EXCLUSIVO: MORADOR DO RIO BRANCO, ACRE RELATA SITUAÇÃO DA AMAZONIA

Com exclusividade o BLOG NEY VITAL entrevistou o conselheiro do Crea, Acre,  o paraibano Almir Paiva Santos,  que mora no Rio Branco, capital do Acre desde os anos 70. Almir conheceu o seringueiro Chico Mendes, muito antes dele ganhar fama internacional e ser assassinado. Almir trabalhou na Emater do Acre.

Almir cita que há 30 anos mora no Acre. Em Xapuri, ele assistiu toda a a saga da amazonia. "Neste momento está acontecendo muita queimada mas o sensacionalismo é maior". 

“As queimadas na Amazônia têm duas origens: limpeza de pasto (pecuária extensiva para criação de gado bovino) e desmatamento. Porém, a fumaça que sai da queimada oriunda de desmatamento é muito mais intensa e mais difícil de combater. 

Almir assistiu a trajetória dos ribeirinhos de regiões remotas no Amazonas, na luta de como proteger uma área verde da invasão de grileiros ou madeireiros ilegais, como impulsionar no mercado cadeias produtivas no Estado.

"Amazônia pegando fogo, aí já é demais. Este ano por incrível que pareça é bem menor as queimadas, está dentro da normalidade. Já foi pior. Desde que cheguei aqui tem cheiro de fumaça. Não estão derrubando a floresta como estão divulgando. Não existe este crime que a grande imprensa esta falando. Existe sim uma guerra política. Aqui não é África. Se liguem, nem tudo que publicam é fato real", disse Almir.

Almir avalia que existe uma briga política que sempre envolveu a Floresta Amazonica. "Levo em conta que outra parte dessa campanha que diz que ea floresta está queimando vem de entidades ambientalistas, de ONGs descontentes com o fim dos recursos fartos que elas recebiam, porque o atual Governo Federal está fechando a torneira".

Alguns especialistas consultados sobre as queimadas estão precavidos. “O que mostram nossos dados é que houve uma intensidade diária de incêndios acima da média em algumas partes da Amazônia durante as duas primeiras semanas de agosto”, diz Mark Parrington, do Copérnico, o programa europeu de observação da Terra.

“Mas, em geral, as emissões totais [de CO2 gerado pelos incêndios] estimadas para agosto estiveram dentro dos limites normais: mais altas que nos últimos seis ou sete anos, porém mais baixas que no começo da década de 2000”, salienta.

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) do Brasil detectou mais de 76.620 focos desde o começo do ano, quase o dobro que no mesmo período de 2018 (41.400), mas uma cifra não tão distante dos 70.625 registrados em 2016. “O número de incêndios aumentou com relação aos últimos anos e está perto da média de longo prazo”, explica Alberto Setzer, pesquisador do INPE.


NASA também é cautelosa. "Não é incomum ver incêndios no Brasil nesta época do ano, devido às altas temperaturas e à baixa umidade. O tempo dirá se este ano é um recorde ou simplesmente está dentro dos limites normais", tranquiliza a agência espacial norte-americana em seu site.


“É verdade que a floresta amazônica sofre incêndios regularmente, mas de maneira nenhuma isto significa que seja normal. A Amazônia não evoluiu com incêndios frequentes. Os incêndios recorrentes não são um elemento natural na dinâmica da selva tropical, como em outros entornos, como o Cerrado”, adverte a bióloga brasileira Manoela Machado.


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QUEIMADAS SEMPRE OCORRERAM, MAS NUNCA INCENTIVADAS POR UM DISCURSO DE UM PRESIDENTE, DIZ MARINA SILVA

Em uma rápida avaliação da gestão de Ricardo Salles a frente do Ministério do Meio Ambiente, a ex-ocupante do cargo Marina Silva é sucinta: "ele cometeu todos os erros".

O principal deles, diz, ocorreu bem no começo, quando Salles aceitou o convite do presidente Jair Bolsonaro para comandar a pasta.. "O segundo erro foi ter aceitado a tarefa de destruir a governança ambiental brasileira", disse Marina, que assumiu o ministério por cinco anos, durante os mandatos de Lula, e foi adversária de Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2018.

Em entrevista a BBC News Brasil, Marina falou sobre as queimadas que vêm devastando a região amazônica nas últimas duas semanas e da responsabilidade do atual governo sobre esse cenário.

Segundo a ex-ministra, incêndios sempre ocorreram, mas nunca incentivados pelo discurso de um presidente. Para ela, de todos as gestões que já estiveram à frente do Brasil, incluindo na ditadura militar, esta será a única que não deixará uma contribução à conservação da floresta, mas poderá levar à sua "destruição total".

