PROJETO MÚSICA PARA TODOS VISITA HOSPITAL DO CÂNCER DE PERNAMBUCO

Idealizado pela empresa EBrasil Energia, o projeto Música para Todos, que acontece em parceria com a Orquestra Criança Cidadã, esteve no Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP), na última sexta-feira (20). A ação teve o objetivo de levar o poder da música para pessoas que estão em tratamento e os seus familiares.

A apresentação, realizada por cinco músicos da Orquestra Criança Cidadã foi somada à atividade "Dentro de um abraço", onde outros 10 jovens que fazem parte do projeto distribuíram abraços aos pacientes como forma de apoio e carinho. 

“Alguns estudos já apontam que essas ações voluntárias contribuem para elevar a autoestima e a confiança do paciente, ajudando a ativar pontos do cérebro que estimulam o sistema imunológico e, consequentemente, promovem a melhora no tratamento do paciente. Associada à música, que já é conhecida como um instrumento terapêutico, essa ação também deixa o dia mais leve e alegre”, explica a coordenadora do serviço de psicologia do HCP, Karla Neves.
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MINERAÇÃO: USO DE EXPLOSIVOS ATERRORIZA COMUNIDADE DE ANGICO DOS DIAS

A população de Angico dos Dias e de comunidades do entorno, no município de Campo Alegre de Lourdes (BA), está assustada com a notícia de que a mineradora Galvani voltará a usar explosivos. Há cerca de três anos, a empresa, localizada no território das comunidades tradicionais de fundo de pasto, realizou explosões que provocaram diversos prejuízos aos trabalhadores/as rurais. As comunidades temem que agora os impactos possam ser maiores. 

De acordo com a Associação de Fundo de Pasto de Angico dos Dias e Açu, as primeiras explosões da Galvani causaram rachaduras em várias casas e cisternas, além de espalhar o sentimento de terror na população.

 "Eu ia entrando na porta do fundo em casa e aquele vento daquele negócio me jogou pra dentro que eu quase bato na outra parede, ficou todo mundo muito abalado com aquilo, porque ninguém nunca tinha visto", relata um dos moradores da comunidade. A Associação destaca que até hoje nenhum dano provocado nas casas das famílias foi reparado pela empresa. 

Não é apenas a população de Angico dos Dias, onde vivem cerca de 400 famílias, que está preocupada, mas todas as comunidades vizinhas, já que só o barulho do funcionamento da mineração alcança um raio de aproximadamente 15 km. Além disso, a empresa mandou que os/as trabalhadores/as prendessem os animais durante as explosões que querem realizar. O que viola o direito das comunidades tradicionais de fundo de pasto de exercerem seu modo de vida, caracterizado pela criação à solta. "Se tá mandando retirar os animais é porque é muito perigoso", alerta uma moradora de Angico. 

Quando aconteceram as primeiras explosões, a comunidade de Angico dos Dias encaminhou uma denúncia ao Ministério Público do Estado da Bahia. A população espera que os órgãos competentes impeçam que a Galvani realize novas explosões. 

Foto:Texto e fotos: Comunicação CPT Juazeiro 
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ÚLTIMOS CINCO ANOS SÃO OS MAIS QUENTES DA HISTÓRIA, DIZ RELATÓRIO DA ONU

A temperatura mundial média de 2015 a 2019 caminha para se tornar a maior de qualquer período de cinco anos já registrado na história, anunciou a ONU na véspera de uma reunião de líderes mundiais sobre o clima.

"Atualmente, calcula-se que estamos 1,1ºC acima da era pré-industrial (1850-1900) e +0,2ºC que em 2011-2015", destaca o relatório "Unidos na Ciência" da Organização Meteorológica Mundial (OMM).

Os últimos dados confirmam a tendência dos quatro anos anteriores, que já foram os mais quentes desde 1850, quando a temperatura média mundial começou a ser registrada. Julho de 2019, quando várias ondas de calor afetaram a Europa, foi o mês mais quente da história.

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BOLSONARO CHEGA AOS ESTADOS UNIDOS COM AGENDA LIMITADA E DEVE VOLTAR MAIS CEDO PARA O BRASIL

O presidente Jair Bolsonaro chega na tarde desta segunda-feira (23) a Nova York com uma agenda limitada que pode ser reduzida a pouco mais de 30 horas na cidade. 

Segundo o Itamaraty, o único compromisso confirmado do líder brasileiro até agora é o discurso de abertura da Assembleia Em recuperação de uma cirurgia que corrigiu hérnia decorrente da facada que levou na campanha, Bolsonaro já havia cancelado encontros bilaterais durante sua passagem pela ONU, mas disse que jantaria com o presidente dos EUA, Donald Trump, durante sua curta estadia em Nova York.

