RIO SÃO FRANCISCO: SENHOR, CRIADOR DAS ÁGUAS E PROTETOR FAZEI DE MIM BEM MAIS QUE UM INSTRUMENTO DE TUA PAZ

O Rio São Francisco não nasce na Serra da Canastra. Digo isso porque a correria estressante das ruas me oprime. Os olhos dessas crianças nuas me espetam e essa população de rua dormindo pelas calçadas me joga contra o muro. 

Só uma coisa me alenta hoje: a saudade do meu santo rio. O Rio São Francisco, o Velho Chico, Chiquinho. Escuto o murmurar de suas verdes águas: — Deixai vir a mim as criaturas... E assim foi feito. Falar de desrespeito e depredação tornou-se obsoleto. Denunciar matanças e desmatamentos resultou nulo. Orar e orar. Pedir ao santo do seu nome a sua oração.

Lá do Cristo Redentor da cidade de Pão de Açúcar, nas Alagoas, um moleque triste escutou a confissão das águas. Segundo ele, o Velho Chico dizia:

“Ó, Senhor, criador das águas, benfeitor dos peixes, escultor de barrancas e protetor de homens fazei de mim bem mais que um instrumento de tua paz. Se paz não mais tenho faz-me levar um pouquinho aos que em mim confiam. Paz para as lavadeiras que, em Própria, choram a sua fome de pão. Que, em Brejo Grande, soltam lágrimas pelos filhos mortos no sul do país. Que, em Penedo, já perderam a fé de serem tratadas como gente sã.

Onde houver o ódio dos poderosos que eu leve o amor dos pequeninos. O amor dos que cavam a terra a plantam o aipim. Dos que cavam a terra e usam-na como cama e lençol para sempre. Dos que querem terra para suas mãos, para os seus grãos, para a sua sede. O amor que não é submisso, mas escravizado. O amor que tem coragem de um dia dizer não. Coragem diante das balas e das emboscadas, das más companhias e da solidão.

Onde houver a ofensa dos governos que eu leve o perdão dos aposentados e servidores públicos. O perdão, nunca a omissão. A luta, porque perdoar não requer calar. Perdoar não quer dizer parar. Como minhas águas, tantas e tantas vezes represadas, mas nunca paradas e que, quando em minha fúria, carregam muralhas, absorvem barreiras e escandalizam Três Marias, Xingó e Paulo Afonso.

Onde houver a discórdia dos que mandam que eu leve a união dos comandados. A suprema união dos que sonham com as mudanças, dos que querem quebrar hegemonias e oligarquias. A discórdia dos reis contra a união dos plebeus. Um povo unido é força de Deus, dizia o velho bendito e sejais bendito, Senhor. A união das águas, a união das lágrimas, a união do sangue e a união dos mesmos ideais.

Onde houver a dúvida dos que fraquejam, que eu leve a fé dos que constroem seu tempo. Na adversidade, meio ao deserto e ao clima árido, a fé dos que colhem uvas e mangas em minhas margens. Dos que colhem arroz em minhas várzeas, dos que criam peixes com minhas águas em açudes feitos. A fé dos xocós lá em Poço Redondo. A fé que cria cabras nos Escuriais. Dos que colhem cajus e criam gado em Barreiras e outros cafundós.

Onde houver o erro dos governantes que eu leve a verdade de Canudos. O bom senso dos conselheiros de encontro à insanidade dos totalitários. Os canhões abrindo fendas na cidade sitiada e a verdade expondo cada vez mais a ferida da loucura na caricatura da História. O confisco da poupança e o rombo na previdência. O fim da inflação e o pão escasso, o emprego rarefeito, a dignidade estuprada em cada lar de nordestinos.

Onde houver o desespero das crianças da Candelária que eu leve a esperança das mães de Acari. E aqui, Senhor, te peço com mais fé. A dor dos deserdados, dos que perderam seus pais, filhos ou irmãos, seja de fome, doença ou assassínio, inundai-os com as águas esmeraldas da justiça. A justiça da terra e dos céus. Pintai de verde o horizonte das famílias daqueles que foram jogados mortos em minhas águas. Eles não foram poucos.