Contra as acusações de que estaria sumida do debate público, convida os críticos a olharem sua agenda e diz que a atual crise ambiental do Brasil lhe causa "muita tristeza e indignação".

Fonte: BBC
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SEMINÁRIO GRATUITO SOBRE CULTIVO DE PALMA ESTÁ COM INSCRIÇÕES ABERTAS EM EXU

O seminário 'Tecnologia do Cultivo Intensivo da Palma - Como produzir em longos períodos de estiagem' está com inscrições abertas em Exu, no Sertão de Pernambuco. O evento é gratuito e voltado a criadores de caprinos, ovinos, agricultores e profissionais da área. A palestra será realizada no dia 4 de setembro, das 9h às 12h, na Escola Barbara de Alencar.

Estão sendo disponibilizadas 294 vagas e as inscrições podem ser feitas no site. O evento será apresentado pelo especialista em palma forrageira, Paulo Suassuna. Serão apresentadas características da forrageira, valores nutricionais, adaptação à região semiárida.
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CAFÉ SERTANEJO É REFERÊNCIA NA AVENIDA FLAVIANO GUIMARÃES: O BERIMBAU

Juazeiro, Bahia ganhou uma referência no setor da gastronomia regional. É o Restaurante e Pizzaria O BERIMBAU, localizado na Avenida Flaviano Guimarães, número 163, agora também aberto aos sábados e domingos, para o café da manhã e o almoço genuinamente sertanejo. 

O estabelecimento apresenta um ambiente rústico e uma decoração tipicamente nordestino. No cardápio bode cozido, buchada, sarapatel, galinha caipira, caldo de mocotó e cuscuz, entre outras opções.

No local de fácil acesso, Na terra de João Gilberto, acontece o encontro da cozinha sertaneja com a inovação e a experiência do bem servir para todos, num restaurante que acolhe os mais diferentes paladares, níveis sociais e culturais. Uma cozinha que, como define o proprietário Charles Berimbau é feita com os o sentimento e culinária firmados no sertão.

Restaurante e Pizzaria o Berimbau aberto a partir das 7hs da manhã sabado e domingo para o Café Sertanejo. Contatos: 74 98824 2980 e whatSapp 74 98802 4266.
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FLÁVIO LEANDRO É CIDADÃO RECIFENSE

A vereadora Aline Mariano (PP) e a ex-vereadora Marília Arraes (PT), eleita deputada federal, entregaram, há pouco, ao talentoso cantor e poeta Flávio Leandro o título de cidadão do Recife. Natural de Bodocó, Flávio virou novo filho da capital por proposição da então vereadora Marília Arraes, enquanto Aline foi autora do requerimento da sessão.

O plenário da Câmara lotou para prestigiar o cantor, que após a saudação final pegou sua viola, declamou e cantou alguns dos seus sucessos ao lado de Sarah, sua filha de voz encantadora.

A sessão foi presidida pelo vereador Ivan Moraes e contou com a presença do empresário Eduardo Monteiro, presidente do Grupo EQM, ao qual à Folha está vinculada. Também estavam presentes artistas amigos de Flávio, como Luizinho de Serra, Paulo Matricó, banda Chinelo Rasgado e Diego Cabral. Flávio se emocionou também ao ver muitos amigos na plateia, como Abdias Félix, assessor do deputado Wolney Queiroz, e a poetisa Mariana Teles, filha do poeta Valdir Teles. Abaixo o discurso de Aline.

Meus senhores e senhoras vereadoras,

Caro Flávio Leandro, Cidadão do Recife.

Tem uma música de sua autoria – Semeando – na qual você diz que quem semeia o carinho, colhe gratidão, quem planta o amor, colhe amizades. Bastaram apenas seis meses com seus pés fincados na poética e romântica Recife, já revestido da condição auditor fiscal concursado da Receita Estadual, para, como faz o beija-flor, captar o sêmen do teu imenso amor pelo Recife.

De raízes impregnadas no pé da chapada do Araripe, você se firmou como gente na vida lá nas veredas do Sertão, mas tua alma foi lavada pelas águas do rio Capibaribe, que também inspirou João Cabral de Melo Neto com a sua obra Cão sem plumas, imortalizada na memória de todos recifenses, conhecida no mundo inteiro.

Os sobrados e casarões do Recife nunca saíram do teu pensamento. Você foi compor, cantar e decantar o teu Sertão se inspirando no teu povo sofrido de lá, mas teus incontáveis fãs e admiradores de cá, desta terra que viras hoje cidadão, nunca deixaram de seguir teus passos, um por um.

