CONGRESSO DERRUBA VETO A PENA MAIS DURA PARA QUEM DIVULGA FAKE NEWS NAS ELEIÇÕES

O Congresso derrubou o veto do presidente Jair Bolsonaro a penas mais duras para quem divulga fake news nas eleições. O trecho em questão é parte da lei sancionada por ele em junho que tipifica como crime a conduta de denunciação caluniosa com finalidade eleitoral. 

A parte que agora foi recuperada, prevê as mesmas penas para quem divulgar ato ou fato falsamente atribuído ao caluniado com finalidade eleitoral. O argumento usado foi o da contrariedade ao interesse público.

Foram 326 votos dos deputados para derrubar o veto e apenas 84 para mantê-lo. No Senado, foram 48 votos contra o veto e apenas 6 a favor.

Fonte: Agencia Brasil
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POETA E CANTADOR: VIRGILIO SIQUEIRA E MACIEL MELO SE REENCONTRAM E INICIAM PROJETO

O clima era de reencontro. Ditado por poesias declamadas, causos contados e melodias relembradas. E nem poderia ser diferente afinal, porque, frente a frente, havia um poeta e um cantador, que, depois de quase quatro décadas, o que mais haveriam de fazer senão reeditar, cada um, a sua arte? Para juntá-las novamente depois, é claro. 

Esse é o propósito dos artistas pernambucanos Maciel Melo e Virgílio Siqueira, que pretendem reeditar uma história iniciada no início da década de 1980, desdobrada nos anos seguintes com o disco "Desafio das Léguas" (1987). 

"Foi com Virgílio que aprendi a fazer melodia. Eu pegava os poemas que ele fazia e musicava e foi daí que nasceu o primeiro trabalho, feito integralmente entre ele e eu", contou envaidecido, o cantor e compositor de Iguaraci, cidade do Sertão de Pajeú, mesma região que abrigou as poesias do seu parceiro, filho de Ouricuri.

Com um acervo ainda inédito de pelo menos mais de trinta músicas, a dupla inicia um projeto de releitura do álbum de 1987 com a adição das canções que "ficaram para trás" e passam a ser contempladas em um novo disco. "Estamos nos reencontrando para resgatar o álbum que foi porta de entrada para minha carreira e vamos incluir letras e melodias guardadas, e temos muito material pronto", comenta Maciel, autor de "Caboclo Sonhador" e "Que Nem Vem Vem", dois dos sucessos de uma carreira pautada pelo forró. 

"Precisei entrar no gênero quando percebi as distorções que estavam começando a fazer com ele. Como sertanejo, filho de forrozeiro e discípulo de Luiz Gonzaga, eu não podia ficar só observando as pornografias pesadas que começaram a adentrar o nosso ritmo e acho que dei conta", salienta ele, que também é poeta e contador de causos e, junto a Virgílio Siqueira, deseja percorrer palcos Nordeste e Brasil afora. "Além de reeditar o 'Desafio das Léguas' - que nunca foi lançado em CD, tampouco nas plataformas digitais - vamos contar histórias, reunindo poeta e cantador em um show", completa.

"Sou de poucas parcerias", salienta Maciel Melo. E, de fato, ele se garante sozinho. Embora cite alguns nomes que seguiram ao seu lado em canções, a exemplo de Petrúcio Amorim, Renato Teixeira, Geraldo Azevedo e Xangai. Mas em se tratando de Virgílio Siqueira, sua predileção em caminhar sozinho toma outros rumos: "Não achava ninguém à altura dele", comenta ele sobre o poeta de Ouricuri. E talvez por isso, o "nada é por acaso" deste reecontro, que em paralelo ao relançamento do disco traz "No Pomar do Estro", livro que compila em pouco mais de 800 páginas centenas de poemas escritos pelo ouricurense. 

"São três livros em um só, lançado no ano em que comemorei meus 60 anos de vida, em 2017. Agora a ideia é relançá-lo por meio de uma editora, desdobrando a minha poesia para fazer com que ela chegue ao maior número de pessoas e que possa, por exemplo, integrar rodas de leitura como já acontece em salas de aula de Portugal, onde ele foi entregue nas mãos de uma pesquisadora que esteve no Recife e conheceu minha obra", conta o escritor.