Onde houver a tristeza dos solitários que eu leve a alegria das festas de São João. Solitário eu banho muitas terras e em todas, das Gerais, do Pernambuco, das Alagoas e do Sergipe, não há tristeza ao pé da fogueira, nas núpcias entre a concertina e o repente, entre a catira e o baião.. Das festas do Divino ao Maior São João do Mundo, deixai-me levar, Senhor, o sabor de minhas águas juninas e seus fogos de artifícios.

Onde houver as trevas da ignorância que eu leve a luz do conhecimento e da sabedoria. A escuridão dos homens dementes que teimam em querer ferir-me de morte seja massacrada pela luz de um futuro negro, sem água potável, sem terra e sem ar.. Dai-me esse poder, de entrar nas mentes e nos corações, de espraiar-me pelos mil recantos dos que querem mal à nossa casinha, nossa pequena Terra. O homem sábio seja sempre sábio e contamine os povos com ensinamentos de preservação.

Ó, Senhor, dai-me vocação para consolar os que se lamentam de má sorte. Fazei-me compreender porque tanto mal há nos corações. Sobretudo, Senhor, não autorizeis que eu deixe de ser o Rio São Francisco, que há tantos anos não foge do seu leito, espalha e espelha vida em abundância. Que, embora tenha dado, quase nada recebo, que perdoando sempre, continuo sendo morto enquanto todos pensam que serei eterno.”

Foi assim que escutei e assim reproduzo.

Fonte: Aderaldo Luciano é paraibano, nascido em Areia, professor doutor em Ciência da Literatura
Nenhum comentário

APÓS DECISÕES JUDICIAIS, POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL ANUNCIA VOLTA DE RADARES MÓVEIS

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) voltou a utilizar radares móveis para fiscalizar a velocidade em rodovias federais nesta segunda-feira. O anúncio foi feito por meio de nota divulgada pelo Ministério da Justiça, ao qual o órgão está vinculado. A retomada do uso de radares nas rodovias federais é resultado de uma série de decisões judiciais desde a semana passada contrárias à portaria presidente Jair Bolsonaro que havia suspendido o uso desses equipamentos.

A polêmica em torno do uso de radares nas estradas brasileiras começou em agosto, quando Bolsonaro assinou uma portaria determinando a suspensão do uso de radares móveis que a PRF utilizava para fiscalizar a velocidade de motoristas que trafegam por estradas federais.

No dia 11 de dezembro, o juiz Marcelo Gentil Ferreira, da 1ª vara da Justiça Federal do Distrito Federal, atendeu a um pedido do Ministério Público Federal (MPF) para suspender a portaria.

Em sua decisão, três tipos de radares móveis devem voltar a ser usados: os estáticos (que ficam em viaturas estacionadas), os móveis (que ficam em veículo em movimento) e os portáteis (apontados manualmente pelos policiais rodoviários).

A União recorreu da decisão em primeira instância, mas acabou sendo derrotada em segunda instância também. Na semana passada, o juiz convocado para o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) Caio Castagine Marinho não acatou o recurso movido pelo governo e validou a decisão da Justiça Federal.

Um dos argumentos usados no recurso do governo para justificar a suspensão dos radares foi o de que não haveria provas de que a não utilização dos radares colocaria em risco a vida dos motoristas.

Apesar disso, dados oficiais apontam que a suspensão dos radares levou à redução na aplicação de multas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e ao aumento nos acidentes considerados graves registrados pelo órgão.

Reportagem publicada pelo GLOBO no dia 1º de dezembro mostrou que houve redução de 54% nas multas aplicadas pela PRF e crescimento no número de acidentes com vítimas nos meses de setembro (5,6%) e outubro (8,4%).

Nenhum comentário

PROJETO MUSEUS ORGÂNICOS: POTENGI, CEARÁ GANHA O MUSEU CASA DOS PÁSSAROS

O Serviço Social do Comércio (Sesc), braço social do Sistema Fecomércio-CE, inaugurou o Museu Casa dos Pássaros do Sertão, também conhecido como a casa do Seu Mário Abraão e Dona Zizi, situada no Sítio Pau Preto, no município de Potengi, Ceará. A iniciativa faz parte do projeto Museus Orgânicos do Sesc, em parceria com a Fundação Casa Grande, que tem como principal premissa estabelecer um vínculo entre o legado histórico do saber dos mestres e onde inicia e reside a tradição: suas moradas.