Viram você participar do primeiro festival de música, o Sementes da Terra, cantando composições de sua autoria. Te viram ainda ser vocalista da banda Raio de Laser e curtiram teu primeiro CD, Travessuras. Vibraram em seguida com mais um CD de tua autoria, Brasilidade, apontando o teu caminho definitivo da tua carreira: o verdadeiro e autêntico forró pé-de-serra.

Se emocionaram, ainda, com o reconhecimento da tua obra por artistas de renome nacional, como Flávio José, Elma Ramalho e Jorge de Altinho, cantando “Pode vir de mala e cuia”.

Dizem que na vida o melhor é vencer os caminhos mais difíceis, nunca percorrer os mais fáceis. Sua motivação sempre foram os caminhos mais espinhosos. Afinal, não é fácil fincar raízes em terras tão distantes e inóspitas e se firmar como uma das maiores referências da musicalidade nordestina.

Há pouco, tua belíssima canção Chuvas de Honestidade, que se traduz num grito bravo e altivo para pôr abaixo a famigerada indústria da seca, viralizou nas redes sociais e ganhou as manchetes dos jornais ao ser citada pelo presidente da República.

Nesta música, meu caro Flávio Leandro e novo cidadão do Recife, você se incorpora a todos nós, nordestinos, denunciando em versos cantarolados o sofrimento secular de nossa gente pela escassa e, muitas vezes, explorada água para se beber no Sertão.

Ninguém se faz gente na vida sozinho. Para tua amada Cícera, teu primeiro, único e verdadeiro amor, alicerce das tuas vitórias, cantaste na música “Nós dois: “Nosso amor é noite enluarada/ Cheiro de terra molhada/ Sertão verde Plantação/ Nosso amor é caso pra cinema/ Dá os versos de poema/ O alimento da canção”.

Tem um ditado popular que diz que filho de peixe, peixinho é. Teu imenso amor por Cícera abriu as janelas do mundo para David, Emanuel e Sarah. E é tua única herdeira mulher, Sarah, que estais jogando aos palcos da vida para encantar o mundo com a sua bela voz.

Em Oferendar, composta em parceria com o talentoso Xico Bezerra, ela dá um nó no coração da gente: “Deixa eu me banhar no orvalho fresco desse teu amor/ Deixa eu me molhar na cachoeira do teu carinhar/ Deixa eu me entranhar pelas veredas do teu coração”.

Flávio, você tem uma dezena de músicas, mas faz a gente ter mais saudade do Sertão em “Na paz do Sertão”, na que tua homenageia teu pai, “Meu pai”, e nos levanta o ego com o “Orgulho de ser nordestino”. Faz o coração da gente bater forte com “De mala e cuia”, e nos traz o Sertão em poesia com a igual melodia “O poeta cantador”. Faz qualquer um cair no forró com a “Dança do dia a dia”. Isso para citar algumas canções dentre tantas outras maravilhosas.

Esta honraria de seres cidadão do Recife não foi iniciativa minha, mas da ex-vereadora e amiga Marília Arraes, hoje deputada federal, que atuou nesta Casa emprestando o seu talento, a sua capacidade e seu elevado espírito público, servindo aos que nada têm sem do poder usufruir, fiel aos princípios do seu avô Miguel Arraes.

Mas saiba, Flávio, que tanto eu como todos os vereadores desta Casa José Mariano se sentem igualmente padrinhos da tua cidadania recifense.

Pegue este diploma e não coloque apenas na parede para te lembrares que és cidadão recifense. Quando dedilhar teu violão ou aprumar a tua sanfona, canta o Recife como cidadão da gema, a terra que te deu luz, a cidade repleta de pontes, de mocambos, de palafitas, de praias, de noites boêmias, cruzada pelo Rio Capibaribe que se confunde com o Beberibe.

No teu caminhar, em cima do palco arrastando milhares de fãs, renova a fé se espelhando em ilustres conterrâneos, como Gilberto Freyre, Mauro Mota, Nelson Rodrigues, Joaquim Nabuco, Clarice Lispector, Carlos Pena Filho, Joaquim Cardoso, Álvaro Lins, Reginaldo Rossi e Marcos Vinicius Vilaça.

Enaltece Manuel Bandeira. Diz como Ariano Suassuna dizia: “Para onde vais, ô minha amada Recife. E quando sentires saudade, se inspira ainda em Manuel Bandeira:

“Recife, há que tempo que não te vejo! Não foi por querer, não pude. Nesse ponto a vida me foi madrasta, Recife. Mas não houve dia em que te não sentisse dentro de mim: Nos ossos, nos olhos, nos ouvidos, no sangue, na carne, Recife.