Sob inspiração de paisagens e de pessoas, Virgílio Siqueira segue no viés romântico dos poetas e no abstrato de letras que retratam amores, paixões e realidades sertanejas.

 "Comecei a escrever aos 15 anos de idade e sigo com a mesma paixão. Tenho escritos inéditos e desejo expandí-los, levar a quem ainda não usufruiu deles, e começar aqui pelo Recife, em um circuito mais profissionalizado e com a 'marca' de uma editora, será recompensador", enfatiza ele que em breve, e integrando o projeto de reedição do seu trabalho com Maciel Melo, deve ter seus poemas referendados pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe). 

Fonte: Folha Pernambuco
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PROJETO A PAZ COMEÇA EM MIM DISTRIBUI MUDAS DA CAATINGA EM JUAZEIRO

Uma ação de preservação, conscientização e respeito à natureza e ao meio ambiente, movimentou as ruas do centro de Juazeiro - BA nesta quarta-feira (28). A concentração do projeto 'A paz começa em mim', começou às 9h ao lado do Paço Municipal quando um grupo de estudantes da Educação Infantil e Ensino Fundamental I, com idades entre 3 e 10 anos, chamou a atenção dos passantes distribuindo mudas de plantas da Caatinga.

Empolgados e com muita disposição para divulgar a causa ecológica, os alunos da Escola Prisma continuaram a entrega durante a tarde, contabilizando até o final do dia a doação de 100 mudas de espécies nativas da Caatinga a exemplo do Jatobá, Mulungu, Aroeira, Pereiro Vermelho e Ipê.

De acordo com a coordenadora de Educação Infantil da escola, Elisabete Damascena, nesta edição do projeto cada turma ficou  responsável por um subtema: paz pelas crianças, paz na família, paz pelas diferenças, paz pelo trânsito e paz pelo meio ambiente.

"Para a doação das mudas contamos com o apoio da empresa Agrovale que é uma parceira fiel e sempre presente em nossas iniciativas", enfatizou, lembrando que a escola   completa 25 anos em 2019 e trabalha com o método Montessori, um modelo de educação para a vida e pela construção da paz.

Segundo a aluna Stela Teixeira (10 anos), o projeto é muito importante porque além de valorizar a paz conscientiza as pessoas  da  necessidade de preservar valores como a natureza. "Estamos alegres e certos da nossa missão para com o futuro do planeta", disse ela enquanto distribuía panfletos educativos na praça.

Já o motorista, Carlos Ferreira dos Santos, que ganhou uma muda de Aroeira e outra de Umburana de Cheiro, demonstrou contentamento com os presentes e disse que vai plantar no final de semana, quando  descansa em sua roça.

O viveiro de mudas nativas da Agrovale tem capacidade para a produção de 36 mil unidades de mais de 70 espécies de plantas. "As mudas  são destinadas à restauração do Bioma Caatinga e utilizadas em ações socioambientais tais como projetos de arborização urbana pelos órgãos públicos como as secretarias municipais e escolas, além de construtores civis, condomínios, universidades e produtores rurais", ressalta  a coordenadora do Departamento de Meio Ambiente da Agrovale, Thaisi Tavares.

O projeto 'A paz começa em mim', prossegue até o próximo sábado (31) quando será realizada, às 17h, a caminhada da paz com o trio elétrico Parajós, o cantor Dudu Almeida e banda. A saída será em frente ao Banco Itaú, da Av. Adolfo Viana, prosseguindo até a orla da cidade.

Fonte: Class Comunicação e Marketing

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RECIFE: FESTIVAL DE LITERATURA A LETRA E A VOZ TERÁ FLAVIO LEANDRO, DAVI E SARAH LOPES E PARTICIPAÇÃO DE CHICO PEDROSA

A métrica, a estética e a poética dos saberes culturais ancestrais nordestinos serão celebradas, entre os próximos dias 30 de agosto e 1º de setembro, durante a 17ª edição do Festival Recifense de Literatura - A Letra e a Voz. 