A história do Museu Casa dos Pássaros do Sertão começa em meados dos anos 30 e 40, quando o casal Abraão Gonçalves de Pinho e Ana Gonçalves de Pinho, e sua filha de cinco anos de idade, Josefina Zizi da Conceição, chegavam de mudança em sua nova propriedade, a Fazenda Belo Horizonte. A família, que antes residia na Cachoeira dos Gonçalves, em Crato, comprou a nova propriedade onde se instalaram para trabalhar com a pecuária bovina.

No ano de 1947, com 15 anos de idade, Josefina Zizi da Conceição, a Dona Zizi, se casa com Mário Gonçalves de Lima, e juntos passam a trabalhar com agricultura, produzindo algodão, milho, feijão e fava, e com a pecuária, criando gado. Com o passar dos anos, constroem uma família na Fazenda Belo Horizonte.

Seu Mário e Dona Zizi se tornam grandes produtores da região e têm uma vida próspera na fazenda, que ganha o apelido de “Sítio Pau Preto”. Durante a jornada, o casal tem nove filhos: Adalberto, Mariinha, Francisca, Joaquim, Abraão, José, Ana Lúcia, Luiz e Mário.

Seu Mário, também chamado Mário Abraão (apelido herdado do sogro), e Dona Zizi decidem dividir a propriedade com os filhos, definindo e documentando uma parte da prioridade para cada um. Com isso, após alguns anos, surge “A Casinha”, propriedade do filho mais novo do casal, Mário Gonçalvez de Lima Filho, e agora, recém-inaugurada Museu Casa dos Pássaros do Sertão.

Localizada no meio da caatinga, na Fazenda Belo Horizonte, mais conhecida como Sítio Pau Preto, hoje, “A Casinha” se transformou em espaço de observação e de fotografia de aves de Jefferson Bob, bisneto de Seu Abraão, neto de Dona Zizi, e filho mais velho de Mário Filho. Bob, como é chamado na região, desde criança teve sua vida conectada com o sítio, tornando-se biólogo e conhecedor da avifauna.

À medida que foi crescendo, o bisneto de Seu Abrão e neto de Dona Zizi percebeu que além dele, outras pessoas também faziam o mesmo e então passou a exercer a atividade de guia de observação de aves em 2013.

O Sítio Pau Preto, que conta atualmente com 212 espécies de aves registradas no “E-Bird”, foi ganhando espaço como ponto turístico. A presença de visitantes e de agências de observação de aves de toda parte do mundo exigiu de Bob uma transformação para um local de acolhida.

Em 2016, ele e sua mãe Ivete Guedes iniciaram um projeto de hospedagem domiciliar, que recebe apoio de muitos observadores de aves via arrecadação pela internet. Após a reforma, os grupos passaram a usar o local como hospedagem e ponto de apoio para a atividade. No local, também é feito o trabalho de preservação da natureza.

Através das redes sociais e do contato com agências da área, o Sítio Pau Preto hoje é referência e pioneiro no Nordeste como área exclusiva para a atividade de observação de aves. Com todo esse enredo em volta, o Sítio Pau Preto dá mais um passo, e se transforma no “Museu Casa dos Pássaros do Sertão”.

O projeto surgiu em Nova Olinda, através da Fundação Casa Grande, responsável por duas experiências naquele Município: o Museu do Ciclo do Couro: Memorial Espedito Seleiro e o Museu Casa Antônio Jeremias. Os dois espaços movimentaram ainda mais a quantidade de visitantes na cidade, integrando um roteiro turístico local.

Com o sucesso, a proposta foi apresentada ao Sesc que topou ampliar, instalado mais 16 novos museus, com investimento de R$ 160 mil. Em setembro do ano passado, foi inaugurado o primeiro deles: o Museu Orgânico Casa do Mestre Antônio Luiz, em Potengi, que homenageia o líder do reisado dos Caretas de Couro, no Sítio Sassaré. Já o segundo, foi aberto no mesmo município, em novembro, na oficina de Francisco Dias, o Mestre Françuli, que fabrica aviões com folhas de flandre e zinco.