A previsão inicial era que o brasileiro chegasse aos EUA no domingo (22) e voltasse a Brasília na quarta (25), após encontros com presidentes de outros países para tentar, entre outras discussões, reverter a imagem negativa que ele e seu governo têm no exterior –principalmente após o agravamento da crise na Amazônia.

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FUTEBOL: NÁUTICO BATE JUVENTUDE NOS PÊNALTIS E VAI À FINAL DA SÉRIE C

O Náutico está na final da Série C. E, mais uma vez, a exemplo do que aconteceu há duas semanas, com direito a um jogo eletrizante nos Aflitos, decidido nos pênaltis, na noite deste domingo (22). Depois de vencer o Juventude por 2x1 no tempo normal, com dois gols de Álvaro para os donos da casa e um de Genílson para os visitantes, o Timbu foi submetido a mais uma prova de fogo e venceu a equipe gaúcha nas penalidades por 4x3. 

Os alvirrubros agora se preparam para disputar o título da Terceirona com o Sampaio Corrêa/MA. O primeiro jogo será na Rosa e Silva e o segundo no Maranhão.
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PASSADOS MAIS DE 20 DIAS BARCA COSTA E SILVA CONTINUA OCUPANDO IRREGULARMENTE ESPAÇO NA ORLA DE JUAZEIRO

Em decisão liminar proferida no dia 30 de agosto, o juiz da 1ª Vara de Fazenda Pública, Vanderley Andrade de Lacerda, determinou que o senhor Raimundo Alves da Rocha proceda a retirada da embarcação localizada na orla de Juazeiro, no prazo máximo de dez dias, sob pena de multa diária de R$ 5.000,00 em caso de descumprimento. A barca hoje impede a continuidade da obra do parque fluvial naquele trecho.

Segundo nota divulgada pela Prefeitura de Juazeiro, desde o início das intervenções de requalificação das margens do Rio São Francisco, a SEMAURB vem notificando o proprietário e aplicando sanções pela permanência da embarcação no local. O senhor Raimundo, no entanto, acionou a justiça na tentativa de ser desobrigado de cumprir a retirada.

Em pleito movido pela Procuradoria Geral do Município, o juiz concedeu a liminar que obriga a remoção da barca. Decorridos 20 dias sem o efetivo cumprimento da decisão, o município de Juazeiro, segundo a mesma sentença, estará autorizado a promover a remoção e cobrar do proprietário os custos da mesma.

Passados mais de 20 dias a barca continua no local.

Em contato com a redação deste Blog NEY VITAL, no ínicio deste mês (02 de setembro) o ex-funcionário da Companhia de Navegação do São Francisco (FRANAVE), Jurandir Soares, disse que havia iniciado os trabalhos com o objetivo de retirar a embarcação Costa e Silva que há anos está na orla de Juazeiro. Segundo Jurandir já foi realizada a solda do casco e outros reparos. Mas a avaliação dada, de acordo com Jurandir era que "a barca pesa mais de 170 toneladas e isto torna impossível a retirada da embarcação Costa e Silva localizada na orla de Juazeiro, Bahia, no prazo previsto pela Justiça". Segundo 

As previsões de Jurandir Almedia "estavam certas".

Em pleito, movido pela Procuradoria Geral do Município, o juiz concedeu a liminar que obriga a remoção da barca. Decorridos 20 dias sem o efetivo cumprimento da decisão, o município de Juazeiro, segundo a mesma sentença, estará autorizado a promover a remoção e cobrar do proprietário os custos da mesma.

Cabe agora saber quais as medidas que já foram tomadas no decorrer do prazo da dado pela Justiça e agora já vencido.
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REITORIA AVALIA IMPACTO DA SUSPENSÃO DE BOLSAS DO CNPQ E DA CAPES PARA A UNIVASF

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) suspendeu recentemente mais de 4.500 bolsas, entre estas, de Iniciação Científica Júnior (ICJ) e de Iniciação Científica (IC). As bolsas de ICJ têm como objetivo despertar a vocação científica entre estudantes do ensino fundamental, médio e profissional da rede pública, enquanto as bolsas de IC são voltadas para estudantes de graduação, mediante participação destes em projetos de pesquisa, desenvolvidos em universidades e centros de pesquisa. 

Sim, é evidente que a suspensão dessas bolsas compromete a execução de projetos por nossa instituições; e invisível o seu efeito silencioso e não menos devastador na formação de futuras gerações de cientistas.