O Festival levará oficinas, discussões, mesa de glosas, apresentações culturais e feira de livros para a Avenida Rio Branco, numa programação gratuita e aberta ao público, dedicada à salvaguarda da arte de tradição oral e popular do Nordeste.

“Nas Veredas da Poesia Popular” é o tema do Festival, que convida a um percurso literário pelas entranhas da alma e da sensibilidade de um povo, celebrando opoeta popular, declamador e escritor nordestino Chico Pedrosa. 

Nesta 17ª edição, até a identidade visual do Festival A Letra e a Voz é poesia. Foi criada pelo patrimônio vivo pernambucano J. Borges, que talhou e até coloriu, com exclusividade, a xilogravura que é a marca do Festival. 

“Vamos celebrar a poesia, o poeta e o criador. É quando cria que o homem se aproxima de Deus. É a plenitude da gente, a dimensão máxima da existência”, disse a secretária Leda Alves. “Celebraremos a poesia popular em seu lugar de origem, que são as ruas”, complementou Diego Rocha.

A curadoria do Festival fez questão de ressaltar a urgência das tradições culturais de raízes mais profundas. “A poesia popular se confunde com o Nordeste. Sempre habitou nossas paisagens. Neste Festival, iremos celebrá-la em sua plenitude, reunindo grandes nomes dessa tradição e seus vários formatos: a cantoria, o improviso, o cordel e a poesia matuta”, disse Sennor. “A arte é uma resposta a tudo que está aí a nos ameaçar. Precisamos persistir com inteligência e sensibilidade. Ninguém se cala”, convocou Heloísa.

O homenageado declarou e declamou sua alegria. “Foi um brinde que recebi da vida. Nasci para ser o que sou. É disso que eu vivo. Poesia tira-se de onde não tem e bota-se onde não cabe. Quando ela chega, ocupa todos os espaços, toma conta da gente”, disse o poeta Chicoe Oliveira de Panelas, um dos mais renomados repentistas do país.

No encerramento do Festival, música e poesia vão se misturar no projeto Oferendar, de Bodocó, formado pelo patriarca Flávio Leandro e seus rebentos Davi Leandro e Sarah Lopes, com a participação ilustre do homenageado Chico Pedrosa, em carne, osso e rima.

A programação do Festival este ano presta homenagem a Chico Pedrosa, paraibano predestinado ao verso e à rima, filho da lida artística cuja nascente nunca seca no Nordeste. Seu pai era cantador de coco, sua mãe era sobrinha de cantador e Chico ainda achou de nascer no dia da poesia e do poeta do povo, da praça e do condor, Castro Alves.

Estudou na escola do sítio onde morava só até o terceiro ano primário, começou a escrever folhetos de cordel aos 18 anos, foi camelô e depois se firmou poeta. É pai de dois filhos, incontáveis cordéis e de três livros (Pilão de Pedra I I e II, Raízes da Terra, Raízes do Chão Caboclo - Retalhos da Minha Vida). Teve seus poemas e músicas gravados por gente do quilate de Téo Azevedo, Moacir Laurentino, Sebastião da Silva, Geraldo do Norte e Lirinha. Lançou, ele mesmo, três CDs: "Sertão Caboclo", "Paisagem Sertaneja" e "No meu sertão é assim". Aos 83 anos de idade, segue semeando a poesia oral em todas as plataformas, inspirando poetas de várias gerações, nos quatro cantos do país.

Nas Veredas da Poesia Popular - Trazida da Península Ibérica para o Brasil, a poesia popular nordestina se desenvolveu na Serra do Teixeira, região do sertão paraibano. Mas os caminhos anteriores desta expressão literária remetem aos mouros, povos árabes que ocuparam Portugal e Espanha entre os séculos VIII e XV, muito antes do surgimento do trovadorismo europeu, de onde se atribuía a origem da poesia popular brasileira. Em 1797, nasce Agostinho Nunes da Costa, na região de Teixeira/PB, conhecido como o pai da poesia popular. E, a partir dele, surge o fenômeno da hereditariedade nesta literatura, através de seus filhos, dando continuidade a uma poesia que tem na sua estética regras rígidas de rimas e métricas.

Com a sua difusão, este tipo de arte passou aparecer, por vezes, acompanhada de rabeca, pandeiro, ganzá, viola ou apenas nas vozes de poetas e poetisas até que, posteriormente, se consolidou com o registro escrito nos cordéis. A cantoria de viola, o coco de embolada, o aboio, o folheto, a poesia matuta são algumas das vertentes de como a poesia popular se apresenta. E a 17ª edição do Festival Recifense de Literatura – A Letra e a Voz percorrerá as veredas desta manifestação nordestina, discutindo suas origens, formatos, heranças, contemporaneidade e o futuro desta arte que se confunde com o próprio Nordeste.

O fato é que esta forma artística extrapola as fronteiras dos sertões e se espraia nas periferias e nas praias dos diversos litorais: seja com cantadores que fazem das cidades a sua centralidade profissional, seja com cordelistas que tematizam a vida urbana e se irmanam com as dores das grandes metrópoles. Recife é uma destas centralidades, colaboradora da visibilidade do ontem e do hoje, por isso, a importância de por na cena esta temática inesgotável.
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BIBLIOTECA DA UNEB CAMPUS III REALIZA A EXPOSIÇÃO PARA SEMPRE JUAZEIRO

A Biblioteca da UNEB do Campus III, através do coordenador, Regivaldo José da Silva, promove a exposição “Para Sempre Juazeiro” do artista plástico Marlus Daniel, de 29 de agosto a 27 de setembro de 2019. 

Para o coordenador, a Biblioteca mostra-se como um núcleo de integração e cultura na sociedade contemporânea. E que, com o passar do tempo este ambiente se moldou não sendo mais um local reservado somente para o silêncio e para a leitura, mas sendo um instrumento de cultura e lazer para a comunidade, além de servir como centro dinâmico de informação, ambiente de convivência e de acesso a novos conhecimentos.

Natural de Remanso-Bahia, o artista plástico Marlus Daniel desde pequeno teve fascinação pelas diversas formas de arte. Aos 9 anos começou a desenhar os primeiros traços, nascia aí o artista.

Com apenas 15 anos começou seus estudos de pintura acadêmica com professores da região, e os novos aprendizados foram, aos poucos, mesclando-se com a sua forte influência nordestina.

O resultado dessa mistura foi uma arte leve, ingênua e sincera... cheia de detalhes conflitantes. Podemos encontrar o vermelho das rosas da primavera francesa, desfilando lado a lado com a beleza simples de um cacto nordestino. Um encontro natural da arte com a poesia local. Uma mistura do sol europeu com o sol do Vale do São Francisco.

Aos 16 anos ainda em Remanso fez a sua primeira exposição com 16 quadros. A temática era uma viagem pelo Rio São Francisco, passando por várias cidades ribeirinhas. A coleção inteira foi adquirida por padres e pesquisadores americanos. 

Em 2006, com apenas 18 anos foi morar em Juazeiro da Bahia onde continuou seus estudos como autoditada. Neste mesmo período teve várias influências de outras culturas, começando pela pernambucana, através de Petrolina, seguido de Fortaleza, Curitiba, São Paulo, Recife entre outras.

Nessas viagens visitava museus, galerias de arte, feiras culturais... sempre com sede de conhecer, ver e vivenciar... o resultado foi um artista mais aberto, mais receptivo ao novo e ao diferente, mais curioso, mais harmonioso. Começou-se assim uma nova fase na carreira de Marlus Daniel. Vieram as exposições culturais, as vernissages, e finalmente a oportunidade de ensinar tudo aquilo que vinha aprendendo para outros artistas locais. 

O artista conta que a primeira exposição foi para os Estados Unidos e por aqui suas obras foram expostas em Juazeiro BA, São Paulo e Recife.