Em agosto deste ano, foram inaugurados o Museu Orgânico Mestre Raimundo Aniceto, em Crato, dedicado ao integrante da centenária Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto; e o Museu Casa do Mestre Nena, em Juazeiro do Norte, líder do grupo Bacamarteiros da Paz, do bairro João Cabral. Já no mês de outubro, foi a vez de abrir as portas do Museu Orgânico Casa da Mestra Zulene Galdino, também em Crato, que valoriza uma das principais guardiãs da cultura popular do Cariri.

Contato pelo e-mail: araripebirding@gmail.com ou pelo telefone: (88) 99204-2146.

Fonte: Facebook Ana Vartan (Biologa)
Nenhum comentário

DE CADA DEZ ATENDIMENTOS POR ACIDENTE NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE, OITO SÃO MOTOCICLISTAS

A cada dez atendimentos por acidente de transporte realizados em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS), oito são entre motociclistas. Segundo dados do Ministério da Saúde, os homens representaram 67,1% dos atendimentos nas unidades de saúde e as mulheres 50,1%. A faixa etária mais acometida são os jovens entre 20 e 39 anos. Os números fazem parte da pesquisa VIVA Inquérito 2017, realizada a cada três anos pela pasta.

Em 2018, os acidentes de trânsito causaram 183,4 mil internações que custaram R$ 265 milhões ao SUS. No ano anterior, o número de internações foi 181,2 mil ao custo de R$ 259 milhões, sendo que mais de 50% das internações envolveram motociclistas.

Para reduzir a violência no trânsito, o governo federal lançou a Operação Rodovida 2019. A ação integra órgãos federais, como o Ministério da Saúde, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Ministério da Infraestrutura, em articulação com estados e municípios. A operação vai incluir o período de festividades de Natal, Ano-Novo e Carnaval por elevar o fluxo de veículos que circulam nas rodovias federais de todo o país.

O ministério também desenvolve, desde 2010, uma ação nos pontos com maiores problemas e maior fiscalização, principalmente no que se refere ao “álcool e direção” e à velocidade excessiva e/ou inadequada. 

O Projeto Vida no Trânsito é realizado em parceria com municípios e ressalta a importância da articulação do setor saúde com o trânsito no cumprimento do Código de Trânsito Brasileiro nos componentes da vigilância (informação qualificada, monitoramento das lesões e mortes e fatores de risco), prevenção e cuidado pré-hospitalar, hospitalar e de reabilitação ofertado às vítimas.

Fonte: Agencia Brasil
Nenhum comentário

SOLDADA DO CORPO DE BOMBEIROS DIZ QUE É APAIXONADA PELA PROFISSÃO E PELA MISSÃO DE SALVAR VIDAS

Uma pesquisa da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e Fundação Getúlio Vargas (FGV) traz a avaliação da população sobre os serviços do judiciário e outras organizações no Brasil. O índice de confiança no Corpo de Bombeiros atinge 91% na segurança pública.

No último sábado 21, a soldada militar do Corpo de Bombeiros de Juazeiro (BA), Nilvania Santos, conseguiu salvar um bebê de apenas 29 dias que ficou engasgada. O caso aconteceu na rua do Alecrim, bairro Argemiro e é uma das provas da pesquisa que assinala o Corpo de Bombeiros bem avaliado junto a população.

A mãe da criança Ana Beatriz ligou para o Cicom – Centro Integrado de Comunicações de Juazeiro, da Secretaria de Segurança Pública da Bahia, que repassou a ligação para a central de atendimento do 9° GBM – Grupamento de Bombeiro Militar. A partir deste momento a soldada Nilvania Santos, que atendeu ao chamado, conseguiu orientar pelo telefone os procedimentos a serem adotados.

O primeiro trabalho foi de acalmar a mãe que estava bastante assustada. “Eu só pensava o pior”, disse a mãe da bebê de apenas 29 dias de vida que se viu entre a vida e a morte após se engasgar. A mãe elogiou a ação do Corpo de Bombeiros por sua presteza. “Eles foram bem rápidos, me ajudaram pelo telefone e a viatura chegou rápido. a sensação de total agradecimento”, disse a mãe, após o desespero. 

“Eu estava em estado de choque, todo mundo desesperado. Eu só pensava o pior. A gente não pode desesperar, porque se não a gente não faz nada, não tem ação nenhuma”. recomendou a mãe.