Conforme justificativa do CNPq, a medida suspende bolsas inativas, ou seja, ainda não implementadas. No entanto, é importante ressaltar que várias instituições já tinham realizado processos seletivos e contavam com os recursos programados para a respectiva implementação a partir do último mês de agosto, o que não será mais possível, uma vez que o corte dos recursos que lhes seriam destinados impedirá que novos projetos sejam contemplados. 

Além disso, com o déficit orçamentário do CNPq para o ano de 2019, nem mesmo o pagamento das bolsas de projetos já efetivados está garantido, situação ainda mais grave, diante da suspensão do pagamento de bolsas de graduação, pós-graduação e de produtividade em pesquisa. No início de 2019 a implementação de novas bolsas referentes à Chamada Universal MCTIC/CNPq 28/2018 também foi suspensa. 

Todo este cenário de cortes e redução do orçamento poderá trazer consequências ainda maiores para todo o sistema de ciência, tecnologia e inovação das instituições e para a geração de conhecimento que atua em rede, o que retardará o desenvolvimento do nosso país, sem dúvida, afetando diretamente a sua competitividade no contexto mundial.

Em relação à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), no primeiro semestre de 2019 foi anunciado um corte de 6.198 bolsas de pós-graduação e, recentemente, o corte de mais 5.613 bolsas que seriam ofertadas no segundo semestre, totalizando 11.811 bolsas. Salientamos, mais uma vez, que vários programas de pós-graduação já estavam com processos seletivos em andamento ou finalizados, e a substituição dos bolsistas seria feita no início dos meses de agosto e setembro. 

Na semana passada, a Capes anunciou a retomada de 3.182 bolsas que haviam sido cortadas em 2019, as quais foram amplamente anunciadas como bolsas novas. Essas bolsas foram liberadas apenas para os Programas com notas 5, 6 e 7 na avaliação quadrienal, mantendo o bloqueio de bolsas dos programas com notas 3 e 4 e um déficit de 8.629 bolsas em relação ao total bloqueado pela agência este ano.

Na última avaliação quadrienal, 67,8% dos programas de pós-graduação no Brasil tiveram notas 3 e 4. Nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste esse índice chega a 80,0%. Isso demonstra que a grande maioria dos nossos programas será afetada pelos cortes das bolsas. A expansão do ensino superior nessas regiões trouxe a necessidade de expansão da pós-graduação como uma forma de fixar mão de obra qualificada nas regiões mais distantes dos grandes centros e oferecer às populações locais a oportunidade de uma melhor formação profissional.

A pós-graduação da Univasf é relativamente jovem, os nossos primeiros cursos de mestrado foram abertos em 2007 e 2008, e os primeiros cursos de doutorado tiveram início em 2019, fruto de um esforço conjunto de professores, estudantes e técnicos que contribuíram para a melhoria dos indicadores e para a evolução dos cursos de mestrado, que passaram de nota 3 para 4, o que permitiu a abertura dos cursos de doutorado. 

Isso mostra o compromisso da nossa instituição em fortalecer a pós-graduação, mesmo num cenário de restrições orçamentárias e dificuldades de manutenção dos programas. Muitos cursos estão em fase de consolidação e apresentam elevado potencial de crescimento. Destacamos também a importância desses cursos no âmbito institucional e regional, como também a sua inserção social e científica. 

Os egressos desses cursos de pós-graduação estão atuando nas mais diversas áreas, desde o ensino à prestação de serviços, em instituições públicas e privadas, contribuindo para o desenvolvimento da região do Vale do São Francisco, fazendo valer a missão institucional da Univasf.

Os cortes de bolsas já são uma realidade em nossa instituição. Assim, convocamos toda a sociedade, lideranças políticas e demais segmentos à defesa da nossa ciência em prol do desenvolvimento, um sonho coletivo, de todas as sertanejas e sertanejos que buscam mais autonomia, o reconhecimento de sua capacidade como sujeitos ativos e do potencial da região semiárida. 

Atuaremos junto aos poderes do Estado e também junto a cada cidadão como expressão de uma voz afinada para a recomposição do orçamento das entidades científicas, bem como de todas as bolsas, e para que haja uma distribuição equitativa de recursos, considerando as especificidades de cada região. Contamos com o apoio de toda a sociedade para evitar efeitos irremediáveis para a ciência realizada no sertão nordestino, decorrentes dos cortes destas bolsas. Afinal, “sem ciência não existe futuro”.

Julianeli Tolentino de Lima | Reitor da Univasf
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