A exposição “Para Sempre Juazeiro” lança um olhar sobre as tradições, memórias e a cultura  da região através de obras sobre os Congos; a Lenda da Serpente da Ilha do Fogo; o Samba de Véi do Rodeadouro; a Lenda de Nossa Senhora da Rapadura; a Velha Estação; os Casarios; o Esporte Amador; as rodas de São Gonçalo; os Cordões de Penitentes; a Noite Boemia; as noites de São João; o melhor carnaval antecipado do interior da Bahia; as Carrancas e a História da Navegação.

Enfim, uma exposição única. Imperdível!!!
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MINISTRO DO MEIO AMBIENTE, RICARDO SALLES, É INTERNADO EM BRASÍLIA

O ministro de Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi internado no Hospital das Forças Armadas (HFA) em Brasília,  ONTEM terça-feira (27/8). O motivo da internação, segundo o boletim médico, foi um mal estar.

De acordo com o hospital, no momento da admissão, Salles estava sem sintomas. "Entretanto, a equipe médica optou pela internação hospitalar para a realização de exames de rotina. Evoluiu durante o período noturno sem intercorrências clinícas", diz o boletim.

Questionado sobre a situação clínica do ministro, o presidente Jair Bolsonaro desconversou. "Bastante jovem, né. Mas não está nessa não. Está muito bem, estamos conversando (por telefone). É uma pessoa excepcional, um ministro aí que é exemplar", destacou.
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CHEFE DA POLÍCIA CIVIL DIZ QUE INVESTIGAÇÕES DO CASO BEATRIZ NÃO SERÃO INTERROMPIDAS

A mãe de Beatriz Motta, assassinada em uma escola em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, se reuniu, na última segunda-feira (26), com o governador Paulo Câmara e deputados. 

O objetivo da reunião foi discutir a federalização e agilidade do caso, que ainda está em andamento. A menina tinha apenas 7 anos de idade quando foi executada com 42 facadas na escola onde estudava em Petrolina. O crime aconteceu em dezembro de 2015 e, após quase 4 anos, o caso ainda não foi solucionado.

A mãe da garota agora apela para que a Justiça Federal tome os rumos da investigação. No encontro, estavam presentes o governador, Lucia Mota, mãe da garota assassinada, o Deputado Federal Carlos Veras, da Comissão dos Direitos Humanos, e a Deputada Dulcicleide Amorim, que promoveu o encontro. Eles reconheceram a necessidade do caso ser solucionado o mais breve possível.

De acordo com a mãe de Beatriz, a reunião com o governador Paulo Câmara foi positiva. Ela diz que “espera que os suspeitos do crime sejam presos e que o caso seja federalizado”. 

"Paulo Câmara afirmou que, se for necessário, ele vai sim abrir mão e vai ratificar o pedido da comissão de Direitos Humanos de Brasília para federalizar o caso", afirmou Lucia.

O chefe da Polícia Civil, Joselito Amaral, explicou que será fornecido tudo que for necessário para que as investigações não sejam interrompidas. “Queremos garantir que nenhum recurso falte nessa investigação. A federalização passa pela própria corporação da Polícia Civil. E a Polícia Civil pode afirmar que não vai perder as esperanças e não vai desistir da investigação”, destacou.

Em dezembro de 2018, foi decretada, pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco, a prisão preventiva de Alisson Henrique de Carvalho Cunha. Ele é ex-funcionário da escola onde o crime aconteceu e é suspeito de ter apagado as imagens da câmera de segurança do colégio para atrapalhar as investigações. Alisson ainda não foi encontrado pela polícia.

Beatriz Mota, de 7 anos, foi assassinada com 42 facadas, no dia 10 de dezembro de 2015, dentro de uma sala desativada no colégio particular em que estudava. A festa de formatura da irmã mais velha da criança era realizada na instituição de ensino e havia várias pessoas no colégio. Em um dado momento, a menina afastou-se dos pais para beber água e não voltou mais. O corpo foi encontrado cerca de 30 minutos depois. O corpo está enterrado em Petrolina.

Quem souber de qualquer informação sobre a localização de Alisson deve entrar em contato com a polícia através do número (81) 9.8650-1229, que também possui WhatsApp. O sigilo é garantido 
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