Para a Soldada Nilvania Santos, com 9 anos de carreira na corporação, cumprir o dever de salvar vidas nunca deixa de ser gratificante. “Para salvar vida, qualquer esforço é muito. Sou mãe e este tipo de ocorrência mexe muito com a gente. Todas mexem, mas quando envolve bebê é uma sensação diferente. O trabalho em equipe é essencial para o êxito do dever cumprido, disse a bombeira.

Nilvania revela que passou em outros concursos públicos, "mas foi o Corpo de Bombeiros que literalmente a chamou e ela atualmente é apaixonada pela instituição".

O Sargento Martires diz que ter a população avaliando o trabalho do Corpo de Bombeiros positivamente é uma satisfação". São mais de 2 mil chamados por ano em busca da prestação de serviço do Corpo de Bombeiros. O Sargento lamenta o grande número de trotes que prejudica por vezes o planejamento dos atendimentos.

A corporação orienta ainda que as mães ou responsáveis que se encontrem nessa situação entrem em contato com o Corpo de Bombeiros  Militar da  telefone 193. 
Nenhum comentário

2020: SÉTIMA EDIÇÃO DO FESTIVAL VIVA DOMINGUINHOS ACONTECE ENTRE OS DIAS 30 DE ABRIL E 2 DE MAIO EM GARANHUNS

O prefeito Izaías Régis divulgou a data da Sétima edição do Festival Viva Dominguinhos 2020. O evento será realizado entre os dias 30 de abril e 2 de maio de 2020. O Festival Viva Dominguinhos abre a temporada de festividades juninas com uma programação repleta de artistas nacionais e locais que apresentam o autêntico forró, em homenagem ao sanfoneiro, cantor e compositor Dominguinhos, que nasceu em Garanhuns, e está sepultado no município.

De acordo com o prefeito, a cantora Marina Elali voltará a Garanhuns em 2020. Outro grande nome que estará no Viva Dominguinhos será o cantor Zé Ramalho, além do show ‘O Grande Encontro’, que reúne Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo.

O gestor do município ressaltou que a festa já faz parte do calendário junino do Nordeste “O Viva Dominguinhos já se consagrou como um dos maiores eventos culturais do Brasil, sendo hoje conhecido nacionalmente como o evento que abre o São João do Nordeste. Nós queremos ressaltar o forró tradicional, além de incentivar projetos e oficinas que fazem Garanhuns respirar cultura durante os três dias de evento. O Viva Dominguinhos cresce a cada ano, e em 2020 com certeza teremos um público ainda maior que nos anos anteriores, aumentando nossa movimentação econômica”, comemorou.

Nenhum comentário

SOL ESCALDANTE DEVE MARCAR O ANO DE 2020 NO SERTÃO

O verão começou  oficialmente à 1h19 da madrugada deste domingo (21) em Pernambuco e deve trazer temperaturas mais altas ao Estado e, no Sertão pernambucano, o maior índice de chuvas do ano. As informações são da Agência Pernambucana de Águas, a Apac.

De acordo com a agência, a média das temperaturas máximas em Pernambuco no trimestre dezembro, janeiro e fevereiro giram em torno de 34º no Sertão e 32° no Agreste, na Zona da Mata e na Região Metropolitana do Recife (RMR).

No sertão a média atingiu mais de 36º graus. A sensação térmica devido a baixa umidade relativa do ar foi abrasador acima de 40 graus.

O verão também costuma ter os maiores índices pluviométricos no Sertão. Segundo a Apac, a média no Sertão de Pernambuco é de 360 mm (milímetros) e de 330 mm no Sertão do São Francisco. No Agreste, a média é de 217 mm. Já na Zona da Mata, 315 mm, e no Litoral, 490 mm aproximadamente. Para se ter uma ideia, as chuvas na primavera, estação que antecede o verão, costumam ser de, em média, 45 mm no Sertão.

Além de ser a estação mais quente do ano, o verão - que vai até as 3h50 da madrugada de 20 de março - é conhecido por ter dias mais longos. No entanto, a Apac afirma que, em Pernambuco, o aumento das horas do dia é pouco perceptível devido à localização do Estado.  Posicionado em uma região tropical e perto da Linha do Equador, a incidência dos raios solares em Pernambuco deve manter uma proporção constante, o que implica em uma variação pequena (de poucos minutos) no tamanho do dia.

Nenhum comentário

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial