeado dentro da perspectiva de fazer uma governança semelhante ao que os nazistas fizeram com a cultura: censura, manipulação, uso do Estado para perseguições políticas de setores críticos”, continua Ferreira.

Para o ex-ministro, Alvim “não podia ter feito uma cena nazista com uma fala do Goebbels e a música preferida de Hitler ao fundo, com toda uma mise-en-scène. Bolsonaro tinha acabado de elogiá-lo.”

Para o ex-presidente do PSB Roberto Amaral, a questão não é Regina Duarte ou o ex-secretário Roberto Alvim.  “Isso é uma questão secundária. A política deste governo é de desconstituição da cultura brasileira. Estão tentando destruir a Casa de Rui Barbosa, por exemplo. Até agora ninguém disse que o plano lançado por Alvim vai ser alterado”, diz.

A historiadora Maria Victoria Benevides lembra o posicionamento político de Regina Duarte. “Para quem disse que tinha muito medo de uma vitória de Lula, agora não apenas não tem medo como apoia e vai participar de um governo que defende tortura e torturador? É chocante”, avalia.

Em sua página do Twitter, o deputado federal Ivan Valente (Psol-SP) também lembrou o medo da atriz. “Quem tinha ‘medo’ no passado o perdeu para contribuir com um projeto que não se constrange de sua faceta corrupta e fascista”, escreveu.

Para Maria Victoria, participar deste governo, em qualquer área, “depõe muito contra a pessoa”. “Um presidente que homenageia milicianos, homenageia torturador como brilhante Ustra, e que disse que o regime de 64 matou pouco… É absolutamente horroroso.  Esse episódio terrível de um secretário de Cultura com uma fala nazista é um elemento a mais no quadro de horror desse governo”, conclui a historiadora. Em entrevista à rádio Jovem Pan em julho de 2016, Bolsonaro afirmou que “o erro da ditadura foi torturar e não matar.”

A atriz, agora nova secretária da Cultura, disse à coluna de Mônica Bergamo, do jornal  Folha de S. Paulo, que vai “noivar” com o governo e que pretende fazer uma “gestão para pacificar a relação da classe com o governo”.

Segundo matéria do Congresso em Foco, usuários do Twitter encontraram uma foto de Regina Duarte ao lado do ex-presidente de Cuba Fidel Castro, em uma visita que ela fez a Cuba, com seu ex-marido, o diretor Daniel Filho.

Para o jurista Pedro Serrano, Bolsonaro não é conservador, é reacionário. “E quem apoia Bolsonaro também não é conservador. Está apoiando um governo reacionário.” 

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