Muito obrigado.
Fonte: BLOG MAGNO MARTINS




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MINISTRO DA EDUCAÇÃO QUER LANÇAR UNIVERSIDADES DIGITAIS E DIZ QUE ISTO DIMINUI CUSTOS

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou nesta sexta-feira (23) que a intenção do governo é lançar um programa de universidades e institutos federais de educação digitais. De acordo com o ministro, a ideia é que boa parte da formação nessas instituições seja realizada por meio de educação à distância. A ideia ainda está em estudos no Ministério da Educação (MEC).

"O nosso projeto é sim EaD [Ensino à Distância] e a gente está preparando uma universidade federal digital e um instituto federal digital. É pra lá que a gente vai caminhar", disse o ministro durante cerimônia para anunciar repasse para o programa Inovação Educação Conectada, voltado para levar internet banda larga a escolas das zonas rurais do país.

O ministro não deu mais detalhes de como funcionariam as instituições, mas disse que a intenção é levar o debate ao Congresso Nacional. A ideia é alterar partes do Plano Nacional de Educação (PNE). 

"O Congresso é soberano e hoje eu tenho o PNE e no PNE você tem métricas e metas que preveem isso, a construção de mais campi universitários. Vou fazer o convite para aos parlamentares para a gente rediscutir o PNE. Em vez de colocar metas que não representem o bem estar para toda a sociedade, talvez a gente poderia colocar uma meta de universalizar a internet para todas as escolas do país", disse o ministro.

De acordo com Weintraub, a ideia é que os estudantes façam módulos de ensino e que escolham durante esse percurso a área de formação. "Isso cai muito o custo com refeitórios, e outras coisas", disse. "O aluno pode ir eventualmente a simpósios, seminários, aí junta todo mundo para períodos mais curtos e isso barateia o custo", acrescentou.
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PRODUTOS ORGÂNICOS: FEIRANTES BUSCAM NOVAS FORMAS COMERCIALIZAR PRODUTOS E BUSCAM A TECNOLOGIA

Quando pensamos em frutas, legumes, verduras frescas, lembramos das feiras livres e consequentemente nos feirantes. No dia 25 de agosto comemora-se o dia desses trabalhadores presentes pela tradição no cotidiano de muitos brasileiros. Esses comerciantes têm passado por transformações provocadas pela  tecnologia e novas formas de consumo. Desde a importância da formalização, garantia de certificação de alguns produtos, comércio de orgânicos a estratégias inovadores de venda. 

A preocupação cada vez maior com a saúde e legislação sobre agrotóxicos mais branda fez os alimentos orgânicos ganharem destaque na mesa dos consumidores e nas feiras livres, levando muitos produtores e feirantes a investir no segmento. Outra mudança no dia a dia das cidades médias e grandes é a falta de tempo de muitas pessoas para freqüentar as feiras livres. Em existem oito espalhadas por bairros e distritos, as mais conhecidas são a da Areia Branca e da Cohab Massangano. No mês de junho a Prefeitura Municipal inaugurou mais uma, o primeiro Mercado Público de Alimentos Orgânicos do Nordeste, com 28 bancas onde é possível encontrar grande variedade de verduras, legumes, frutas e doces.

Atento ao consumo de orgânicos e disposto a atender esse público, o produtor rural e feirante Julio Militão, que tem uma banca no Mercado Orgânico de Petrolina, fornece para hortifrutis se organizou para levar aos clientes os produtos que eles precisavam. Oferecendo uma grande quantidade de frutas, legumes e verduras orgânicas, ele realiza o processo utilizando a internet. 

O cliente entra em contato por meio do aplicativo whatsapp, escolhe o tamanho da cesta que deseja para aquela semana e os produtos e os recebe em casa. A entrega é feita por motoristas de aplicativos de transporte com que o produtor fechou parceria. “O maior faturamento da empresa é nas feiras da cidade, mas ainda hoje cerca de 20% dos produtos são comercializados utilizando o whatsap, explica Militão.

Outro aspecto destacado pelo empreendedor é a importância da formalização dos feirantes como empreendedores individuais para o crescimento do negócio. A partir da formalização, Julio Militão conseguiu superar entraves burocráticos para vender seus produtos para outros estados e comprar de outros produtores do Brasil para revender. “Com a formalização fica mais fácil comprar e vender, garante a rastreabilidade dos produtos, vem com nota fiscal e consigo provar que produtor vendeu o produto a minha empresa”, afirma.

De acordo com a gerente da Unidade do Sebrae no Sertão do São Francisco, Edneide Libório, destaca a importância da formalização para feirantes e seus benefícios .“O feirante pode abrir uma empresa de forma simplificada e gratuita, a exemplo do MEI (Microempreendedor Individual). Através da formalização ele tem acesso a benefícios como o direito à Previdência Social, a possibilidade de participar de licitações, de emitir nota fiscal e ter mais acesso a linhas de crédito”, explica.

Fonte: Dupla Comunicação - Fabiano Barros
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